Esta previsto para o mês de novembro o lançamento da tão aguardada sequência de Quando a Bela domou a Fera. Os livros são uma recontagem dos famosos contos como A Bela e a Fera, Rapunzel, entre outros. Um Beijo à Meia-Noite é inspirado em Cinderela e gira em torno de Kate Daltry, uma garota que não costuma frequentar os salões de baile. Sua vida mudou desde a morte de seu pai e ela agora é atormentada por sua madrasta, que um dia a obriga a ir à um baile, colocando-a no caminho de Gabriel, um príncipe que mudará sua vida. Confira abaixo a capa e a sinopse:

 
Kate Daltry é uma jovem de 23 anos que não costuma frequentar os salões da alta sociedade. Desde a morte do pai, sete anos antes, ela se vê praticamente presa à propriedade da família, atendendo aos caprichos da madrasta, Mariana. Por isso, quando a detestável mulher a obriga a comparecer a um baile, Kate fica revoltada, mas acaba obedecendo. Lá, conhece o sedutor Gabriel, um príncipe irresistível. E irritante. A atração entre eles é imediata e fulminante, mas ambos sabem que um relacionamento é impossível. Afinal, Gabriel já está prometido a outra mulher – uma princesa! – e precisa com urgência do dote milionário para sustentar o castelo.
Ele deveria se empenhar em cortejar sua futura esposa, não Kate, a inteligente e intempestiva mocinha que se recusa a bajulá-lo o tempo todo. No entanto, Gabriel não consegue disfarçar o enorme desejo que sente por ela. Determinado a tê-la para si, o príncipe precisará decidir, de uma vez por todas, quem reinará em seu castelo. Um beijo à meia-noite é um conto de fadas inspirado na história de Cinderela. Com um estilo que combina graça, encanto e sedução, Eloisa James escreve uma narrativa envolvente, com direito a fada madrinha e sapatinho de cristal.


E as novidades não param! A Editora Arqueiro confirmou o lançamento de Origem, novo romance de Dan Brownautor de suspense mais popular da atualidade, com mais de 150 milhões de livros vendidos. Seu mega-seller O Código Da Vinci já vendeu mais de 80 milhões de exemplares em todo o mundo. Ele também escreveu Anjos e Demônios, O Símbolo Perdido, Inferno, Fortaleza Digital e Ponto de Impacto. Dan é casado com a pintora e historiadora da arte Blythe, que colabora nas pesquisas de seus livros. Ele mora na Nova Inglaterra, nos Estados Unidos.

Sinopse: Robert Langdon, o famoso professor de Simbologia de Harvard, chega ao ultramoderno Museu Guggenheim de Bilbao para assistir a uma apresentação sobre uma grande descoberta que promete “mudar para sempre o papel da ciência”. O anfitrião da noite é o futurólogo bilionário Edmond Kirsch, de 40 anos, que se tornou conhecido mundialmente por suas previsões audaciosas e invenções de alta tecnologia. Um dos primeiros alunos de Langdon em Harvard, há 20 anos, agora ele está prestes a revelar uma incrível revolução no conhecimento… algo que vai responder a duas perguntas fundamentais da existência humana. Os convidados ficam hipnotizados pela apresentação, mas Langdon logo percebe que ela será muito mais controversa do que poderia imaginar. De repente, a noite meticulosamente orquestrada se transforma em um caos, e a preciosa descoberta de Kirsch corre o risco de ser perdida para sempre. Diante de uma ameaça iminente, Langdon tenta uma fuga desesperada de Bilbao ao lado de Ambra Vidal, a elegante diretora do museu que trabalhou na montagem do evento. Juntos seguem para Barcelona à procura de uma senha que ajudará a desvendar o segredo de Edmond Kirsch. Em meio a fatos históricos ocultos e extremismo religioso, Robert e Ambra precisam escapar de um inimigo atormentado cujo poder de saber tudo parece emanar do Palácio Real da Espanha. Alguém que não hesitará diante de nada para silenciar o futurólogo. Numa jornada marcada por obras de arte moderna e símbolos enigmáticos, os dois encontram pistas que vão deixá-los cara a cara com a chocante revelação de Kirsch… e com a verdade espantosa que ignoramos durante tanto tempo.

O lançamento está previsto para o dia 03 de Outubro.  


Olá, leitores! No post de hoje teremos a coluna "Ao Redor do Globo: Capas", que traz as várias capas publicadas em diferentes partes do mundo. O livro escolhido foi o premiado O Sol Também é Uma Estrela, de Nicola Yoon,resenhado aqui no blog.

"Nós temos cérebros grandes e lindos. Inventamos coisas que voam. Voam. Escrevemos poesia. [...] Somos capazes de grandes vidas. De uma grande história. Por que aceitar menos? Por que escolher a coisa mais prática, a coisa corriqueira? Nós nascemos para sonhar e fazer as coisas com as quais sonhamos" (p. 85).



A primeira capa (à direita) foi lançada no Brasil pela editora Arqueiro, mantendo o formato original, estadunidense, à esquerda, publicada pela Dell Publishing. Ela foi trabalhada por uma designer especializada em tipografias táteis tridimensionais. O resultado foi realmente incrível e, em minha opinião, imbatível em comparação com as demais.

Esta é a capa lançada na Turquia, publicada pela editora Psikiytristin. Ela manteve as cores vibrantes e chamativas que compõem o todo do livro, mas o design é diferente do original. Acredito que o título, apesar de ter uma fonte diferenciada e maior, perdeu um pouco o destaque que tem nas capas anteriores.

Esta é a capa mais diferente que já vi até agora, pois não lembra em nada as outras. Foi lançada na Croácia pela Urban Reads. A capa tem um visual muito mais limpo e simples, porém não deixa de ser significativo com o formato do sol logo onde está o título em croata e os pequenos desenhos de estrelas, com cores mais monocromáticas. 


Enfim, O Sol Também é Uma Estrela é um livro tão incrível que nenhuma capa conseguiria transmitir totalmente os sentimentos que podem borbulhar dentro do leitor ao lê-lo. É realmente uma leitura incrível e que vale muito a pena — não foi à toa que ele foi considerado Melhor Livro do Ano por Publisher's Weekly e Amazon, foi finalista do National Book Awards 2016 e ficou emprimeiro lugar na lista dos Mais Vendidos no The New York Times.

Já leram o livro? O que acharam das capas? Qual a mais bonita? Qual a que combina mais? Deixe sua opinião e até o próximo post!


Livro: E Viveram Felizes para Sempre 
Autor (a): Julia Quinn 
Editora: Arqueiro 
Páginas: 255
ISBN: 978-85-8041-637-4
Sinopse: Alguns finais são apenas o começo… Era uma vez uma família criada por uma autora de romances históricos…Mas não era uma família comum. Oito irmãos e irmãs, seus maridos e esposas, filhos e filhas, sobrinhas e sobrinhos, além de uma irresistível matriarca. Esses são os Bridgertons: mais que uma família, uma força da natureza. Ao longo de oito romances que foram sucesso de vendas, os leitores riram, choraram e se apaixonaram. Só que eles queriam mais. Então começaram a questionar a autora: O que aconteceu depois? Simon leu as cartas deixadas pelo pai? Francesca e Michael tiveram filhos? O que foi feito dos terríveis enteados de Eloise? Hyacinth finalmente encontrou os diamantes?A última página de um livro realmente tem que ser o fim da história? Julia Quinn acha que não e, em E viveram felizes para sempre, oferece oito epílogos extras, todos sensuais, engraçados e reconfortantes, e responde aos anseios dos leitores trazendo, ainda, um drama inesperado, um final feliz para um personagem muito merecedor e um delicioso conto no qual ficamos conhecendo melhor ninguém menos que a sábia e espirituosa matriarca Violet Bridgerton.

SÉRIE "OS BRIDGERTONS"
    1.  O Duque e Eu
    8.  A Caminho do Altar
    9.  E Viveram Felizes Para Sempre

Julia Quinn começou a trabalhar em seu primeiro romance um mês depois de terminar a faculdade e nunca mais parou de escrever. Seus livros já atingiram a marca de 8 milhões de exemplares vendidos, sendo 3,5 milhões da série Os Bridgertons. É formada pelas universidades Harvard e Radcliffe. Seus livros já entraram na lista de mais vendidos do The New York Times e foram traduzidos para 26 idiomas. Foi a autora mais jovem a entrar para o Romance Writers of America’s Hall of Fame, a Galeria da Fama dos Escritores Românticos dos Estados Unidos, e atualmente mora com a família no Noroeste Pacífico.

    Já se perguntou o quê acontece com seus personagens depois do final? Depois do epílogo? Acompanhei os Bridgertons durantes anos e foi maravilhoso conhecer essa família. E, então, Julia Quinn deu um epílogo extra para seus leitores (este livro, aqui resenhado), onde cada irmão recebeu um final extra. O mais interessante é que Quinn colocou momentos marcantes e inesquecíveis vividos por seus personagens — apesar do tempo que li, é impossível não lembrar assim que começamos a ler. E Viveram Felizes para Sempre é um livro com oito epílogos, cada um narrando a história de um irmão diferente, e um conto sobre a mãe mais especial de todas: Violet Bridgerton. 
   O objetivo desse livro foi — além de finalizar a série — matar a saudade dos leitores apaixonados pela família Bridgerton. E para os loucos pela mãe mais famosa dos romances de época teremos ainda, como dito, um conto maravilhoso sobre a Violet. Nossa guerreira — casamenteira — também terá um conto, o que deixou todos imensamente felizes e ansiosos pelo lançamento de E Viveram Felizes Para Sempre, feito para arrancar muitos suspiros e lágrimas dos eternos fãs dos Bridgertons.
  Vale ressaltar que as histórias são engraçadas e emocionantes. Durante todo o livro, o leitor fica com o sentimento de despedida batendo na porta.  A ideia dos epílogos surgiu na intenção de presentear os fãs apaixonados pelas histórias da família, mas também como oportunidade de responder questões que ficaram pendentes nos livros anteriores. Várias coisas que ficaram sem respostas nos livros foram respondidas brevemente em cada epílogo — e isso torna a leitura ainda mais aprazível

"É muito mais fácil guardar um segredo de mil pessoas do que apenas de uma — disse ele. — Há muito menos culpa envolvida."


Livro: O Sol Também é Uma Estrela
Título Original: The Sun is Also a Star
Autor (a): Nicola Yoon
Editora: Arqueiro
Páginas: 279
ISBN: 978-85-8041-658-9
Sinopse: Natasha: sou uma garota que acredita na ciência e nos fatos. Não acredito na sorte. Nem no destino. Muito menos em sonhos que nunca se tornarão realidade. Não sou o tipo de garota que se apaixona perdidamente por um garoto bonito que encontra numa rua movimentada de Nova York. Não quando minha família está a 12 horas de ser deportada para a Jamaica. Apaixonar-me por ele não pode ser a minha história. Daniel: sou um bom filho e um bom aluno. Sempre estive à altura das grandes expectativas dos meus pais. Nunca me permiti ser o poeta. Nem o sonhador. Mas, quando a vi, esqueci de tudo isso. Há alguma coisa em Natasha que me faz pensar que o destino tem algo extraordinário reservado para nós dois. Universo: cada momento de nossas vidas nos trouxe a este instante único. Há um milhão de futuros diante de nós. Qual deles se tornará realidade?

Nicola Yoon é autora do best-seller Tudo e Todas as Coisas, cuja adaptação para o cinema estreia em 2017. Ela nasceu na Jamaica, cresceu no Brooklyn e mora em Los Angeles com a família. É uma romântica incurável que acredita ser possível se apaixonar num instante e que isso pode durar para sempre. O Sol Também é Uma Estrela é seu segundo livro. Ele foi considerado Melhor Livro do Ano por Publisher's Weekly e Amazon, foi finalista do National Book Awards 2016 e ficou em primeiro lugar na lista dos Mais Vendidos no The New York Times.

   Natasha e Daniel. Uma jamaicana e um coreano-americano. Ela vê o mundo como um enorme banco de dados, onde tudo se encaixa em seu lugar através da perfeita exatidão da ciência. Ele acredita que todos estamos conectados por uma força maior e que Deus pode ser essa força. Ela pretende ser uma cientista de dados. Ele pretende ser poeta. O pai dela é um sonhador inveterado. O pai dele só quer que os filhos cursem uma boa faculdade e tenham uma vida próspera. A mãe dela já se decepcionou muito com os sonhos e só quer ter os pés no chão. A mãe dele deixou seus sonhos de lado para construir uma família. Pessoas tão diferentes acabam descobrindo que podem ter algo em comum quando o destino – ou seria o acaso? – prega uma surpresa e faz com que seus caminhos se cruzem.
   Quando tinha apenas oito anos, Natasha Kingsley se mudou para os Estados Unidos com sua família com o visto de turistas válido por dois meses. Os dois meses se passaram e eles continuaram morando por lá de forma ilegal. Natasha estudou, planejou mil coisas e estava preparada para entrar na Universidade, quando um erro de seu pai os fez serem descobertos e sua família recebe a intimação para sair do país. Já Daniel Bae sempre tentou ser o filho perfeito, apesar de ter toda uma aura sonhadora que seu pai, Dae Hyun Bae, nunca aprovou. O Sr. Bae desejava apenas o melhor para os seus filhos, já que não teve as oportunidades que eles têm. Porém Daniel sempre viveu à sombra de seu impecável irmão mais velho, Charlie, com quem nunca se deu bem e diante da possível admissão na Universidade de Yale, Daniel se vê com uma tremenda responsabilidade que talvez não esteja pronto para assumir.
    Por ocasião de uma cadeia de eventos, Natasha e Daniel se encontram. Ele fica imediatamente fascinado pela garota de black power e grandes fones de ouvido rosa-choque que usa uma camiseta que diz "DEUS EX MACHINE" – para Daniel, que não acredita em coincidências, isso é um sinal de que deve seguir a garota. E ele não desiste, ganhando sua atenção, até os dois perceberem que foram "feitos um para o outro" – coisa que Natasha é extremamente cética em crer. De toda forma, o que Daniel não sabia é que havia entrado na vida de Natasha no momento mais inapropriado: ela estava prestes a ser deportada e não podia ver um futuro onde eles estariam juntos. Ou talvez aquele fosse o momento mais adequado, como estavam prestes a descobrir.


Livro: A Cabana
Título Original: The Shack
Autor (a): William P. Young
Editora: Arqueiro
Páginas: 248
ISBN: 9788580416343 
Sinopse: Publicado nos Estados Unidos por uma editora pequena, A cabana se revelou um desses livros raros que, a partir do entusiasmo e da indicação dos leitores, se tornam um fenômeno de público – com quase 20 milhões de exemplares vendidos no mundo – e de imprensa. Durante uma viagem de fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas numa velha cabana. Após quatro anos vivendo numa tristeza profunda causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à cabana onde acontecera a tragédia. Apesar de desconfiado, ele vai ao local numa tarde de inverno e adentra passo a passo o cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre. Em um mundo cruel e injusto, A cabana levanta um questionamento atemporal: se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar nosso sofrimento? As respostas que Mack encontra vão surpreender você e podem transformar sua vida de maneira tão profunda quanto transformaram a dele. Você vai querer partilhar este livro com todas as pessoas que ama. Esta edição especial inclui um texto inédito do autor, relembrando os 10 anos de sucesso que marcaram a trajetória do livro e contando detalhes da gravação do filme. Além disso, traz um caderno de fotos com cenas da adaptação desta emocionante história para as telas do cinema.

William Paul Young é autor do best-seller internacional A Cabana, com 18 milhões de exemplares vendidos no mundo, sendo mais de 3 milhões no Brasil. Ele nasceu no Canadá e foi criado pelos pais missionários em uma tribo indígena, nas montanhas da antiga Nova Guiné Holandesa. Sofreu grandes perdas na infância e na adolescência, mas agora goza, juntamente com sua família, do que chama de um “esbanjamento de graça” na região noroeste dos Estados Unidos.

   Durante uma viagem que deveria ser repleta de diversão e alegria, uma tragédia marca para sempre a vida da família de Mack Allen: sua filha mais nova, Missy, desaparece misteriosamente. Depois de exaustivas investigações, indícios de que ela teria sido assassinada são encontrados numa velha cabana. Imerso numa dor profunda e paralisante, Mack entrega-se a Grande Tristeza, um estado de torpor, ausência e raiva que, mesmo após quatro anos do desaparecimento da menina, insiste em não diminuir. 
   Um dia, porém, ele recebe um estranho bilhete, assinado por Deus, convidando-o para um encontro na cabana abandonada. Cheio de dúvidas, mas procurando um meio de aplacar seu sofrimento, Mack atende ao chamado e volta ao cenário de seu pesadelo. Chegando lá, sua vida dá uma nova reviravolta. Deus, Jesus e o Espírito Santo estão à sua espera para um “acerto de contas” e, com imensa benevolência, travam com Mack surpreendentes conversas sobre vida, morte, dor, perdão, fé, amor e redenção, fazendo-o compreender alguns dos episódios mais tristes de sua história. 
   Intenso, sensível e profundamente transformador, A Cabana, best-seller que já vendeu mais de 4 milhões de exemplares no Brasil, vai fazer você refletir sobre o poder de Deus, a grandeza de seu amor por nós e o sentido de todo o sofrimento que precisamos enfrentar ao longo da vida.

"O perdão existe em 1º lugar para aquele que perdoa, para libertá-lo de algo que vai destruí-lo, que vai acabar com sua alegria e capacidade de amar integral e abertamente...".
(+) Memória Musical: A Cabana  |  (+) Li Até a Página 100 e... (A Cabana: Guia de Estudos)


O Memória Musical de hoje traz algumas músicas que lembram a história do livro de Kristin Hannah, O Caminho Para Casa. Se você ainda não viu, veja aqui a resenha no blog e confira um pouco da história e minhas impressões!


1 - FRESH START FEVER - YOU ME AT SIX
Fresh Start Fever é uma música que fala muito de como os jovens se sentem. Toda a euforia, toda a animação para aproveitar cada segundo da vida, a bebida, as drogas, a diversão, a adrenalina, a sensação de que se deve viver sempre no limite... Tudo isso retrata muito bem a temática inicial do livro, que é a vida dos jovens Lex, Zach e Mia, que entram na adolescência querendo curtir cada segundo como se fosse o último – e no final das contas, como a música também mostra, isso leva a consequências ruins. Porém, ela também fala de recomeço e acolhimento.



E o Memória Musical de hoje está cheio de ternura, amor e transparência. Os apaixonados por bons livros e por músicas vão adorar. Geralmente, trazemos músicas que de alguma forma nos fizeram lembrar de determinado livro, mas hoje o Memória Musical vai ser um pouquinho diferente. Estreou esse mês nas telonas brasileiras o longa A Cabana, adaptação do sucesso de William P. Young, que ganhou uma trilha sonora incrível, e é justamente ela que vamos trazer para vocês hoje.




1 - KEEP YOUR EYES ON ME – TIM MCGRAW & FAITH HILL.
A primeira música divulgada da trilha foi o dueto do casal mais famoso do country americano: Tim Mcgraw e Faith Hill. A música fala sobre manter os olhos em Deus quando a dor lhe cegar, fazendo uma alusão perfeita a tudo que é trabalhado no livro/filme. Afinal, as respostas que Mack encontra vão levar o protagonista a enxergar justamente isso: manter a fé em Deus mesmo quando tudo der errado.

2. LAY OUR FLOWERS DOWN – LADY ANTEBELLUM.
Lady Antebellum é uma de minhas bandas preferidas. Nem preciso dizer que fiquei extremamente feliz quando a vi na tracklist do filme, certo? Lay Our Flowers Down (Coloque Nossas Flores no Chão, em tradução livre) é uma das músicas mais bonitas e emocionante da trilha sonora de A Cabana, e fala, de certa forma, sobre superação e sobre como o amor pode nos elevar.


E pra começar um 2017 cheio de novidades, apresentamos nossa mais nova coluna: Li Até a Página 100 e..., uma espécie de Primeiras Impressões que antecederá as resenhas de vários livros lidos por nós. O escolhido de hoje é A Cabana: Guia de Estudos, guia para encontrar a cura para a perda, o trauma e a dor de William P. Young e Brad Robison.


PRIMEIRA FRASE DA PÁGINA 100: “Lembro-me de quando Jon, o primeiro, nasceu.”

DO QUE SE TRATA O LIVRO: A Cabana: Guia de Estudos é um guia oficial para os fãs do livro que desejam um encontro cara a cara com Deus, trazendo reflexões instigantes e que nos fazem rememorar as melhores partes do romance de William P. Young.

O QUE ESTÁ ACHANDO ATÉ AGORA?
Eu estou adorando a experiência. Faz com que um livro que já é completo se torne ainda mais profundo.

O QUE ESTÁ ACHANDO DO PERSONAGEM PRINCIPAL?
Bem, por ser um guia de estudos, não temos exatamente um personagem principal. Em A Cabana: Guia de Estudos, temos nós mesmos no papel do protagonista em busca da própria coragem e das maneiras de enfrentar as provações do mundo.

MELHOR QUOTE ATÉ AGORA:
“Se prestarmos bastante atenção, sempre conseguiremos descobrir alguma compensação no sofrimento.”

VAI CONTINUAR LENDO?
Continuarei lendo e, sem dúvidas, lerei em muitos momentos de minha vida.

ÚLTIMA FRASE DA PÁGINA 100:
“O que fazem podem afetar meu orgulho, mas não meu amor”.


É inegável como um thriller é capaz de nos prender por horas, certo? Pensando nisso, a Arqueiro lança neste mês de Abril o suspense de estreia de Daniel Cole. Confiram abaixo a sinopse e a capa do livro:


Sinopse: O polêmico detetive William Fawkes, conhecido como Wolf, acaba de voltar à ativa depois de meses em tratamento psicológico por conta de uma tentativa de agressão. Ansioso por um caso importante, ele acredita que está diante da grande chance de sua carreira quando Emily Baxter, sua amiga e ex-parceira de trabalho, pede a sua ajuda na investigação de um assassinato. O cadáver é composto por partes do corpo de seis pessoas, costuradas de forma a imitar um boneco de pano. Enquanto Wolf tenta identificar as vítimas, sua ex-mulher, a repórter Andrea Hall, recebe de uma fonte anônima fotografias da cena do crime, além de uma lista com o nome de seis pessoas – e as datas em que o assassino pretende matar cada uma delas para montar o próximo boneco. O último nome na lista é o de Wolf. Agora, para salvar a vida do amigo, Emily precisa lutar contra o tempo para descobrir o que conecta as vítimas antes que o criminoso ataque novamente. Ao mesmo tempo, a sentença de morte com data marcada desperta as memórias mais sombrias de Wolf, e o detetive teme que os assassinatos tenham mais a ver com ele – e com seu passado – do que qualquer um possa imaginar. Com protagonistas imperfeitos, carismáticos e únicos, aliados a um ritmo veloz e uma deliciosa pitada de humor negro, Boneco de pano é o que há de mais promissor na literatura policial contemporânea.

“Boneco de pano é um livro viciante, com personagens maravilhosos e um serial killer totalmente imprevisível. É o melhor thriller de estreia que eu já li.” – Rachel Abbott, autora de Apenas os inocentes.

O livro deve chegar nas principais livrarias do país nas próximas semanas. Vocês não podem ficar sem ler mais este sucesso, hein? Boneco de Pano ganhará, em breve, uma resenha exclusiva no Palácio de Livros. Fiquem de olho!



Livro: Escândalo de Cetim 
Título Original: Scandal Wears Satin
Autor (a): Loretta Chase
Editora: Arqueiro
Páginas: 266
ISBN: 978-85-8041-639-8
Sinopse: Irmã do meio entre as três proprietárias de um refinado ateliê de Londres, Sophia Noirot tem um talento inato para desenhar chapéus luxuosos e um dom notável para planos infalíveis. A loura de olhos azuis e jeito inocente é na verdade uma raposa, capaz de vender areia a beduínos. Assim, quando a ingênua lady Clara Fairfax, a cliente mais importante da Maison Noirot, é seduzida por um lorde mal-intencionado diante de toda a alta sociedade londrina, Sophia é a pessoa mais indicada para reverter a situação. Nessa tarefa, ela terá o auxílio do irmão cabeça-dura de lady Clara, o conde de Longmore. Alto, musculoso e sem um pingo de sutileza, Longmore não poderia ser mais diferente de Sophia. Se a jovem modista ilude as damas para conseguir vesti-las, ele as seduz com o intuito de despi-las. Unidos para salvar lady Clara da desonra, esses charmosos trapaceiros podem dar início a uma escandalosa história de amor... se sobreviverem um ao outro. Em Escândalo de Cetim, segundo livro da série As Modistas, Loretta Chase nos presenteia com um dos casais mais deliciosos já descritos. Além de terem uma inegável química, Sophia e Longmore são divertidos como o rodopiar de uma valsa e sensuais como um corpete bem desenhado.

SÉRIE "AS MODISTAS"
    1.  Sedução de Seda
    2.  Escândalo de Cetim

  Loretta Lynda Chekani nasceu em 1949 numa família albanesa. Assim que aprendeu a escrever, passou a pôr no papel as histórias que inventava. Formou-se em Inglês pela Clark University, onde trabalhou meio período como professora, ao mesmo tempo que escrevia roteiros. Foi quando conheceu um produtor que a inspirou a publicar suas histórias. Os dois acabaram se casando. Com o sobrenome do marido, Loretta Chase vem publicando romances históricos desde 1987, pelos quais ganhou vários prêmios, inclusive o RITA, da Associação Americana de Escritores de Romances, por O Príncipe dos Canalhas.

   Em Escândalo de Cetim, iremos conhecer Sophia Noirot, dona de uma talento inato para desenhar chapéus e toda cheia de mistérios e disfarces secretos. Sophia é uma das Noirot, dona da Maison Noirot, o ateliê mais importante da sua região. Nossa jovem protagonista sempre coloca sua família em primeiro lugar, para ela suas irmas são seu bem mais precioso, e por isso Sophia vai fazer de tudo para que o Ateliê Maison Noirot não vá a falência. Esta difícil tarefa envolverá muitas coisas, uma delas é se aproximar de Lorde Longmore, irmão de Clara, sua principal cliente.
   Clara é uma jovem encalhada, que já recusou vários pedidos de casamento e está prestes a se casar com um pobretão que só está interessado em seu dote — muito gordo, por sinal. Por causa de uma armação por parte desse pretendente, Clara se mete numa enrascada e está sendo obrigada e julgada por toda a sociedade para que se case logo. De inicio, ela estava feliz com o casamento, mas depois que viu quem era seu noivo de verdade percebeu que ele só buscava seu grande dote. Se vendo julgada e muito pressionada por todos, Clara acaba fugindo para longe de sua família. 
   Conde Longmore tem a função de proteger sua irmã. Não estava nada feliz com o casamento obrigado, mas se vê desesperado com a fuga de sua amada Clara. Longmore é um mulherengo e garanhão — aquele famoso cavalheiro de nossos romances de época —, por esse motivo Sophia odeia o belo rapaz, e mesmo tendo uma quedinha por ele, sempre se irrita com suas atitudes e com sua burrice. No fim, os dois sabem que se sentem atraídos um pelo outro, mas preferem negar isso até a morte.
   Depois da fuga de Clara, Sophia e Longmore se unem para descobrir o paradeiro da jovem donzela. O conde com a responsabilidade de cuidar de sua irmã e a modista com o interesse de resolver os problemas da cliente, para que ela não se case com um pobretão e não deixe de comprar no Ateliê. Senhorita Noirot e Conde Longmore partem, então, as pressas para uma viagem em busca de Clara, mal sabendo das grandes aventuras e das muitas confusões que os esperam.

"Um dia, o amor vai surgir na sua vida e vai dar um coice no seu traseiro. E eu vou ficar olhando, rindo até não poder mais."


E pra começar um 2017 cheio de novidades, apresentamos nossa mais nova coluna: Li Até a Página 100 e..., uma espécie de Primeiras Impressões que antecederá as resenhas de vários livros lidos por nós. O escolhido de hoje é E Viveram Felizes Para Sempre, romance de época de Julia Quinn.


PRIMEIRA FRASE DA PÁGINA 100: — Eu sei. — Os lábios de Eloise tremeram, e então seu rosto assumiu aquela expressão de alguém que está tentando parecer valente e realmente acha que está conseguindo. — Eu sei — repetiu ela, um pouco mais tranquila. — É claro que não diminui o meu prazer em vê-la. 

DO QUE SE TRATA O LIVRO: Julia (maravilhosa) Quinn concedeu a seus leitores um epílogo extra para cada livro de Os Bridgertons. Todo leitor se pergunta: e depois, o que aconteceu? Julia respondeu essa pergunta em cada epilogo extra. E Viveram Felizes Para Sempre é a história que vem depois da história 

O QUE ESTÁ ACHANDO ATÉ AGORA?
Julia continua magnífica — como sempre. Está sendo um leitura super nostálgica e envolvente. Eu como leitora voraz estou super feliz em saber como esta a vida de meus queridos personagens. 

O QUE ESTÁ ACHANDO DO PERSONAGEM PRINCIPAL?
Por ser um livro de contos, não há exatamente um personagem principal, mas uma série de personagens, mas cada irmão vai aparecendo um pouco na história do outro. Como sabemos, os Bridgertons são bem unidos, então em cada conto contamos com as participações especiais de outros membros da família. 

MELHOR QUOTE ATÉ AGORA:
''Ainda melhor ela gostava de si mesma. O que era mais importante do que ela jamais percebera''.

VAI CONTINUAR LENDO?
Já estou quase terminando — sou dessas! 

ÚLTIMA FRASE DA PÁGINA 100: "Ainda mais do que a própria família, Eloise a amara." 


E pra começar um 2017 cheio de novidades, apresentamos nossa mais nova coluna: Li Até a Página 100 e..., uma espécie de Primeiras Impressões que antecederá as resenhas de vários livros lidos por nós. O escolhido de hoje é Escândalo de Cetim, romance de época de Loretta Chase. 


PRIMEIRA FRASE DA PÁGINA 100: "O tempo ficou realmente ruim, e bem depressa. O vento ganhou força de maneira que nem mesmo a lona conseguia protegê-lo por completo da chuva." 

DO QUE SE TRATA O LIVRO: Escândalo de Cetim é o segundo livro da série As Modistas, da autora Loretta Chase. Um romance de época bem diferente daqueles que estou acostumada a ler. Aqui iremos conhecer Sophia Noirot e Harry Longmore.

O QUE ESTÁ ACHANDO ATÉ AGORA? 
Confesso que as primeiras 50 páginas foram arrastadas, mas logo depois ficou bem engraçado e envolvente. Sou apaixonada por romances de época e está sendo minha segunda experiência com a escrita de Loretta, uma escritora que me ganhou pela simplicidade e por seus personagens que fogem do padrão (clichê). 

O QUE ESTÁ ACHANDO DO PERSONAGEM PRINCIPAL? 
Sophia Noirot é a senhorita mistério e super engraçada. Tem um lado mocinha — recorrente nos romances de época —, mas ao mesmo tempo foge do padrão indefesa e mimada. Harry Longmore divide esse papel de protagonista com Sophia, ele é aquele famoso personagem de romances de época: lindo, maravilhoso, charmoso e claro — porque não pode faltar —, o mulherengo do pedaço. 

MELHOR QUOTE ATÉ AGORA:
''O amor não vai encontrar espaço na minha vida. Não sou como você".

VAI CONTINUAR LENDO?
Sim, claro ou com certeza? Já estou terminado .

ÚLTIMA FRASE DA PÁGINA 100: 
"Quanto mais longe chegava, mais escuro ficava o caminho. Ele foi desacelerando aos poucos e, finalmente, parou".


Livro: O Caminho Para Casa
Título Original: Night Road
Editora: Arqueiro
Páginas: 351
ISBN: 978-85-8041-653-4
Sinopse: Durante 18 anos, Jude pôs as necessidades dos filhos em primeiro lugar, e o resultado disso é que seus gêmeos, Mia e Zach, são adolescentes felizes. Quando Lexi começa a estudar no mesmo colégio que eles, ninguém em Pine Island é mais receptivo que Jude. Lexi, uma menina com um passado de sofrimento, criada em lares adotivos temporários, rapidamente se torna a melhor amiga de Mia. E, quando Zach se apaixona por ela, os três se tornam companheiros inseparáveis. Jude sempre fez o possível para que os filhos não se metessem em encrenca, mas o último ano do ensino médio, com suas festas e descobertas, é uma verdadeira provação. Toda vez que Mia e Zach saem de casa, ela não consegue deixar de se preocupar. Em uma noite de verão, seus piores pesadelos se concretizam. Uma decisão muda seus destinos, e cada um deles terá que enfrentar as consequências – e encontrar um jeito de esquecer ou coragem para perdoar. O caminho para casa abordar questões profundas sobre maternidade, identidade, amor é perdão. Comovente, transmite com perfeição e delicadeza tanto a dor da perda quanto o poder da esperança. Uma história inesquecível sobre a capacidade de cura do coração, a importância da família e coragem necessária para perdoar as pessoas que amamos.

Kristin Hannah é autora de mais de 20 livros, que já ultrapassaram 12 milhões de exemplares vendidos no mundo. Ela largou a advocacia para se dedicar à sua grande paixão: escrever. No Brasil, já publicou Jardim de Inverno, Por toda a eternidade e O lago Místico (Novo Conceito) e, pela Editora Arqueiro, Quando você voltar, Amigas para sempre, As cores da vida e O rouxinol, que está sendo adaptado para o cinema pela TriStar Pictures.

  Jude é uma mãe exemplar e superprotetora: está sempre disposta a ajudar seus filhos e a mantê-los longe dos perigos. O modelo perfeito para Lexi, cuja mãe era viciada em drogas até morrer de overdose, deixando a filha ser criada em lares adotivos, sem nunca ter estado sob os carinhos e cuidados de uma verdadeira mãe. Finalmente, aos 14 anos, Lexi descobre que na verdade, tem família: uma tia-avó que mora num trailer em Pine Island. Eva é uma mulher simples, que não tem grandes condições de vida, mas está disposta a dar um lar a sua sobrinha.
   Mia e Zach, os filhos adolescentes de Jude, são gêmeos, mas não podiam ser mais diferentes. Enquanto Mia é tímida, insegura e por mais que tente, nunca consegue para si a atenção que deseja, Zach é o rapaz mais popular do colégio, tem todas as garotas aos seus pés e consegue se enturmar facilmente entre seus inúmeros amigos. Apesar de tantas diferenças, os gêmeos são grudados, não fazem nada separados e estão sempre apoiando um ao outro. Então quando Lexi surge, as coisas começam a mudar. Mia se torna uma garota mais feliz e confiante quando Lexi está ao seu lado. Mas com Zach, as coisas parecem estranhas. Lexi sente por ele uma atração quase incontrolável – e é recíproco. Porém, por temer magoar Mia,  eles guardam o que sentem para si mesmos. Ao menos por um tempo.
   O trio firma uma amizade firme e forte, quase como um pacto. Quando estão enfrentando o drama do último ano do ensino médio e a possível entrada para as Universidades mais concorridas – e também uma possível separação – uma tragédia acontece para abalar a vida de todos. A partir daí, mágoas são formadas. Muita dor e sofrimento transformam os personagens. Esquecer parece não ser uma opção e perdoar se torna uma tarefa árdua – não só aos outros, mas a si mesmo.

   O gênero dramático é sempre uma faca de dois gumes na ficção da literatura. Já li muitos livros de drama realmente incríveis, que me fizeram praticamente sentir na pele a tristeza dos personagens – aquela empatia é despertada e o coração aperta. Quem já sentiu isso ao ler os dramas de personagens literários sabe bem como é curtir uma boa narrativa desse estilo. Quando essa empatia não ocorre, não adianta tentar, a história pode até ser bem escrita, mas o ponto principal, que é aflorar as emoções do leitor, abre uma coluna imensa que não dá para preencher com outros elementos. Esse foi o caso de O caminho para casa.
   A narrativa é lenta e detalhada. Todos os detalhes são bem descritos, montando um visual na mente de quem lê. Mas não são apenas os componentes visuais que levam o mérito da boa descrição – o lado sensitivo é muito bem trabalhado. Apesar de a história se arrastar, a escrita de Hannah é bela e tem a capacidade de prender um leitor mais curioso e voraz para chegar logo ao clímax. O narrador é em terceira pessoa e tem focos que passam, na maioria dos capítulos, por Lexi e Jude, pondo-as na posição de protagonistas.

"Às vezes, a única forma de sobreviver era deixar de ter esperança. Deixar de aguardar" (p. 201).


Livro: Ninfeias Negras
Título Original: Nymphéas Noirs
Editora: Arqueiro
Páginas: 346
ISBN: 978-85-8041-632-9
Sinopse: Giverny é uma cidadezinha mundialmente conhecida, que atrai multidões de turistas todos os anos. Afinal, Claude Monet, um dos maiores nomes do Impressionismo, a imortalizou em seus quadros, com seus jardins, a ponte japonesa e as ninfeias no laguinho. É nesse cenário que um respeitado médico é encontrado morto, e os investigadores encarregados do crime se veem enredados numa trama em que nada é o que parece à primeira vista. Como numa tela impressionista, as pinceladas da narrativa se confundem para enfim, darem forma a uma história envolvente de morte e mistério em que cada personagem é um enigma à parte – principalmente as protagonistas. Uma menina prodígio de 11 anos que sonha ser uma grande pintora. A professora da única escola local, que deseja uma paixão verdadeira e vida nova, mas está presa num casamento sem amor. E, no centro de tudo, uma senhora idosa que observa o mundo do alto de sua janela.

Michel Bussi já escreveu 11 livros, que foram traduzidos em 33 países. Ganhou 15 prêmios literários e foi finalista de outras 9 premiações, tornando-se um dos mais prestigiados autores policiais franceses. Quando não está escrevendo, atua como professor de geografia na Universidade de Rouen e como comentarista político. Dele, a Arqueiro já publicou O Voo da Libélula. Ninfeias Negras teve os direitos vendidos para 14 países.

   Os belos quadros de Claude Monet tiveram grande repercussão ao retratarem os cenários oníricos de Giverny, uma cidadezinha pacata, que até hoje conserva as paisagens que inpiraram os famosos quadros de Monet, especialmente o laguinho de ninfeias, que ele tanto lutou para conservar durante sua estada ali. Monet pintou mais de 270 quadros do laguinho, visto sob diferentes perspectivas – fez isso até o fim de sua vida. Anos depois, uma menina também se inspiraria nele para dar vida à suas próprias obras. Seu nome era Fanette e estava prestes a completar 11 anos. Apesar de ser uma menina pobre que vivia em uma casa simples com sua mãe solteira, ela almejava sair de Giverny e fazer muito sucesso com seus quadros – tanto quanto Monet. Então a oportunidade desponta: abrem-se inscrições para o concurso da Fundação Robinson, que promove jovens pintores. O vencedor ganharia uma viagem a outro país. É a grande chance de Fanette e ela não pretende desperdiçá-la.
   Stéphanie Dupain é a professora da escola municipal de Giverny, onde Fanette estuda, e é uma grande apreciadora da arte – especialmente de Monet, claro. Ela também é uma peça chave para um sombrio acontecimento que passa a rondar a cidadezinha: Jerôme Morval, um dos oftalmologistas mais respeitados de Paris, é encontrado morto perto de um regato, deixando Patricia, sua esposa, viúva e responsável por cuidar de seu patrimônio – extremamente artístico. Acontece que Jerôme era tão fascinado por pintura quanto Stéphanie, e isso fez com que se aproximasse dela para cortejá-la – seria mais uma de suas conquistas extraconjugais – mesmo ela sendo casada. Esses acontecimentos fazem de Stéphanie uma suspeita em potencial, assim como seu ciumento marido, Jacques Dupain.
   Porém, o inspetor responsável por investigar o caso, Laurenç Sérénac, é novo na região, e não se demora a cair nos encantos da jovem professora, que vê nele uma grande oportunidade de realizar seu sonho: se ver livre de um casamento amargo e dos limites de Giverny. O único obstáculo é o mistério que cerca o assassinato e as intuições deturpadas de Laurenç. Enquanto tudo isso acontece, a velha que mora no moinho da cidade, já conhecido como o "moinho da Bruxa", observa o desenrolar dos fatos, e, aos poucos, revela a verdade por trás de tanto suspense.

   Investigação é um dos meus gêneros favoritos, pois envolve suspense, mistérios e uma gama de elementos eletrizantes. Com Ninfeias Negras, nada disso falta. Nunca li nada de Bussi, essa foi minha primeira experiência com um romance policial francês contemporâneo. Mas apesar de ter sido lançado em 2011, fui transportada para os romances do belga Georges Simenon, um dos escritores de gênero investigativo mais renomados do século XX. Não sei se Simenon foi uma inspiração para Bussi, mas se não, posso afirmar que foi uma feliz coincidência. Mas não só de investigação vive Ninfeias Negras, mas também de arte (o livro por si só já é uma arte!), pois trata da vida e obras de Monet – o que veio a acrescentar muito em meu conhecimento sobre cultura visual.
   A narrativa ocorre em terceira pessoa na maior parte do tempo variando seus focos em vários personagens – como Fanette, Laurenç, Stéphanie e James. Mas quando se trata da velha senhora que mora no moinho da bruxa, ela passa a narrar a história e, dessa forma, se torna o cerne da narrativa. A velha conversa com o leitor, questionando-lhe e acabando por guiar seus pensamentos, fazendo com que o leitor, – que, assim como ela, é um observador dos fatos – siga por determinado caminho. A escrita de Bussi é lenta e detalhada. A forma como descreve os cenários e os personagens é quase como se descrevesse uma obra de arte – o que é muito conivente com o tema da história e o lugar onde ela se passa, ou seja, Giverny, a cidadezinha que inspirou um dos maiores pintores que o mundo já viu.


E olha só, temos novidades para os fãs da autora Nicola Yoon! No próximo mês, a Editora Arqueiro vai lançar O Sol também é Uma Estrela, livro que já ficou em primeiro lugar na lista do famoso The New York Times. Vamos conferir a capa e a sinopse?

Natasha: Sou uma garota que acredita na ciência e nos fatos. Não acredito na sorte. Nem no destino. Muito menos em sonhos que nunca se tornarão realidade. Não sou o tipo de garota que se apaixona perdidamente por um garoto bonito que encontra numa rua movimentada de Nova York. Não quando minha família está a 12 horas de ser deportada para a Jamaica. Apaixonar-me por ele não pode ser a minha história.
Daniel: Sou um bom filho e um bom aluno. Sempre estive à altura das grandes expectativas dos meus pais. Nunca me permiti ser o poeta. Nem o sonhador. Mas, quando a vi, esqueci de tudo isso. Há alguma coisa em Natasha que me faz pensar que o destino tem algo extraordinário reservado para nós dois.
O Universo: Cada momento de nossas vidas nos trouxe a este instante único. Há um milhão de futuros diante de nós. Qual deles se tornará realidade?

Selecionado em todas as listas de Melhores do Ano, o livro já está em pré-venda nos sites SUBMARINO e SARAIVA, acompanhado de uma cartela de tatuagem que vem inteiramente de brinde. E, a nível de curiosidade, vocês sabiam que a capa do livro é uma verdadeira obra de arte? Pois é, e tem mais: a mesma artista que fez a capa original foi contratada para criar a capa brasileira, confiram o vídeo abaixo:


Olá leitores! Neste terceiro post (veja aqui o anterior) da coluna Li até a página 100 e... — que consiste em falar sobre as impressões que nós, como leitores, tivemos ao ler o livro até a página 100 — a obra tratada será O Caminho Para Casa, de Kristin Hannah. Então vamos adiante!


PRIMEIRA FRASE DA PÁGINA 100: "Jude tinha poucas lembranças de infância referentes ao Natal".

DO QUE SE TRATA O LIVRO: Um drama que relata uma família perfeita, onde a mãe, Jude, tenta dar o seu melhor para proteger os filhos de todo o perigo que o mundo do ensino médio pode oferecer. Porém, a chegada de Lexi e sua fiel amizade muda a vida de todos.

O QUE ESTÁ ACHANDO ATÉ AGORA?
A leitura está se arrastando lentamente. Ainda é cedo para exigir muito do desenvolvimento dos personagens, mas até então eles ainda estão superficiais, deixando um pouco a desejar. 

O QUE ESTÁ ACHANDO DO PERSONAGEM PRINCIPAL?
Os protagonistas ainda não se fizeram muito claros, mas os melhores focos narrativos estão em Lexi e Jude. Ambas muito diferentes e prometem revelar sua complexidade ao longo da história. 

MELHOR QUOTE ATÉ AGORA:

Fora então que aprendera a verdade sobre o amor – quanto estava próximo do ódio e como podia exaurir uma pessoa.

VAI CONTINUAR LENDO?
Sim, pois, apesar de a leitura e os personagens ainda não terem me conquistado, estou curiosa por chegar ao clímax prometido na sinopse em forma de tragédia (nada como uma boa tragédia para dar ânimo a um livro!).

ÚLTIMA FRASE DA PÁGINA 100:
"Seria um bom momento, pensava ela, para ter uma conversa séria com os filhos sobre o que acontecera na outra noite, na festa".


Livro: O Código da Vinci (Versão Jovem)
Título Original: The Da Vinci Code
Autor (a): Dan Brown
Editora: Arqueiro
Páginas: 312
ISBN: 9788580416251
Sinopse: Um assassinato dentro do Museu do Louvre traz à tona uma sinistra conspiração para revelar um segredo protegido por uma sociedade secreta desde os tempos de Jesus Cristo. Com a ajuda da criptógrafa Sophie Neveu, o professor de Simbologia Robert Langdon segue pistas ocultas nas obras de Leonardo Da Vinci e se debruça sobre alguns dos maiores mistérios da cultura ocidental – do sorriso da Mona Lisa ao significado do Santo Graal. Mesclando os ingredientes de um envolvente suspense com informações sobre obras de arte, documentos e rituais secretos, O Código Da Vinci consagrou Dan Brown como um dos autores mais brilhantes da atualidade e agora chega em nova versão, especialmente preparada para o público jovem, com fotos coloridas que enriquecem ainda mais o livro.

Dan Brown é o autor de suspense mais popular da atualidade, com mais de 150 milhões de livros vendidos. Seu mega-seller O Código Da Vinci já vendeu mais de 80 milhões de exemplares em todo o mundo. Ele também escreveu Anjos e Demônios, O Símbolo Perdido, Inferno, Fortaleza Digital e Ponto de Impacto. Dan é casado com a pintora e historiadora da arte Blythe, que colabora nas pesquisas de seus livros. Ele mora na Nova Inglaterra, nos Estados Unidos.

   Jacques Saunière, o renomado curador do Museu do Louvre, trabalhava tarde da noite quando Silas, um albino alto, de ombros largos, pele branca como a de um fantasma e cabelos também brancos e ralos, entrou na Grande Galeria do museu na intenção de fazer com que o velho de 76 anos lhe contasse o que tanto queria saber: o segredo antiquíssimo protegido pela fraternidade a qual Jacques faz parte. O curador então, com imenso cuidado, contou uma mentira que havia ensaiado várias vezes — um protocolo que ele e outros três guardiões deveriam realizar caso fossem encontrados.
   Saunière só não contava que mesmo depois de “revelar o segredo” fosse ganhar um tiro no abdômen e que os outros três membros da fraternidade já estivessem mortos. O medo que o assaltava era bem maior do que o da morte. Ele precisava passar o segredo adiante — um dos maiores já guardados. Gemendo de dor, concentrou todo o seu conhecimento e todas as suas forças e desenhou um pentagrama em sua carne, escreveu algumas frases no piso do museu, deixou outras pistas ocultas pela cena do crime e deitou-se com as pernas e os braços bem abertos.
   Robert Langdon, professor de Simbologia Religiosa da Universidade de Harvard, havia acabado de se deitar, cansado depois de uma palestra na Universidade Americana de Paris, quando a Polícia Judiciária Francesa o convocou para tentar entender o que aconteceu com Jacques, considerando seu conhecimento de simbologia e seus planos de se encontrar com o curador. Com a ajuda da criptógrafa Sophie Neveu, Langdon, acusado de matar Saunière, sai em busca de descobrir a maior conspiração dos últimos 2 mil anos e desvendar seus mistérios, enquanto pessoas tentam matá-lo e manter o segredo guardado a qualquer custo.

   Nos dias atuais, é quase impossível conhecer alguém que nunca tenha ouvido falar em O Código da Vinci, sucesso que já vendeu mais de 80 milhões de exemplares, surpreendeu a grande maioria dos fãs de Brown e em 2006 foi adaptado para as telonas. Eu, claro, fazia parte da parcela que já tinha ouvido falar no livro, mas jamais tirou um tempo para lê-lo ou até mesmo saber do que se tratava. Fico incrédulo quando me recordo que deixei isso acontecer por tantos anos! Colocando os carros na frente dos bois, já adianto: foi uma das melhores leituras já realizadas. 
   Eu não sabia exatamente o que esperar — já que, além de nunca ter assistido à adaptação de O Código da Vinci, eu também nunca havia lido nada de Brown —, mas confesso que qualquer expectativa que se tenha para este livro sempre há de ser superada. Eu sempre gostei de romances policiais e de suspenses, apesar de não ser um gênero lido com frequência. Quando fiquei sabendo que a Arqueiro iria lançar a versão jovem de O Código da Vinci — com mudanças apenas na linguagem! —, encontrei ali a minha oportunidade de conhecer a obra e, claro, esse grande autor, que, sim, é um dos melhores do gênero — se não for o melhor!

— Sr. Langdon — começava a mensagem, num sussurro temeroso. — Procure não manifestar qualquer reação a essa mensagem. Só escute calmamente. O senhor está correndo perigo agora. Siga minhas instruções com a máxima precisão.


Desde o ano passado, a Editora Arqueiro vem lançado edições com capas novas de sucessos de venda já publicados. Nós achamos o trabalho tão interessante e tão bem compromissado (obrigado, Arqueiro!) que resolvemos mostrar os relançamentos de 2017 que ganharam capas novas. 

A CABANA, WILLIAM P. YOUNG.
cabana, A
Com a chegada da adaptação cinematográfica de "A Cabana", a Editora Arqueiro lança oficialmente no primeiro dia de Fevereiro o livro com a capa do filme. Impossível não cair de amores, hein?

O CAMINHO PARA CASA, KRISTIN HANNAH. 
caminho para casa, O (nova capa)
O Caminho Para Casa, sucesso de Kristin Hannah também está de cara nova com essa capa maravilhosa. Para quem não conhece a autora e, claro, nenhuma de suas obras, pode ter acesso a resenha de um de seus mais recentes livros, As Cores da Vida, clicando aqui.

NICHOLAS SPARKS.
carta de amor, Uma (nova capa)casamento, O (nova capa)primeira vista, À (nova capa)
O Casamento, À Primeira Vista e Uma Carta de Amor, assim como vários livros de Sparks que, desde 2016 vem ganhando capas novas, estão adquirindo essa roupagem nova e bem característica do autor e do gênero que escreve. Leia a resenha de No Seu Olhar, seu mais recente romance, clicando aqui.

Gostaram das novidades? Nós amamos tanto que viemos compartilhá-las com vocês! Usem os comentários para opinarem sobre e conversarmos um pouco sobre a Arqueiro de cara nova.


E pra começar um 2017 cheio de novidades, apresentamos nossa mais nova coluna: Li Até a Página 100 e..., uma espécie de Primeiras Impressões que antecederá as resenhas de vários livros lidos por nós. O escolhido de hoje é O Código da Vinci, nova versão de Dan Brown, especialmente para o público jovem.


PRIMEIRA FRASE DA PÁGINA 100: "2h51 da madrugada."

DO QUE SE TRATA O LIVRO: Um romance policial rechado de suspense, conspirações, assassinatos, segredos, símbolos e muita ação.

O QUE ESTÁ ACHANDO ATÉ AGORA?
Sem dúvidas, se trata de um dos melhores livros já escritos! Já tinha ouvido falar do talento de Dan Brown, mas jamais imaginei que fosse algo tão grandioso assim. É ação, aventura e emoção da primeira a última página (pelo que estou percebendo!).

O QUE ESTÁ ACHANDO DO PERSONAGEM PRINCIPAL?
Robert Langdon, professor de Simbologia Religiosa da Universidade de Harvard, e a criptógrafa Sophie Neveu são muito interessantes, principalmente Neveu. 

MELHOR QUOTE ATÉ AGORA:
— Princesa — disse ele, sorrindo. — A vida é cheia de segredos. Não se pode aprender todos de uma só vez.

VAI CONTINUAR LENDO?
Sim! E é provável que um dia eu o queira reler novamente!

ÚLTIMA FRASE DA PÁGINA 100: "Seria a mesma viagem que fizera cinco meses antes."


.