Foi divulgado mais um teaser trailer do aguardado filme "Os Animais Fantásticos e Onde Habitam", do universo de Harry Potter, de J.K. Rowling.


Baseado no livro homônimo de J.K. Rowling. O excêntrico magizoologista Newt Scamander (Eddie Redmayne) chega à cidade de Nova York com sua maleta, um objeto mágico onde ele carrega uma coleção de fantásticos animais do mundo da magia que coletou durante as suas viagens. Em meio a comunidade bruxa norte-america que teme muito mais a exposição aos trouxas do que os ingleses, Newt precisará usar suas habilidades e conhecimentos para capturar uma variedade de criaturas que acabam saindo da sua maleta.

O filme conta com a atuação de Eddie Redmayne (A Teoria de Tudo) no papel principal e tem data de estreia para o dia 17 de Novembro


Desde as divulgações das primeiras imagens da adaptação de Como Eu Era Antes de Você, o livro de Jojo Moyes figurou-se novamente na lista dos mais vendidos do Brasil e de algumas outras regiões do mundo. Inclusive, no momento, Como Eu Era Antes de Você e Depois de Você, continuação lançada mês passado pela Intrínseca, são respectivamente os livros de Ficção mais vendidos de 2016. O filme é um dos mais aguardados do ano e segue movimentando bastante o mundo literário. Confira o novo trailer, com cenas extras.

T R A I L E R

P Ô S T E R

PROMOÇÃO!Muito lindo, né, pessoal? Uma história única, incrível e que deveria ser lida e assistida por todos. A adaptação conta a história de William Traynor (Sam Claflin) e Louisa Clark (Emilia Clarke), um jovem tetraplégico e sua cuidadora. Além dos protagonistas Emilia e Sam, conhecidos por "Game of Thrones" e "Jogos Vorazes", respectivamente, o elenco conta também com Matthew Lewis, de "Harry Potter", Charles Dance, de "Game of Thrones", e Jenna Coleman, de "Doctor Who". O filme estreia no dia 16 de Junho, e está rolando aqui no blog um sorteio do segundo livro da duologia. Participe!


E a coluna Entre Páginas e Telas está de volta, dessa vez para falar de uma das séries mais comentadas do ano. Sim, isso mesmo, estamos falando de Shadowhunters, adaptação televisiva da série de livros Os Instrumentos Mortais, de Cassandra Clare, publicada no Brasil pela Galera Record. Shadowhunters vem dando o que falar desde a data de sua estreia, e desde lá tanto a audiência quanto as opiniões variam muito. Leia a crítica a seguir e descubra uma opinião diferente sobre essa série que na verdade está longe de ser o que a maioria das críticas dizem.

                                            Poster oficial da série.                Nova capa de Cidade dos Ossos,
                                                                                                   primeiro livro da série.    

   Shadowhunters estreou no dia 12 de Janeiro de 2016, nos Estados Unidos, uma produção do canal novato Freeform, um novo "selo" do grupo ABC, que produz séries como "How To Get Away With Murder" e "Once Upon a Time". Com uma ambientação mais ao estilo young adult e fantasy urban, a série conta a história de Clary Fray e o misterioso mundo das sombras. Mundo este que ela nunca imaginou fazer parte, mas que descobre que está inserida nele muito mais do que gostaria. Após descobrir que faz parte de um grupo de humanos nascidos com sangue de anjos, e que descende de uma linhagem de Caçadores de Sombras (shadowhunters), Clary terá que aprender a caçar demônios, ser aquilo a qual estava destinada. Mas logo após a descoberta de sua verdadeira identidade, mantida em segredo até os 18 anos, Clary descobre também que sua mãe guarda um importante artefato, O Cálice Mortal, um dos instrumentos mortais. Surge então a misteriosa figura do vilão Valentim Morgenstern, que acaba por sequestrar Jocely, mãe de Clary, na tentativa de recuperar o tão sonhado cálice, capaz de criar novos shadowhunters. Se Clary temia o mundo das sombras, agora ela precisa se aliar a ele, ou nunca encontrará sua mãe. 
   Sim, uma boa história, que, até o momento, vem sendo muito bem desenvolvida pelo canal Freeform e os roteiristas. Vale lembrar que essa não é a primeira vez que adaptam a série Os Instrumentos Mortais. Em 2013, a Sony Pictures adaptou o primeiro livro da série, Cidade dos Ossos, para uma longa metragem que recebeu o mesmo nome do livro. Contudo, foi um fracasso de bilheteria, obrigando a produtora a cancelar os outros filmes. Mas porque foi um fracasso de bilheteria, sendo que a série de livros figura-se entre uma das mais vendidas do mundo? Bem, eu particularmente, gostava do filme até ter lido os livros. Os produtores fizeram as "coisas" muito do jeito deles, com características um tanto quanto distintas da série de livros, o que não agradou de nenhuma forma os fãs da saga. Após dois anos, Cassandra Clare anunciou que Os Instrumentos Mortais viraria  uma série televisiva, e a animação dos fãs se ascendeu novamente. Não seria possível que iriam "errar" por uma segunda vez, certo?
T R A I L E R
Clary Fray acaba de se matricular na Academia de Arte do Brooklyn. Em seu aniversário de 18 anos, ela descobre que é uma Caçadora de Sombras, um ser humano meio anjo, que tem como tarefa proteger os humanos de demônios. Naquela noite, a mãe de Clary, Jocelyn Fray, é raptada por Valentim, um antigo Caçador de Sombras desonesto, que criou seu próprio "Círculo". Com sua mãe ausente, Clary se volta para Luke, antigo amigo da família, e a única pessoa na qual ela confiava, mas acaba sendo traída. Clary se junta com um bando de Caçadores de Sombras para salvar sua mãe e descobre poderes que ela nunca soube que possuía. Clary é lançada no mundo de caça aos demônios junto do misterioso Caçador de Sombras, Jace, que é acompanhado por Isabelle e Alexander Lightwood, e seu melhor amigo, Simon Lewis. Agora vivendo entre fadas, feiticeiros, vampiros e lobisomens, Clary começa uma jornada de autodescoberta enquanto aprende mais sobre seu passado e percebe como poderá ser seu futuro.


A Fox Film (finalmente!) divulgou o trailer da tão esperada adaptação cinematográfica de O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares, sucesso de Ransom Riggs. A adaptação é uma superprodução do renomadíssimo diretor Tim Burton, que dirigiu também Alice no País das Maravilhas e Edward Mãos-de-Tesoura, e é estrelado por Eva Green, da série de terror Penny Dreadful, no papel da Srta. Peregrine.



No Brasil, a Leya publicou o primeiro livro e a Intrínseca publicou recentemente Cidade dos Etéreos, segundo livro da série, que, inclusive, será resenhado muito em breve aqui no blog. Fiquem ligados! Ah, e quanto ao trailer? Gostaram? É, vindo de Tim Burton, só precisamos esperar boas coisas mesmo. A estreia é no dia 30 de Setembro. 


Fãs de Jogos Vorazes, essa é especialmente para vocês! A tão aguardada conclusão da adaptação cinematográfica do best-seller de Suzanne Collins, que foi dividida em duas partes, finalmente teve seu trailer oficial liberado.  Jogos Vorazes, A Esperança promete conquistar de vez os fãs de franquias jovens. Confira o trailer legendado abaixo!


Lembrando que a data de estreia do filme dirigido por Francis Lawrence e com roteiro de Peter Craig e Danny Strong será, no Brasil, dia 19 de novembro desse ano. 


A Fox Film acaba de divulgar o trailer e pôster oficial de “Maze Runner – Prova de Fogo”, a tão esperada sequência do sucesso “Maze Runner: Correr ou Morrer”, dirigido por Wes Ball.

Adaptação de uma saga de livros escrita por James Dashner, a história gira em torno de Thomas, um garoto que acorda em um elevador sem memória alguma além de saber seu próprio nome. O elevador o leva à Clareira, um descampado cercado por muros com outros garotos que como ele só conseguem lembrar do nome. Os muros da Clareira formam um labirinto que se abre na manhã e se fecham à noite. Mas tudo muda quando certo dia uma garota aparece com uma reveladora mensagem. Neste próximo capitulo da saga épica “Maze Runner”, Thomas (Dylan O’Brien) e seus companheiros Clareanos vão encarar seus maiores desafios até agora: procurar por pistas sobre a misteriosa e poderosa organização conhecida como C.R.U.E.L. Sua jornada os leva até O Deserto, um cenário desolado repleto de obstáculos inimagináveis. Unindo-se com lutadores da resistência, os Clareanos desafiam as forças superiores da C.R.U.E.L e descobrem seus terríveis planos para todos eles.

A estreia do prometido sucesso está prevista para 17 de setembro de 2015 e sua sequência, “Maze Runner: A Cura Mortal”, já se encontra em processo de pré-produção. Confira abaixo o trailer oficial!


Olá, leitores! Quem aqui quando criança (e, talvez, mesmo depois que tenha crescido!) era fascinado por contos de fada? São essas histórias, cheias de magia, aventura e amor verdadeiro, que introduziram grande parte de nós, leitores, ao mundo fantástico dos livros. Hoje, resenhamos aqui no Entre Páginas e Telas um desses clássicos, que está em cartaz nos cinemas brasileiros em uma recente super-produção: A Bela e a Fera. Continue lendo para saber o porquê de tal filme ter me conquistado e, especialmente, encantado.

As duas versões do poster oficial, no original em francês. O poster do Brasil seguiu o padrão do primeiro. 

Ao longo dos anos, várias versões do clássico conto de fadas A Bela e a Fera foram produzidas, e cada uma delas das mais variadas maneiras. A versão mais conhecida é a prestigiada animação da Disney – que também é, a propósito, meu conto de fadas favorito! –, ou talvez o filme de 1946, dirigido por Jean Cocteau. É incontável o número de filmes, séries, animações e peças de teatro que foram embasadas nesse conto antigo, que continua a encantar, todos os dias, as mais diversas idades. Eis que a mais nova versão, que estreou mundialmente em 2014, conta com o diretor Christophe Gans, quem teve a missão de adaptar a história à era tecnológica atual – e, entre efeitos de computação gráfica e uma bela estética, cumpriu sua tarefa com perfeição.
La Belle et la Bête, na língua original, é um filme de produção francesa e alemã, que rejuvenesce o clássico com sutis mudanças. É uma versão mais dramática, na língua francesa, que foi baseada, na realidade, em um conto de fadas desse mesmo país – escrito em 1740, da autora de Gabrielle-Suzanne Barbot –, e não segue o padrão da famosa versão infantil. Nem por isso, é claro, que o filme perde a essência que todos conhecemos e amamos. 


Posso não ser a pessoa mais indicada para discorrer sobre a história, pois ela é, como já afirmei, a minha preferida entre os contos. Afirmo com completa convicção, contudo, que poucas vezes fiquei tão emocionada em assistir a uma história como fiquei ao ver A Bela e a Fera. Não é que o filme seja tão diferente do conhecido – na realidade, o principal acaba no mesmo, com poucos detalhes que se diferem –, mas, o modo a nova produção foi feita me chocou – e me impressionou. 
Com um roteiro riquíssimo em detalhes, uma direção espetacular e efeitos visuais de deixar qualquer um abismado, é um filme digno das melhores produções de hollywoodianas. É visível que o público-alvo, dessa vez, são os jovens e adultos, já que há cenas mais maduras, de brigas, nudez e até mesmo ação. Detalhes mais infantis, como as mobilhas falantes e o aspecto do castelo em si foram amadurecidos, adaptados de uma maneira muito inteligente para que, ao mesmo tempo que o telespectador não sentisse a falta deles, entrasse no clima adulto do filme. 


É claro que o filme também possui o famoso romance, contudo, dessa vez é claro como a ação, o suspense e a aventura são partes essenciais para a obra como um todo. Não é apenas sobre um aspecto, mas como tudo se encaixa, no fim, com até mesmo um toque de realismo – excluindo, obviamente, a magia dos contos de fada. Trata-se de um longa que traz em pauta uma reflexão sobre a coragem, a simplicidade e o altruísmo. Certamente, assuntos que já eram presentes em versões anteriores, mas que, agora, tomam mais espaço e importância – ao mesmo tempo que não deixam de serem partes de uma grande história de magia, mas, principalmente, de amor. 


Finalmente, após muita espera pelo trailer de A Esperança: Parte 1, um bom samaritano colocou na internet a filmagem de uma prévia do trailer do filme. O vídeo, que foi inicialmente postado em uma fanpage tailandesa, mostra o presidente Snow (Donald Sutherland) discursando sobre a união da comunidade de Panem e o governo do país. Peeta (Josh Hutcherson) aparece ao lado dele, mas em silêncio, até agora.

25/06, UPDATE: O TEASER OFICIAL SAIU! ATUALIZAMOS PELO VÍDEO EM ALTA QUALIDADE.

10/07, UPDATE: ACABA DE SAIR O SEGUNDO TEASER OFICIAL! DESSA VEZ COM A JOHANNA AO LADO DO PRESIDENTE SNOW.

Ah, mal posso esperar pelo filme! Deu para matar um pouquinho da vontade, não é? O que acharam?


    Olá, pessoal! Hoje, aqui no Entre Páginas e Telas, vou falar sobre a adaptação de uma das minhas séries distópicas favoritas, que teve o último volume lançado há pouco no Brasil: essa é a resenha do filme Divergente. Apesar de só estrear em terras brasileiras no dia 17 de Abril, eu já vi o filme e conto a seguir minha opinião para vocês. 

     Divergente, a adaptação do primeiro volume da série de livros homônima de Veronica Roth, é uma das muitas adaptações que estão sendo lançadas nos cinemas, agora que há um enorme espaço – antes, tão amplamente ocupado por Harry Potter, Crepúsculo e Jogos Vorazes – nos corações dos espectadores mais jovens. Teve sua estreia nos Estados Unidos na última sexta-feira, 21 de março, e arrecadou 56 milhões até o dia 23 (estimativa do Box Office Mojo). Com a estreia marcada no Brasil para o dia 17 de abril, entretanto, os fãs brasileiros ainda sofrem da curiosidade: terá Divergente feito jus ao livro? 

    Antes de tudo, deixo claro que sou fã da série de livros criada por Veronica Roth. E, como já é amplamente conhecido por todos que leram os livros de alguma série e depois assistem à adaptação, é difícil não criarmos algumas expectativas, especialmente quando gostamos muito da estória. Preciso dizer o quanto fiquei feliz, levando isso em conta, quando me deparei com um filme tão fiel ao livro. Mas, vamos por partes...

   Dirigido por Neil Burger (O Ilusionista; Sem Limites), Divergente conta a história de uma sociedade futurística que, depois de abalada por uma guerra, se dividiu em cinco facções para uma melhor organização do sistema: Erudição, a facção dos inteligentes, Franqueza, a dos sinceros, Abnegação, a dos altruístas, Amizade, a dos gentis, e Audácia, a dos corajosos. Ao completar dezesseis anos, jovens precisam fazer uma escolha, e decidir em qual delas desejam viver pelo resto de suas vidas. Beatrice Prior faz uma escolha que surpreende a todos, e deve agora lidar com os testes que precisa passar para tornar-se definitivamente um membro de sua facção de escolha. O que ela esconde, entretanto, é que é Divergente – o que significa que ela não se encaixa em apenas uma categoria –, já que isso significaria sua morte certa. Quando Tris descobre um crescente conflito que pode ameaçar destruir a sociedade tão cuidadosamente construída, ela precisa tentar salvar aqueles a quem ama, antes que seja destruída. 
    Estrelando Shailene Woodley como Tris e Theo James como Quatro, a atuação é sem dúvidas a característica mais marcante da adaptação. Com uma protagonista feminina, tudo indica que alguns clichês irão se repetir, mas Tris consegue quebrar a todos – ela é forte, corajosa, mas, acima de tudo, não é conformada com as circunstâncias. O modo como Shailene Woodley transmitiu a essência da personagem para as telas foi impressionante. As expressões da atriz, a dor e a alegria foram quase palpáveis, tão sinceras, e esse padrão se manteve durante toda a longa. 
    Theo James também se destaca, dando vida a um Quatro um tanto mais charmoso do que o original, mas extremamente fiel: corajoso, pragmático, “cru”, mas galante. A química entre os dois atores, além disso, é enorme. O romance – assim como no livro – não é idealizado, mas extremamente real. É um daqueles raros casos em que os dois atores principais conseguem incorporar a estória de modo quase assustador, deixando quem assiste ao filme crente de que tudo realmente aconteceu. 

    Talvez por toda essa química, senti um pouco de falta dos detalhes sobre relacionamento dos dois. Não é que ele ficou apagado – pelo contrário, quando há cenas românticas não há como desviar os olhos da tela –, todavia, eu não teria me importado em ver um pouco mais da relação entre Tris e Quatro.  
    Vale também mencionar o elenco de apoio, com Jai Courtney (Eric) se destacando em qualquer cena que apareça, interpretando o cara malvado, e Ashley Judd e Tony Goldwyn que, mesmo com pouco espaço na longa, não poderiam ter sido melhores como pais de Tris. Também há Kate Winslet (Janine), a vilã do filme, outra atriz impecável que consegue revoltar o espectador (e parecer entediada e cheia de si como um verdadeiro membro da Erudição!) em todas as cenas.
    A caracterização e o modo como as facções, tão importantes para a história, foram demonstradas foi incrível. Tudo, desde o vestuário dos figurantes até mesmo o visual da Chicago futurística ficou impecável, com efeitos especiais intensamente críveis. Há muitas cenas de ação, é claro, e em todas elas conseguimos captar a atmosfera que Divergente deseja passar: a de um plot enérgico e, a sua maneira, cruel. Não há nada idealizado, nem todos são felizes e muitos erros pessoais são cometidos, e é justamente isso que atraiu milhões de fãs à série de livros. Somando-se a isso, há o fato de que o final do filme é utilizado de um modo muito mais astuto do que o original, sem mudar o desenrolar dos fatos e seus objetivos. 
    Mesmo que o elenco tenha sido elogiado de modo extenso nas resenhas dos Estados Unidos, o filme não foi exageradamente bem recebido pelos críticos americanos, e a maior crítica foi a mesma: a dificuldade de entender a história, além de ela parecer pouco plausível. Realmente, olhando pela perspectiva de quem não leu os livros, isso é verdade, e, em minha opinião, o único defeito da adaptação. Faltou sim, um pouco de explicação, mesmo que essa dúvida seja também existente (porém em menor proporção) no primeiro livro. 

    Se, porém, levando em consideração que a história precisava ser condensada de algum modo em meras horas, acredito que foi feito um ótimo trabalho da parte do diretor, Neil Burger, e dos roteiristas, Evan Daugherty e Vanessa Taylor. Foi uma das minhas coisas favoritas sobre o filme: o modo como não há cenas importantes excluídas, como só houve pequenas mudanças, e em nada que fosse necessário (a única exceção para essa afirmação é o fato de Uriah não ter aparecido no filme, ainda que, segundo os produtores, ele terá um papel maior em Insurgente).
     A trilha sonora é outro ponto alto, com Ellie Goulding caindo em peso nas cenas importantes. As músicas que compõem a trilha, no geral, são extremamente variadas, e foram crucias para o filme como um todo, completando de forma magistral as situações vividas. Fiquei encantada com as músicas, e já tenho boa parte delas na minha playlist
     Foram citadas, em jornais e resenhas sobre o filme, várias comparações com Jogos Vorazes, mas acredito que isso deve-se mais ao fato de a estória se tratar de uma distopia com uma personagem de atitude, do que com o desenrolar dos fatos em si. Garanto prontamente que não há semelhanças – além do óbvio – entre as duas séries, tanto na literatura quando no cinema.

     Por fim, posso afirmar, com certeza, que Divergente entrou para minha lista de adaptações favoritas. Se você é um fã da trilogia, creio que amará o trabalho feito com a adaptação; e, se ainda não leu os livros, estou certa de que o filme irá lhe convencer a tanto. É uma versão mais afiada, sem tanta procrastinação e possuidora de muita ação, do livro, ao mesmo tempo que explora os mesmos temas que Roth, sobre individualismo e escolhas. Esse é dos raros casos em que o filme é tão bom quanto o livro no qual ele foi baseado. 


Olá, pessoal. Esse novo Top 5 focará nos filmes, que assim como os livros, carregam histórias importantes e encantadoras. O tema escolhido hoje foi o Espaço. Vamos conferir?

 O Universo sempre foi um mistério para o ser humano. Na antiguidade, algumas civilizações o observavam de forma diferente, mapeavam as estrelas, localizavam os planetas e faziam calendários exatos. Não é porque hoje já passamos dessa Era que o Espaço Sideral parou de ser um mistério, que, aliás, traz muitos roteiros brilhantes ao cinemas e chamam a atenção de milhares de expectadores. A seguir, enumeraremos alguns dos filmes espaciais mais interessantes, e aos quais você não pode deixar de assistir. 

1. GRAVIDADE

Aflição. É a primeira palavra que encontrei para descrever a experiência de assistir Gravidade. Este filme conta a desventura de dois personagens que ficam à deriva no Espaço, sem nave, e com pouco oxigênio. Contando com ótimos atores como Sadra Bullock e George Clooney, o filme já arrecadou sete Oscars. É um filme extremamente indicado à todos que gostam de ficção cientifica. Gravidade abusa de uma ótima fotografia e prende o telespectador até o final. 
Seu inicio é um tanto monótono, mas logo a ação toma conta do roteiro. Gostei muito do enredo bem complexo e bem arquitetado. É notório o quanto foi difícil construir uma história instigante que seja cabível na Ciência. As cenas que utilizavam de explosões seguiram todas as leis da física, assim como outros artifícios que podem ser apontados durante o filme. 

2. PANDORUM

Poucos foram escolhidos para embarcarem em uma viagem longa para outro planeta, a fim de habitá-lo. Mas para que a maioria sobrevivesse há anos dessa viagem, seus corpos foram congelados. Por algum motivo, nosso protagonista acorda e se vê praticamente sozinho na nave abandonada. Entretanto, monstros carnívoros começam a aparecer e ameaçar sua vida. Será que eles conseguiriam completar a missão? 
Está aí um filme que teve tudo para ser simples e errôneo, mas que surpreendeu. Pandorum não é somente um filme sobre naves, viagens e monstros: trata-se de um filme que desenvolveu uma ideia sobre o congelamento dos corpos humanos, suas consequências e também sobre a insanidade mental. É um filme que guarda uma certa confusão por razão de um mistério e que é dono de um final surpreendente. 
Assisti essa longa-metragem há anos, mas a história ficou marcada em mim.

3. PROMETHEUS

Esse filme conta a história de cientistas que viajam pelo espaço até um planeta que parece ter ligação com a Terra. É a partir daí que encontram tecnologias similares as que usamos, e humanoides mortos. Parece que haviam encontrado explicações para tudo que acreditávamos. Mas esse mundo distinto ainda abriga muitos perigos...
Prometheus carrega um enredo interessantíssimo. Não é uma história comum, trata-se de um filme que fala sobre a origem da vida humana. Há realmente um Deus que nos criou? Diria que esse filme foi feito para os adoradores de teorias. Eu sou uma dessas e fiquei realmente abismada pela ideia apresentada.
Como se não bastasse isso, Prometheus traz imagens incríveis e bem marcantes — além de nojentas, devo acrescentar. É um filme que não poupa ninguém da suposta verdade. 

4. ELYSIUM

Este filme conta a história da terra futurística, onde nenhuma beleza natural sobrou dela. O ar ficou impróprio e todos os ricos se mudaram para um mundo artificial, onde as doenças letais eram curadas e a tecnologia vai além do esperado. Max sofre um acidente em seu ambiente de trabalho, na terra. Recebe altas cargas de radioatividade e morrerá em poucos dias. A partir disso, ele faz de tudo para tentar ir para Elysium, usar a tecnologia dos mais privilegiados e curar-se. Mas é assim que terá que entrar em um programa rebelde.
 É um filme muito criativo, com uma veracidade incrível. Elysium conta com dois brasileiros no elenco: nossa Alice Braga e o Wagner Moura.

5. OBLIVION

A Terra simplesmente não abriga mais inúmeras vidas. Uma invasão alienígena deixou várias partes do mundo inabitáveis. Assim, a maioria da população se mudou para outro mundo deixando somente alguns para trás, com a missão de cuidar do que restou e extrair recursos naturais. 
Oblivion é um filme bem comum até sua metade. Sabe quando uma história te engana completamente? Essa longa-metragem me surpreendeu bastante. Apesar de se passar na Terra, conta muito com o espaço e com tecnologia e tem imagens impressionantes. Assista-o se tiver a mente forte o suficiente para entender sua filosofia.

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É isso, pessoal. Conte-nos nos comentários quais filmes vocês já viram e quais gostaram. Há mais algum filme que deveria estar no Top 5? Dê também seu voto no link acima!


Olá, pessoal! O Entre Páginas e Telas desse sábado vai falar um pouco sobre a adaptação do bestseller de Stephen Chbosky, As Vantagens de Ser Invisível. O filme foi sucesso de bilheterias e teve como protagonistas Logan Lerman, Ezra Miller e Emma Watson, nossa eterna Hermione, e aqui dou dinha opinião sobre ele. Vamos lá?

   
Capa nacional original do livro, e o pôster americano do filme. 

    Ambientado no começo dos anos 90, em As Vantagens de Ser Invisível conhecemos Charlie, um adolescente de 15 anos, que está começando amadurecer e explorar a vida. Ele tem muitos desafios para enfrentar: o recente suicídio de seu único e melhor amigo, as dificuldades escolares, seu primeiro amor e suas próprias questões existenciais. Entre tudo isso, ele precisa descobrir quem ele é e a que lugar pertence, e, acima de tudo, Charlie quer deixar de ser apenas um expectador e começar a atuar em sua própria vida. 
Quando ele conhece Sam e Patrick, dois irmãos que, como típicos adolescentes, acreditam em aproveitar a vida, a rotina de Charlie passa por muitas mudanças. Ele aprende sobre amizade, sobre como enfrentar situações totalmente novas, e como conviver com pessoas que são completamente diferentes dele. Charlie embarca em um processo de mudança e aprendizado incrível, nos levando juntamente com ele – e, sem mais, nos fazendo sentir infinitos.

     Apesar de todo o sucesso que o filme fez quando foi lançado, decidi que iria ler o livro primeiro. Me surpreendi demais com a obra dramática, tocante e extremamente real que Stephen Chbosky escreveu, e, após ter devorado o livro em menos de um dia, é claro que não podia esperar para conferir se a adaptação fazia jus à versão original.
     Minha primeira ressalva com o filme foi o elenco — não por não gostar do trabalho deles, muito pelo contrário —, por acompanhar a carreira dos atores: achei que iria acabar “confundindo” personagens. Felizmente, não poderia estar mais enganada. Os representantes de Charlie (Logan Lerman), Patrick (Ezra Miller) e Sam (Emma Watson) têm atuações brilhantes, do tipo que conseguem transmitir ao leitor exatamente a profundidade que é sentida no livro. Com o uso de muita sutileza, uma trilha sonora magnífica e um drama dosado e bem construído, o filme transporta-nos a uma viagem marcante. 


     A direção do filme ficou por conta do próprio autor, Stephen Chbosky, e isso garantiu que a essência singular da obra fosse mantida. Há várias cenas semelhantes às do livro, com apenas algumas pequenas alterações, e acredito que os fatos foram adaptados na medida correta, muitas vezes mesclando cenas menos importantes e criando, assim, uma “mistura” que consegue ser manter-se fiel à obra, ao mesmo tempo que transmite um caráter mais jovem e inovador. 
    Tratando-se de adaptações, é sempre difícil para um fã compreender e aceitar completamente o conteúdo delas. Sentimos falta de cenas, situações e personagens, apesar de sabermos claramente que mudanças que podem (e vão!) ocorrer. Em As Vantagens de Ser Invisível, o que mais me incomodou, em relação à esse aspecto, foi a falta de desenvolvimento do relacionamento de Charlie com sua irmã, Candace (Nina Dobrev). Alguns fatos — que são extremamente importantes para o crescimento pessoal tanto de Charlie, quanto de sua irmã — foram suprimidos, e senti falta do companheirismo que é notável no livro, mesmo com todos os problemas pelos quais os irmãos passam. 
     Por outro lado, o filme supera o livro no quesito de humor. Há várias falas muito engraçadas adicionadas, e a maioria fica por conta do personagem de Ezra Miller (que atuou incrivelmente!), Patrick. Ele é simplesmente hilário na adaptação, e mais de uma vez me peguei dando gargalhadas com as tiradas do personagem. O drama pessoal pelo qual ele passa também ganhou destaque, e consegue comover o espectador, que aprende a gostar ainda mais de Patrick nessa versão. 


     Assim como na obra, temas polêmicos são retratados no decorrer do filme. Suicídio, relacionamentos, o uso de drogas e homossexualismo, entre outros temas, são apresentados na tela de maneira sutil, mas ainda sim concisa, o que estimula quem assiste ao filme a não encarar essas situações como algo distinto, mas parte de quem os personagens são. 
    É difícil expressar em palavras como esse livro me tocou, e o filme conseguiu, também, comover-me de modo parecido. A abordagem singular do livro o difere de todos os outros, e talvez, por isso, não seja uma obra que todos consigam gostar ou compreender, já que conta com pontos profundos e até um tanto poéticos. A adaptação conseguiu captar essa essência, mesmo que de modo um pouco diferente, e está extremamente recomendada. Ela, definitivamente, vai te fazer parar para refletir sobre a vida e as situações que a compõem — e tudo isso ao som de músicas incríveis.

E você, já assistiu ao filme/ leu o livro?


Olá, pessoal! Sabe o que nos aguarda no dia 1 de maio de 2014? O filme O Espetacular Homem Aranha 2: A Ameaça de Electro. Muitas pessoas estão esperando por esse filme, então reunimos novidades sobre ele aqui. Confira!

 

Sinopse: Depois das aventuras de O Espetacular Homem-Aranha (2012), Peter Parker (Andrew Garfield) tenta manter a promessa que fez ao pai de Gwen Stacey (Emma Stone), de que a protegeria sem chegar perto dela. Mas o herói está apaixonado, e não consegue se afastar. Ao mesmo tempo, vários inimigos tomam conta da cidade, e a formatura da escola se aproxima. Neste contexto, surge um novo vilão, o poderoso Electro (Jamie Foxx), para desafiar as habilidades do Homem-Aranha. Mas o amigo da vizinhança poderá contar com a ajuda do velho amigo Harry Osborn (Dane DeHaan), que o ajudará a descobrir novos segredos sobre o seu passado.

Gostei bastante do trailer e estou super ansiosa para a estreia. E vocês? Conte-nos o que vocês acharam do novo filme! 


Foi liberado oficialmente o segundo trailer, dessa vez completo, do filme Vampire Academy: Blood Sisters. A adaptação para a grande tela é do best-seller Vampire Academy, lançado aqui no Brasil como "Academia de Vampiros", que já vendeu mais de 3,5 milhões de cópias pelo mundo.
O filme tem sua estréia nos Estados Unidos prevista para dia 14 de fevereiro. 

           Sinopse: Rose Hathaway é uma Dhampir, metade humana e vampira. Seu legado é proteger os vampiros calmos, mortais que vivem discretamente dentro do nosso mundo, os Moroi contra vampiros importais e sanguinários, os Strigoi. Esta é a sua história.

TRAILER COMPLETO LEGENDADO
Pessoalmente, fiquei bastante decepcionada com o filme. VA trata-se de uma das minhas séries favoritas, e a adaptação não é nada do que eu esperava para a história. Infelizmente, coisas assim acontecem muito frequentemente com séries que gostamos, e vou (ao menos tentar!) não formar um opinião totalmente negativa sobre o longa. 
Quem aí já leu Academia de Vampiros? Gostaram do trailer? 


Oi, pessoal, como estão vocês? 
Acabaram de serem confirmados os atores que irão interpretar Anastasia Steele e Christian Grey na adaptação cinematográfica de "Cinquenta Tons de Cinza".


Depois de tanto tempo de espera, enfim podemos associar faces aos nomes. Dakota Johnson foi escolhida para viver Anastasia Steele e Charlie Hunnam será Christian Grey. O filme contará com a direção de Sam Taylor-Johnson e roteiro de Kelly Marcel. Sua previsão de estreia é para Agosto de 2014.

E aí, o que acharam das escolhas? Apesar de eles fazerem um casal bonito, não gostei muito, não. Nenhum deles é o que imaginei ao ler os livros, principalmente o Charlie Hunnam. 
Devemos esperar para ver como a atuação deles será, quem sabe a opinião do público não muda? rs. 


Oi, gente! Ser fã de um livro é chorar, se emocionar, dar gargalhadas e acompanhar a história como se fosse de verdade. Tudo fica mais real, porém, quando podemos ver e ouvir nossa história preferida nas telas. O Top 5 de hoje tem como tema nossas cinco Adaptações Literárias preferidas. Vamos conferir?

1. HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE - PARTE 2
Acredito que todos os filmes de Harry Potter tiveram a história muito bem adaptada, super fiel ao livro e com efeitos bem reais - é claro que uma ou outra coisa ficou mal feita, e algumas mudanças nunca deveriam ter sido realizadas, mas isso acontece em todos os filmes. É difícil escolher só um filme da série, mas o último apenas tem algo especial em si. Quem não se emocionou ao ver Harry caminhando para a morte ou com a inesquecível batalha final? Quem não derramou algumas lágrimas ao escutar o "Always" ou ao ver a cena final do filme? É, em minha opinião, o melhor filme entre os oito, e conseguiu retratar com perfeição o universo dos livros. 

2. UM AMOR PARA RECORDAR
Quem já leu o livro sabe como a adaptação muda... bem, tudo, a não ser os fatos principais do livro. Apesar disso, preciso dizer que esse é um dos (raros!) casos em que o filme conseguiu ser muito melhor do que a história original. Não que o livro não seja bom: entretanto, tem muitas cenas desnecessárias e diálogos que deveriam ser emocionantes, mas são apenas clichês. O filme retrata o amor, o cuidado e o sofrimento perfeitamente, e digo que se você ao menos não ficou balançado depois de ver a adaptação, seu coração é de pedra. 

3. ORGULHO E PRECONCEITO
"É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro na posse de uma bela fortuna necessita de uma esposa." Assim se dá início a uma das mais belas histórias de amor de todas, atemporal e singela. Orgulho e Preconceito é um de meus livros preferidos, e a adaptação de 2005 não fica muito atrás. A atuação de todos, o cenário e até mesmo o sotaque (♥) estão incríveis, e retratam com maestria a época em que a história se passa. 

4. O DIABO VESTE PRADA
O filme fez muito sucesso e é lotado de críticas positivas, tendo bons atores e uma história cheia de glamour e comédia. Li o livro depois de assistir ao filme, e me decepcionei bastante. Não que o livro seja ruim, mas Andrea, a protagonista, é irritante e tomas algumas atitudes completamente descabidas, quando no filme tudo fica mais interessante, mais atraente. Gosto de ambos, mas o filme supera o livro com toda a certeza.
p.s: Preciso fazer uma menção honrosa à atuação de Meryl Streep, que é digna de um Oscar.

5. JOGOS VORAZES
A adaptação de Jogos Vorazes traz controvérsias entre os fãs, mas eu particularmente gostei bastante. É claro que há algumas cenas acrescentadas, alguns fatos que deveriam ter acontecido (como o Peeta nunca ter perdido a perna. Como assim?!), mas fiquei satisfeita com o resultado no geral. No filme a Katniss tem muito mais atitude do que a personagem do livro, e não se lamenta tanto por tudo o que acontece. A história como um todo foi fiel ao livro, e isso, em uma história como Jogos Vorazes, é sempre bom. 


Então, o que acharam? Se você não concorda com nossa opinião e tem outros filmes em mente, nos conte nos comentários! E não se esqueça de votar na enquete.


Novos pôsteres de "Percy Jackson e o Mar de Monstros" foram liberados só para deixar os fãs mais ansiosos! O filme estreia aqui no Brasil dia 16 de agosto. Confira os pôsteres abaixo.

    
Sinopse do filme: O aniversário de 17 anos de Percy Jackson (Logan Lerman) foi surpreendentemente calmo, sem ataques de monstros ou algo do tipo. Entretanto, uma inocente partida faz com que Percy e seus amigos se vejam desafiados a um jogo de vida ou morte contra um grupo de gigantes canibais. A chegada de Annabeth (Alexandra Daddario) traz ainda outra má notícia: a proteção mágica do Acampamento Meio-Sangue foi enveneada por uma arma misteriosa e, ao menos que seja curada, todos os semideuses serão mortos. Não demora muito para que Percy e seus amigos tenham que enfrentar o mar de monstros para salvar o local.

Também foram liberadas imagens individuais dos personagens! Confira: 

 
  

TRAILER DO FILME

Eu amei os posters, e vocês? Diferente da maioria dos fãs de Percy Jackson, apreciei muito o primeiro filme! Espero realmente que Mar de Monstros se mantenha no mesmo nível (ou melhor, certo? rsrs).


Olá pessoal! Como vão? Eu sou o Número Quatro, o primeiro volume da série Os Legados de Lorien, de Pittacus Lore, fez tanto sucesso nas prateleiras como nas telas. Vamos conhecer um pouco mais a história? 


      
Na ordem, o livro lançado no Brasil pela editora Intrínseca, e o pôster da adaptação aos cinemas.



       Quando o planeta Lorien foi tomado por Magadorianos – espécie monstruosa e destruidora – somente um grupo de crianças, junto com seus guardiões, foram salvos. Mas essas não eram crianças normais, e sim, os filhos de Lorien que foram privilegiados com poderes que a natureza de seu mundo lhes concedeu. Sem ter para onde ir, o único destino alcançável se torna a Terra. Entretanto, antes que a aeronave partisse, um ancião fez um “feitiço” que conectou a alma de todas as crianças, formando assim, uma contagem. Dessa forma, se os Magadorianos os seguissem, não poderiam matá-los aleatoriamente, mas somente em uma ordem. É no planeta Terra que John Smith (Número Quatro) está quando descobre que os Magadorianos encontram e mataram o número três. Ele percebe, então, que é o próximo. 
        A História que o autor Pittacus Lore criou é impressionante, assim como seu enredo. Por mais pouco explorado que seja, e mal escrito, não pude deixar de admirar e apreciar a obra. No entanto, sua adaptação foi uma das mais mal feitas que já assisti. Nem um pouco emocionante, original ou “real”. Até mesmo a atuação de alguns atores deixaram a desejar, como por exemplo, o Timothy Olyphant (que interpreta Henri, o guardião de John). O personagem Henri é exigente, porém doce e passivo, bem diferente do que encontramos nas telas. A atuação de Callan McAuliffe (que interpreta Sam, amigo de John) é rasa e muito diferente de seu personagem. Mas não são as interpretações que mais me decepcionaram e sim, as imagens.            
   Não consegui parar de rir quando vi os Magadorianos, que não parecem ameaçadores, e sim, engraçados. Os monstros também não me agradam, muito menos as performances da Número Seis, que aparece no final do filme. Tudo foi fantasioso demais, e conseguiu ser menos explorado que o próprio livro. Se pelo menos o filme seguisse o enredo original, talvez encontraríamos algo mais satisfatório. Contudo, indico o filme para assistirem antes de lerem o livro, para não haver qualquer comparação ou irritação. E digo mais, não esperem mais desse livro tão famoso, ou até mesmo, do próprio filme. Nem o enredo, nem o roteiro merece tanta fama.




Olá! Entre Páginas e Telas hoje é sobre um filme que vem fazendo muito sucesso, e foi adaptado para as estantes também: Abraham Lincon: Caçador de Vampiros.

     
Poster e capa do livro, lançado no Brasil pelo Intrínseca. 


    Abraham era um simples garoto quando sua mãe foi mordida e morta por um vampiro.  Mas havia uma cena, a qual ele jamais pode esquecer: o rosto do vampiro que a matou; um rosto presente em seu dia-a-dia, um rosto conhecido.
   Ciente do mundo sobrenatural que o cercava e nutrido pelo sentimento de vingança, Abraham cresceu tendo como objetivo matar o vampiro que se disfarçava como um humano comum e trabalhador.  Quando enfim pensou estar pronto para tal missão, parte com uma única arma de fogo com a finalidade de liquidar a besta demoníaca.  Mas é lutando cara a cara com ela, que percebe que vampiros são mais difíceis de matar do que imagina, e quase morre em combate. Quase, porque um caçador de vampiros notara o anseio de Abraham – antes que abandonasse o bar em busca de que sua vingança fosse saciada – , e o salva da morte.
   É nesse perigoso episódio que Abe conhece Henry, quem, mesmo hesitante, ensina-o a combater vampiros, dando-lhe diversas missões. Mas Abraham só desejava uma missão, e a aguarda impacientemente até que seu mentor caçador de vampiros lhe conceda a tão esperada permissão. Agora Abe poderia aniquilar o vampiro que matara a sua mãe, e terminar a missão a qual fracassara anteriormente.
   Obtivendo sucesso em tudo o que fazia, o vampiro Pai – o primeiro vampiro e o criador dos demais – começa a seguir os passos do mais novo e ameaçador caçador de vampiros e é nesse momento que a guerra começa. Vampiros ou humanos? Quem são os mais poderosos e mais organizados? Quais têm pontos mais fracos?
   Aquela pequena guerra decidiria de quem seria, não só a América do Norte, como o mundo inteiro.  E, no entanto, os vampiros não estavam dispostos a perderem-na. E mais do que nunca, Abraham Lincoln estava disposto a ganhá-la.

   Talvez, se necessitasse somente uma palavra para descrever essa adaptação, seria –ridiculamente – patriota. Não digo que o filme é ridículo, mas sim a ideia.  No entanto, não estou aqui para avaliar a história em si, mas as cenas que foram passadas para nossas telas.
   O filme têm um “ar” sobrenatural, com as cores usadas, os tons e os acontecimentos. Não pude deixar de rir infinitas vezes que algo fisicamente impossível acontecia, e ainda, vou permanecer com o sonho de fazer o que Abraham fez: pular de dorso em dorso de cavalos em movimento. Mas acreditem; tem mais cenas sobrenaturais, e, até mesmo, mais exageradas ainda, de modo que deixa claro a irrealidade do filme.
  Analisando a adaptação como um geral, o filme é bom. Contudo, não o assistam esperando algo espetacular ou que transmita muita adrenalina. As únicas cenas que até podem fazer seu coração disparar – e você precisa estar em um cinema escuro com caixas de som no último volume – são as cenas em que os vampiros se tornam monstruosos.
   Vejo essa história inteiramente patriota, porque, a meu ver –  e sei que muita gente discorda – vampiros não existem, e não é admirável dar valor à um diário inventado para fazer os homens do EUA mais importantes do que realmente são.  Sei acreditar no que os livros dizem quando estou lendo-os, mas também temos que lembrar que não vivemos no mundo que os autores criam, e que é “perigoso” misturar esses dois mundos distintos. Além de que, acho que podemos parar de dar crédito aos Estados Unidos, começando na área que envolve cultura.
   De qualquer modo, indico o filme para quem gosta de cenas impossíveis e sobrenaturais. Nesse quesito, o filme não decepciona ninguém!
Espero poder ler o livro em breve, pois ouvi muito bem sobre o modo que é escrito e passado para nós. E então poderei trazer como resenha aqui no blog! Mas enquanto isso não acontece, se contentem com a guerra dos vampiros e humanos, e, depressa: escolha seu lado. 



Temos uma coluna nova aqui no blog! 
"Entre páginas e telas" será quinzenal, e irá falar sobre filmes que foram adaptados as telas, ou vice-versa. Aqui iremos dar nossa opinião sobre a adaptação, então queremos que vocês façam o mesmo! 
Vamos ao livro — que virou filme — de estréia dessa coluna: A Mulher de Preto. Escrito por Susan Hill e publicado originalmente há trinta anos atrás, recentemente deu origem ao filme com o mesmo nome, e foi estreado pelo eterno Harry, Daniel Radcliffe.

 
Livro original e poster brasileiro do filme. 

Tudo começa quando Arthur Kipps, um advogado, é mandado por seu chefe à Casa do Brejo da Enguia, para tratar dos documentos da Sra Drablow, já morta. É naquela estranha e abandonada casa, que Arthur sente presenças estranhas de fantasmas que começam atormentá-lo, e descobre a verdadeira história da família Drablow.
    Com o comparecimento do advogado no vilarejo, as crianças que lá habitavam começam a morrer seguidamente, e todos os adultos parecem saber o motivo de tal praga. Arthur irá desistir? Voltar para casa para junto de seu filho e deixar-se ser demitido? Contudo, parece que a persistência do nosso advogado irá levá-lo para um mal que nunca poderá ser detido.

Ainda estou maravilhada com esse filme. Nunca achei que poderia encontrar um filme terror/suspense que trabalhasse tão bem com a história, pois, geralmente, ou os filmes têm muita história e poucas cenas assustadoras, ou têm muitas cenas assustadoras e pouca história (um péssimo enredo), como é o caso de Atividade Paranormal.
Talvez seja por esse motivo que não vejo com tanta freqüência um filme assustador. Para mim, a história é totalmente fundamental para que o filme seja, ao menos, bom.
    Mas esse filme é praticamente perfeito. Com um equilíbrio grande entre as cenas: alguns clichês de filmes de terror – clichês fundamentais dos quais ninguém reclama. E no final... Bem, o final muitas pessoas reclamaram. Mas eu achei perfeito. Não é porque o filme não seguiu o clichê, ou pior, não seguiu o nosso desejo, que devemos classificá-lo como mau, correto? Esse é o ponto. O filme não segue de jeito nenhum o previsível, e esse foi um dos maiores motivos pelo qual continuo gostando da trama.








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