Olá, galera, tudo bem com vocês? Hoje damos continuidade a Semana Especial sobre Piano Vermelho, o mais recente livro de Josh Malerman. Quem perdeu o post do primeiro dia pode conferir tudinho clicando aqui. No quinto e último dia do especial, trago para vocês um Memória Musical peculiar como Piano Vermelho, com dois sons misteriosos que a ciência não conseguiu explicar. 

1. O UIVO DESCONHECIDO
Alguns sons são tão estranhos para o ser humano que nem sequer têm um nome oficial. Esse é o caso de uma série de misteriosos ruídos que podem ser ouvidos em uma floresta próxima à cidade de Conklin, Alberta, no norte do Canadá. Os uivos estranhos foram capturados nesse vídeo, mas até agora ninguém soube explicar de onde ele emana. O mais curioso é que sons parecidos com esse também foram identificados em diversas outras localidades, como Glasgow, Chicago e Dinamarca. Esses sons, como você deve imaginar, têm resultado em uma grande controvérsia e uma diversidade de opiniões, especialmente na internet. Há quem diga que o barulho soa como uma música, outros, no entanto, preferem explicações mais chocantes, envolvendo extraterrestre e até as profundezas do inferno.


Olá, galera, tudo bem com vocês? Hoje damos continuidade a Semana Especial sobre Piano Vermelho, o mais recente livro de Josh Malerman. Quem perdeu o post do primeiro dia pode conferir tudinho clicando aqui. No quarto dia do especial, vamos conversar um pouco sobre os personagens do livro.


   No que se refere aos personagens, temos uma composição extremamente minimalista e pouco desenvolvida. O personagem chave é o Philip Tonka, músico e pianista da banda Os Danes. No entanto, seguindo um estilo já tendencioso, Malerman apresenta pouco acerca do protagonista e ainda insere um romance inusitado no meio disso tudo. Por isso, eu diria que o personagem principal da história acaba sendo o próprio som e os mistérios que o cercam. Não falarei muito sobre os personagens porque não encontrei uma forma de apresentá-los sem acabar influenciando na leitura. É um thriller psicológico/horror, você tem que ler e tirar suas próprias conclusões acerca da mente de cada um, certo?


BOOKTRAILER


Olá, galera, tudo bem com vocês? Hoje damos continuidade a Semana Especial sobre Piano Vermelho, o mais recente livro de Josh Malerman. Quem perdeu o post do primeiro dia pode conferir tudinho clicando aqui. No terceiro dia do especial, vamos conversar um pouco sobre as circunstâncias e os cenários que acompanham o suspense de Malerman.

   Philip Tonka e seus amigos da banda Os Danes, de Detroit, recebem uma inesperada visita de alguém importante no Exército dos Estados Unidos. O que o homem deseja deles é o que mais os deixam desconfiados. E com razão. O secretário Mull propôs que voassem até um deserto na África para "identificar a fonte de um som perigoso", ouvido pela primeira vez em 1948, quando surgiu em um teste de rádio de rotina em Tallahassee, na Flórida. Em pouco tempo, identificar a fonte virou prioridade do Pentágono. Mas em algum momento ficou evidente que, se quisessem saber o que estava produzindo aquele som, era preciso ir até sua origem. Já haviam enviado dois pelotões. Todos soldados. Nenhum músico. É por isso que Mull estava interessado em Os DanesE com todo o dinheiro envolvido, por que o grupo de músicos recusaria o convite? Bem, talvez tivessem recusado se soubessem que nenhum pelotão voltou da operação realizada no deserto do Namibe, na África.
   Dias após a partida de Os Danes, com a visão periférica fora de foco, Philip acorda no que parece uma hospital militar. Ele se lembra de cada detalhe do deserto e o som de uma música composta por ele está sumindo, como se, enquanto ele dormia, tivesse tocado sem parar, a trilha sonora de seu sono inacreditável. O músico descobre que está gravemente ferido, uma lesão sem precedentes. Para o médico, sua sobrevivência parece injusta, algo incrivelmente difícil de acontecer. Se Philip tivesse quebrado apenas os pulsos e os cotovelos, poderia-se supor que caiu no chão de certa forma. Mas também quebrou os úmeros, os rádios e as ulnas. Suas tuberosidades radiais, os processos coracoides, as trócleas e todos os vintes e sete ossos das mãos também estão quebrados. Ele não quebrou apenas os pulsos e cotovelos, ele quebrou e esmagou quase todos os ossos do corpo.


Olá, galera, tudo bem com vocês? Hoje damos continuidade a Semana Especial sobre Piano Vermelho, o mais recente livro de Josh Malerman. Quem perdeu o post do primeiro dia pode conferir tudinho clicando aqui. No segundo dia do especial, vamos conversar um pouco sobre as diferenças e semelhanças entre Piano Vermelho e o sucesso de estreia do autor, Caixa de Pássaros.

NARRAÇÃO: 
No que se refere a narração, ambos os livros são contados em terceira pessoa, onde mais uma vez, Josh, como poucos, provou que a narração dessa forma deixa a história tão emocionante e tocante quanto a feita em primeira pessoa. O autor sabe exatamente como combinar o comum e o inusitado numa escala de acontecimentos que remetem a uma literatura de horror e que se desdobra nas mais improváveis direções sem jamais deixar de proporcionar aquilo pelo qual o leitor mais espera: o medo e o choque.

AGUÇANDO OS SENTIDOS: 
Um dos aspectos mais interessantes desses dois livros de Josh é como eles trabalham com os sentidos do corpo humano. Ler Caixa de Pássaros, onde abrir os olhos é sinônimo de morrer, é como andar no escuro e o suspense psicológico é tão bem construído que nos sentimos "cegos" em muitos momentos, seja pelos mistérios ocultos ou pelos sentidos que a obra "aguça". Não muito diferente, Piano Vermelho trabalha com a audição, onde um som misterioso carrega em suas ondas um enorme poder de destruição.

"— Muito bom. — Após uma breve hesitação, o homem continua: — Então me conte como encontrou o primeiro cadáver.
— Também falei sobre isso tudo para o Dr. Szands.
— Sim. Mas eu queria ouvir de você. Às vezes, ao ouvir pessoalmente, é possível desenterrar novas informações".

TERROR PSICOLÓGICO: 
Apesar das diferenças — não tão gritantes assim —, quando colocado em paralelo com o romance de estreia do autor, Piano Vermelho também acaba sendo um livro forte. Alguns detalhes macabros e peculiares chegaram a me deixar com medo e questionador. "O que são esses cascos na areia?" Qual a origem desse misterioso som?" "O que é a criatura com cascos?" "Por que o delírio quando se ouve o som?". Foi quase impossível não pensar sobre algumas cenas durante boa parte das horas que sucederam o término da leitura. Algo parecido e, talvez, melhor, acontece em Caixa de Pássaros, onde Josh soube representar o desespero, o devaneio e a loucura perfeitamente através de suas palavras; soube me arrepiar, fazer-me ficar tenso e nervoso.

REFLEXÕES: 
Diferente de Caixa de Pássaros, Piano Vermelho carrega em sua essência reflexões um tanto quanto enigmáticas — já que o leitor não consegue compreender claramente o que o autor desejava criar. Um exemplo muito claro são as cenas finais do romance, em especial o trecho que diz: "Os chapéus elaborados parecem majestosos para nós, mas, no fim das contas, aquelas pessoas estavam apenas matando umas às outras. Todas as guerras são travadas pelo mesmo motivo. Por causa disso, são todas a mesma guerra".

DESFECHO: 
Mas a pergunta que não quer calar em 2017 é: por que o Piano Vermelho desafinou? Resposta de número 1: porque os leitores foram com muita sede a um pote que não prometia um oceano de água. Resposta de número 2: porque o final conseguiu ser ainda mais louco que o de Caixa de Pássaros, exigindo do leitor diversas releituras e o desenvolvimento de teorias. Não obstante, cabe a mim fazer mais duas perguntas para vocês, leitores: é justo "acabar" com um livro só porque o final dele não nos agradou? Não deveríamos utilizar nossa inteligência humana para pesquisar, estudar a obra, ler suas entrelinhas e buscar entender o que motivou um autor a manter determinada essência em sua obra? Depois de ler Caixa de Pássaros, é ridículo esperar sanidade da parte de Josh Malerman. 

No todo, Piano Vermelho e Caixa de Pássaros têm mais semelhanças que diferenças e ambos são ótimos livros. Vocês concordam? Comentem!


Como todos já sabem, a coluna "Ao Redor do Globo: Capas" está de volta e quem perdeu o primeiro post (de sua reestreia) clique aqui e leia agora mesmo. No post de hoje, a coluna traz as lindas e maravilhosas capas de um livro que foi resenhado recentemente aqui no blog: Piano Vermelho, o mais novo romance de Josh Malerman, lançado no Brasil pela Editora Intrínseca. Quem quiser conferir a resenha e saber mais sobre esse incrível livro clique aqui e leia. Por fim, vale ressaltar que o post integra a Semana Especial que a Intrínseca e seus parceiros estão promovendo. Fiquem ligados!

Essa é a capa da edição publicada no Reino Unido, e é, em minha opinião, uma das mais bonitas. Com suas fontes remetendo ao gênero ficção-científica, a capa dessa edição mistura uma série de elementos — o soldado no deserto, por exemplo — que dizem respeito as peculiaridades da obra de Malerman.


Já essa é a capa da edição publicada lá no país governado pelo querido desgraçado Trump, os Estados Unidos. Com os elementos que mais remetem a história, essa é a capa que mais se liga ao suspense psicológico criado por Josh, começando pela fonte de aspecto trincado, esmagado e quebrado — como os ossos de nosso protagonista.


Com aquele jeitinho brasileiro e revolts de ser, essa é a edição lançada pela Intrínseca, que fugiu de todos os padrões lá de fora. Isso foi bom ou ruim? Bem, eu achei essa capa a mais bela, principalmente por fazer alusão a Caixa de Pássaros — e convenhamos que em tempos de marketing isso é tudo! O título do livro também foi modificado, mas eu acredito que ficou tão bom, ou até melhor, que o original. Intrínseca samba, certo?


Com uma vibe bem "Hello, Satã!", essa é a capa da edição lançada na Hungria. Não que a capa não dialogue com a trama, mas acredito que ficou um tanto quanto exagerada, fazendo com que o leitor crie expectativas que talvez o livro não alcance. Enfim, não gostei. Sobrenatural demais para um livro que não promete rituais satânicos e totalmente fora dos padrões.

Por fim, indico esse livro para todos os que gostam de histórias que nos instigam em todos os momentos a compreendê-las, arrancar suas máscaras e formular teorias. Prestar atenção a cada frase, personagem e detalhe conta muito para a compreensão, já que, como dito, o final consegue ser ainda mais peculiar que o de Caixa de PássarosUsem protetor auricular e estejam preparados para o que irão ouvir!


O último filme da franquia Cinquenta Tons de Cinza chega às telonas americanas no dia dos namorados dos EUA e o trailer foi finalmente revelado. O momento do tão esperado casamento entre Ana e Christian finalmente chegou, mas como toda boa história, nem tudo são flores e temos algumas pontas soltas do último filme para amarrar nesse aqui. Nas últimas cenas do trailer, o ex-chefe nojento de Ana, Jack Hyde aparece com uma vontade enorme de matar a protagonista. Confira:

Foi revelado também um novo pôster com Ana em seu deslumbrante vestido de noiva:


Olá, leitores! Bem-vindos a mais um post da coluna Quotes de Quarta, onde compartilhamos com vocês os melhores trechos dos livros que lemos. Espero que curtam os quotes de hoje:



"Os chapéus elaborados parecem majestosos para nós, mas, no fim das contas, aquelas pessoas estavam apenas matando umas às outras. Todas as guerras são travadas pelo mesmo motivo. Por causa disso, são todas a mesma guerra".
— Piano Vermelho (Josh Malerman).



“Como julgar — num mundo onde se tenta sobreviver a qualquer custo — aquelas pessoas que decidem morrer? Ninguém pode julgar. Cada um sabe a dimensão do próprio sofrimento, ou da ausência total de sentido de sua vida”.
— Veronika Decide Morrer (Paulo Coelho).


“Aprendi que só é possível sofrer menos quando a gente aceita a dor, aceita falar sobre ela. Senão, é como se a gente tentasse apagar uma morte matando uma pessoa duas vezes”.
— O Garoto Quase Atropelado (Vinicius Grossos).


Olá, leitores! Bem-vindos a mais um post da coluna Quotes de Quarta, onde compartilhamos com vocês os melhores trechos dos livros que lemos. Espero que curtam os quotes de hoje:


"Escolher é algo perigoso: quando escolhemos, abrimos mão de todas as outras possibilidades".
— Morte Súbita (J.K Rowling).



"O negócio é este: quando a gente quer se fazer de tolo, quase sempre consegue".
— As crônicas de Nárnia: O sobrinho do mago (C.S Lewis).


"O destino, este brincalhão, às vezes os leva escolher as coisas mais distantes. Depois, nos mostra que o tesouro estava o tempo inteiro ao nosso lado. A gente vive cruzando o rio atrás de água, né? Dobramos a bainha das calças e caminhamos milhas e milhas atrás de água que já estava ali, desde o início, molhando os nossos pés."
— Nas entrelinhas do horizonte (Humberto Gessinger).


"Chorar pode trazer alívio, desde que você não chore sozinha".
— O diário de Anne Frank.


Livro: A Zona Morta
Título Original: The Dead Zone 
Autor(a): Stephen King
Editora: Suma de Letras
Páginas: 480
ISBN: 978-85-5651-033-4
Sinopse: Depois de quatro anos e meio, John Smith acorda de um coma causado por um acidente de carro. E, após tanto tempo, sua volta à consciência é acompanhada de poderes inexplicáveis. O passado, o presente e o futuro — nada está fora de alcance. O resto do mundo parece considerar seus poderes um dom, mas John está cada vez mais convencido de que é uma maldição. Basta um toque, e ele descobre mais do que jamais quis sobre as pessoas. Ele não desejou isso e, no entanto, não pode se livrar das visões. Então o que fazer quando, ao apertar a mão de um político em início de carreira, John prevê o que parece ser o fim do mundo?

Stephen King é autor de mais de cinquenta best-sellers no mundo. Os mais recentes incluem Mr. Mercedes (vencedor do Edgar Award de melhor romance, em 2015), Achados e PerdidosÚltimo TurnoRevival, Escuridão Total Sem Estrelas, Doutor Sono, Novembro de 63 e Sob a redoma (que foi adaptada como uma série pela CBS). Em 2003, King recebeu a medalha de Eminente Contribuição às Letras Americanas da National Book Foundatione, em 2007, foi nomeado Grão-Mestre dos Escritores de Mistério dos Estados Unidos. A zona Morta, lançada em 1979 nos Estados Unidos e em 1981 no Brasil, ganhou uma adaptação cinematográfica em 1983 com direção de David Cronenberg.

   John Smith — não pode haver nome considerado mais comum nos Estados Unidos. Porém, o protagonista dessa obra de Stephen King está bem longe de ser normal. Quando tinha apenas seis anos, John almejava ser um grande patinador, e, tentando imitar os meninos mais velhos, que patinavam com graça e elegância, ele acabou tropeçando durante uma manobra e sofreu uma forte pancada na cabeça que o deixou desacordado e delirando por um tempo. De volta em casa, o pequeno Johnny escondeu o ocorrido de seus pais, com medo de que eles proibissem a patinação. O tempo passou e as lembranças desse dia também.
   Johnny se tornou professor do ensino fundamental de uma escola em Cleaves Mills. Ele era o tipo engraçado que se dá bem com todos, que consegue controlar a turma mais bagunceira da escola e sempre diz a coisa certa com todo seu traquejo social. Além disso, ele estava desenvolvendo um relacionamento amoroso com sua colega de trabalho, a bela Sarah Bracknell — parecia ser o começo de um bom namoro: a professora chata e o professor brincalhão. Sarah não tinha boas experiências com namoros, mas em Johnny encontrou alguém com quem podia compartilhar tudo e ter um romance saudável. Foi assim até a noite em que eles resolveram ir à feira regional para comemorar o Halloween.
   A feira estava divertida. Sarah e Johnny foram a vários brinquedos e comeram muitas porcarias saborosas. Sarah decidira passar a noite na casa de Johnny e seria a primeira vez dos dois juntos. Mas antes de partir, Johnny resolveu jogar a Roda da Fortuna em uma das barracas. Desse ponto em diante as coisas começaram a ficar estranhas. Johnny não errou em nenhuma das apostas que fez. Uma multidão se reuniu em torno dele de tão assombrosa que era sua suposta sorte. Por um acaso do destino, Sarah começou a passar mal. Johnny se apressou em levá-la para casa e a noite que iam passar juntos  no apartamento dele foi cancelada. Na volta, Johnny pegou um táxi. Ao fazer uma curva, o carro bateu e Johnny, que foi lançado longe na estrada, ficou seriamente ferido e entrou em estado de coma — permaneceu assim por quatro longos anos.
    Muita coisa aconteceu durante o tempo Johnny esteve desacordado. Um serial killer estava à solta, os Estados Unidos ganharam um novo presidente e Greg Stillson, dono de uma agência de seguros, sentiu-se confiante para lançar sua carreira política em New Hampshire. Quando Johnny finalmente acordou, sua mãe havia se tornado uma fanática religiosa, Sarah se casara e tivera um filho, e ele adquirira poderes sobrenaturais. Bastava tocar em alguém para descobrir particularidades da vida daquela pessoa. Para sua mãe, Vera, aquele só podia ser um dom dado por Deus. Mas para Johnny, só podia ser uma maldição. Boa parte de sua vida foi desperdiçada numa cama de hospital e agora que estava de volta, de repente se tornou uma personalidade paranormal. Com o passar do tempo, criou um hobby: apertar a mão de políticos para saber o que viria pela frente em suas carreiras e o que fariam se chegassem ao poder. Foi assim que Johnny chegou à Greg Stillson. Num aperto de mão, ele viu o poder que aquele homem teria e as terríveis consequências que traria ao mundo. De alguma forma Johnny precisava impedir aquilo.

— Às vezes eu acho que nada é justo — disse ele. — A vida é dura. Às vezes, você simplesmente precisa se contentar com o pouco que tem e tentar viver com isso" (p. 168).


Livro: Hotel Valhala: Guia dos mundos nórdicos
Título Original: Hotel Valhala: Guide to The Norse Worlds
Autor(a): Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Páginas: 160
ISBN: 978-85-510-0230-8
Sinopse: Este guia essencial dos deuses e deusas nórdicos, dos seres míticos e das criaturas fantásticas dos nove mundos foi preparado especialmente para você, estimado hóspede. Com dados importantes, entrevistas exclusivas e muitas reflexões, o guia vai ajudá-lo a começar o treinamento para o Ragnarök com o pé direito, evitando qualquer constrangimento desnecessário na pós-vida viking. Você nunca mais vai cometer o erro de achar que Ratatosk é um esquilo fofo nem confundir um anão com um elfo! Esperamos que Hotel Valhala: Guia dos mundos nórdicos ofereça todo o conhecimento de que você precisa para sobreviver durante sua hospedagem eterna em nosso honorável hotel.

Rick Riordan nasceu em 1964 nos Estados Unidos, Texas, e hoje vive em Boston, com a esposa e os dois filhos. Autor best-seller do The New York Times, premido pela YALSA e pela American Library Association, por quinze anos ensinou inglês e história em escolas de São Francisco, e é essa experiência que ele atribui sua habilidade de escrever para o público jovem. Escritor das séries Percy Jackson e os Olimpianos, sobre a mitologia grega, As Crônicas dos Kane, sobre a mitologia egípcia, Heróis do Olimpo, inspirada nos mitos greco-romanos e Magnus Chase e os Deuses de Asgard, que trata da mitologia nórdica.

    O Hotel Valhala é o lugar para onde os einherjar (heróis que morreram com bravura na Terra, chamada de Midgard) vão depois que morrem – ou ao menos uma parte deles, pois a outra fica em Álfaheim, o mundo dos elfos ou Helheim, uma espécie de inferno nórdico. Valhala está localizada em Asgard e é comandado por Odin, o Pai dos deuses. Lá, os heróis vivem sua pós-vida em meio a muitos treinamentos de guerra – onde eles podem morrer e renascer constantemente, aprendendo com seus erros. Todo esse treino busca prepará-los para o Ragnarök, o juízo final ou fim do mundo na versão nórdica, que será marcado pela libertação do Lobo Fenrir, filho de Loki, o deus da trapaça. 
    Magnus Chase, o protagonista dessa série, chega ao Hotel completamente perdido (como é mostrado no primeiro livro, A espada do verão). São muitas coisas para absorver – tirando o fato de que está morto! Por isso, o gerente do lugar, Helgi, preparou um guia destinado a todos os einherjar que chegam a Valhala de forma a responder suas principais dúvidas e explicar como tudo funciona. Ele é escrito por diversos autores, que contribuem de alguma forma – produtiva ou não – para o entendimento do universo nórdico: seus nove mundos e as principais criaturas que nele habitam.
    Com prefácio e posfácio escritos por Helgi, boa parte do livro conta com a escrita de Hunding, o porteiro do Hotel. É ele que apresenta os deuses e deusas, os seres míticos e as criaturas fantásticas – ele tange os mais conhecidos e suas características mais notáveis, dividindo em categorias. Além desse conteúdo explicativo, também conta com entrevistas feitas por um dos lordes que ocupa a Grande Mesa dos Lordes em Valhala, Snorri Sturluson, textos de outros residentes do Hotel – inclusive alguns dos amigos de Magnus – e até mesmo de criaturas fantásticas. 

    Por já ter lido os dois primeiros livros da série Magnus Chase e os deuses de Asgard (entre outras obras de Rick Riordan), fiquei animada para poder ler mais um guia. São neles que Rick se dispõe a explicar o mundo no qual ele se inspirou para compôr a história e adicionar seus elementos criativos. Essa inspiração do autor é o que faz, em minha opinião, suas obras serem tão encantadoras – não se trata apenas de buscar elementos mitológicos, mas também de criar uma história totalmente nova, com detalhes contemporâneos e personagens incríveis.
    A escrita de Rick é leve e simples. Destinado ao público infanto-juvenil, o livro busca explicar de forma clara e dinâmica como o mundo nórdico pode ser interessante – e o melhor de tudo: não está esquecido em empoeirados livros de história viking que ficam nos recantos de algumas seções esquecidas de biblioteca. A narrativa varia bastante e vários tipos de formatos são apresentados. Há o formato de entrevista (o pingue-pongue, com perguntas e respostas), curiosamente escrito por um dos corvos fiéis de Odin, onde o Lorde Snorri se encontra com deuses e deusas fazendo perguntas a respeito de suas funções e personalidades (e também aproveita para bajular um pouco, como é do costume do exibido personagem). Também conta com recortes de notícias, memórias e artigos escritos por outros personagens já conhecidos dos livros anteriores.

"Pelo que entendi, quando combinado com outras palavras, a hashtag tem o poder de distrair a mente de assuntos mais importantes. Se eu estiver certo, esse vai ser o assunto do meu próximo livro. A princípio, o título vai ser... você vai adorar... Hashtag" (p. 27).


Finalmente foi revelado o título do quarto e último livro da série A Rainha Vermelha de Victoria Aveyard!


War Storm (Tempestade de Guerra, em tradução livre), tem previsão de publicação – nos EUA – para o dia 15 de maio de 2018. A editora Seguinte, responsável pela publicação da série no Brasil, já anunciou que vai fazer de tudo para lançar War Storm simultaneamente no Brasil.


Olá, leitores! Hoje, a coluna Li até a página 100 e... — que consiste nas primeiras impressões que temos sobre os livros que iremos resenhar futuramente — traz o clássico de 1979 de Stephen King, A Zona Morta.


PRIMEIRA FRASE DA PÁGINA 100: "A loucura nos olhos dele sugeria muitas coisas, e o tédio não era uma delas".

DO QUE SE TRATA O LIVRO: Após um acidente, John Smith começa a ter visões sobre a vida das pessoas. Basta um toque em alguém ou em algo para conhecer toda a história por trás de uma pessoa ou objeto. Isso desencadeia uma série de acontecimentos, onde John é o cerne da história. Após ter passado quatro anos no hospital em estado de coma, ele mal espera para poder retornar à sua vida da forma mais normal possível. Mas nada volta a ser como antes.

O QUE ESTÁ ACHANDO ATÉ AGORA?
A leitura está frenética, avassaladora. É daquelas que prendem logo no primeiro parágrafo. É um livro grosso, com mais de 400 páginas, mas elas passam rápido. Parei em um capítulo logo após o acidente, então as coisas ainda não ficaram tão estranhas como a sinopse promete, mas sinto que estou chegando perto do clímax.

O QUE ESTÁ ACHANDO DO PERSONAGEM PRINCIPAL?
John é um típico personagem facilmente conquistável. Ele não tem o estilo do "deus grego", nem do "romântico inveterado", mas é um cara legal, divertido e dedicado no que faz. É professor do ensino fundamental de uma escola em Cleaves Mills e é querido por todos os alunos. Porém, a tal paranormalidade dele já se apresenta antes do acidente por uma forte pancada na cabeça que sofreu quando ainda era criança. Tudo isso faz com que ele aparente ter dois lados: o lado bom e simpático do John Smith, e outro, totalmente desconhecido, e que é capaz de assombrar as pessoas à sua volta. Em suma, ele já me conquistou e espero que me surpreenda!

MELHOR QUOTE ATÉ AGORA:

Pensar era mesmo muito maçante, principalmente quando tudo que uma pessoa tinha na cabeça era ela mesma e um amor perdido.

VAI CONTINUAR LENDO?
Sim, não vejo a hora de adentrar ainda mais nessa história!

ÚLTIMA FRASE DA PÁGINA 100: "Walt não fazia exigências – ou, se as fazia, era de uma maneira tão discretamente crescente que não dava para perceber".


O que acontece quando a sagacidade de Jane Austen encontra a peculiaridade de uma boa espionagem? É essa a proposta que a editora Seguinte nos traz com o lançamento de O Beijo Traiçoeiro. Confiram abaixo a capa e a sinopse:

Sinopse: Com sua língua afiada e seu temperamento rebelde, Sage Fowler está longe de ser considerada uma dama — e não dá a mínima para isso. Depois de ser julgada inapta para o casamento, Sage acaba se tornando aprendiz de casamenteira e logo recebe uma tarefa importante: acompanhar a comitiva de jovens damas da nobreza a caminho do Concordium, um evento na capital do reino, onde uniões entre grandes famílias são firmadas. Para formar bons pares, Sage anota em um livro tudo o que consegue descobrir sobre as garotas e seus pretendentes — inclusive os oficiais de alta patente encarregados de proteger o grupo durante essa longa jornada. Conforme a escolta militar percebe uma conspiração se formando, Sage é recrutada por um belo soldado para conseguir informações. Quanto mais descobre em sua espionagem, mais ela se envolve numa teia de disfarces, intrigas e identidades secretas. E, com o destino do reino em jogo, a última coisa que esperava era viver um romance de tirar o fôlego.

O livro é o lançamento da editora para o mês de setembro e vocês poderão adquiri-lo através da melhores livrarias físicas e on-lines do país. 


A editora Jangada lança neste mês de agosto o sucesso "A Carruagem da Morte", de Gustavo Rosseb. Você pode adquirir o seu aqui. Confira abaixo a capa e a sinopse:


Sinopse: A aventura final da trilogia de Tibor Lobato está começando: uma nova quaresma chegou e todos os moradores dos vilarejos em torno da Vila do Meio sofrem o ataque brutal de um exército de criaturas horrendas. Ao saber da ocorrência de estranhos rituais, Tibor descobre que tudo faz parte de um plano macabro da Cuca, que ele pretende derrotar de uma vez por todas. Em meio a batalhas épicas, sonhos e pesadelos sobrenaturais, Tibor precisa enfrentar o maior de todos os desafios: conhecer a si mesmo e a extensão da própria força. Gustavo Rosseb resgata e moderniza os mitos e causos do folclore brasileiro, entretendo os leitores e provocando reflexões sobre temas como o preconceito, a morte e o poder da amizade e dos laços de família. As aventuras de Tibor estão chegando ao fim, mas a diversão está apenas começando.


.