Como assim Quotes de Quarta sendo que hoje é Sexta? Sim, vocês têm toda a razão do mundo, hoje realmente não é Quarta — mas podemos fingir que é, já que, de toda forma, a coluna de hoje traz uma edição super especial. Com a intenção de total e puramente compartilhar com vocês trechos incríveis de nossos livros preferidos, trouxemos hoje vários quotes do livro O Amor nos Tempos de #Likes, antologia escrita por booktubers brasileiros que evocam em suas histórias as mais célebres histórias de amor, como Orgulho e Preconceito, Dom Casmurro e Romeu e Julieta, e que ganhará uma resenha em breve aqui no Palácio de Livros.

  

Próximo Destino: Amor, de Pam Gonçalves.

"As pessoas seriam mais felizes se não vivessem a expectativa de outras pessoas (...)."

"O ódio e o amor caminham juntos. Muitas vezes eles são usados como disfarce. Pessoas que nos odeiam se fingem de amigas para aplicar o bote. E pessoas que nos amam fingem odiar por ter medo de amar. É muito mais fácil odiar do que amar. No ódio, você se fecha. No amor, se abre e fica vulnerável."

(Re)Começos, de Bel Rodrigues.

"Caramba, quem você pensa que é?! Beto, você é só um cara. E eu sou uma imensidão, sinto universos crescendo dentro de mim todos os dias. E você continua sendo só um cara que infelizmente pensei que poderia mudar, que poderia ser diferente. (...)"

"(...) Seria terrível ter que conviver com palavras que não foram ditas e com beijos que não foram dados, não é? Nós não sabemos de nada, não sabemos como as coisas podem mudar se deixarmos o orgulho de lado. Nunca sabemos quando tudo pode dar errado. (...)"

337 km, de Pedro Pereira e Hugo Francioni.

"(...) Julgamos um sorriso sem saber quanta dor é emitida para mantê-lo no rosto."

"- Cristina, você é a minha pessoa. Você sempre será a minha pessoa.
- Cale a boca, Meredith Grey! - Cristina sorriu em resposta."


E no primeiro dia do ano de 2017 (Feliz Ano Novo, gente!) nos viemos agradecer e fazer uma homenagem. As editoras, nossas casas de literatura, são sempre importantes, não importa se ela seja famosa, iniciante, que publica muito ou poucos livros. Elas são importantes, porque, ao publicarem nossas amadas obras literárias, nos fazem pessoas melhores e nos possibilitam tornar o mundo um lugar melhor. Como forma de homenagear as editoras parceiras do Palácio de Livros, vamos apresentar no decorrer do mês um TOP 5 com as resenhas mais acessadas do ano de 2016 de cada casa de literatura. Hoje é a vez da Galera Record (obrigado, Galera!), editora jovem do Grupo Editorial Record.


1 – DAMA DA MEIA-NOITE, CASSANDRA CLARE.
A maior resenha do ano também foi a mais acessada! Com mais de 2 mil acessos, a resenha de Dama da Meia-Noite deixa claríssimo que é o livro é uma ótima leitura — definitivamente uma das melhores do ano! Cassandra Clare consegue, em seu gesto literário, ser grandiosa, inovadora e manter sempre o bom dinamismo. Dama da Meia-Noite é mais que uma fantasia urbana, mas um livro sobre a amizade, o amor, o feminismo, o respeito e as descobertas. Onde a autora, de forma instigante e fluída, revolta-se contra o que cria e nos mostra que sempre podemos ir além. Nos mostrando que sed lex, dura lex (a lei é dura, mas é lei). Contudo, lex malla, lex nulla (uma lei ruim, não é uma lei). (SAIBA +)

2 – ME ABRACE MAIS FORTE, DAVID LEVITHAN.
Com mais de 753 acessos, a resenha de Me Abrace Mais Forte, o musical presente no livro Will&Will de Levithan e John Green, mostra como o livro é diferente daquilo que estamos acostumados, mas não deixa de ser interessante, divertido e legal em vários momentosUm ótimo passatempo, você lê em poucas horasQuero indicar principalmente para quem leu Will & Will e ficou curioso em conhecer o musical do fabuloso Tiny(SAIBA +)

3 – TALVEZ UM DIA, COLLEEN HOOVER.
A resenha de Talvez Um Dia também ultrapassou os 750 acessos e falou sobre como Colleen não fez apenas um livro que conta a vida de duas pessoas com problemas, ou coisa parecida, ela trata de fatos reais, que acontece com muitas pessoas. Mais que entretenimento, esse livro é uma poderosa fonte de conhecimento, principalmente sobre a vida, sobre problemas sentimentais, pessoais e de relacionamentos. É claro o quanto de pesquisa a autora deve ter feito para escrever o livro — já que ele trata de problemas pessoais, música e outros. (SAIBA +)


E quem amou "Corte de Espinhos e Rosas", sucesso de Sarah J. Maas, conhecida por sua série Trono de Vidro, já pode comemorar! A Galera Record divulgou, meses atrás, a capa e a sinopse do segundo livro que precede o mencionado. Vamos dar uma olhada? 
Corte da névoa e fúria
Nessa continuação, a jovem humana que morreu nas garras de Amarantha, Feyre, assume seu lugar como Quebradora da Maldição e dona dos poderes de sete Grão-Feéricos. Seu coração, no entanto, permanece humano. Incapaz de esquecer o que sofreu para libertar o povo de Tamlin e o pacto firmado com Rhys, senhor da Corte Noturna. Mas, mesmo assim, ela se esforça para reconstruir o lar que criou na Corte Primaveril. Então por que é ao lado de Rhys que se sente mais plena? Peça-chave num jogo que desconhece, Feyre deve aprender rapidamente do que é capaz. Pois um antigo mal, muito pior que Amarantha, se agita no horizonte e ameaça o mundo de humanos e feéricos.

O livro está disponível desde Agosto nas maiores livrarias do país, mas você pode garantir o seu  nos seguintes links:


Livro: A Geografia de Nós Dois
Título original: The Geographic Of You and Me
Autor (a): Jennifer E. Smith
Editora: Galera Record
Páginas: 272
ISBN: 9788501106223
Sinopse: Lucy mora no vigésimo quarto andar. Owen, no subsolo... E é a meio caminho que ambos se encontram - presos em um elevador, entre dois pisos de um prédio de luxo em Nova York. A cidade está às escuras graças a um blecaute. E entre sorvetes derretidos, caos no trânsito, estrelas e confissões, eles descobrem muitas coisas em comum. Mas logo a geografia os separa. E somos convidados a refletir... Onde mora o amor? E pode esse sentimento resistir à distância? Em A Geografia de Nós Dois, Jennifer E. Smith cria tramas cheias de experiências, filosofia e verdade.

Jennifer E. Smith é autora, também, de A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista, que em breve ganhará as telas de cinema, e Ser Feliz é Assim, ambos publicados pela Galera Record. Formada em redação criativa pela Universidade de St. Andrews, na Escócia, atualmente trabalha como editora em Nova York. 

   A Geografia de Nós Dois, novo romance de Jennifer E. Smith, nos leva inicialmente a mais um dia quente em Nova York, onde deparamos com Lucy e Owen presos em um elevador que deixou de funcionar em virtude de um inesperado blecaute. A cidade inteira havia sido apagada como uma vela, mas, do cubículo sem luz que era o elevador, dificilmente qualquer um dos dois saberia disso. Lucy e Owen, apesar de já terem se esbarrado pelo prédio algumas vezes, jamais tinham conversado um com o outro, e como o tempo parece inexorável devido as circunstâncias, os dois acabam não tendo muitas opções. 
   Owen tinha se mudado para o prédio no mês anterior junto com seu pai, que tinha sido contratado como novo administrador do local, logo após terem decidido sair da pacata cidade onde viviam e onde sua mãe havia morrido há pouco. Lucy, pelo contrário, sempre morou no prédio; sozinha, apesar da idade. Seus pais a amavam, claro, assim como seus irmãos gêmeos. Só era difícil demonstrar tanto amor quando, no caso de seus pais, se viajava constantemente ao redor do mundo ou quando se está estudando do outro lado do país, como era o caso de seus irmãos. Contudo, Lucy sempre levou a vida da melhor forma possível e jamais imaginou que aquele momento no elevador com Owen, seguido pela noite em que passaram juntos — esperando a energia voltar —, fosse mudar muita coisa.
   No dia seguinte, passado o blecaute, a geografia começa lentamente a interferir na relação de Owen e Lucy, e eles vão se tornando fisicamente distantes, mas cada vez mais próximos no tocante ao sentimento. O pai da garota recebe uma proposta de emprego em Londres, e ela se muda para lá, e de lá para muitas outras cidades. Owen decide unir-se a seu pai, pegar o que tem, e cair na estrada, na esperança de finalmente encarrar os fantasmas do passado e deixá-los para trás. Mas ambos os jovens não conseguem esquecer um do outro, e trocam cartões-postais frequentemente, na expectativa de que em algum momento a vida possa uni-los novamente. Isso tudo nos faz pensar: onde mora o amor? E pode esse sentimento resistir a distância? Owen e Lucy estão prestes a testar a teoria de que, mesmo longe dos olhos, alguém jamais deixa seu coração...

   Eu já li todos os livros de Smith lançado aqui no Brasil e a cada vez que me deparo com um de seus livros, me sinto feliz em ver como ela é uma excelente escritora e que, sem dúvidas, se sobressai em meio a muitos outros. Quando fiquei sabendo do lançamento de A Geografia de Nós Dois, que foi um sucesso nos Estados Unidos, não pensei duas vezes em solicitar o livro para a editora e, claro, me entregar a mais uma linda história sobre o amor, a felicidade e a distância. Eu não sou daquele tipo de pessoa que cria expectativas para tudo. Não, eu prefiro simplesmente ler e analisar, sem qualquer prévio pensamento. Contudo, eu já sabia, lá no fundo, que eu ia gostar muito — afinal, é de uma de minhas escritoras favoritas —, e também de um de meus gêneros favoritos, o Young Adult.
   Narrado em terceira pessoa, A Geografia de Nós Dois tem uma trama bem focada, inteligente e com capítulos intercalados entre a visão que o narrador tem sobre Owen e Lucy, de modo que nada fica vago e/ou incompreensível. Esse tipo de estruturação, em minha opinião, nos permite ter uma visão mais ampla das escolhas, sentimentos, decisões e pensamentos dos personagens, o que, aliado a escrita poética e simples de Smith, contribui ainda mais para um excelente dinamismo no livro. A escrita de Smith é incrível, e tudo isso se deve a simplicidade na qual ela se debruça e que, sem dúvidas, é seu padrão. Um ponto forte no livro, que acrescentou muito, foi a escrita da autora. Novamente eu me senti como se tivesse encontrado alguém que é despretensiosa e que escreve como se contasse a alguém uma história tão normal quanto o nascer do sol.

E ele fechou os olhos e correspondeu ao beijo. Cedo demais, Lucy se afastou, e, quando ela deu um passo para trás, Owen viu que estava sorrindo.
— Não se preocupe — disse ela, antes de passar pelas portas abertas. — Mando um cartão-postal para você.


Livro: Feios
Título Original: Unglies
Autor: Scott Westerfeld
Editora: Galera Record
Páginas: 416
ISBN: 9788501083708
Sinopse: Tally está prestes a completar 16 anos, e mal pode esperar. Não para dar uma grande festa, mas sim para se tornar perfeita. No mundo de Tally, fazer 16 anos significa passar por uma operação que o transformará de "feia" em um ser incrivelmente belo e perfeito, e lhe dará passe livre para uma vida de glamour, festas e diversão, onde seu único trabalho é aproveitar muito. Mas Shay, uma das amigas de Tally, não está tão ansiosa assim: prefere se arriscar fora dos limites da cidade. Quanto Shay desaparece, Tally vai conhecer um lado totalmente diferente desse mundo perfeito - e, acredite, não é nada bonito.

SÉRIE "FEIOS" 
    1.  Feios
    2.  Perfeitos
    3.  Especiais
    4.  Extras

   Nascido no Texas, Scott Westerfeld é autor de aclamado romances para adultos e jovens, entre eles Tão Ontem, Os Primeiros Dias, e das séries Leviatã (steampunk) e Feios (distopia), best-sellers do New York Times. É também designer e atualmente vive em Sydney, na Austrália, e Nova York. 

   Em Feios, conhecemos Tally Youngblood, que é uma feia. Não, isso não significa que ela seja alguma aberração da natureza. Não. Ela simplesmente ainda não completou 16 anos. Em Vila Feia, os adolescentes ficam presos em alojamentos até os 16 anos, quando recebem um grande presente do governo: uma operação plástica como nunca vista antes na história da humanidade. Suas feições são corrigidas à perfeição; a pele é trocada por outra, sem imperfeições ou — nem pense nisso — espinhas; seus ossos são substituídos por uma liga artificial , mais leve e resistente; os olhos se tornam grandes; e os lábios, cheios e volumosos. Em suma, aos 16 anos todos ficam perfeitos.
   Tally mal poderia esperar por seu aniversário de 16 anos. Depois da operação, vai finalmente deixar Vila Feia e se mudar para Nova Perfeição, onde os perfeitos vivem, bebem, pulam de paraquedas, voam a bordo de suas pranchas magnéticas e se divertem — o tempo todo. Mas, enquanto espera que as poucas semanas até completrar 16 anos passem, Tally precisa se distrair — e isso não acaba gerando bons resultados. 
   Uma noite, ela conhece Shay, uma feia que não está nem um pouco ansiosa para completar 16 anos. Pelo contrário: Shay pretende fugir dos limites da cidade e se juntar à Fumaça, um grupo fora da lei que sobrevive retirando o sustento da natureza. Para Tally, isso é uma maluquice. Quem iria querer ficar feio para sempre ou se arriscaria a voltar para a natureza e queimar árvores para se aquecer, em vez de viver com conforto em Nova Perfeição e se divertir à beça? Mas, quando sua amiga desaparece, os Especiais — autoridade máxima desse novo mundo — propõem um acordo a Tally: se unir a eles contra os enfumaçados ou ficar feia para sempre. A escolha de Tally vai mudar o mundo ao seu redor, mas principalmente ela mesma.

   Eu sempre quis ler Feios! Desde que saiu a primeira edição, mas eu tinha prometido a mim mesmo que só pegaria nesse livro depois que a Galera Record mudasse a capa — pois, como um fiel admirador da ficção distópica, eu não aceito capas que não justificam o gênero da obra. Foi então que, milagrosamente, a editora anunciou em 2014 que as capas iriam mudar; chegou, inclusive, a mostrar a arte de todas elas, anunciando que o lançamento aconteceria em 2015, numa edição comemorativa — o que, claro, não aconteceu, o que me fez esperar até 2016 para finalmente morrer de amor por mais um sucesso da ficção distópica.
   Quando a editora anunciou que publicaria o livro em Junho, eu quase parei no hospital — ainda que eu devesse parar na igreja, para agradecer a Deus por, justo quando o lançamento do tão esperado livro acontece, eu estar administrando um blog que, milagrosamente, é parceiro da editora. Obviamente, eu fiz a solicitação do livro, mesmo não conhecendo o autor ou qualquer uma de suas obras. Mas, quando achei que não pudesse mais encontrar obras distópicas de viés tão bom e, ao mesmo tempo, inovador, encontrei isso em meio a trama de conflitos e imperfeições de Feios — uma distopia que não fica devendo para nenhuma outra. 
   Narrado em terceira pessoa, Feios é mais um caso em que o tipo narrativo acabou não somente sendo viável, como caiu tão bem quanto se fosse em primeira pessoa, por exemplo — que, como já sabem, é o tipo que eu acho mais exequível para uma obra onde o protagonista precisa ser melhor entendido. O fato de ter sido escrito em terceira pessoa acrescentou muito ao livro, pois trouxe um dinamismo incrível, aliado a uma boa construção de fatos e um excelente desenvolvimento das ideias propostas pelo autor —  que, melhor que qualquer um, parecia conhecer a personagem como um todo e conseguiu transmitir muito bem isso aos leitores. A narrativa, como declara o Booklist, é "de tirar o fôlego" e acontece de forma despretensiosa, detalhada e dinâmica, onde o autor leva-nos a conhecer um mundo diferente e de extrema perfeição, onde ser normal é feio — e o mais assustador disso é que esse mundo, aparentemente improvável, muito se parecesse com o nosso.

— Essa é a diferença entre nós e eles — disse Maddy. — Depois que eu e Az descobrimos o significado real da operação, percebemos que éramos parte de algo terrível. Pessoas tinham suas mentes modificadas sem saberem. Como médicos, fizemos um antigo juramento, pelo qual nos comprometíamos a nunca fazer algo desse tipo.

   O que acho mais legal nas distopias é o fato delas sempre trabalharem com alguma crítica, com alguma linha de pensamento que sempre nos faz parar e pensar sobre nossas atuais atitudes — o jeito como elas vêm, como um forte tapa na cara, que parece abrir nossos olhos e expandir nossa mente, de modo que fica parecendo que estamos vendo aquilo que sempre nos negamos a enxergar. Enfim, é por essas e outras características que tal "gênero" é o meu preferido. 
   Em Feios, o próprio título já deixa um tanto claro o objetivo do autor: trabalhar com a questão do "belo" e o "feio". Desde lá na Filosofia, aprendemos a questão do "belo" e do "feio" como situações muitas vezes de cunho objetivo e/ou subjetivo, onde, muitas vezes, ambas as questões podem não estar mais no objeto, mas nas condições de recepção do sujeito — o que, em seu eletrizante gesto literário, o autor tenta derrubar, mostrando-nos como toda essa "questão do gosto" acabou partindo de nós mesmos, em busca de disfarçarmos nosso real estado de imperfeição e, como resultado, isso acabou catalogando-nos e nos dividindo por questões estéticas. Ademais, outros pontos também acabam sobressaindo ao mar de críticas, como o fato da história ser tão simples e ainda assim ser tão empolgante e envolvente, feito com personagens muito bem elaborados e idealizados na narrativa.

— Nós ajudamos o pessoal da Fumaça, e eles nos ajudam — explicou Tonk. — Se quiser saber minha opinião, acho que eles são loucos, com essa história de viverem na natureza e continuarem feios. Mas entendem mais da vida selvagem do que a maioria dos perfeitos da cidade. É incrível.    


Gente, para tudo! Isso mesmo, finalmente temos alguma notícia quanto a continuação do livro Brilhantes, sucesso da ficção científica e um dos melhores livros que já li na vida. A Galera Record liberou recentemente a capa e a sinopse do último livro da duologia, que receberá o nome de Um Mundo Melhor. Confiram abaixo a publicação feita no Facebook da editora.

                          

A publicação do livro deve ocorrer em meados da última semana de Junho, e minha ansiedade está imensa! E vocês, já conheceram Brilhantes? O que esperam da continuação?


Olha mais um sorteio aí, gente!!! Depois do sucesso que foi nosso último sorteio, cá estamos nós realizando mais um — e dessa vez é ainda melhor. A Galera Record cedeu gentilmente um exemplar de Dama da Meia-Noite, novo livro da Cassandra Clare, autora de Os Instrumentos Mortais. Dama da Meia-Noite, do universo dos Caçadores de Sombras, é mais que uma fantasia urbana, mas um livro sobre a amizade, o amor, o feminismo, o respeito e as descobertas. Onde a autora, de forma instigante e fluída, revolta-se contra o que cria e nos mostra que sempre podemos ir além. Nos mostrando que sed lex, dura lex (a lei é dura, mas é lei). Contudo, lex malla, lex nulla (uma lei ruim, não é uma lei). Confira a resenha aqui e não fique de fora do sorteio.

Sinopse: Em um mundo secreto onde guerreiros meio-anjo juraram lutar contra demônios, parabatai é uma palavra sagrada. O parabatai é o seu parceiro na batalha. O parabatai é seu melhor amigo. Parabatai pode ser tudo para o outro mas eles nunca podem se apaixonar. Emma Carstairs é uma Caçadora de Sombras, uma em uma longa linhagem de Caçadores de Sombras encarregados de protegerem o mundo de demônios. Com seu parabatai Julian Blackthorn, ela patrulha as ruas de uma Los Angeles escondida onde os vampiros fazem festa na Sunset Strip, e fadas estão à beira de uma guerra aberta com os Caçadores de Sombras. Quando corpos de seres humanos e fadas começam a aparecer mortos da mesma forma que os pais de Emma foram assassinados anos atrás, uma aliança é formada. Esta é a chance de Emma de vingança e a possibilidade de Julian ter de volta seu meio-irmão fada, Mark, que foi sequestrado há cinco anos. Tudo que Emma, Mark e Julian tem a fazer é resolver os assassinatos dentro de duas semanas antes que o assassino coloque eles na mira.Suas buscas levam Emma de cavernas no mar cheias de magia para uma loteria sombria onde a morte é dispensada. Enquanto ela vai descobrindo seu passado, ela começa a confrontar os segredos do presente: O que Julian vem escondendo dela todos esses anos? Por que a Lei Shadowhunter proíbe parabatais de se apaixonarem? Quem realmente matou seus pais e ela pode suportar saber a verdade? A magia e aventura das Crônicas dos Caçadores de Sombras tem capturado a imaginação de milhões de leitores em todo o mundo. Apaixone-se com Emma e seus amigos neste emocionante e de cortar o coração no volume que pretende deliciar tantos novos leitores como os fãs de longa data.


REGRAS E ESCLARECIMENTOS
1- Para participar é necessário ter endereço de entrega no Brasil.
2- Se inscrever utilizando o formulário Rafflecopter acima. (Dúvida? Leia esse tutorial no UMO Blog)
3- O ganhador receberá um e-mail, e deverá responder enviando seus dados em até 72 horas. Caso não haja resposta do ganhador, um novo sorteio será feito.
4- A entrada "Compartilhar a imagem no Facebook" pode ser feita mais de uma vez. Para compartilhar a imagem mais de uma vez, contudo, você precisa preencher a entrada  "Compartilhar a imagem da promoção no Facebook" novamente: essa opção é válida uma vez por dia, e é necessário compartilhar a imagem no mesmo dia em que preencher o formulário. Ou seja, o compartilhamento precisa ser feito no mesmo dia em que você fizer a entrada no Rafflecopter; se você voltar a dar entrada no sorteio em outro dia, precisa de outro compartilhamento.
5- O sorteio começa dia 27/05 e termina dia 30/06. O resultado sai dias depois nesse mesmo post. 
6- A Editora Galera Record é responsável pelo envio do livro. O blog não se responsabiliza pelo envio, e nem pelo possível extravio dos correios.
7- Se o ganhador não cumprir devidamente as regras (que serão, sim, conferidas), será desclassificado sem aviso prévio. 
8- As entradas correspondentes a comentários em postagens só serão validadas se os comentários forem pertinentes ao conteúdo do post. Comentários como "gostei da capa" e "muito interessante" não serão validados.

"E que a sorte esteja sempre com você!" 


Livro: Rebelde
Título Original: Rebel
Autor (a): Amy Tintera
Editora: Galera Record
Páginas: 336
ISBN: 9788501402206
Sinopse: O segundo volume da série Reboot, best-seller do New York Times. Wren Connoly acreditou que seu lado humano tivesse ficado para trás no instante em que ela morreu... e voltou à vida como Reboot em surpreendentes 178 minutos. Com uma força extrema e treinada para ser o soldado perfeito, Wren precisou fugir da CRAH, Corporação de Repovoamento e Avanço Humano, para salvar Callum 22, o rapaz que lhe mostrou ser possível ter emoções, compaixão e até amor, sendo Reboot. Após terem escapado da CRAH, Wren e Callum estão prontos para recomeçar a vida em paz, na reserva Reboot. Mas Micah, o Reboot que comanda o local, tem planos malignos em mente: dizimar os humanos da Terra. Micah vem construindo um exército Reboot há anos, e finalmente está pronto para iniciar ataques às cidades. Agora que fugiram, Wren e Callum precisam decidir se ficam ao lado de Reboots ou se abandonam tudo e vivem longe da guerra. Aos poucos, os dois percebem que só há uma alternativa: precisam se tornar rebeldes.

DUOLOGIA "REBOOT"
    1.  Reboot
    2.  Rebelde


Amy Tintera cresceu no Texas e graduou-se em jornalismo pela Texas A&M University. Mudou-se para Los Angeles após se especializar em cinema, mas descobriu que não gostava de trabalhar na indústria cinematográfica e voltou para sua primeira paixão: escrever. Pode ser encontrada com frequência olhando para o espaço e inventando formas de seus personagens escaparem da morte. Para escrever Reboot, seu romance de estreia, inspirou-se em diversas séries de TV, entre ela Dexter, The Walking Dead e Buffy, a caça-vampiros. Você pode visitá-la em www.amytintera.com

   Rebelde é continuação do romance distópico de estreia de Amy Tintera, Reboot, que narra a história de um mundo pós-apocalítico aparentemente sendo destruído por um vírus. Até que descobre-se que esse vírus, na verdade, não mata, mas deixa as pessoas num estado de coma — sendo prático —, e quando as mesmas retornam a vida, se reiniciando (daí o nome Reboot), elas, parafraseando a Letícia, que resenhou o primeiro livro aqui no blog, retornam mais fortes, ágeis e quase invencíveis, mas a grande consequência é a perda da humanidade; quanto mais tempo alguém fica morto, mais forte ele retorna, mas também mais frio. 
   Wren é uma das reboot mais forte de que se tem conhecimento, pois ficou morta por 178 minutos, despertando quase que com nenhum tipo de emoção humana. Era o tipo de soldado perfeito, se não tivesse conhecido Callum, um reboot que ficou morto por 22 minutos, e que lhe mostrou que era possível ter uma vida aparentemente humana, por assim dizer, mesmo na situação em que ela se encontrava. Tendo convencido Wren de tais pensamentos, Callum foge com ela do CRAH, a Corporação de Repovoamento e Avanço Humano, responsável por capturar humanos rebeldes e treinar os novos Reboots, para uma reserva, no meio do deserto, de reboots fugidos da Corporação. 
   Callum e Wren acham, de início, que é um bom lugar para viverem em paz e segurança, mas o que lhes é apresentado é algo totalmente diferente. O líder da reserva, Micah, se mostra uma pessoa totalmente diferente, cruel e vingativa, o que já era de se esperar, em virtude de suas características reboot. O líder tem a intenção de exterminar todos os seres humanos da Terra — os que estão vivos ainda, claro —, e em meio a tantas desventuras, Wren e Callum só possuem duas alternativas: se aliarem a Micah em sua missão cruel, ou protegerem aqueles que tanto os odeiam — os humanos, — se tornando assim rebeldes. 

   Eu sou uma pessoa fanática por distopias. Em virtude de nossas atitudes pessoais e de nosso atual cenário mundial, a distopia tem sido um pensamento muito difundido e que trabalha com uma realidade inteiramente importante e com possibilidades de acontecer. Dentre todas as coisas, o que mais chama atenção nesse tipo de pensamento filosófico, quando junto a ficção, é a atitude dos personagens, que muitas vezes fazem um contraste realista com nossos pensamentos. Isso não poderia ser diferente em Rebelde. Conheci a duologia de Tintera quando foi lançado o primeiro livro, e, quando percebi que todos estavam gostando, não hesitei em ler e me apaixonar por mais essa obra de qualidade incontestável
   Quem já é fã de Divergente, Jogos Vorazes, Maze Runner ou outros bestsellers distópicos, sem dúvida alguma irá gostar muito de Reboot e Rebelde, mas é preciso, sobretudo, saber diferenciar as coisas. Os livros citados possuem um pensamento filosófico idêntico, mas as realidades trabalhas são diferentes. Daí a importância de se ler Rebelde, ou Reboot, como algo novo, não como se fosse uma cópia de Divergente, por exemplo, ou até mesmo parecido. Cada obra é uma obra, e a dosagem certa de expectativas sempre é crucial na hora de ler um livro — principalmente em virtude do tema tão maçante. 
   Sobretudo, eu diria que Rebelde, assim como seu antecessor, trabalha com inovações, o que me agradou bastante, em virtude dos típicos clichês. A narração acontece novamente em primeira pessoa, com a exceção de que agora temos a intercalação entre a ótica de Wren e a de Callum, o que não poderia ter sido melhor. Acredito que quanto mais pontos de vistas pudermos acompanhar, em determinada história, melhor é o resultado tanto de nossa compreensão, quanto do andamento da trama. Os capítulos alternados são bem curtos, leves e dinâmicos, o que proporcionou-me uma leitura rápida e agradável. A escrita da autora também chama muita atenção, o que é louvável, em virtude de ser sua duologia de estreia. O melhor ponto trabalhado pela autora são as cenas de ação, descritas com um teor elétrico significativo. Resumindo: é, sim, uma excelente distopia!

"Eu não me importava.
Eu não me importava.
Eu não me importava.
E deixei escapar um grito de frustração ao soltar seu pescoço, curvando-me ligeiramente para trás... Passei uma das mãos pelos olhos e percebi que estavam úmidos... Pensei em matá-lo, mas desisti novamente, sendo vítima da mesma sensação nojenta. Eu poderia matar alguém simplesmente por ser mais forte? Eu era esse tipo de pessoa?
Não. Eu não era esse tipo de pessoa."
   
   Quando a Letícia leu Reboot, ela disse que o que mais lhe chamou atenção foi a forma como os fatos são desenvolvidos, e eu, particularmente, posso tomar essa como uma opinião também minha. Rebelde possui uma essência muito próxima do primeiro livro, e o formato duológico talvez tenha contribuído para isso, em virtude de que, geralmente, os autores tendem a se perderem pelo caminho que é a escrita de um livro. Mas eu não diria que isso aconteceu em Rebelde. As inspirações da autora também não foram ruim, hein? Segundo ela, The Walking Dead e Dexter, por exemplo, lhes foram fundamentais para formular as ideias para os dois livros. Acho que já deu pra sacar que esse reboots que morrerem e depois surgem mais forte podem ser facilmente comparados com os mortos-vivos de TWD, certo?
   Os personagens também são um ponto extremamente importante e que ganham ainda mais destaque nesse segundo livro. Não há uma construção tipicamente bem elaborada neles, mas algo suave, somente o que realmente se faz necessário para o bom andamento da trama, e isso é um dos pontos que a deixam ainda mais rápida e elétrica, que nesse caso foi um fato visto por bons olhos. Não é todo autor que consegue criar um ritmo rápido e que seja bom, ao mesmo tempo. 
   Wren e Callum formam na trama um casal muito bem construído, e em Rebelde essa construção se dá de modo ainda mais intenso, visto que a autora nos permite conhecer melhor os dois em suas desventuras e tomada de decisões distópicas. O que continua interessante é que não se trata de um casal meloso, perfeito. Mas de duas pessoas errôneas, que, através de seus erros e acertos, se completam de forma única. Quem gostou de Tris e Tobias ou até mesmo do romance sem pé nem cabeça de Katniss e Peeta, vai, sim, gostar muito desses dois personagens. Tenham fé! 
   A edição é compacta, assim como a do primeiro livro, e, inclusive, tem quase o mesmo número de páginas. É o tipo de edição que prova que o segredo muitas vezes está na simplicidade, visto que há um contraste opulente esse essa característica e o que vem a ser o belo. A capa é toda preta, com fontes e detalhes em branco e azul, novamente com uma frase de impacto e um relógio analógico com destaques para os números que formam o tempo em que Wren ficou morta, 178 minutos. As fontes do design interno são agradáveis e sobrepostas a um papel off-white. Não encontrei erros de revisão e acredito que a tradução conseguiu manter muito bem o estilo da autora. Só parabenizações a editora Galera Record. 
   É uma história tão fechadinha, sem desvios, que é até difícil dizer que não gostei de algum fato. Na verdade, é difícil porque eu realmente gostei muito de toda a estrutura que compõe o livro. Acredito que eu, e os demais fãs de distopias, mereçamos algo inovador, bom e bem feito. E foi esse o presente que Amy Tintera nos deu. Ela fez maravilhas num mundo onde aparentemente tudo era improvável. Quem adora o gênero/pensamento pode ler e se deliciar sem qualquer preocupação. É um ótima distopia, que nos faz pensar muito sobre nossas ações e atitudes. Eu recomendo! Ah, e o filme ganhará um adaptação cinematográfica em breve. 

Primeiro parágrafo do livro: “Wren estava em silêncio. Permanecia ao meu lado, completamente parada, olhando para a frente, com aquele mesmo olhar de tantas ocasiões, como se estivesse ou incrivelmente feliz, ou planejando matar alguém. De qualquer forma, eu adorava aquilo.”
Melhor quote: “Todos me conhecem pelo número de minutos em que estive morta. Eles pesam que isso define quem sou. Pensam que podem me controlar. Eles estão muito engados.”



A Galera Record divulgou a capa do mais novo livro dos nossos queridos booktubers brasileiros.
Já está em pré-venda na Livraria Saraiva o livro “O Amor Nos Tempos de #Likes“, dos booktubers Pam Gonçalves, Bel Rodrigues, Hugo Francioni e Pedro Pereira (Pedrugo). O lançamento está previsto para o Dia Dos Namorados.

Sinopse: Quatro grandes booktubers se unem em uma coletânea que reinventa contos românticos na era digital.Os tempos mudaram, mas e o amor? Continua a dar aquele frio na barriga e fazer os jovens atravessarem quilômetros para viver uma paixão? Em O Amor nos tempos de #likes, quatro booktubers se inspiram em três histórias da literatura para criar suas versões de contos românticos na era digital.
Uma bela, jovem e famosa youtuber com medo do amor; um casal inesperado em um encontro às escuras (literalmente) e dois meninos apaixonados por livros tentando entender quem são e o que querem são os protagonistas destes contos que evocam Orgulho e Preconceito (Pam Gonçalves), Dom Casmurro (Bel Rodrigues) e Romeu e Julieta (Pedrugo).

E aí, ansiosos? Eu estou muito ansiosa, conte-nos suas expectativas para esse livro que pretende surpreender muitas pessoas! 


Como assim, né? Já estamos na metade de Abril, propriamente dizendo, e ele está cheio de novidades, principalmente para os fãs da série fantástica Fallen. Ano passado Lauren Kate, autora da série de livros, anunciou que ainda não tinha "acabado" com o Cam, importante personagem da trama, e que estava escrevendo uma spin-off sobre ele. No caso, spin-off é um livro que foge da trama central, mas situa-se em um universo idêntico ao da série central (no caso Fallen), entenderam? Espero que sim. Agora vamos conferir a capa e a sinopse. 
Cam sabe o que é tormento. Ele viveu mais no Inferno que qualquer anjo jamais deveria. Seu mais recente martírio se chama ensino médio. E o belo anjo está ciente da ironia nisso tudo. Mas após a escolha de Luce e Daniel, Cam não pode deixar de sentir que chegou a hora de também se render a única coisa que o leva mais alto que as próprias asas: o amor.Assim, Cam sela um pacto com o diabo... Para tentar libertar das garras de Lúcifer a única alma que já amou: a mortal Lilith. A garota habita um purgatório particular em sua existência nos círculos do Inferno. Cada um escolhido e arquitetado com esmero pelo demônio. Tudo por causa de Cam… e seus pecados. No mais recente, ela é a pária da Escola Preparatória Trumbull. Nenhum amigo, nenhuma esperança.Mas, se em quinze dias Cam reconquistar Lilith, ela será libertada. E ambos poderão viver o amor que um dia o anjo renegou. Caso ele fracasse, há um lugar de destaque o guardando além da Muralha das Trevas. O livrod e Cam é mais um emociontante capítulo na saga de Fallen, que em breve chega aos cinemas pelos estúdios Disney. Uma história envolvente repleta de mitologia, romance e suspense — em Fallen o amor nunca morre.

Essa capa, assim como as outras, está muito bonita, não acham? Sem contar que a história parece ser bem legal, instigante e  capaz de matar a saudade dos fãs de Fallen. O único problema (com o livro) foi o nome. Em minha opinião teria ficado apenas Unforgiven, no original. Ah, e lembrando que parece que finalmente o primeiro filme da série Fallen, produzido pela Disney,  será lançado em Setembro deste ano. Nada melhor! 


Livro: Nunca Jamais
Título original: Never Never
Autor (a): Colleen Hoover e Tarryn Fisher
Editora: Galera Record
Páginas: 192
ISBN: 9788501106216
Sinopse: Charlie Wynwood e Silas Nash são melhores amigos desde pequenos. Mas, agora, são completos estranhos. O primeiro beijo, a primeira briga, o momento em que se apaixonaram... Toda recordação desapareceu. E nenhum dos dois tem ideia do que aconteceu e em quem podem confiar. Charlie e Silas precisam trabalhar juntos para descobrir a verdade sobre o que aconteceu com eles e o porquê. Mas, quanto mais eles aprendem sobre quem eram, mais questionam o motivo pelo qual se juntaram no passado. 

SÉRIE "NEVER NEVER"
    1.  Nunca Jamais
    2.  Never Never II
    3.  Never Never III

Colleen Hoover mora no Texas, com o marido e os três filhos. Autora das séries Slammed e Hopeless, ambas na lista de mais vendidos do New York Times, pode ser encontrada em: www.colleenhoover.com. Tarryn Fisher é autora best-seller do New York Times e do USA Today. Atualmente, mora em Whashington com os filhos. 

   O thriller Nunca Jamais é um livro que tem pouco o que se abordar em uma resenha, tanto pelo número pequeno de páginas, quanto pela aparente trama inovadora, que inicia-se com a personagem Charlie, que “desperta” no meio da aula sem se lembrar de fatos relevantes de sua vida. Coisas como seu nome, quem são seus pais e onde ela está, sumiram de sua mente. E nada — nem ninguém — soa conhecido para ela. Após um período de confusão total — e de poucas descobertas —, por meio dos amigos, Charlie descobre que namora com alguém chamado Silas há quatros anos. E que, aparentemente, o mesmo aconteceu com seu namorado. Ele pareceu “despertar” do nada no meio da aula, e não consegue se lembrar de nada que tenha feito na vida. 
   Silas joga futebol americano, mesmo que ele não saiba disso e nem se lembre das regras do jogo. Tem também um irmão caçula — que ele não reconhece, óbvio — e se encontra tão perdido quanto Charlie quando não encontra nenhum rosto familiar. Ao descobrirem pelos amigos que são namorados, os dois se unem para decidir o que fazer. Ambos sabem que, se comentarem sobre o fenômeno com alguém, serão considerados loucos. Então resolvem descobrir as coisas por conta própria. Sendo assim, agora eles só têm um ao outro e precisam descobrir quem são e como entraram nessa situação. Mas o que acontecerá quando descobrirem os segredos que escondiam um do outro? Em que eles podem confiar? Essas respostas vocês encontraram junto com Silas e Charlie, e ambos perceberão que algo tem de ser descoberto — antes que seja tarde demais. 

   Nunca Jamais é um livro que fez sucesso no Brasil antes mesmo da Galera Record resolver lançá-lo. O sucesso foi tão grande lá nos Estados Unidos que, aqui no Brasil, os três livros que compõem a série foram traduzidos livremente e disponibilizados na internet — inclusive conheço várias pessoas que já leram tudo. Eu, inclusive, iria ler, mas após uma rápida comparação entre o trabalho da Galera e o dos tradutores livres, percebi que — não desmerecendo ninguém — o trabalho realizado pela editora apresenta uma qualidade incomparável, devido às fases que envolvem um processo editorial (preparação de originais, diagramação e outros). O que isso significa? Significa que eu recomendo que leiam a edição lançada pela Galera, e não a disponibilizada na internet, certo? 
   Dito isso, preciso deixar claro logo de inicio que foi um livro bem instigante, que, sem dúvidas, já chama atenção só pela sinopse e a ideia, em suma, inovadora. Eu tinha grandes expectativas, e o livro cumpriu as suas, não as minhas. O que não significa que isso tenha sido ruim, claro. Eu só esperava uma coisa e o livro me mostrou outra — tão agradável quanto a que aguardava. Foi minha primeira leitura da Colleen (aleluia!) e, por ora, digo que foi mega agradável, principalmente por ela ter trabalho tão bem esse thriller, que, como já sabem, é um de meus gêneros preferidos
   A narração é um ponto chave no livro, sendo organizada em primeira pessoa — ponto positivo — e intercalada entre os dois personagens principais, ora Charlie, ora Silas, o que é ainda melhor, visto que traz uma forma mais dinâmica ao livro, possibilitando que possamos compreender a história no máximo de sua totalidade. Pelo que geralmente acontece, creio que as autoras se dividiram de forma que cada uma narrava à perspectiva de um dos personagens. Mas não sei dizer quem ficou com quem, até porque, inacreditavelmente, não se percebe diferença de uma narração para outra. Ambas as autoras souberam manter a dinamização, o mistério envolvente, prezando pelos diálogos — substituídos pelo excesso de detalhes — e de forma bem direta, por assim dizer. Esse é um tipo de livro sem enrolações, daí seu numero de páginas — o que não significa que as coisas acontecem rápido demais, claro. 

Meu primeiro instinto é dizer a ela que vai ficar tudo bem, que eu vou descobrir o que aconteceu. Sou inundado com uma necessidade esmagadora de protegê-la – só que não tenho ideia de como fazer isso quando estamos ambos enfrentando a mesma realidade. 


   A Galera Record lança esse mês De Volta, terceiro livro da trilogia The 100, da autora Kass Morgan. A trilogia, de muito sucesso aqui e lá fora, já foi adaptada pela MTV para uma série de televisão, intitulada The 100, que já está em fase de lançamento da terceira temporada. Se eu fosse você não deixava de conferir. E um segredinho nosso: vai ter resenha do livro, em breve, aqui no blog. É um segredo, mas você pode espalhar, viu? Confira a capa e a sinopse:
Sinopse: Terceiro e último volume da série The 100, sucesso na MTV. Quando naves riscam o céu da Terra, os 100 sabem que mais pessoas estão deixando a colônia espacial. E esse pode ser o retorno definitivo da humanidade ao planeta. Glass sobreviveu à queda dos módulos de transporte. Ela experimenta as novas sensações de estar na Terra. Clarke, por sua vez, está comandando o resgate aos sobreviventes da colisão, mas não consegue parar de pensar em seus pais, que ainda podem estar vivos. Já Wells precisa encontrar uma forma de lidar com a nova ameaça à sua liderança. Os homens que detinham o poder na colônia estão decididos a manter a ordem na Terra segundo suas regras. Mas essa nova lei está longe de ser justa. Chegou a hora de os 100 lutarem por liberdade, em seu novo lar.

O que vocês acharam da premissa e da capa? Alguém acompanha a série e indica a leitura?  


A Galera Record lançou no mês de Fevereiro o livro Outro Dia, do David Levithan, a história
do sucesso Todo Dia, vista sob a ótica de Rhiannon. Confira abaixo a capa e a sinopse:

Um dos mais inovadores autores de livros jovem adulto e o primeiro a emplacar uma trama gay na lista do New York Times, David Levithan retoma a sua mais emblemática trama em Outro dia. Aqui, a já celebrada história de Todo dia é narrada sob o ponto de vista de Rhiannon. A jovem, presa em um relacionamento abusivo, conhece A, por quem se apaixona. Só que A, acorda todo dia em um corpo diferente. Não importa o lugar, o gênero ou a personalidade, A precisa se adaptar ao novo corpo, mesmo que só por um dia. Mas embarcar nessa paixão também traz desafios para Rhiannon. Todos eles mostrados aqui.

E aí, alguém já adquiriu seu exemplar? A capa e a sinopse são bastantes promissoras, o que chama bastante atenção. E vocês podem adquirir o livro em qualquer um dos links abaixo:


Livro: Me Abrace Mais Forte
Título original: Hold me closer
Autor (a): David Levithan
Editora: Galera Record
Páginas: 225
ISBN: 9788501105820
Sinopse: Do universo de Will & Will: Um nome, um destino, conheça a história de Tiny Cooper em um fabuloso musical. Uma novela musical do universo de Will & Will – um nome, um destino, escrito em parceria com John Green e o primeiro livro juvenil com protagonista gay a figurar na lista do New York Times. Em Me Abrace Mais Forte, o personagem Tiny Cooper, um dos mais carismáticos da trama, disponibiliza o roteiro do musical que acompanha sua trajetória: do berçário até o ensino médio. Com participação especial do fantasma de Oscar Wilde, o roteiro revela os detalhes da vida amorosa de Tiny, seu relacionamento com seus vários ex-namorados, a amizade com a babá lésbica, a relação com os pais e o encontro com o amigo Will Grayson.


LIVRO "WILL & WILL"
   1.  Will & Will, um nome, um destino
  Spin-off  Me Abrace Mais Forte

   David Levithan é um dos mais aclamados escritores norte-americanos. Já escreveu em parceira com grandes nomes da literatura atual, como Rachel Cohn, Andrea Cremer e o ídolo dos amantes de livros jovens, John Green, com quem escreveu Will & Will, um nome, um destino. É também autor de vários livros aclamados pela crítica, entre eles Todo dia, Dois garotos se beijando, Garoto encontra garoto e outros.

   Tiny Cooper sempre sentiu que faltava algo, de que tinha que externalizar seus problemas e mostrar ao mundo como podemos usar da verdade de uma vida para inspirar e fazer as pessoas verem “coisas” que sempre se recusaram a enxergar. Após namorar com mais de 18 meninos e enfrentar todo tipo de desventura da vida (amorosa, principalmente), Tiny decide transformar sua vida num musical, que inicialmente tem a pura e total essência de mostrar sua vida. Mas que, conforme o amadurecimento do garoto, acaba se tornando algo melhor, mais barulhento e espetacular, passando não somente a falar de sua vida, mas do amor e da importância de aceitar uma queda ou um tropeço no meio do caminho.
   Iniciada com uma mensagem do Tiny, o musical é composto por dois atos — o primeiro em um subúrbio nos arredores de Chicago, começando no nascimento de Tiny, há 16 anos, e o segundo no mesmo local, só que agora Tiny está namorando e “grandinho” —, poucos personagens, inúmeras cenas e outros tantos números musicais, que contam, no todo, sua vida e os problemas que enfrentou — sendo o primeiro ato suas descobertas da vida, saída do armário, e o segundo, as desventuras amorosas.

   Antes de começar inteiramente essa resenha, gostaria de deixar algo bem claro: esse livro só terá alguma “graça” para quem leu Will & Will, Um Nome, Um Destino. Caso contrário, sendo sincero, você vai meio que odiar. Por sorte, eu já conhecia Will & Will, inclusive já tinha lido também, e foi mega agradável conhecer Me Abrace Mais Forte, que me chamou certa atenção desde seu lançamento. O livro não é uma continuação de Will & Will, mas um roteiro do musical do Tiny Cooper, importante personagem que aparece na obra central.
   Não posso dizer que tinha expectativas, já que nunca li um musical e não sabia o que esperar desse. Tipo, certamente, a grande maioria de vocês já assistiu Caminhos da Floresta ou High School Music, mas já pararam pra pensar como todo o roteiro é feito? Bem, eu não, mas fui agraciado com essa oportunidade ao ler Me Abrace Mais Forte. Confesso que foi diferente — pois não é a mesma coisa de ler outra história “normal”, sem roteiro —, mas não foi algo desagradável. É, nem todas as experiências da vida são desagradáveis, na maioria das vezes elas só tendem a ser “diferentes” daquilo que estamos acostumados. Quanto ao autor, eu nunca havia lido algo exclusivamente dele, somente as partes que ele escreveu em Will & Will, que foram incríveis!
   Como eu disse, é um musical, mais especificamente, um roteiro. E apesar do estilo roteiro, temos comentários, interlúdios, de Tiny sobre o que fazer na hora das cenas, como devem se expressar os personagens, como deve ser organizado o cenário e todo o resto — como se fosse um misto de caderno de anotações do diretor + o próprio musical. A escrita de Levithan é muito simples, apesar de marcar pelas frases de efeitos e pelo apelo jovem — algo que é meio que impossível perceber por Me Abrace Mais Forte, já que é um roteiro. Mas quem leu Will & Will, já sabe que o autor é muito competente em seu ofício.

E, mesmo quando as lições ficam claras para todo mundo ao seu redor, às vezes você tem dificuldades de enxergá-las. Quando as pessoas dizem que o amor é cego, agem como se isso fosse uma coisa boa. Mas algumas pessoas encontram o caminho através da escuridão melhor que outras.
A vida real não oferece tantas oportunidades. Não, na vida real você precisa se esforçar um pouco mais para encontrar o amor.

   Me Abrace Mais Forte é bem leve e simples, mas chama atenção por ainda assim conseguir ser bem estruturado, verdadeiro e fabuloso — do jeito que Tiny queria. Por meio das músicas, de referências à cultura pop, das cenas, dos personagens e através do próprio Tiny, somos levados a uma atmosfera de pensamentos, que vão bem além do que estamos acostumados, dissertando sobre amizade, amor, companheirismo, sexualidade e diversos outros assuntos da vida. Tudo isso sem necessitar recorrer ao mais rebuscado. É através da simplicidade que Tiny nos ganha. 
   Tiny Cooper é um ídolo literário pra muita gente — percebi isso há algum tempo, quando comentei em minha página do Instagram que estava lendo Will & Will —, e, apesar de não tê-lo entronizado e nem me identificado muito com ele, não deixo de reconhecer que ele mereça todos os “fãs” que conquistou. É um personagem bem forte, que chama muita atenção em ambos os livros em que está presente. Muitos chegam a relatar que é o melhor personagem da história — e talvez seja, né? Já que ganhou a sua própria! 
   Os personagens do musical são poucos, e devido à forma (roteiro), não são trabalhados em suas totalidades, então fica meio difícil de explicar a todos como é a estruturação dos mesmos. Daí a importância de ler Will & Will primeiro. É lá que você vai se introduzir em quem é Tiny, como surgiu Me Abrace Mais Forte, quem são seus pais, seus amigos, e todo o resto que acaba por aparecer lá com mais maestria do que no musical. 
   Quanto às críticas, em si, é outro ponto que dificulta o meu lado. É um livro diferente, entendem? Então é importante que o tratemos de tal forma, não como se fossemos acostumados a ler musicais todos os dias — coisa que acredito que a maioria de nós não faz. Nunca havia lido um musical, mas confesso que iniciei com o pé direito. Muitos reclamaram da forma como foi escrito, mas, gente, é um musical. Só há uma forma de se escrever um musical, e Me Abrace Mais Forte foi escrito dessa maneira. Ah, Pedro, mas e as músicas medonhas? Sim, algumas são medonhas, mas acredito que originalmente elas não sejam. Acontece que a métrica muda muito e é complicadíssimo traduzir com perfeição canções em inglês. Então, meio que é justificável isso. Acredito que mais importante que os efeitos, as rimas, são as mensagens que a música passa. E isso é indiscutível! 


Livro: O Vitral Encantado
Título Original: Enchanted Class
Autor (a): Diana Wynne Jones
Editora: Galera Junior
Páginas: 304
ISBN: 9788501092076
Sinopse:O avô de Andrew Hope acabou de falecer e lhe deixou seu casarão como herança. Mas muito mais do que isso. Ele era um grande mago e Andrew herdou também o campo de proteção da propriedade (o que automaticamente o torna responsável pela segurança de todos os que vivem ali) e um curioso artefato: um vitral de muitas cores e claramente mágico. Quando o jovem Aidan Cain, caçado pelos temidos Perseguidores, surge em sua porta à procura de abrigo, Andrew encontra nele um amigo para desbravar os arredores do casarão. Mas com Aidan ele vai descobrir que o passado de sua família pode ter muito mais magia do que imaginava. Diana Wynne Jones nos proporciona uma aventura delicada e cheia de humor britânico moderno. O Vitral Encantado é um prato cheio para os fãs de Neil Gaiman e outros autores de fantasia.

   Diana Wynne Jones é uma das autoras mais consagradas da literatura fantástica e, em 2007, recebeu um Life Achievement Award. Também foi agraciada com o Guardian Award pelo livro Vida Encantada. Nasceu em 1934, em Londres, e escreveu mais de trinta livros, entre eles O Castelo Animado – adaptado para o cinema por Hayao Miyazaki, indicado ao Oscar de melhor filme de animação – , O castelo no ar e A Casa dos muitos caminhos, além do infantil Tesourinha e a Bruxa, todos lançados pela Galera Record. O Vitral Encantado foi o último livro que escreveu, antes de morrer em 2011.

   Livros fantásticos, em especial aqueles que se assemelham a contos de fadas, normalmente começam com a morte de uma pessoa querida e poderosa. Se Andrew soubesse disso, talvez pudesse se preparar para viver uma história como essa, que já se inicia com a morte de seu avô, um mago de idade bem avançada. Na ocasião da morte, como preternaturalmente acontece, o avô deixou para Andrew um grande legado, que algumas vezes, como no caso, pode envolver reinos mágicos, lugares oníricos e aventuras grandiosas. No caso de Andrew, o avô deixou uma casa, um campo de proteção e inúmeras dúvidas na cabeça do neto.
   Andrew não podia reclamar, pois a casa era um lugar encantado, principalmente quando se tratava de um vitral colorido que ficava na cozinha. Ele pouco se lembrava do tempo que passara ali com o avô na infância e não conhecia nada sobre a magia que circundava o lugar. Só se lembrava daquele vitral encantador, e de alguma forma sabia que precisava protegê-lo. Como em toda boa história caminhos se cruzam, Andrew acaba por encontrar Aidan, um menino órfão que fugiu de Londres em busca de refúgio no casarão. A história de Aidan também começou com a morte de sua avó. Seu legado, porém, foi um pouco mais singelo: uma carteira mágica e Perseguidores terríveis em seu encalço.
   O casarão é repleto de magia, e a vida dos dois, encoberta por mistérios que precisam de soluções (ou explicações razoáveis). Não se sabe se Aidan aprende mais com Andrew ou contrário, mas ambos saem explorando a região para descobrir até onde vão os limites desse campo de proteção, em busca de descobrir mais sobre ele. Em suas aventuras, os dois jovens, se deparam com seres de todos os tipos: governantas implicantes, jardineiros que cultivavam vegetais gigantes e pessoas estranhamente parecidas, que podem revelar muito mais do que aparentam. Quanto mais descobrem sobre os peculiares moradores da região, mais perto eles se encontram de desvendar os segredos que os perseguem. E juntos aprenderão que, no fundo, a magia (parafraseando Carina Rissi) está nos olhos de quem vê.

   Conheço O Vitral Encantado desde seu lançamento e já havia, desde então, me encantado por ele, principalmente pela chamativa capa. Apesar de não ter lido a sinopse, nem nada, inicialmente, minhas expectativas estavam altas para uma possível leitura (aquela mania de já deduzir pela capa). Após ter a chance de resenhar o livro e então ler a sinopse, comprovei que, nesse caso, julgar o livro pela capa foi um tiro que não saiu pela culatra. Apesar de nunca ter lido nada da Diana (que é mega famosa, mesmo que você não conheça), o gênero é um de meus preferidos e me peguei surpreendido a cada novo capítulo desse livro peculiar, entre tantas fantasias infanto-juvenis. 
   Com uma incrível narração em terceira pessoa, O Vitral Encantado tem um excelente dinamismo. Prova disso é que, mesmo sendo fã da narração em primeira pessoa, eu adorei a narrativa e acredito que se adequou muito bem a estrutura do livro. Não tinha como ser melhor! A escrita de Diana é realmente algo diferente, formal, elaborada, bem descritiva e floreada suficientemente para uma boa construção. Algo realmente que dá prazer de ler e instiga nossa mente (os adeptos da chamada Leitura Atenta vão adorar a escrita de Diana, pois tudo parece ter sido meramente e detalhadamente pensado). 


   Dentre todos os fatores que dão a O Vitral Encantado uma singularidade boa, o que mais chama atenção é a originalidade dos fatos e a maneira como são trabalhados (pensa num livro diferente, foi por isso que gostei muito dele). A autora trabalha de forma a explorar tudo o que criou, não deixando nada vago e nem similar a algo que já estamos acostumados. Apesar de ser um infanto-juvenil, mais indicado para crianças, o livro apresenta uma seriedade e formalidade adequada, na verdade, para qualquer gênero/idade, e isso não é um ponto ruim, muito pelo contrário, soma com a boa construção dos personagens.
   Os personagens criados por Diana são poucos, mas suas vidas são todas bem trabalhadas e isso dá um toque ainda maior de realidade a todos os presentes no livro. Além de uma boa construção, a autora soube desenvolver tanto a história, quanto os personagens, em um ritmo bem agradável e adequado a situação, ora devagar, ora rapidamente. Um exemplo é Andrew, personagem principal, o herdeiro. O jovem professor tem uma personalidade bem agradável e por muitas vezes me identifiquei com sua visão de mundo e inteligência. Em suma, é um personagem  que vamos conhecendo aos poucos (conforme ele também se "conhece") e  feito pra ninguém colocar defeito. 
   Outro personagem que merece destaque é Aidan. O garoto, de apenas 12 anos, tem uma personalidade muito próxima da de Andrew (descobrimos o porque no final do livro) e isso torna ele tão agradável quanto o principal. Sei que pode estar parecendo "perfeição demais", algo "fofo" (como dizem), mas levando em conta o gênero, está tudo dentro dos conformes. Voltando...fora esses personagens, há também outros, que dão ao enredo ainda mais pontos positivos. São eles: Sra. Stock, governanta, com sua pirraça e arrogância fora do comum; Sr. Stock, jardineiro (faz tudo), com seu jeito ora pirracento (como a Sra. Stock), ora "gente fina". Em suma, todas as qualidades desses personagens são boas e algumas são simplesmente inerentes ao estilo de vida que levam. Talvez eu não tenha conseguido deixar claro, devido ao fato que não posso contar muito, mas acreditem em mim: os personagens são realmente bons e acabamos gostando de todos eles, até mesmo dos vilões. (ops!).


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