É com muita alegria que anunciamos que o Palácio de Livros agora é parceiro da editora Valentina! Desejamos que essa parceria gere ótimos frutos, para ambos os envolvidos, e, principalmente, para nosso leitores. Vamos conhecer melhor os principais livros da editora? 



Garota Tempestade —  Nicole Peeler
Mesmo tendo passado a vida inteira na pequena e conservadora cidade de Rockabill, Jane True, 26 anos, sempre soube que não se encaixava numa sociedade pretensamente normal. Durante um de seus clandestinos nados noturnos no mar congelante, desafiando um perigosíssimo redemoinho, uma descoberta terrível leva Jane a revelações surpreendentes sobre sua herança genética: ela é apenas meio-humana. Agora, Jane precisa penetrar um mundo de mitos e lendas, povoado por criaturas sobrenaturais, aterrorizantes, belas e até mortais. Características que também descrevem perfeitamente Ryu, seu novo “amigo” - um vampiro poderoso, deslumbrante e hummm, aiii... muuuito SEXY. Nesse mundo, onde há um goblin advogado, um espírito de árvore maquiador, um súcubo dona de boutique, elfos diabólicos, homens inflamáveis, seres híbridos que se transformam em animais selvagens, nada é presumível. Que dirá um romance ao molho pardo. Mas atenção, nunca, nunca mesmo, esfregue a lâmpada do gênio. Entretanto, alguém está matando meio-humanos como Jane.


AlmaNova —  Jodi Meadows
Ana é nova. Por milhares de anos, no Range, milhões de almas vêm reencarnando, num ciclo infinito, para preservar memórias e experiências de vidas passadas. Entretanto, quando Ana nasceu, outra alma simplesmente desapareceu... e ninguém sabe por quê. SEM-ALMA A própria mãe de Ana pensa que a filha é uma sem-alma, um aviso de que o pior está a caminho, por isso decidiu afastá-la da sociedade. Para fugir deste terrível isolamento e descobrir se ela mesma reencarnará, Ana viaja para a cidade de Heart, mas os cidadãos de lá temem sua presença. Então, quando dragões e sílfides resolvem atacar a cidade, a culpa deverá recair sobre... HEART. Sam acredita que a alma nova de Ana é boa e valiosa. Ele, então, decide defendê-la, e um sentimento parece que vai explodir. Mas será que poderá amar alguém que viverá apenas uma vez? E será também que os inimigos – humanos ou nem tanto - de Ana os deixarão viver essa paixão em paz?


Fale! —  Laurie Halse Anderson
Desde o primeiro momento, quando começou a estudar no colégio Merryweather, Melinda sabia que isso não passava de uma mentira deslavada, uma típica farsa encenada para os calouros. Os poucos amigos que tinha, ela perdeu ou vai perder, acabou isolada e jogada para escanteio. O que não é de admirar, afinal, a garota ligou para a polícia, destruiu a tradicional festinha que os veteranos promovem para comemorar a chegada das férias e, de quebra, mandou vários colegas para a cadeia. E agora ninguém mais quer saber dela, nem ao menos lhe dirigem a palavra - insultos e deboches, sim - ou lhe dedicam alguns minutos de atenção, com duvidosas exceções. Com o passar dos dias, Melinda vai murchando como uma planta sem água e emudece. Está tão só e tão fragilizada que não tem mais forças para reagir. Finalmente encontra abrigo nas aulas de arte, e será por meio de seu projeto artístico que tentará retomar a vida e enfrentar seus demônios: o que, de fato, ocorreu naquela maldita festa?


Alma? — Gail Garriger
Alexia Tarabotti enfrenta uma série de atribulações sociais, quiproquós e saias justas (embora compridíssimas) em plena sociedade vitoriana. Em primeiro lugar, ela não tem alma. Em segundo, é solteirona e filha de italiano. Em terceiro, acaba sendo atacada sem a menor educação por um vampiro, o que foge a todas as regras de etiqueta. E agora? Pelo visto, tudo vai de mal a pior, pois a srta. Tarabotti mata sem querer o vampiro ― ocasião em que a Rainha Vitória envia o assustador Lorde Maccon (temperamental, bagunceiro, lindo de morrer e lobisomem) para investigar o ocorrido. Com vampiros inesperados aparecendo e os esperados desaparecendo, todos parecem achar que a srta. Tarabotti é a responsável. Será que ela conseguirá descobrir o que realmente está acontecendo na alta sociedade londrina? Será que seu dom de sem alma para anular poderes sobrenaturais acabará se revelando útil ou apenas constrangedor? No fim das contas, quem é o verdadeiro inimigo, e... será que vai ter torta de melado? Uma das séries de Steampunk mais cultuada do mundo.


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Gostaram dos livros? Já leram algum? Logo teremos resenhas e mais novidades da Valentina aqui no PL!


Livro: O Para Sempre de Ella & Micha 
Título original: The Forever of Ella and Micha
Autor (a): Jessica Sorensen
Editora: Geração
Páginas: 336
ISBN: 9788581302331
Sinopse: Jessica Sorensen está de volta com o segundo volume da série, três vezes mais hot! Ella e Micha começaram a namorar. Ella está na faculdade em Las Vegas. Micha saiu em turnê com sua banda de rock. Tudo parece se encaminhar para uma relação estável. Mas não é o que acontece. Pesadelos começam a assombrar Ella. O medo de ser abandonado persegue Micha aonde quer que ele vá. Tudo o que enfrentaram antes não pode ter sido em vão... eles não podem perder um ao outro. Ou podem? Os dois irão sentir essa verdade na pele quando a distância começa a se revelar mais destruidora do que eles poderiam imaginar. Ciúmes, segredos e fantasmas do passado ressurgem ainda mais ferozes, enquanto as vivências sexuais se incendeiam, apimentadas por jogos sensuais, bebedeiras e muita velocidade nas estradas do oeste americano. 
SÉRIE "O SEGREDO"
    1.  O Segredo de Ella e Micha
    2.  O Para Sempre de Ella e Micha
    3.  The Temptation of Lila and Ethan
    4.  The Ever After of Ella and Micha
    5.  Lila and Ethan: Forever and Always 

   Depois de anos de um relacionamento só de amizade, Ella e Micha finalmente estão namorando. Os são demasiadamente afetados pelas tragédias que ocorreram em seus passados, contudo, quando os dois estão juntos, qualquer coisa parece possível. Eles finalmente cederam à paixão existente entre eles, e, agora, esperam começar um futuro juntos.
   Mas, como sempre, a realidade não é nada fácil. Ella voltou para Las Vegas, onde está continuando sua faculdade. Ela vem se sentindo estranha ultimamente, e ainda não conseguiu superar completamente seus antigos traumas. Micha, por sua vez, está tentando realizar seus sonhos. Ele partiu para uma turnê independente com sua nova banda, e o casal acaba descobrindo que manter um relacionamento à distância pode ser muito mais difícil do que inicialmente aparentava.
   Os poucos momentos que ambos têm juntos são intensos e apaixonados, mas, isso sempre torna a separação mais difícil. Eles sabem que se amam e que querem ter um futuro juntos, mas, será que o custo do para sempre será demais para eles aguentarem?

  O Para Sempre de Ella & Micha é a continuação de O Segredo de Ella & Micha, e fiquei realmente contente quando soube que a Geração Editorial iria publicá-lo sem tanta demora aqui no Brasil. Assim como o primeiro livro da série, esse volume possui uma carga emocional bastante intensa, focando, além de no romance do casal, nos seus traumas e inseguranças.
  O livro segue a mesma estrutura narrativa do primeiro, sendo narrado sempre em primeira pessoa, ora por Micha, ora por Ella, em capítulos alternados. Adoro esse tipo de narrativa, já é passada a nós, leitores, uma visão muito mais ampla da situação, mostrando os “dois lados” de uma certa situação. A escrita de Sorensen é de fácil compreensão e bastante informal, tendo um ritmo bom de leitura.
   Lembro que o que mais me encantou no primeiro volume foi a relação de amizade tão bonita entre os protagonistas. Essa relação ainda existe, sim, – e pode ser observada cada vez que um presume o que o outro está pensando ou simplesmente entende algumas ações – mas agora tudo é mais focado no romance. E isso é ótimo (e muito fofo!) para quem, assim como eu, torceu pela felicidade do casa.
  Ella conseguiu me tirar do sério com suas atitudes e indecisões no primeiro livro. É claro, entendo que ela possui seus traumas e medos, mas me recordo de muitas vezes mal conseguir suportar os mimimis da personagem. Infelizmente, nesse volume as coisas apenas pioraram. Ela é extremamente inconstante, tomando decisões absurdas e infundadas em vários momentos, para depois simplesmente voltar atrás sem muita explicação. Isso acabou grande deixando parte da leitura meio arrastada e entediante.
  Micha, por sua vez, consegue ser o cara gentil, carinhoso e compreensivo (juro, até demais!) com os problemas de Ella, e isso acaba equilibrando a relação do casal. Uma coisa que não me agradou, contudo, foi o fato de a autora ter resolvido, novamente, voltar com esse “separa e junta” do relacionamento dos dois. Isso foi totalmente desnecessário, afinal, já havia acontecido durante todo o desenvolvimento do primeiro livro. As primeiras 150 páginas foram, basicamente, a Ella surtando e o Micha tentando consertar tudo.



   Todavia, o meu maior problema com o livro foi o mesmo que já havia observado com o primeiro: a falta de profundidade da maioria dos fatos. Não me entenda mal, eu sei que é um romance jovem e que a “profundidade” não é exatamente a prioridade da história. Contudo, algumas coisas foram tão repentinas, tão mal explicadas, que foram extremamente difíceis de se acreditar, ficando sem pé-nem-cabeça, simplesmente jogadas ali na história.
  Além disso, a autora tentou inserir dois triângulos (um quadrado? rs) amorosos ali, que acabaram por não funcionar, muito menos ir para frente. Blake e Naomi se interessam pelos protagonistas, e, mesmo isso causando um pouco de ciúmes em cada um, os dois não recebem mais atenção depois de algumas páginas. Não entendi o motivo da autora sequer inseri-los na estória para depois apenas os tirar, mas, enfim…
  O Para Sempre de Ella & Micha é um livro um tanto mais sombrio que o primeiro, e dá mais foco aos dramas do casal, mais especificamente de Ella. Contudo, há algumas coisas – como, por exemplo, a história familiar de Micha – que haviam ficado sem explicação no primeiro volume e agora foram esclarecidas, o que contribuiu muito para o desenvolvimento da trama.
  A Geração Editorial investiu no livro, que possui uma capa linda (muito mais bonita do que a original!) e, além disso, um design interno muito charmoso. Durante as 334 páginas da leitura não encontrei muitos erros de revisão, e as folhas são amareladas, de ótima qualidade.
  O livro é, por fim, o relato de um casal jovem, que carrega uma carga de problemas densos, mas que continuamente lutam por sua felicidade, pelo seu “para sempre”. É uma estória rápida, romântica e para distrair.
   Recomendo para aqueles que estão procurando uma leitura despretensiosa e divertida, mas sem deixar de ter história sólida e tocante. Ah! E agora nos resta esperar pelo próximo volume da série, que contará a história do casal de amigos deles, Ethan e Lila.
Primeiro parágrafo do livro:
"Há algo de ameaçador naquela ponte, mas mesmo assim há um impulso interno que me faz sentir atraída por ela. Não dói tanto quanto antes, mas ainda há lembranças sensíveis ligadas à ponte que irão me assombrar para sempre."
Melhor quote: 
"As pessoas nunca querem fazer coisas que magoem os outros, mas, mesmo assim, isso às vezes acontece, por um momento intenso, por uma breve racionalização ou por simplesmente dizerem palavras que estão em sua mente.
Ou por apenas desistirem por um segundo.
As pessoas se magoam o tempo todo."



A Paris Filmes   responsável por grandes filmes como a série Jogos Vorazes  nos traz novamente uma brilhante distopia, e dessa vez a história é outra. O Doador de Memórias (ou The Giver, em inglês) foi, inicialmente, um livro escrito por Lois Lowry e publicado nos Estados Unidos em 1993. No Brasil, a obra foi lançada com o título O Doador através da editora Arqueiro. Esta história se passa em um mundo ideal, onde a humanidade não enfrenta guerras, doenças nem conflitos entre as pessoas. Mas um garoto aprenderá com um homem idoso sobre a dura rotina no mundo real. Confira o trailer a seguir:


O elenco conta atores e atrizes de grande vulto como Meryl Streep, Jeff Bridges, Katie Holmes e até a cantora Taylor Swift. No papel principal teremos Brenton Thwaites, e como diretor receberemos o talento de Phillip Noyce, famoso pelos filmes Salt, o Colecionador de Ossos e O Santo.

Sinopse do livro: Jonas vive num mundo onde não há pobreza, crime, doença, fome, divórcio, medo ou dor. Todos têm emprego, família, saúde, educação e lazer. As pessoas são treinadas para manter seus sentimentos sob controle. As regras de conduta são invioláveis, os desejos, reprimidos e o amor é uma palavra excluída do vocabulário. A ordem e a paz reinam absolutas. Mas esse universo cuidadosamente construído começa a desmoronar quando Jonas completa 12 anos. Na Cerimônia anual em que todas as crianças dessa idade recebem dos governantes sua Atribuição – a carreira que deverão seguir para o resto da vida –, o menino vê sua amiga Fiona ser nomeada Curadora de Idosos e seu alegre companheiro Asher ser incumbido da função de Diretor-Assistente de Recreação. Porém, ele foi escolhido para desempenhar um papel especial: o de Recebedor de Memórias. Isso significa que será o único a guardar lembranças do passado e a ter conhecimento dos sentimentos, das sensações e das experiências humanas que foram banidas daquele mundo. Para cumprir sua missão, Jonas é colocado sob a tutela de um sábio ancião, o Doador, que será o responsável por transmitir-lhe as lembranças. À medida que seu treinamento progride, ele começa a desvendar os sombrios segredos que se escondem sob aquela frágil perfeição. Aos poucos, ele passa a questionar o alto preço que sua sociedade paga para eliminar o sofrimento. Até que ponto evitar a dor pode nos tornar mais felizes? Vale a pena abrir mão das emoções para permanecer no caminho certo? Mas não são os sonhos, os desejos e as angústias que dão sentido à nossa vida? Sem conseguir mais se adaptar àquela falsa realidade, Jonas terá outra cruel tarefa pela frente: escolher entre a própria vida e a salvação do seu povo. Envolvente e cheio de suspense, O Doador tem o poder de suscitar nos leitores os mesmos sentimentos conflitantes e angustiantes do jovem herói, fazendo-os pensar no que é uma sociedade perfeita.

Gostaram da história, dos atores e do trailer, leitores? Quem aí já leu o livro? O que achou? Desde que lançou o primeiro trailer fiquei muito interessada nesta história e, com certeza, estou ansiosa para lê-la e assisti-la!


Finalmente, após muita espera pelo trailer de A Esperança: Parte 1, um bom samaritano colocou na internet a filmagem de uma prévia do trailer do filme. O vídeo, que foi inicialmente postado em uma fanpage tailandesa, mostra o presidente Snow (Donald Sutherland) discursando sobre a união da comunidade de Panem e o governo do país. Peeta (Josh Hutcherson) aparece ao lado dele, mas em silêncio, até agora.

25/06, UPDATE: O TEASER OFICIAL SAIU! ATUALIZAMOS PELO VÍDEO EM ALTA QUALIDADE.

10/07, UPDATE: ACABA DE SAIR O SEGUNDO TEASER OFICIAL! DESSA VEZ COM A JOHANNA AO LADO DO PRESIDENTE SNOW.

Ah, mal posso esperar pelo filme! Deu para matar um pouquinho da vontade, não é? O que acharam?


Oi, pessoal! Como vão vocês? Depois de algum tempo sem postar essa coluna, eis que o Ao Redor do Globo: Capas faz mais uma aparição, rs. O livro escolhido da vez é nada menos do que Cidades de Papel, do John Green. Ah, e vale lembrar que para saber nossa opinião sobre a história, é só ir aqui. 

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A capa brasileira, publicada pela Editora Intrínseca, e a original, americana. || Gostei bastante do fato de a editora ter escolhido manter a original, que acho muito charmosa. Consegue ser divertida, ao mesmo tempo que desperta uma curiosidade quanto à história. 


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A segunda edição do livro, publicada pela editora Bloomsbury, uma edição especial publicada pela Harper Collins e uma pela Dutton Juvenile. Todas são americanas. || Uau, quantas edições para um só livros! rs. De qualquer jeito, entre essas, acredito que a segunda seja a que mais gostei. 

Capa de Portugal. || Achei a ideia da capa muito boa, mas acho que ficou meio "cinza" demais. Apesar disso, o design é lindo. 

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Capas da, respectivamente, Espanha e Alemanha.

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Capa do México. || Ok, fiquei encantada por essa capa mexicana. Tudo bem que ela não é a mais madura ou bem trabalhada, mas, olhem que charme que ela possui! rs. Adorei essa!

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Capas da Rússia e da Polônia.

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Capas de diversos países que, assim como o Brasil, resolveram manter a imagem original com algumas pequenas modificações. || Gostei bastante da original e é claro que é preciso mudar algumas coisas de acordo com o país, mas, em alguns desses casos, as editoras tentaram inovar e... bem, só não deu certo

E qual a sua preferida? 


Livro: Enquanto a Chuva Caía
Autor (a): Christina M.
Editora: Novas Páginas — Novo Conceito
Páginas: 288
ISBN: 9788581634470

Sinopse: Erik não procura mais a garota dos seus sonhos. Vive em busca de adrenalina e de uma razão para continuar cumprindo tarefas obscuras. Ele sabe que é muito bom no que faz e não vê nada que possa ser melhor do que os seus dias repletos de perigo. O que Erik não esperava é que sua paixão por correr riscos seria a sua ruína. Ameaçado, ele precisa fugir para o exterior e viver disfarçado de cidadão comum, trabalhando como advogado em uma grande empresa.Marina comanda o império da família depois de seu pai ter sucumbido ao mal de Alzheimer. Precisa suportar ver os pais tombarem diante da ação implacável do tempo, enquanto ainda carrega a ferida provocada pela morte do jovem marido. Com o comando das empresas nas mãos, ela percebe que nem todas as atividades da corporação obedecem aos manuais de boa conduta.
Quando ambos se encontram, presente e passado se misturam, dando início a um mistério arrebatador que os atrai a uma paixão incontrolável. No entanto, os segredos, cedo ou tarde, virão à tona e os colocarão em lados opostos da balança.
Nenhum dos dois é inocente, mas será que eles aceitarão as verdades que tanto se empenham em esconder? É possível construir um futuro mesmo depois de descobrir que nesta história não há mocinha nem herói?
      
      Marina Muller, mesmo sendo extremamente nova, percebeu que teria que assumir os negócios da família, já que seu pai estava terrivelmente debilitado por causa do mal de Alzheimer. E por mais que, mais tarde, tenha tido sucesso nos negócios, sua vida pessoal continuava a ser um fracasso, por culpa basicamente da morte trágica de seu marido Adam.
      Adam era médico, e decidira se alistar para a guerra a fim de representar os Estados Unidos no Iraque.  Não demorou muito para que Marina se tornasse viúva e as lembranças do querido marido ficassem em seu encalço.
      Mas tudo muda em uma noite, quando o pneu de seu carro fura em meio à uma chuva volumosa. Sem opção, ela adentra um bar e oferece dinheiro em troca de ajuda. Erik, um novo funcionário da empresa de Marina decide ajuda-la. Logo um interesse mútuo começa a se ascender.
      Contudo, Erik não é um advogado qualquer. Ele tem uma vida dupla, marcada por subornos, missões, sequestros e mortes. Erik havia sido baleado em seu ultimo trabalho e seu chefe decidira dar um tempo a ele, forçando-o a se disfarçar na empresa de Marina. O que Erik não sabia era que, na realidade, ele não estava de férias e que seu próximo trabalho estava relacionado à família de Marina.
      Marina e Erik começam a se conhecer e um relacionamento se firma. Entretanto, Erik começa a investigar a famoso caso de Mia, que ameaçara abrir um processo de assédio sexual cometido pelo pai de Marina, quando esta ainda era sua secretária. A partir de descobertas, o relacionamento  entre os dois começa a ficar perturbado e a vida de ambos começa a ficar ameaçada. Será que Erik seria fiel ao seu amado trabalho ou ao seu mais novo amor?

      Enquanto a Chuva Caía é um romance escrito pela autora nacional Christina M., publicado pela Editora Novo Conceito, através do Selo Novas Páginas no primeiro semestre de 2014. A autora também escreveu e publicou no Brasil através da Underworld os seguintes livros: Sob A Luz Dos Seus Olhos e Meus Melhores Rascunhos. Mas será que a Novo Conceito está acertando em suas apostas? Leia a resenha a seguir e descubra se Christina M. é ou não um valioso talento da literatura brasileira.

      Enquanto a chuva Caía é uma obra extremamente conquistadora. Desde suas primeiras páginas lidamos com uma narração diferenciada, que fala muito sobre os próprios protagonistas e conversa, em diversas vezes, com o leitor. Trata-se de um romance mesclado com um suspense sutil, onde o foco permanece no casal em questão, mas todos os seres externos contribuem para a trama.
      O livro apresenta o ponto de vista tanto de Marina quanto de Erik, em primeira pessoa. Tem um pouco da linguagem formal, mas utiliza também de expressões coloquiais e de fácil assimilação. Gostei do “clima” sombrio que Marina apresentava no inicio, causado pelo seu sofrimento decorrente de uma perda, e foi bem apreciável conhecer melhor o trabalho e a visão de mundo de Erik.
      O amadurecimento do casal foi fundamental para o desenvolvimento dessa obra. Mas ao mesmo tempo, parece que o romance deles foi, de alguma forma, forçado. Talvez porque o modo como se conhecem, começam a se apaixonar e se unem não é um ponto realmente importante, e o que vai dar a origem à complicação do enredo é algo externo ao próprio casal. Esse início pouco importa, mas teria sido bem bacana se o romance tivesse sido mais intensificado.



      Por se tratar de um livro que tem protagonista encarnado em atividades bem traiçoeiras, achei que trama poderia contar com um pouco mais de ação. Seria um ponto a mais a essa história. A maioria de cenas cheias de suspense e ação é ligeiramente apresentada e acabaram sendo escassas também.
      Mas o ponto mais forte em Enquanto a Chuva Caía sempre será os sentimentos transmitidos aos leitores. Houve vários momentos que meu coração se apertou, ou que um sorriso nasceu na minha boca. Além do mais, Christina M. encheu o livro de várias reflexões e lições sobre a vida. Só por esse motivo, a leitura já valeu muito a pena e acabou sendo muito indicada por mim.
    Os clichês fizeram sim parte dessa história, mas não me incomodaram em momento algum – não pareceram irreais ou monótonos. Pelo contrário, o final é composto por um clichê e admito que foi um desfecho incrível.

"Talvez ser feliz seja somente confiar que a tristeza não será eterna [...]"
        
      O problema de Enquanto a Chuva Caía está em seu clímax, que foi um pouco confuso. Primeiramente, os fatores externos tiveram pouco foco durante a leitura e isso deixou o clímax mais frágil, até porque este dependia desses fatores – personagens – externos. Pareceu que o personagem onde a complicação se encontrava simplesmente aterrissou de paraquedas na história sem que fosse arquitetado sua existência anteriormente. A falta da ação novamente fez essa parte do livro ficar mais simples, sem ter as características que um clímax requer.
     Acho que história foi trabalhada com muita rapidez e superficialidade depois do meio do livro. Principalmente quando nos aproximamos do desfecho do livro, é possível perceber que os dias foram contados em poucas linhas, que os detalhes foram deixados de lado e a própria emoção se perdeu; comprometendo o valor final da trama.
      Mas foi um livro em que seus erros são totalmente descartáveis. Enquanto a Chuva Caía é um livro que poderia ser muito mais, porém, que foi ótimo e marcante do jeito que foi. Tem muito mais história do que muitos romances famosos por aí e tem muito mais a conquistar.
     A capa do livro é linda e a diagramação impecável. A fonte da letra e a cor das páginas contribuíram para uma leitura rápida. A Editora Novo Conceito está de parabéns pela edição.
      Indico o livro à todos que procuram por um romance doce, real e concreto,  com bons personagens; um romance que seja uma boa distração e te envolva facilmente. Christina M. parece ter bastante experiência e parece ser uma grande promessa sim, da literatura brasileira, afinal, Enquanto a Chuva Caía é digno de uma adaptação para as telas. 
Primeiro parágrafo do livro:
 "A única coisa que eu não consigo controlar em situações de crise é o batimento cardíaco."
Melhores quotes:
I. "Não notamos o sofrimento alheio porque, na maior parte do tempo, estamos ocupados sentindo pena de nós mesmos."
II. "Ao longo da vida, aprendi que você nunca está preparado para uma alegria intensa ou um tristeza da mesma proporção."

    


Livro: Réquiem
Título original: Requiem
Autor (a): Lauren Oliver
Editora: Intrínseca
Páginas: 304
ISBN: 9788580575170
Sinopse: "No desfecho da trilogia em que o amor é considerado uma doença, Lena é um importante membro da resistência contra o governo. Transformada pelas experiências que viveu, está no centro da guerra que logo eclodirá. Depois de resgatar Julian de sua sentença de morte, Lena e seus amigos voltam para a Selva, cada vez mais perigosa. Enquanto isso, Hana, sua melhor amiga de infância, foi curada. Ela leva uma vida segura e sem amor junto ao noivo, o futuro prefeito. Às vésperas do casamento e da eleição - cujo resultado pode dificultar ainda mais a vida dos Inválidos -, Hana se questiona se a intervenção realmente tem efeito. Vivendo em um mundo dividido, Lena e Hana narram suas histórias em capítulos alternados. O que elas não sabem é que, em lados opostos da guerra, suas jornadas estão prestes a se reencontrar."
SÉRIE "DELÍRIO"
    1.  Delírio
    2.  Pandemônio
    3.  Réquiem

     Chegar ao final de uma série sempre é uma sensação um tanto estranha; um pouco de animação, um pouco de nostalgia. Delírio foi uma das primeiras distopias que li, e lembro que, ao realizar a leitura do primeiro volume da trilogia, mal conseguia largá-lo. Fiquei comovida com a história, me apaixonei pelo mocinho e fiquei revoltada com o sistema repressivo e absurdo. O segundo livro, Pandemônio, foi um pouco diferente: acabou caindo na “maldição do segundo livro”, o desenvolvimento foi meio lento, meio chato. Mas, ainda sim, eu queria saber o que aconteceria no final. 
    Falar sobre o terceiro livro da série me deixa um pouco desanimada. Eu esperava que todo o fervor, toda a paixão (e não entre um casal, mas a paixão pela vida!) voltassem à vista em Réquiem. Contudo, o que encontrei foi bem diferente do que pensei...

    As coisas não poderiam ter mudado mais na vida de Lena. Depois do ocorrido em Nova York e de sua arriscada fuga com Julian, ela volta para a Selva mais uma vez. É claro, eles não estão sozinhos: além de novamente com o antigo grupo sob a liderança de Prego e Graúna, Alex, o antigo amor de Lena e quem ela pensava estar morto, reaparece, e ela precisa lidar com seus conflitantes sentimentos em relação a isso. Além disso, ser um Inválido nunca foi tão perigoso – as barreiras entre a Selva a as cidades curadas já não existem, já que o governo iniciou uma caça aos Inválidos. 
     Do outro lado dos muros, dentro da cidade, Hana – a antiga melhor amiga de Lena – agora é uma Curada. Ela se prepara para o iminente casamento com Fred Hargrove, filho do antigo prefeito, que deve tornar-se prefeito de Portland em alguns dias. A promessa da cura, todavia, parece não ter um efeito completo em Hana. Mesmo Curada ela ainda sofre de sonhos, e, principalmente, de sentimentos de culpa e angústia que deveriam ter sido apagados depois da cura. 

    A grande inovação que Réquiem traz é a narração contraposta (até agora, todos os livros haviam sido narrados apenas por Lena). Dividida em capítulos alternados, sempre em primeira pessoa, ora somos privilegiados com a narração de Hana, como uma curada e dentro dos muros da cidade, e ora com a narrativa de Lena, vivendo como uma Inválida na Selva. O contraste entre os dois cenários é enorme, e Réquiem atenta-nos as grandes diferenças existentes entre os que passaram pela cura e os que escolheram amar. 
    Sempre gostei muito do modo que Lauren Oliver escreve, e já afirmei diversas vezes que acredito que esse seja o melhor aspecto do livro. É uma descrição fluída, leve, sendo quase poética em alguns momentos. Réquiem é um livro que traz uma reflexão profunda, nos levando a questionar se a liberdade realmente é tudo o que precisamos. Dessa vez, tanto o lado bom quando os ruins do poder de escolha são explorados. Será que, afinal, o homem não precisa de alguém o controlando para que tudo ocorra de modo certo?
 “É isso que as pessoas fazem em um mundo desordenado, um mundo de liberdade e escolha: elas vão embora quando querem. E você fica para trás, para catar os cacos sozinho.”
    Até aí, tudo bem. Eu ficaria feliz mesmo se a autora tivesse explorado apenas esse lado mais poético e reflexivo da distopia. Afinal, em uma distopia, o ponto mais importante é a mensagem a ser passada, certo? Bem, não. E é nesse ponto que minha maior decepção com a estória do livro entra. 
    A revolução tem muito mais espaço em Réquiem, já que Lena está no centro do movimento rebelde. Vemos uma faceta inédita dos não-curados, tanto a força e o sofrimento dessas pessoas que escolheram amar. E, no meio disso tudo, Lena está muito mais preocupada com quem ela quer ficar do que com a guerra iminente. Sim, Lauren Oliver criou um universo fascinante, empolgante, inovador, com uma protagonista que evoluiu visivelmente desde o primeiro livro para, no final, deixar toda a moral da distopia de lado?! 
    Não é que a luta dos rebeldes não seja mencionada; ela está lá, sim, em cada página lida. Mas a emoção disso, o motivo de tantas pessoas quererem lutar pelos seus direitos de amar, é completamente esquecido. Ao invés disso, temos um triângulo amoroso tão desnecessário, até mesmo chegando a ser forçado e demasiadamente repetitivo em alguns pontos. 
    Outro ponto decepcionante, em minha opinião, foi o modo como a autora resolveu deixar de lado os personagens secundários. Na verdade, não há muita menção a qualquer um que não seja Hana ou a própria Lena. Eu pessoalmente esperava, depois do final de Pandemônio, que a Lena ao menos tivesse uma conversa esclarecedora com o Alex. Afinal, não se pode amar do jeito que os dois se amavam em Delírio e depois apenas ignorar um ao outro. Mesmo com a frustração, a raiva e a saudade, os dois deveriam ter, em algum momento, ao menos trocado algo que não fossem insultos. Bem, isso, também, não aconteceu.



    E quanto a Julian, que mesmo que nunca tenha sido o meu personagem favorito, possuía uma história complexa que poderia ter sido muito bem explorada, ficou apenas ali, em stand-by, esperando pela decisão de Lena. Por que todo o seu desenvolvimento em Pandemônio, sua história de vida, para, na conclusão da série, ele simplesmente ficar de lado? Coisas assim que me incomodaram muito sobre Réquiem: a falta de desenvolvimento, de complexidade, de uma história que se mostrou tão original e promissora no primeiro livro.
   E, então, chega o final do livro, e, mais uma vez, pega o leitor de surpresa. E, em minha opinião, tal surpresa está longe de algo bom. Vou deixar claro aqui que gosto de finais abertos. Acredito que estimula a criatividade, a capacidade do leitor de pensar e refletir alguma mensagem (o final de A Menina que Roubava Livros, por exemplo, é um dos meus preferidos de todos). Vou dizer aqui – e não acredito que isso seja exatamente um spoiler – que o final da trilogia é muito, muito aberto. Não há uma conclusão para muitas coisas e várias perguntas ficam sem qualquer resposta
   Isso poderia ter sido bom? Sim. Contudo, deixe-me explicar o porquê de não ter sido assim:


O Selo jovem da editora Companhia Das Letras, Seguinte, divulgou que publicará dia 20 de junho o livro escrito por Ava Dellaira, "Cartas de Amor aos Mortos"

Cartas de Amor aos Mortos” conta a história de Laurel, uma adolescente que embarca numa jornada de aceitação, descoberta e autoconhecimento quando sua professora de inglês passa uma atividade diferente na escola: escrever uma carta para uma pessoa morta. Enquanto Laurel se dedica a escrever as cartas para pessoas como Kurt Cobain, Amelia Earhart, Heath Ledger, ela passa a enxergar coisas sobre sua irmã morta May e sobre si mesma que a farão mudar…

Cartas de amor aos mortos


Sinopse: Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger… apesar de ela jamais entregá-las à professora.O que parecia uma simples lição de casa logo se transforma na maneira de Laurel lidar com seu primeiro ano em uma escola nova e com a família despedaçada depois da morte de sua irmã.

Adorei a novidade e vou ler o livro, sem dúvidas. A capa é linda e sinopse parece prometer! Alguém aí também se interessou?  


 Livro: Roleta Russa
Título original: Red Sparrow
Autor (a): Jason Matthews
Editora: Arqueiro
Páginas: 432
ISBN: 9788580412758
Sinopse: Desde pequena, o sonho de Dominika Egorova era fazer parte do Bolshoi, o balé mais importante da Rússia. Após ser vítima de uma sabotagem, porém, ela vê sua promissora carreira se encerrar de forma abrupta. Logo em seguida, mais um golpe: a morte inesperada do pai, seu melhor amigo.Desnorteada, Dominika cede à pressão do tio, vice-diretor do serviço secreto da Rússia, o SVR, e entra para a organização. Pouco tempo depois, é mandada à Escola de Pardais, um instituto onde homens e mulheres aprendem técnicas de sedução para fins de espionagem. Em seus primeiros meses como pardal, ela recebe uma importante missão: conquistar o americano Nathaniel Nash, um jovem agente da CIA, responsável por um dos mais influentes informantes russos que a agência já teve. O objetivo é fazê-lo revelar a identidade do traidor, que pertence ao alto escalão do SVR. Logo Dominika e Nate entram num duelo de inteligência e táticas operacionais, apimentado pela atração irresistível que sentem um pelo outro.

    Nathaniel Nash é um agente de CIA, especializado em contra-espionagem na Rússia. Quando um erro é cometido por Nate após se encontrar com o seu ativo mais importante, tudo quase vai por água a baixo. Agora vigiado de perto pelo desconfiado Serviço de Espionagem Russo, o SVR, ele é relocado para a Finlândia, onde tem a chance de salvar sua carreira e reputação continuando sua missão com Marble, o tal grande espião no governo russo.
   Ao mesmo tempo, somos apresentados à Dominika Egorova, uma russa jovem, linda e muito inteligente. Seu grande sonho desde criança era se tornar uma famosa bailarina, mas, após um grave acidente, ela é afastada para sempre da dança. Depois de uma série de perdas drásticas, Dominika é enredada pelo seu poderoso tio – que é vice-presidente do Serviço de Espionagem Russo – e recrutada pelo SVR. Depois de um intenso e brutal treinamento, Dominika recebe uma missão que colocará suas habilidades a prova: ela precisa descobrir a identidade do maior traidor russo, que vem passando informações confidenciais da inteligência russa aos Estados Unidos.
    É desde modo que seu destino se enreda com o de seu alvo, Nate. Ambos são agentes de forças inimigas, cada um com uma respectiva missão – e é aí que são apresentados ao leitor momentos de tensão, inteligência e muitas farpas trocadas. Além disso, os dois parecem sentir uma intensa atração um pelo outro: afinal, qual rumo esse imenso jogo de poder e segredos irá tomar?

     Acredito que para ler Roleta Russa é necessário, no início, se acostumar com o ritmo um tanto frenético do livro. Sempre há várias coisas acontecendo, muitos pontos de vistas das mais diversas pessoas, e, especialmente, o livro é mergulhado no mundo da espionagem russa e americana. Isso pode não agradar a todos, mas, para quem (assim como eu!) que sempre teve certa curiosidade em saber o que acontece nas sedes governamentais, é muito interessante.
   Afirmo que Roleta Russa não é, de modo algum, um livro fácil de acompanhar. Por mais fantástica que a narrativa do autor seja, em vários momentos – após ter a sensação de ter passado um bom tempo lendo – vi que mal havia avançado nas páginas; é preciso muita atenção para ler (e entender!) a história do livro. Talvez uma parte da culpa de tal fato seja das muitas siglas, dos diversos personagens ou até mesmo dos vários nomes e frases em russo, que são um pouco chatinhos de decorar no começo – tudo isso deixa fácil o leitor se perder durante o começo da leitura. Isso não é, na realidade, algo incomoda durante a leitura, mas vale ressaltar tal ponto. 
"Uma coisa é certa: quando as coisas dão errado, é assim, de uma hora para outra."
   O que diferencia Roleta Russa de tantos outros livros de espionagem é a narração do autor e o modo como ele escolheu desenvolver os fatos. Matthews possui uma narração fluída, detalhada, que coloca em questão cada detalhe da cena descrita. O livro é todo em terceira pessoa, e, mesmo que seu principal enfoque seja em Dominika e em Nate, ao longo da leitura vemos o ponto de vista de vários outros personagens-chave.
     Os personagens do thriller são – e não encontro outra maneira de expressar isso – incríveis. Adorei a maneira que Jason Matthews explorou cada um deles, suas filosofias de vida, seus passados e seus ideais pessoais e políticos. Poucas vezes havia me deparado com tal complexidade nas personalidades, e esse é, sem dúvidas, um dos melhores pontos do livro. Além disso, os protagonistas, Dominika e Nate me agradaram como poucos. Ela é uma mulher decidida, geniosa e perigosa, e ele é forte, determinado e fatal. Mas, o que mais gostei nisso tudo, é a fato de não haver “os bonzinhos e os maus”. Todos possuem falhas de caráter, defeitos e, em algum momento do livro, se dão mal de verdade. Não há nada de espiões que escalam prédios e saem de explosões ilesos: tudo é extremamente condizente com a realidade.

     Ademais, e talvez como o esperado, o autor possui um profundo conhecimento sobre o assunto que ele discorre. Com Roleta Russa, nos é permitida uma olhadela, uma espiada pela fechadura, no que é a espionagem mundial no século XXI. É claro que – provavelmente devido a sua experiência de mais de trinta anos no Serviço Secreto Americano – o autor possui uma visão um pouco americanizada de tudo e (mesmo que não os pinte como totalmente bons) claramente “puxa” um pouco a história para o lado americano, propositalmente mostrando os piores personagens apenas do lado russo; sabemos que em uma guerra nada é exatamente assim. 


 Livro: Perto de Você
Titulo Original: Come A Little Bit Closer 
Autor (a): Bella Andre
Editora: Novo Conceito
Páginas: 349
ISBN: 978-85-8163-389-3
Sinopse: A estrela de cinema Smith Sullivan não pode permitir nenhuma distração. Ele está apostando sua reputação inteira em seu novo filme... mas ele não pode parar de pensar em Valentina Landon e o fogo ardente que ele vê logo abaixo da superfície. Valentina não é avessa ao prazer sensual, ou mesmo com a ideia de encontrar o amor verdadeiro, mas, como um gerente de negócios de Hollywood, ela assistiu a muitas mulheres inteligentes cair para atores... só para ser rasgado quando o conto de fadas chega ao seu fim inevitável. Mas quando semanas intensas juntos no set transformam sua atração aquecida em brasa chamas da paixão, Smith sabe que ele tem que encontrar uma maneira de convencer Valentina a deixá-lo ficar um pouco mais perto. Perto o suficiente para completamente roubar seu coração... do jeito que ela roubou o seu desde o início.
 SÉRIE "OS SULLIVANS"
    1.  Um Olhar de Amor
    2.  Por um Momento Apenas
    3.  Não Posso Me Apaixonar
    7.  Perto de Você
    8.  Em Meus Pensamentos (lançamento em julho de 2014).

    Perto de Você traz a história de Smith Sullivan, o irmão famoso. Desde os primeiros volumes da série fiquei extremamente curiosa pela história de Smith: ele sempre foi o irmão mais cuidadoso, sério e calmo entre o grupo. Durante os volumes anteriores nos é passada a impressão de que ele é tão receoso devido a sua fama, e admito que estava muito interessada em saber como a autora desenvolveria sua história de amor.

     Ele possui centenas de mulheres aos seus pés, dinheiro e fama, mas sente que algo “a mais” está faltando. Com 36 anos de idade, Smith começa a sentir a necessidade de cultivar algo mais sólido, de possuir filhos e uma esposa que o ame verdadeiramente.
     Como um verdadeiro Sullivan, Smith se apaixona rápida e perdidamente por Valentina Landon. Ele não consegue evitar: ela é forte, decidida e parece ser imune a seu charme de celebridade, como apenas sua família consegue. Contudo, essa paixão não poderia ter vindo em uma hora menos propícia: Smith está protagonizando e, pela primeira vez, dirigindo seu próprio filme. Seu foco necessita estar na obra de sua vida, mas, por algum motivo maior do que ele, não consegue parar de pensar na linda Valentina.
    Valentina dedicou sua vida a cuidar da carreira de sua doce irmã mais nova. Quando Tatiana recebe a oportunidade única de protagonizar o filme do famoso Smith Sullivan, Valentina – que é a agente da irmã – precisa estar junto com ela para garantir que nada saia errado. É claro, ela nunca imaginaria se sentir atraída pelo famoso ator que, além de lindo e inteligente, parece estar interessado nela. Mas nada é tão simples: Valentina precisa lidar com os traumas do seu passado e com a promessa de que nunca se envolveria com alguém desse ramo, ao mesmo tempo que luta contra a incrível atração que parece sentir por Smith. Será que, algumas vezes, é preciso deixar o passado de lado para lutar pelo futuro?

     Perto de Você é o sétimo livro da série “Os Sullivans”, da autora Bella Andre. Os livros são, no geral, histórias de amor com um toque de erotismo. A cada livro da série a autora nos apresenta um dos oito irmãos – e nos proporciona a chance de suspirar por cada um deles. Acredito que algo interessante sobre a série é que, por mais que todos os livros sejam, sim, clichês e até previsíveis, Andre consegue adicionar a cada volume um elemento que consegue encantar o leitor.
“É um dos homens mais inteligentes que conheço. Esperto para reconhecer uma coisa boa quando a vê e fazer o que for necessário para garantir que não a deixará escapar.”
    O livro é narrado em terceira pessoa, narração que foca ora em Smith, ora em Valentina. A narrativa é extremamente bem conduzida, conseguindo ser ao mesmo tempo simples e muito bem esclarecida, desenvolvendo a história aos poucos. Aliás, isso foi uma das coisas que mais sobre esse livro: tudo toma o seu tempo, é bem desenvolvido; nada é apressado e as cenas eróticas são poucas.
    Os personagens principais não ficam atrás. Todas as mulheres dos livros de Bella Andre são fortes, decididas, mas, Valentina merece destaque: é a mais real, imprevisível e marcante de todas as anteriores. O modo como ela defende sua irmã, como se preocupa com os outros e não tem medo de falar o que pensa também me agradou muito. Sua personalidade e a de Smith se encaixaram perfeitamente, algo que apenas complementou a leitura. A história de amor dos dois é realmente muito bonita.
    A estória começa um tanto à lá “novela mexicana”, mas, no meio e especialmente no final do livro, a evolução é enorme. O meu casal preferido ainda é Ryan e Vicky, mas, Smith e Valentina conseguiram me fazer rir com suas tiradas hilárias (ainda mais devido à personalidade forte da mulher!) e ficar tocada com seus dramas e dilemas. Ademais, “Perto de Você” possui um elemento inédito: a estória intercala entre a dos protagonistas e o enredo do filme que Smith e Tatiana estão filmando. Essa segunda parte não toma muito do livro, mas definitivamente acrescenta um charme a mais à obra.


A editora Valentina, que já começou a lançar os primeiros livros assinados por autores nacionais, com a publicação de Ah, o verão! de Fernanda Belém. A continuação que ganhou o título Folhas de um outono chega às livrarias até o final do ano. A editora também adquiriu os direitos de publicação dos dois primeiros livros da trilogia Não pare! da autora FML Pepper que é sucesso na Amazon.

Ainda no segundo semestre deste ano, está previsto sair do forno o livro de Marcos Costa que tem o título provisório O reino que não era deste mundo. A nova aposta da editora tem como tema central a história do quase Terceiro Reinado no país, que não aconteceu devido à proclamação da República.

Confira abaixo a capa e a sinopse de Não Pare!
Sinopse: Uma vida normal e tranquila seria tudo que uma adolescente odiaria ter, certo? Não para Nina! Por que tinha que viver como uma nômade (ou fugitiva!), mudando de cidade ou país a cada piscar de olhos? Por que não podia saber nada sobre o paradeiro de seu pai? Por que sua mãe era tão neurótica e supersticiosa? Milhares de perguntas. Nenhuma resposta. O que significavam aqueles estranhos calafrios, acidentes e mortes que insistiam em acontecer ao seu redor? Teriam eles alguma ligação com o seu defeito de nascença? Ou seriam causados pelo selvagem bad boy de hipnotizantes olhos azuis-turquesa que costumava aparecer nos momentos mais assustadores? Nina jamais poderia imaginar que aquele garoto sombrio de corpo escultural e fisionomia atormentada lhe abriria os olhos para um universo paralelo. Só ele tinha as respostas para os seus mais íntimos questionamentos, mas cobraria um preço muito alto para fornecê-las: A vida dela!

E ai, leitores? Ansiosos pelos lançamentos nacionais? Estou muito feliz com a Valentina e a Novo Conceito que recentemente começaram a dar muito espaço para a literatura brasileira.  Gostaram de Não Pare! ?



Título: Chamado às Armas - A Guerra dos Fae #2
Título original: Call to Arms - War of the Fae #2
Autor (a): Elle Casey
Editora: Geração Jovem
Páginas: 368
ISBN: 9788581302270

Sinopse: Chegou a hora da guerra no segundo volume da série "A Guerra dos Fae! Em Chamado às Armas", os Fae da luz são convocados a fazer uma importante mudança e treinar seus dons mágicos para enfrentar os Fae das Trevas. Jayne Sparks e seus amigos Spike, Chase, Finn e Becky estão na iminência de uma guerra sangrenta e devem sofrer uma mudança, como crianças trocadas, para serem membros dos Fae da Luz com identidades mágicas. Poderão se transformar em elfos, ninfas, daemons, íncubos, anões e duendes verdes, querendo ou não aceitar suas novas identidades, desapontando-se com elas ou não. Como será resolvida a questão entre os Fae da Luz e os Fae das Trevas? Serão Jayne e seu grupo de amigos capazes de dar conta de uma missão tão espinhosa? Muitas respostas a estas perguntas, e outras tantas que foram provocadas pelo primeiro volume da série, serão respondidas aos leitores. E surgirão novos e fascinantes enigmas.

 SÉRIE "A GURRA DOS FAE"
    1.   As Crianças Trocadas
    2.   Chamado às Armas
    3.   Darkness & Light (Sem previsão de lançamento no Brasil) 

     Jayne agora é uma Criança Trocada – ou seja, aceitou sua real raça: a espécie mágica e diversificada “Fae” – assim como seus amigos. Entretanto, seu melhor amigo Tony simplesmente escolhe continuar com sua humanidade, voltar para casa e ter sua memória recente apagada.
     Arrasada com a sua perda, Jayne começa conhecer o mundo novo na sede dos Fae da Luz e precisa urgentemente treinar suas novas habilidades. Enquanto seus amigos foram classificados em ninfas, daemons, duendes e elfos, Jayne não teve um grupo especifico que seu poder se encaixasse. Ela tem uma ligação fortíssima com a mãe natureza e parece controlar vários elementos.
     Entretanto, é através de muito treino que os orientadores dos Fae descobriram que Jayne nada mais era que um Fae Elemental e que viera para salvar seu povo do extermínio prometido pelos Fae das Trevas.
Jayne, contudo, é extremamente teimosa, arisca e briguenta e será muito difícil discipliná-la para esta batalha. Enquanto isso, ataques premeditados acontecem na sede dos Fae da Luz advertindo que a guerra estava prestes a começar.
     Pouco a pouco nossa protagonista começa a aceitar o mundo novo que a cerca, e a luta entre o bem e o mal começa a se aproximar... Será que ela estará preparada quando eles vierem? Jayne terá que enfrentar seus pontos mais fracos e vencer, pelo bem de sua espécie.



     Chamado às Armas é o segundo volume da série Guerra dos Fae, escrita por Elle Casey. O primeiro volume, de nome “As Crianças Trocadas” foi publicado pela Geração Jovem, selo da Geração Editorial no final do ano de 2013. Confira a seguir a resenha do segundo volume.

     O Chamado às Armas é um dos livros mais envolventes que já li que não tivesse nenhum motivo para ser desse modo. A história fictícia escrita por Elle Cassey tem uma narração diferenciada, que mostra mais sobre a personagem do que suas próprias ações e mescla a linguagem formal com a informal.
     Entretanto, por mais que sua narração em primeira pessoa seja um ponto positivo nesta história, o seu enredo deixa a desejar. Como já afirmei na resenha do primeiro livro da série A Guerra dos Fae, a trama simplesmente se perdeu ao decorrer da leitura, e nesse volume, esse “equívoco” prosseguiu.
     Na primeira parte do primeiro volume “As Crianças Trocadas”, notei que essa nova série tinha tudo para ser um grande sucesso, mas com a mudança abrupta de rumo, perdi totalmente minha vontade de prosseguir a leitura. É um livro que saiu do publico que primeiramente queria conquistar – o juvenil – e se voltou para o infantil. Seus personagens também se modificaram com uma rapidez imensa, e isso me incomodou bastante.
     Jayne, nossa protagonista, muito bem desenvolvida e de personalidade forte, soube distrair muito bem o leitor enquanto conhecia a sede dos Fae da Luz. Foi interessante aprender mais sobre algumas tradições daquele povo e seu cotidiano. Fiquei vidrada enquanto Elle Casey apresentava suas versões diferenciadas das quais conhecemos de ninfas, anões, elfos entre outras entidades mitológicas. E isso contribuiu tanto, que me fez avançar nessa obra e ficar curiosa a respeito de seu desfecho.
     Mas não posso tirar o mérito de Elle Casey a respeito de sua criatividade. É um livro cheio de história, com personagens chamativos, conquistadores e surpreendentes. Mesmo alcançando a metade do livro, ainda é difícil saber onde a autora quer chegar, ou adivinhar o clímax, e isso me prendeu na trama.  
     Enquanto o primeiro volume foi trabalhando com imensa rapidez, este se manteve monótono em alguns momentos, e rápido demais em outros. Mas isso pouco me incomodou em comparação a aventura que nos era apresentada.
     A capa é linda, bem arquitetada, contudo, um pouco estranha. É o tipo de capa que o faz ficar instantes apreciando-a tentando se decidir a que opinião tomar. A diagramação da Editora Geração é magnífica, e contribuiu muito para o “clima” que o livro transmitia. Já a fonte da letra e as folhas colaboraram na leitura, sendo fundamentais para a obra.
     Todos os pontos positivos desse livro se sobressaíram aos negativos. A Guerra dos Fae: Chamado Às Armas é uma leitura surpreendente, com um desfecho de palpitar o coração e de conquistar leitores infanto-juvenis. Indico muito a leitura para quem está começando na literatura, para os que apreciam enredos mais fora da realidade, mais para o público infantil. Aposto que os leitores de Percy Jackson e Rangers adorarão essa série.

Primeiro Parágrafo: "Parecia que meu mundo estava sendo implodido. Ou, pelo menos, era como se estivessem puxando o tapete debaixo dos meus pés e eu houvesse caído com a cara no chão de um jeito cosmicamente horrível."
Melhor Quote: "[...] E minha mãe sempre me dizia para tomar cuidado com o que eu desejava..."

                         




Foi divulgado nessa sexta-feira, o trailer oficial da série de televisão “Delírio”, estrelada pela atriz Emma Roberts no papel de Lena. A trama foi baseada no primeiro livro de mesmo nome da trilogia distópica escrita por Lauren Oliver, publicado no Brasil pela editora Intrínseca. Confira abaixo o trailer:


Infelizmente a Fox, a principio, não aceitou o piloto, entretanto, vamos esperar que esse primeiro episódio estreado dia 20 desse mês (Junho) tenha grande visibilidade e mude a pré-opinião da emissora.

Sinopse do livro: Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?

Gostaram do trailer? Eu gostei, mas fiquei hesitante em relação a protagonista, não consegui ver muito sua atuação. Vamos torcer para que essa série se desenrole!


Olá, leitores! Estamos, oficialmente, na metade do ano (será que só eu que não vi o tempo passar?!). Agora que estamos no mês de junho, decidimos fazer um Top 5 especial; indicando os melhores livros lidos até agora
Aposto que alguns de vocês já leram alguns dos livros abaixo, ou ao menos desejam lê-los, mas, deixo aqui o meu desafio para vocês: respondam, nos comentários, quais foram suas melhores leituras até agora. Bem, vejam abaixo a minha lista!


1. O MENINO DO PIJAMA LISTRADO
Um dos primeiros livros que li esse ano, e, sem dúvidas, o que mais me marcou até agora. O livro, que narra a história do menino Bruno em meio à Segunda Guerra Mundial na Alemanha, conseguiu, com sua narração original e história simples, me ganhar rapidamente, e hoje é um dos livros que encabeçam minha lista de recomendados. 

2. CITY OF HEAVENLY FIRE
O livro ainda não chegou no Brasil (o lançamentos será dia 27/06), mas foi lançado há alguns dias nos Estados Unidos. Não consegui esperar, precisei lê-lo logo: e devo dizer que me surpreendi. O volume de conclusão da série Os Instrumentos Mortais foi tudo o que eu esperava, e mais. Depois de ver tantas séries recentemente acabando de um modo morno, fiquei encantada com tudo o que Clare conseguiu desenvolver em Cidade do Fogo Celestial. COMPRAR EM PRÉ-VENDA NO SUBMARINO

3. O SEGREDO DO MEU MARIDO (resenha)
Esse foi um daqueles livros que comecei sem grandes expectativas e sem saber muito da história, e, em algumas poucas páginas, me vi presa à leitura. O Segredo do Meu Marido conta três história paralelas, mas que estão mais relacionadas do que o leitor pode imaginar. A narrativa é fluída, um tanto poética, os personagens são fortes, reais, e a história é tocante e leva o leitor a refletir sobre a vida. Entrou para a lista de favoritos, sem dúvidas!

4. A FILHA DO SANGUE (resenha)
Outro livro que me pegou completamente de surpresa. A Filha do Sangue é um livro tão original, tão singular, que é até difícil falar sobre a história. Fazia tempo que eu não era tão profundamente transportada a um universo totalmente genuíno e mágico. Anne Bishop criou, sem dúvidas, um prato cheio para os apreciadores de fantasia, com até mesmo algumas referências um pouco medievais. Mal posso esperar para a continuação! 

5. EXTRAORDINÁRIO
Depois de ler tantos elogios a Extraordinário, quando iniciei a leitura já estava preparada para uma história tocante e comovente - ou isso era o que eu pensava. É um livro lindo, doce e poético. Acredito que Extraordinário seja o tipo de obra que todos devem ler ao menos uma vez na vida, pois engloba tantos assuntos importantes, mas que são facilmente ignorados no dia a dia. Super recomendado!


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