ISBN: 9788580410167
Sinopse: 1941. A União Soviética anexa os países bálticos. Desde então, a história de horror vivida por aqueles povos raras vezes foi contada.Aos 15 anos, Lina Vilkas vê seu sonho de estudar artes e sua liberdade serem brutalmente ceifados. Filha de um professor universitário lituano, ela é deportada com a mãe e o irmão para um campo de trabalho forçado na Sibéria.
Lá, passam fome, enfrentam doenças, são humilhados e violentados. Mas a família de Lina se mostra mais forte do que tudo isso. Sua mãe, que sabe falar russo, se revela uma grande líder, sempre demonstrando uma infinita compaixão por todos e conseguindo fazer com que as pessoas trabalhem em equipe. No entanto, aquele ainda não seria seu destino final. Mais tarde, Lina e sua família, assim como muitas outras pessoas com quem estabeleceram laços estreitos, são mandadas, literalmente, para o fim do mundo: um lugar perdido no Círculo Polar Ártico, onde o frio é implacável, a noite dura 180 dias e o amor e a esperança talvez não sejam suficientes para mantê-los vivos.
A vida em tons de cinza conta, a partir da visão de poucos personagens, a dura realidade enfrentada por milhões de pessoas durante o domínio de Stalin. Ruta Sepetys revela a história de um povo que foi anulado e que, por 50 anos, teve que se manter em silêncio, sob a ameaça de terríveis represálias.
A Vida em Tons de Cinza foi escrito por Ruta Sepetys, que, apesar de ser Estadunidense, é filha de um lituano refugiado. Publicado pela Editora Arqueiro, essa obra trata de um fato histórico quase esquecido no cenário da Segunda Guerra Mundial, onde os países bálticos sumiram do mapa e foram anexados à União Soviética. Confira a resenha do livro que pareceu agradar e tocar a imensa maioria dos leitores.
Lina Vilkas é uma desenhista fantástica e filha de um professor importante de uma universidade na Lituânia. Quando os soviéticos tomam seu país, a família de Lina é sequestrada, enquanto seu pai se mostrava desaparecido.
Lina, sua mãe e seu irmão são jogados dentro de um vagão de trem com outras pessoas maltratadas, sem motivo aparente. Nenhum dos lituanos presos pelos soviéticos tinham algum histórico de criminalidade, contudo, foram submetidos a longos dias de viagem, sem andar, sem poder fazer necessidades em um lugar apropriado, sem banho, e sem ter a oportunidade de ver a luz do sol. Muitos, entretanto, não conseguiram sobreviver à essas situações.
Nesse tempo, as crianças e os adultos começaram a se unir firmemente, agarrando-se uns ao outros e mantendo a esperança de que tudo se resolvesse. É nesse contexto que Lina conhece Andrius, e, com a ajuda dele, consegue fugir do vagão em uma parada esporádica e encontrar o vagão em que seu pai se mantinha. Através desse contato, nossa protagonista promete deixar pistas – desenhos – para que seu pai pudesse, um dia, reencontrar sua família.
Mas quando a viagem enfim terminou, os lituanos acabaram sendo encaminhados para os gulags – uma área isolada onde os inimigos do Estado eram forçados a trabalhar como escravos em condições desumanas. Será que Lina sobreviverá a essa prisão? Será que sua família será resgatada em algum momento? Talvez as suas pistas ajudassem, no fim das contas, ou talvez nem chegassem às mãos de seu pai.
Vocês algum dia já pensaram em quanto vale a vida de uma pessoa? Naquela manhã, a vida do meu irmão custou um relógio de bolso.
Conheci esse livro através dos comentários positivos que muitos blogueiros faziam. E penso, agora, que foi uma das melhores e mais contributivas leituras que já fiz.
Isso ocorreu pela narração fluída e envolvente, cheia de sentimentos e lembranças – que dão profundidade e impacto sobre o livro. As reminiscências de Lina, tocaram-me muito e reforçaram minha atenção nessa obra especial.
Lina é uma personagem forte e teimosa. Foi muito interessante lidar com uma protagonista esperta e ativista, mesmo na condição de submissa que se encontrava. Conectei-me com ela e com sua mãe, que se mostrou mais forte que realmente é, tudo para aliviar a dor de seus filhos custasse o quanto custasse.
“A Vida em Tons de Cinza” apresentou uma visão histórica que eu nunca havia conhecido antes. Mostrou a segunda Guerra Mundial por outro ângulo, raramente apresentado. Já li inúmeros livros sobre esse fato histórico na visão de judeus ou comunistas, e até mesmo, de um militar alemão, mas jamais que visão de uma lituana que fez parte da “extinção” dos países bálticos.
Essa obra me mostrou que nem sempre os heróis da guerra – no caso, a URSS – são os bons e os mocinhos. Os lituanos morriam de medo dos soviéticos e de Stálin, tanto quanto os judeus temiam os nazistas. E o que poucas pessoas vêem é que a ditadura de Stalin matou mais pessoas que a de Hitler – esse livro retrata esse
marco esquecido.
Entretanto, ainda é um livro
cruel e dolorido de se ler. As cenas são fortes e reviraram o meu estômago. E, mesmo sendo um livro pesado, gostei dessa veracidade, da ligação com o que realmente aconteceu nesses países.
É um livro que traz lições acima de tudo. Expõe o valor do amor, do sacrifício, da união e da é na justiça. A Vida em Tons de Cinza me ensinou muito sobre a vida, principalmente, porque é cheio de fatos reais, mesmo sendo uma história ficcional.
A autora deixou um mistério no ar e arrasou no clímax. O desfecho não poderia haver melhor, mais tocante e emocionante. O livro traz muito sobre a história mundial, sobre arte e literatura. Portanto, é uma ótima aposta para quem busca informação e conhecimento através de uma narrativa ficcional e gostosa de se ter contato.
A capa deveria ser mais chamativa, apesar de ser bonita e ter um significado filosófico. Os capítulos são pequenos e não cansam o leitor, e há a apresentação de vários mapas para situar o leitor no enredo. A fonte de letra e as páginas amareladas contribuíram para a leitura! A Editora Arqueiro está de parabéns pela edição!
Indo a leitura para todos que apreciam uma leitura envolvente, seguida de muita história e personagens marcantes. A vida em tons de cinza deveria ser lido por todos por trazer tantas lições e ilustrar uma experiência histórica, e, triste.
Primeiro Parágrafo: “Eles me levaram de camisola. Pensando bem, os sinais estavam lá [...]”
Melhor Quote: “ – É preciso defender o que é certo sem esperar gratidão nem recompensa, Lina. Agora, termine o dever.”
Oii, tudo bom?
ResponderExcluirNossa, que resenha tocante. Já li alguns comentários sobre esse livro e minha curiosidade só aumenta. E ele já entrou muitas vezes na promoção da submarino e eu acabava não comprando. Vou comprar quando ir para promoção de novo!
Espero gostar assim como tu.
Um beijo.
Garota do Livro