Título Original: Red Queen
Autor (a): Victoria Aveyard
Editora: Seguinte
Páginas: 424
ISBN: 9788565765695
Sinopse: O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.
SÉRIE "A RAINHA VERMELHA"
Escrito pela novata Victoria Aveyard, A Rainha Vermelha, o primeiro livro de uma trilogia, já conquistou milhões de fãs no mundo todo. Publicado no Brasil pela editora Seguinte, a história já promete uma adaptação estrondosa para as telas! Confira a resenha a seguir:
Mare Barrow faz parte de uma sociedade totalmente desigual. Os humanos de
sangue prateado — capazes de desenvolver
poderes — acabaram escravizando os demais humanos de
sangue vermelho, os quais não apresentam nenhuma habilidade especial. Mare, infelizmente, é uma vermelha pobre, que rouba diariamente a fim de manter sua família.
Contudo, todos os vermelhos que completam 18 anos e não são aprendizes de alguma função essencial para a comunidade, acabam sendo mandados, pelos prateados, para a guerra dos reinos. Mare não sabe fazer nada, além de furtar, e tem total consciência que será, em breve, mandada para as batalhas, junto aos seus irmãos.
Mas, é de uma hora para outra, que seu melhor amigo acaba perdendo seu cargo como aprendiz e será selecionado em alguns dias para a linha de frente da guerra. Mare se vê responsável em salva-lo desse destino e acaba encontrando pessoas dispostas a tirá-los das vistas dos prateados, de modo clandestino. Entretanto, o preço é alto demais e Mare não sabe se conseguirá comprar esse serviço da Guarda Vermelha, não em um prazo tão pequeno.
Quando já não tinha esperanças de fugir, Mare é intimada a prestar serviços para a família real, salvando a sua própria pele do alistamento obrigatório. E, é durante a sua estada no palácio, que nossa protagonista sofre um acidente que teria lhe custado a vida, se ela não tivesse apresentado um poder anormal e se safado da morte iminente.
Agora os prateados estão fazendo de tudo para descobrir como uma humana vermelha teve a capacidade de apresentar um poder, e, como farão para acalmar a população prateada. O único modo para acabar com os rumores é prometê-la ao príncipe mais novo e espalhar uma história falsa; a de que Mare é descendente da família Titanos e que fora abandonada no campo de batalha e adotada por vermelhos.
O pior é que Mare terá que viver o resto de sua vida longe de sua verdadeira família e se adaptar aos prateados que tanto odiava. Para isso, ela conviverá com o herdeiro do trono, Cal, o príncipe mais novo e seu futuro marido, Mavel, o rei, duro e frio, a rainha sínica e a mesquinha e futura rainha, Angeline, a garota poderosa que fora prometida à Cal.
Sem escolha, Mare embarca nessa vida forjada e aprende a se portar, a mentir brilhantemente e a controlar seu poder. Mas algo muito mais ameaçador e importante estava se desenrolando, simultaneamente, no reino. A Guarda Vermelha estava se rebelando e fazendo atentados para provar o poder que tinham. Será que o reinado dos prateados estava com os dias contados?
"Na escola, aprendemos sobre o mundo antes de nós, sobre anjos e deuses que viviam no céu e governavam a Terra com mãos ternas e gentis. Alguns dizem que não passam de histórias, mas não acredito nisso. Os deuses ainda governam. Ainda descem das estrelas. Só não são mais gentis."
A Rainha Vermelha é, sem dúvidas, uma distopia incrivelmente inteligente. Narrado em primeira pessoa, pela protagonista Mare Barrow, foi possível me encarnar nesta história, contagiada pelo mundo criado pela autora Victoria.
Victoria criou um mundo invejável a qualquer autor, com características distintas mescladas a um só enredo. Em A Rainha Vermelha encontramos um sistema monárquico, poderes sobrenaturais, revoluções políticas, e, até mesmo, romance. Simplesmente adorei ter contato com uma história que trate sobre Reinos, Casas, herdeiros e tradições, principalmente, com uma história tão parecida e tão melhor que A Seleção. Já o uso dos sobrenomes, das principais casas e das cores que as representavam, lembrou-me muito a série "As Crônicas de Gelo e Fogo", apesar de apresentar somente essa característica semelhante.
Mas, o que ainda me fascina nessa trama e em tantas outras ainda é a revolução e a resistência diante a repressão. A autora apresentou muito bem o ódio que Mare tinha dos prateados, e como funcionava a submissão dos vermelhos. Realmente, era de se revoltar.
Gostei do modo como a protagonista sobrevivia a essa sociedade desigual, sendo esperta, mas acabei me decepcionando conforme o enrendo se seguia. Mare, uma personagem totalmente desconfiada e inteligente, acabou sendo ingênua em inúmeras situações. E, apesar de disso, ela foi muito bem construída, com defeitos e qualidades, assim como os demais personagens.
Cal me conquistou de inicio, mostrando-se diferente dos demais prateados, enquanto Mavel sempre me inspirou uma certa desconfiança. Já, Angeline e Elara, a atual rainha, foram insuportáveis. E, talvez, Victoria tenha pecado nessa parte de sua brilhante história. Como a maioria de livros YA (young-adult), havia uma
rainha má, uma
concorrente mesquinha e fútil, um
"cara" maravilhoso, mais que perfeito fisicamente e moralmente, e uma protagonista que descobre que é mais forte, especial e superior que todos dentro do enredo. Só essas características me lembraram inúmeros livros que já li. Com uma história fictícia tão brilhante em mãos, a autora tinha todos os requisitos para
fugir do clichê, mas acabou caindo em todas as armadilhas do "tradicional livro juvenil-adulto".
A Rainha Vermelha demorou para apresentar sua maior problemática. É somente a partir da metade do livro que a obra se enche de
reviravoltas e muita ação, apresentando um clímax arrebatador e um desfecho que promete para o próximo livro. Fiquei ansiosa para a produção cinematográfica desse livro, pois têm tudo para ser fantástica!
Victoria Aveyard não demonstrou compaixão pelos seus personagens e alguns morreram nesse volume. Gostei desse detalhe por um único motivo: porque tornou a história real. Eu simplesmente me irrito com livros em que os personagens passam por perigos iminentes diversas vezes e nenhum morre, sempre saem ilesos — isso é muito improvável e deixa a trama irreal.
A autora usou e abusou das descrições e explicações, o que me deixou bem satisfeita. Somente algumas teorias não foram apresentadas nesse volume, mas creio que foram propositalmente guardadas para o restante da série.
O material do livro é perfeito! A editora Seguinte abusou dos detalhes da diagramação, e, até a capa é metalizada — laminada — , atribuindo uma luminosidade sem igual. A folha amarelada utilizada e a fonte da letra contribuíram muito para a leitura.
Victoria Aveyard deixou claro nesse volume a sua inexperiência, já que é seu livro de estreia. Contudo, apreciei muito essa obra e tenho que fé em "Glass Sword" ela terá evoluído, como já vi muitos autores fazerem. Espero encontrar personagens mais aptos ao desenvolvimento, um enredo mais maduro e uma escrita mais equilibrada, consistente, estável.
A Rainha Vermelha não foi ruim, de modo algum! A única "crítica" que posso apresentar é que esse livro não alcançou seu total potencial, pois, se pararmos para refletir e imaginarmos uma história dessas na mãos de experientes autores, ela teria outro formato, ela teria outra base, outro enfoque, outros percursos.
Indico a leitura a todos que apreciaram "A Seleção", e "Academia de Vampiros", esse livro parece ter sido feito especialmente para esse público! Estou ansiosíssima para a continuação dessa trilogia, criando grande expectativas e já sentindo saudades dessa maravilhosa distopia!
capa linda essa, ja li e quero o dois logo, vcs sabem quando lança?
ResponderExcluirEu li o livro e achei muito legal,mas acho que a Victoria leu bastante Jogos Vorazes,A Seleção,Divergente...
ResponderExcluirComprei esse livro, mesmo sem saber do que se trata, na Livraria Cultura em São Paulo de tanto que ele é falado nos blogs e tal.
ResponderExcluirLuiza - www.estranhoscomoeu.com
N sei n,li Jogos Vorazes e Divergente, mas para mim essa foi uma das melhores narrações de distopia que já li (perdendo apenas para Maze Runner). Gostei com a falta de romance, Maven e Elara são os meus personagens favoritos. Acredito que a reviravolta próximo ao final de Rainha Vermelha pode ser comparado com a grande morte no final de A Esperança. Uma das melhores distopias que ja li, com ótimos personagem. Quanto a Espada de Vidro (segundo livro da série), achei o enredo um pouco mais fraco do que seu antecessor, mas é um bom livro. Ansioso pra o filme
ResponderExcluirApesar de lembrar sim histórias como Jogos Vorazes, Divergente etc... A Rainha Vermelha e Espada de Vidro tem uma mistura excelente de todos esses "universos". Victoria Aveyard fez um ótimo trabalho e que só tende a melhorar, por isso recomendo muito A Rainha Vermelha,e ainda mais porque agora não será uma trilogia mas, uma série :D
ResponderExcluirEsperando muito pelo vol. 3 e ansiosa para um grande filme!