Sinopse: Em sua última missão, a alquimista Sydney Sage foi enviada a um colégio interno na Califórnia para proteger a princesa Moroi Jill Dragomir, e assim evitar uma guerra civil entre os vampiros que certamente afetaria a humanidade. Porém, a convivência com Jill, Eddie e principalmente Adrian leva Sydney a perceber que talvez os Moroi não sejam criaturas tão terríveis assim - e ela passa a questionar os dogmas que lhe foram ensinados desde a infância.Tudo se torna ainda mais complicado quando Sydney descobre que talvez tenha a chave para evitar a transformação em Strigoi, vampiros malignos e imortais, mas esse poder mágico a assusta. Igualmente difícil é seu novo romance com Brayden, um cara bonito e inteligente que parece combinar com Sydney em todos os sentidos. Porém, por mais perfeito que ele seja, Sydney se sente atraída por outra pessoa - alguém proibido para ela. E quando um segredo chocante ameaça deixar o mundo dos vampiros em pedaços, a lealdade de Sydney será colocada mais uma vez à prova. Ela confiará nos alquimistas ou em seu coração?
2. O Lírio Dourado
3. O Feitiço Azul
4. Coração Ardente
O Lírio Dourado é o segundo livro da série Bloodlines, escrita por Richelle Mead. Blodlines foi publicada pela editora Seguinte em 2013 e é spin-off da série-base Academia de Vampiros, que já teve sua adaptação para as telas. Confira a resenha a seguir:
A missão de Sydney como alquimista ainda está de pé. A fim de proteger a humanidade do conhecimento sobre os vampiros — chamados Moroi — e os meio-vampiros, Sydney terá que se disfarçar junto à herdeira da coroa vampira, Jill, numa escola humana, com a finalidade de afastar os rebeldes que tentavam desequilibrar o mundo Moroi. Mas agora Angeline — que veio de um sociedade de vampiros conservadora e isolada — também emerge nessa missão, e acaba se tornando um desafio para Eddie e Sydney, devido suas tradições e características mais rústicas.
É dentro desse contexto que Sidney engata em um relacionamento com Brayden, um garoto extremamente inteligente e parecido com ela. Contudo, nossa protagonista acaba não se sentindo satisfeita e percebe sua atração pelo Moroi Adrian.
Ensinada desde criança a temer e odiar os Moroi, Sydney terá sua lealdade testada novamente. Perdida dentro desse conflito entre a sua crença perante os vampiros e seu verdadeiro sentimento que Sydney se encontra. Será que ela se deixaria levar pelo convívio com esses seres? Será que ela ignoraria todos os valores que recebera de seus superiores?
Dimitri, Sônia e Adrian tomam a cena em O Lírio Dourado, buscando respostas para o que acontecera com Lee em "Laços de Sangue". Para piorar, talvez Sydney tenha a solução para a transformação dos vampiros em Strigoi — vampiros-mortos e sem emoções.
“A minha vida era uma luta constante para reprimir meu medo do inexplicável e tentar, desesperadamente, encontrar uma maneira de explicá-lo.”
O Lírio Dourado foi mais um livro em que Richelle Mead apresentou bravamente seus talentos. Sua narração tem uma característica própria e praticamente inexplicável. É uma narrativa encontrada em todos os livros escritos pela autora, seja da Academia de Vampiros, seja Georgina Kincaid ou seja Bloodlines. Trata-se de um enredo ágil, fluído e inteiramente envolvente.
E por mais que nesse segundo livro o incio tenha sido mais lento — em comparação com suas demais obras — Richelle resgatou toda sua capacidade de prender e seduzir o leitor. A partir de sua protagonista, a autora revivia o passado, numa espécie de fashback dinâmico e pouco cansativo — o que contribuiu imensamente para uma boa trama.
Mas ainda atribuo um enorme crédito aos personagens que ela cria. Eles são extremamente reais, concretos e peculiares, com suas qualidades e seus defeitos, sendo impossível odiá-los; não por serem queridos, mas por serem palpáveis demais. Essa habilidade de fazer o leitor se apegar, de uma forma ou outra, até em personagens "chatos", "malvados" e "cansativos" me lembra muito o escritor George R. R. Martin; sendo uma habilidade raríssima no mundo dos escritores.
Angeline foi uma grande carta na manga! Essa personagem deu uma pitada de humor ao livro e renovou o quadro de personagens da série. Ela era engraçada, agradável e demasiadamente diferente do que estávamos acostumados. Além disso, Trey teve uma participação bem mais interessante nesse volume, o que não ocorreu no passado.
Entretanto, o que deixa Bloodlines completamente instigante para os antigos fãs de Academia de Vampiros é a forma tão característica que Sydney enxerga o mundo e os demais personagens. Mesmo Richelle tendo uma mesma visão sobre um mesmo mundo, sobre os mesmos personagens, ela teve o cuidado e minuciosidade de encarnar tudo isso na visão das personagens — dos valores, entendimentos, experiência de vida das protagonistas —, e não dela. Ou seja, a protagonista Rose Hathaway tinha uma visão completamente diferente de Sydney sobre o personagem Dimitri ou sobre Adrian. Essa mudança de ponto de vista e o entendimento dos personagens foi interessantíssima para o leitor e mudou muito minha opinião sobre diversos fatos.
Dimitri está mais presente nesse segundo livro, o que me deixou muito mais envolvida. Mas Adrian também teve uma participação decisiva nesse enredo, sempre de seu modo irônico, sarcástico, rebelde, porém, ainda sim, sensível.
Claro que o romance estava bem mais presente nesse volume e bem mais conquistador. Fiquei vidrada torcendo pelo casal principal assim como eu torcia na série anterior pelou outro casal principal. Sydney se modificou, amadureceu e foi bem desenvolvida nesse volume, até mesmo nesse âmbito passional.
Contudo, ainda tenho dificuldades de amar completamente Sydney como eu amava Rose na série-base. Sydney não tem toda a chama que Rose tinha, mas, em compensação, é extremamente calculista e inteligente. O que realmente me incomodou em O Lírio Dourado foi sua paranoia diante o seu peso. Sydney parecia prestar muito atenção na sua magreza e isso, apesar de ser um ponto positivo por mostrar um defeito grande, e a humanidade, da personagem, conseguiu me irritar.
Esses fatores citados, mostram o quanto Richelle se preocupou em moldar e forjar seus personagens... Diante essa falta de estima, ou fuga da realidade com as drogas, ou qualquer outro defeito que transpareça a fragilidade deles.
O clímax foi previsível, entretanto, isso não o deixou menos emocionante. Fiquei o livro inteiro — e ainda permaneço — curiosa, querendo saber aonde Richelle Mead pretende chegar ao desenvolver tantos acontecimentos e cenas. Ela promete inúmeros elementos surpresas e um final que realmente ninguém espera.
O desfecho foi demasiadamente eletrizante e misterioso. Deixou uma mega-abertura para o próximo livro que é O Feitiço Azul! Estou muito ansiosa para prosseguir na leitura!
O livro tem uma capa muito bonita, que eu acho mais bonita que a da versão Estadunidense. Já a diagramação e o designe no geral foram muito bem feitos pela Editora Seguinte, que também está de parabéns pela tradução e revisão da obra. A única característica que deixou a desejar foi o material da capa, que não veio cintilante como há em algumas versões.
Indico O Lírio Dourado à todos que apreciam as histórias complexas e surpreendentes de Richelle Mead. Sem dúvidas é uma das minhas autoras preferidas — que descobri sem querer! — e pretendo ter contato com todas suas histórias profundas, marcantes e criativas.
Primeiro Parágrafo:
"A maioria das pessoas teria medo de ser levada a um abrigo subterrâneo numa noite de tempestade. Mas não eu."
Melhor Quote:
"O que havia nele que conseguia quebrar toda a retidão e lógica em torno das quais eu construíra minha vida?”
Oi boa tarde ! Eu tava olhando o seu blog e ele ta de parabéns 👏👏 não sou muito fã de livros de romance, mais depois de muitas resnhas q li aq to começando a me interessar. Fiquei acordada até tarde lendo os seus comentários sobre determinados livro kk . minha lista agora ta enorrrrme kk . De qualquer forma , vcs estão fazendo um ótimo trabalho 😄
ResponderExcluirAmei! Parece ser muito bom. Amei aqui. Venham conhecer meu blog.
ResponderExcluir