Sinopse: "Myrna é professora de psicologia e fanática pela banda Sinners. Especialmente por Brian Sinclair, o guitarrista e compositor que, além de talentoso, é deliciosamente lindo. Ela se surpreende ao encontrar a banda no mesmo hotel em que está hospedada para participar de uma conferência. Mais surpreendente ainda é, após alguns drinques juntos, despertar o desejo de Brian. Ela sabe que a vida de astro de rock tem um preço e estaria feliz deixando essa paixão para trás. Mas será que Brian e Myrna conseguirão ficar separados? Quando o passado de Myrna ameaça sua vida, Brian precisa decidir se aquilo que tiveram juntos não é a resposta que ele buscava há tanto tempo."
Livro: Acesso Aos Bastidores
Título original: Backstage Pass
Autor (a): Olivia Cunning
Páginas: 328
ISBN: 9788565530651
O livro Acesso Aos Bastidores narra a história do relacionamento amoroso de Myrna, uma prestigiada terapeuta sexual e professora palestrante sobre o assunto, e de Bryan "Mestre" Sinclair, o famosa guitarrista da banda do momento, os Sinners (em português, pecadores). Durante uma conferência, Myrna acaba encontrando a banda, que é uma de suas favoritas, no bar do hotel; ela mal pode conter a empolgação e não resiste a ir falar com eles, para, ao menos, conhecer o tão famoso grupo. A mulher, que já sentia atração por Bryan antes mesmo de conhecê-lo, não resiste ao charme do moço, que parece ainda maior quando eles conversam.
Os dois acabam se envolvendo intensamente, e Bryan — que se revela um romântico incurável — afirma ter certeza de que está apaixonado por Myrna desde seus primeiros encontros. Mas Myrna já teve um relacionamento turbulento demais no passado, e desde então se fechou a qualquer possibilidade de entregar o seu coração a outra pessoa. Quando o tempo dos dois está próximo de acabar, por Bryan precisar seguir com a banda a turnê, Myrna junta-se a eles para realizar uma pesquisa envolvendo sua área, sobre como é a vida da banda e o comportamento das groupies, os fãs que os seguem. Apesar da terapeuta saber com quem está a lidar e suas próprias limitações, ela se vê cada vez mais enrolada na teia de Bryan — até onde ela consegue ir considerando o seu passado, e será ela forte o suficiente para reconhecer o que está diante de seus olhos?
Não tinha grandes expectativas quando me deparei com Acesso Aos Bastidores no catálogo da Paralela, mas me pareceu um livro bom para uma leitura rápida e agradável, que era justamente o que eu procurava. Assim, solicitei ele a editora, e, apesar de alguns pontos mais críticos que serão abordados no decorrer da resenha, não posso dizer que me arrependi: é um livro envolvente, de fácil leitura, intenso e com uma história simples, que pode até cair no grande pecado dos clichês, mas que consegue suprir as expectativas do leitor perfeitamente.
Tudo bem, a história não parece lá grandes coisas. E, dependendo do ponto de vista que for adotado pelo leitor, realmente não é: o rockstar que possui tudo, mas não tem nada e a mulher, super decidida e confiante, que não procura o amor já virou um clichê há mais tempo do que podemos contar. Isso é verdade. Mas, ainda sim, existe algo a mais sobre esse livro, algo que deixa o leitor preso desde o início até o final das páginas que o compõem. Acredito eu que não se trata do que, exatamente, Cunning escreve, mas sim da maneira que ela resolve fazer isso.
A linguagem é simples, assim como os períodos usados pela autora, mas isso é uma das coisas que menos são percebidas durante a leitura (pelo menos, para mim, foi assim!). Narrado em terceira pessoa, há o espaço aberto para a exploração de todos os personagens, assim como seus pontos de vistas sobre as situações existentes, e até mesmo um pouco sobre seus passados, focando mais, é claro, em Myrna. Gosto bastante desse tipo de narração em terceira pessoa justamente pelo fato de ela abrir uma gama de possibilidades de caminhos a serem seguidos, e a autora sobre aproveitar muito bem essas perspectivas.
Confesso que a trama, em si, é bem "fraca", mas é claro, só posso afirmar isso relativamente. No sentido de haver algum grande drama, mistério ou um ápice da trama dois dois, bem como o romance, a autora peca, já que sabemos desde o começo como a história vai terminar, assim como, quando alguns pequenos problemas surgem, como eles se resolverão. Mas, ao mesmo tempo, Cunning soube magistralmente manter minha atenção na história durante todas as mais de trezentas páginas, ainda que não inovasse no enredo, o que demonstra uma habilidade que merece ser, ao menos, reconhecida.
É claro, não posso deixar de falar, igualmente, dos defeitos que encontrei na obra. A primeira crítica é mais pessoal do que tudo, ainda quem sob minha visão de crítica literária, ainda creio ser válida: a quantidade de cenas de sexo presentes do livro. Sim, é um livro hot. Sim, elas são bem escritas e até muito bem estruturadas e detalhadas (para quem acha que as cenas de Cinquenta Tons de Cinza são explícitas, leia esse livro e pense novamente!). Mas fiquei frustrada com, ao achar que a história do casal — que, exatamente por aparecer pouco, nem sei se posso afirmar que essa era a "trama principal" — ia para frente, eles acabavam na cama, e o enredo na mesma. E isso não aconteceu nem uma, nem duas vezes...
Título Original: L'Ombre Chinoise
Autor (a): Georges Simenon
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 136
ISBN: 9788535925944
Sinopse: Raymond Couchet, dono de um grande laboratório de soros, é assassinado em seu escritório na Place des Vosges. No Hôtel Pigalle, vivem a amante da vítima e o filho do primeiro casamento de Couchet, o qual logo desperta as suspeitas de Maigret. Mas de repente, o filho comete suicídio. E ele sabia o que estava por trás da morte do pai.
Este é mais um conto do Comissário Maigret, o mocinho da série de livros (28 ao todo, sem ordem de leitura) de investigação e mistério de Georges Simenon — um brilhante escritor do século XX, que marcou a literatura europeia com seus romances policiais, tomando como cenário, na grande parte de suas obras, a sublime e imponente França. E assim fez com Sombras na Place des Vosges.
Em um prédio da periferia francesa, situado na Place des Vosges, um crime aconteceu na calada da noite. O milionário Raymond Couchet teve o dinheiro do laboratório do qual era dono, roubado, e logo em seguida foi assassinado. O Comissário Maigret é logo chamado à cena do crime pela zeladora do prédio, que não sabe lhe dar mais informações sobre o ocorrido, apenas que achara o corpo baleado no escritório. A partir daí, Maigret passa a se envolver com aquele caso, e consequentemente, com as pessoas que rodeavam Couchet — como sua amante, seu filho, sua ex-mulher e seu atual marido, sua viúva e a família dela — sabendo que o responsável pode ser qualquer um deles. Ou, provavelmente, mais de um.
Infiltrando-se cada vez mais na vida daquele homem, Maigret passa a vê-lo quase como um amigo, com o detalhe peculiar que a amizade iniciara depois da morte do outro. Conhecendo seu passado, e as relações nas quais se via envolvido, sua visão é ampliada. O Comissário não vê o caso apenas de forma superficial – se assim fosse, não conseguiria ir muito longe. Ele também analisa os sentimentos de todos aqueles que considera suspeitos, encontrando razões para cometer um assassinato em cada um deles, criando uma teia enorme e confusa, que, ao final, é logicamente desenrolada.
Infiltrando-se cada vez mais na vida daquele homem, Maigret passa a vê-lo quase como um amigo, com o detalhe peculiar que a amizade iniciara depois da morte do outro. Conhecendo seu passado, e as relações nas quais se via envolvido, sua visão é ampliada. O Comissário não vê o caso apenas de forma superficial – se assim fosse, não conseguiria ir muito longe. Ele também analisa os sentimentos de todos aqueles que considera suspeitos, encontrando razões para cometer um assassinato em cada um deles, criando uma teia enorme e confusa, que, ao final, é logicamente desenrolada.
Essa foi minha primeira
experiência com uma obra de Georges Simenon, mas a ficção policial e o mistério
foi algo que me instigou. E não pude evitar comparar a história de Simenon com
as de Ágatha Christie: além das temáticas serem as mesmas, as histórias também
são curtas (percebi que livros finos, com poucas
páginas, são marcas comuns em ambos escritores, e isso faz com que o leitor
se envolva facilmente). Também há traços do Realismo em cada parte do conto, e Simenon é justamente conhecido
por seus “romances duros”, com grande densidade
psicológica – o que me faz ter ainda mais vontade de ler outras obras do
autor.
Narrado em terceira pessoa, mostra o ponto de vista de Maigret, circulando
sempre em torno dele, de suas descobertas, pensamentos, etc. Tudo isso de forma simples, sem revelar muito profundamente
os sentimentos do personagem central, apenas impressões superficiais que ele concluía a respeito dos demais. Os
detalhes eram bem descritos, fazendo com que tudo fluísse e fosse imaginado com
facilidade. E é justamente essa escrita
detalhada (e formal, considerando a época) que faz com que os personagens sejam construídos — através de suas
roupas, seus modos de caminhar, mover as mãos, suas moradias, enfim, tudo observado minuciosamente por
Maigret.
"São impressões que não se explicam; sentia-se que havia alguma coisa anormal no prédio, alguma coisa que se manifestava desde a fachada”.
Interessante destacar a facilidade com que Simenon pode
fazer com que o leitor entre na história, juntamente com o protagonista, que
pouco tempo antes jamais imaginaria que estaria inserido com muitíssima
facilidade nesse caso, conseguindo se infiltrar e deduzindo de forma prática como o assassinato fora cometido. Isso
faz com que nós entremos em seu
raciocínio sem muito esforço, como se estivéssemos em seu lugar.
O Comissário Maigret, na verdade, não passa de mais um
leitor, como todos nós, decifrando os mistérios de um crime. Não é difícil
imaginá-lo como um espectador, pois é exatamente isto que ele é. Sua forma de captar os suspeitos em suas maiores sutilezas é o que um leitor mais atento
faria ao absorver cada detalhe escrito numa obra. Até os menores personagens conseguem chamar atenção, de forma que também
sejam vítimas de desconfiança. São bem
construídos e se adéquam a uma França do século XX, com seus temores e
psicológicos bem decifráveis, quase transparentes, para Maigret.
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A Editora Seguinte irá lançar neste segundo semestre de 2015, duas séries interligadas ao universo de Star Wars. Os livros apresentarão algumas histórias conhecidas de um jeito totalmente novo, assim como aventuras inéditas de Han Solo, Leia e Luke Skywalker.
Setembro: Novelizações
A princesa, o canalha e o garoto da fazenda, de Alexandra Bracken (Novelização do episódio IV, Uma nova esperança).
Então você quer ser um Jedi?, de Adam Gidwitz (Novelização do episódio V, O Império contra-ataca)
Cuidado com o lado negro da força!, de Tom Angleberger (Novelização do episódio VI, O retorno de Jedi)
Cada um dos três volumes consiste em um episódio da trilogia clássica recontado especialmente para os jovens por um autor de destaque entre o público juvenil.
Outubro e novembro: aventuras inéditas
Esses livros trazem histórias originais e incluem, ainda, dicas e pistas sobre o próximo filme, Star Wars: O despertar da força. São leituras obrigatórias para os fãs que acabaram de chegar e também para os mais antigos!
Título Original: The Name of theWind
Autor (a): Patrick Rothfuss
Editora: Arqueiro
Páginas: 656
ISBN: 9788599296493
Sinopse: Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso.Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano - os lendários demônios que assassinaram sua família no passado.
Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade.
Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade - notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame.
Nesta provocante narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, repleto de mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança.
2. Temor do Sábio
3. Não Divulgado Ainda
O Nome do Vento é o primeiro livro da série "As Crônicas do Matador do Rei" escrito por Patrick Rothfuss. Publicado pela editora Arqueiro em 2009, tem como tradutora Vera Ribeiro, e como sequência "O Temor do Sábio".
Estamos falando de um mundo completamente novo e não conhecido, onde a sobrevivência é difícil e onde se encontra o protagonista Kvothe. Dono de uma hospedaria, Kvothe parece ter respostas extremamente curiosas, informações pelas quais um cronista ansiava em saber, já que estava demasiadamente intrigado com as lendas que circulavam por ali.
Quando esse cronista resolve ir além nesse projeto, Kvothe concede apenas três dias de entrevista, reportando sua infância em um grupo artístico, o homicídio de seus pais pelo que chamam de Chandriano, os anos terríveis em uma cidade imunda e as dificuldades para adentrar a Universidade de magia.
Sempre me senti interessada nessa obra, e a necessidade de lê-la somente aumentou depois que George R. R. Martin a indicou; e não me arrependi. O nome do Vento acaba trazendo uma narração mais poética, com frases impactantes e quase filosóficas, além de transmitir emoções fortes ao leitor. A linguagem que o autor usa é simplesmente arrebatadora e me fez permanecer nessa história até o fim.
Talvez Patrick Rothfuss seja tão gênio quanto Martin em construir seus personagens, já que tive contato com um protagonista extremamente complexo, cheio de qualidades e defeitos — consegui me ver refletida em alguns deles — com memórias fortes, traumas e muitos sentimentos. Outro talento que Martin compartilha com Rothfuss é a quantidade de personagens no enredo, e mais: sendo todos eles tão bem construídos quantos os personagens mais presentes e frequentes. Esses dois autores são uns dos únicos que conheço que não se deixam atrapalhar com essa situação.
Há muitas dicas que nos fazem compreender melhor os personagens, como a típica fala de cada um deles e outros detalhes apresentados na própria narração. Apesar de eu ter gostado da construção e desenvolvimentos de todos eles, nutri certa antipatia por determinados personagens que apresentavam ações que não consegui concordar.
O livro acaba sendo alternado por dois tipos narrativos, que provam muito o talento do autor. Quando somos apresentados ao mundo criado por Rothfuss, a narração permanece em terceira pessoa, se ampliando diante do cenário e dos personagens. É nesse momento que o leitor encontra uma trama mais enfadonha e arrastada, que vai melhorando conforme a leitura se segue. Já quando mergulhamos nas lembranças de Kvothe, encontramos a narrativa em primeira pessoa, focando brilhantemente nos sentimentos do protagonista e apresentando um enredo cheio de personagens bem desenvolvidos, muito mistério e magia.
O que mais me conquistou nessa obra foi, de fato, a criatividade exposta nela. Esse universo distinto apresentava muitas características próprias, sendo que seus habitantes tinham seu próprio sistema comercial, organização, e cultura. É dentro de O Nome do Vento que encontramos uma história totalmente pautada numa realidade — fantasiosa, é claro, mas bem convincente. Há humor, drama, e todos problemas que um universo concreto dispõe. Encontrei essas mesmas características nas trama de Scott Lynch — aliás, amigo de Patrick — dentro da série "Nobre Vigaristas" e continuo a me maravilhar com esses tipos de livros.
O melhor trecho da história é aquele que se desenrola na Universidade, onde Kvothe aprende magia, faz amigos e inimigos, aproxima-se de professores e se apaixona. Rothfuss, apesar de não nos conceder um final, se concentrou no mistério e fez da sua obra algo realmente envolvente, mesmo tendo todos os requisitos para não ser.
"Uma Chama entre as Cinzas", primeiro volume da saga de "An Ember in the Ashes", teve sua capa nacional divulgada pela editora Verus. Escrito por Sabaa Tahir, o livro ainda não tem previsão de lançamento, mas tem a grande possibilidade de ser publicado até o final de 2015. Confira!
Sinopse: Laia é uma escrava. Elias é um soldado. Nenhum dos dois é livre. No Império Marcial, a resposta para o desacato é a morte. Aqueles que não dão o próprio sangue pelo imperador arriscam perder as pessoas que amam e tudo que lhes é mais caro. É neste mundo brutal, inspirado na Roma Antiga, que Laia vive com seus avós e o irmão mais velho. Eles não desafiam o Império, pois já viram o que acontece com quem se atreve a isso. Mas, quando o irmão de Laia é preso acusado de traição, ela é forçada a tomar uma atitude. Em troca da ajuda de rebeldes que prometem resgatar seu irmão, ela vai arriscar a própria vida para agir como espiã dentro da academia militar do Império. Ali, Laia conhece Elias, o melhor soldado da academia — e, secretamente, o mais relutante. O que Elias mais quer é se libertar da tirania que vem sendo treinado para aplicar. Logo ele e Laia percebem que a vida de ambos está interligada — e que suas escolhas podem mudar o destino do próprio Império.
Adorei a capa e a sinopse, e vocês? Gosto muito de livros que carregam essas histórias mais antigas! Aliás, a Paramount Pictures comprou os direitos sobre a adaptação dessa obra, será que Uma Chama Entre as Cinzas virará um grande sucesso?
Livro: Lugares Escuros
Título original: Dark Places
Autor (a): Gillian Flynn
Editora: Intrínseca
Páginas: 352
ISBN: 9788580575910
Sinopse: "Libby Day tinha apenas sete anos quando testemunhou o brutal assassinato da mãe e das duas irmãs na fazenda da família. O acusado do crime foi seu irmão mais velho, que acabou condenado à prisão perpétua. Desde aquele dia, Libby passou a viver sem rumo. Uma vida paralisada no tempo, sem amigos, família ou trabalho. Mas, vinte e quatro anos depois, quando é procurada por um grupo de pessoas convencidas da inocência de seu irmão, Libby começa a se fazer as perguntas que até então nunca ousara formular. Será que a voz que ouviu naquela noite era mesmo a do irmão? Ben era considerado um desajustado na pequena cidade em que viviam, mas ele seria mesmo capaz de matar? Existiria algum segredo por trás daqueles assassinatos? Gillian Flynn intercala a trajetória detetivesca de Libby com flashbacks dos acontecimentos do dia dos crimes com tanta habilidade que o leitor é levado a diferentes direções. Escrito com primor, Lugares escuros não só mostra como a memória é passível de falhas, mas também evidencia as mentiras que uma criança pode contar a si mesma para superar um trauma."
Libby Day era apenas uma criança de sete anos de idade quando sua família foi brutalmente assassinada. Ela estava presente no momento do crime e conseguiu escapar, mas não sem várias sequelas. Ela, tão nova, acusou seu irmão mais velho, Ben, como o responsável pelos crimes, e esse foi preso pelo assassinato da mãe e das duas irmãs. Devido ao trauma que moldou tão drasticamente sua vida, Libby nunca conseguiu estabelecer uma relação com ninguém, vivendo isolada dos familiares restantantes e sem nenhum amigo.
Hoje, Libby possui trinta e um anos, e o dinheiro com o qual sempre sobreviveu — um fundo criado na época dos assassinatos, por doadores comovidos pela tragédia — está chegando perigosamente no vermelho. Como Libby nunca trabalhou e viveu sempre dependendo do dinheiro da tragédia, ela precisa arranjar outros meios para continuar a viver: mas ela se tornou uma pessoa apática, seca por dentro e difícil de se conviver. Quando um grupo autointitulado Kill Club procura Libby com o interesse de a contratar para dar mais detalhes daquele dia trágico, ela vê aí uma oportunidade.
É procurando por mais informações sobre o crime, como alguém com informações que os membros interessados nunca conseguiram, é que ela começa a cavar o passado. Mas Libby nunca havia entendido a imensidão dos fatos que a cercaram quando garota, e é aí que as dúvidas começam a surgir: por que todas as provas são tão confusas, e tantas informações essenciais estão faltando? O que será que realmente aconteceu naquele dia, e será que tudo o que ela sempre acreditou pode ter sido uma grande farsa?
Conheci Lugares Escuros quando, por acaso, me deparei com o trailer da adaptação da história para os cinemas. Curiosa pela premissa, fui pesquisar mais; imagine minha surpresa e encantamento ao descobrir que o filme era, na realidade, baseado em uma obra de Gillian Flynn, uma autora que eu já conhecia, e que havia me encantado com seus livros. Solicitei a obra à editora Intrínseca, e confesso que até eu temia minhas altas expectativas: mas, novamente, Flynn não só fez jus, mas superou cada uma delas.
A narrativa é em terceira pessoa, alternando entre diversos pontos de vista. Conhecemos a história pela perspectiva de Libby, já adulta nos dias de hoje, mas também pela de sua mãe e de seu irmão, Ben, no passado, no dia que antecedeu os assassinatos. Essa falta de cronologia poderia ter sido desastrosamente confusa, mas Flynn deu conta do recado perfeitamente. Ainda fico maravilhada com a habilidade da autora em organizar tudo isso, revelando e, ao mesmo tempo, ocultando fatores chaves à história.
Todos esses fatos são contados de uma maneira característica de Flynn: uma linguagem crua, seca, cheia de palavras chulas e muito direta. É impossível não notar sua maestria e precisão em narrar os fatos de maneira a demonstrar a "verdade nua e crua", sem a adição dos tão comuns "enfeites" que vemos em grande parte dos livros; isso, é claro, é apenas exacerbado pelo fato de que, aqui, uma temática tão dark — se me perdoam o trocadilho —, tão sombria, ser retratada, com um ritmo de narração até mesmo um pouco psicótico em situações específicas.
Desde o começo do livro, fica claro que algo a mais aconteceu naquela trágica noite. Os fatos não batem muito bem (o que pode parecer um acidente para um leitor mais desatento, mas é apenas mais uma demonstração da inteligência da autora!), algumas coisas ficam no ar demais, e os pensamentos de Libby acerca daquilo parecem tão robóticos... Isso tudo já deixa o leitor atento a começar pelos primeiros capítulos, tentando pegar detalhes nas menores frases e lembranças. Essa dúvida sobre os fatos, o mistério que estava sempre presente, tornou impossível, para mim, largar a leitura, já que eu simplesmente precisava entender o que havia ocorrido.
É claro, novamente, fui inocente em achar que estava chegando perto do verdadeiro mistério. Mais uma vez, fui pega de completa surpresa por Flynn, que soube desenvolver e encerrar mais um de seus livros de uma maneira inimaginável. Li Lugares Escuros em questão de pouquíssimos dias, e fiquei vidrada na história o tempo inteiro; quando finalmente o terminei e entendi, contudo, a história continuou comigo. É impossível não ser envolvida, tocada por uma trama tão complexa, tão dolorida, e, ao mesmo tempo, tão real.
Fãs de Jogos Vorazes, essa é especialmente para vocês! A tão aguardada conclusão da adaptação cinematográfica do best-seller de Suzanne Collins, que foi dividida em duas partes, finalmente teve seu trailer oficial liberado. Jogos Vorazes, A Esperança promete conquistar de vez os fãs de franquias jovens. Confira o trailer legendado abaixo!
Lembrando que a data de estreia do filme dirigido por Francis Lawrence e com roteiro de Peter Craig e Danny Strong será, no Brasil, dia 19 de novembro desse ano.
Título Original: Red Queen
Autor (a): Victoria Aveyard
Editora: Seguinte
Páginas: 424
ISBN: 9788565765695
Sinopse: O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.
Escrito pela novata Victoria Aveyard, A Rainha Vermelha, o primeiro livro de uma trilogia, já conquistou milhões de fãs no mundo todo. Publicado no Brasil pela editora Seguinte, a história já promete uma adaptação estrondosa para as telas! Confira a resenha a seguir:
Mare Barrow faz parte de uma sociedade totalmente desigual. Os humanos de sangue prateado — capazes de desenvolver poderes — acabaram escravizando os demais humanos de sangue vermelho, os quais não apresentam nenhuma habilidade especial. Mare, infelizmente, é uma vermelha pobre, que rouba diariamente a fim de manter sua família.
Contudo, todos os vermelhos que completam 18 anos e não são aprendizes de alguma função essencial para a comunidade, acabam sendo mandados, pelos prateados, para a guerra dos reinos. Mare não sabe fazer nada, além de furtar, e tem total consciência que será, em breve, mandada para as batalhas, junto aos seus irmãos.
Mas, é de uma hora para outra, que seu melhor amigo acaba perdendo seu cargo como aprendiz e será selecionado em alguns dias para a linha de frente da guerra. Mare se vê responsável em salva-lo desse destino e acaba encontrando pessoas dispostas a tirá-los das vistas dos prateados, de modo clandestino. Entretanto, o preço é alto demais e Mare não sabe se conseguirá comprar esse serviço da Guarda Vermelha, não em um prazo tão pequeno.
Quando já não tinha esperanças de fugir, Mare é intimada a prestar serviços para a família real, salvando a sua própria pele do alistamento obrigatório. E, é durante a sua estada no palácio, que nossa protagonista sofre um acidente que teria lhe custado a vida, se ela não tivesse apresentado um poder anormal e se safado da morte iminente.
Agora os prateados estão fazendo de tudo para descobrir como uma humana vermelha teve a capacidade de apresentar um poder, e, como farão para acalmar a população prateada. O único modo para acabar com os rumores é prometê-la ao príncipe mais novo e espalhar uma história falsa; a de que Mare é descendente da família Titanos e que fora abandonada no campo de batalha e adotada por vermelhos.
O pior é que Mare terá que viver o resto de sua vida longe de sua verdadeira família e se adaptar aos prateados que tanto odiava. Para isso, ela conviverá com o herdeiro do trono, Cal, o príncipe mais novo e seu futuro marido, Mavel, o rei, duro e frio, a rainha sínica e a mesquinha e futura rainha, Angeline, a garota poderosa que fora prometida à Cal.
Sem escolha, Mare embarca nessa vida forjada e aprende a se portar, a mentir brilhantemente e a controlar seu poder. Mas algo muito mais ameaçador e importante estava se desenrolando, simultaneamente, no reino. A Guarda Vermelha estava se rebelando e fazendo atentados para provar o poder que tinham. Será que o reinado dos prateados estava com os dias contados?
"Na escola, aprendemos sobre o mundo antes de nós, sobre anjos e deuses que viviam no céu e governavam a Terra com mãos ternas e gentis. Alguns dizem que não passam de histórias, mas não acredito nisso. Os deuses ainda governam. Ainda descem das estrelas. Só não são mais gentis."
A Rainha Vermelha é, sem dúvidas, uma distopia incrivelmente inteligente. Narrado em primeira pessoa, pela protagonista Mare Barrow, foi possível me encarnar nesta história, contagiada pelo mundo criado pela autora Victoria.
Victoria criou um mundo invejável a qualquer autor, com características distintas mescladas a um só enredo. Em A Rainha Vermelha encontramos um sistema monárquico, poderes sobrenaturais, revoluções políticas, e, até mesmo, romance. Simplesmente adorei ter contato com uma história que trate sobre Reinos, Casas, herdeiros e tradições, principalmente, com uma história tão parecida e tão melhor que A Seleção. Já o uso dos sobrenomes, das principais casas e das cores que as representavam, lembrou-me muito a série "As Crônicas de Gelo e Fogo", apesar de apresentar somente essa característica semelhante.
Mas, o que ainda me fascina nessa trama e em tantas outras ainda é a revolução e a resistência diante a repressão. A autora apresentou muito bem o ódio que Mare tinha dos prateados, e como funcionava a submissão dos vermelhos. Realmente, era de se revoltar.
Gostei do modo como a protagonista sobrevivia a essa sociedade desigual, sendo esperta, mas acabei me decepcionando conforme o enrendo se seguia. Mare, uma personagem totalmente desconfiada e inteligente, acabou sendo ingênua em inúmeras situações. E, apesar de disso, ela foi muito bem construída, com defeitos e qualidades, assim como os demais personagens.
Cal me conquistou de inicio, mostrando-se diferente dos demais prateados, enquanto Mavel sempre me inspirou uma certa desconfiança. Já, Angeline e Elara, a atual rainha, foram insuportáveis. E, talvez, Victoria tenha pecado nessa parte de sua brilhante história. Como a maioria de livros YA (young-adult), havia uma rainha má, uma concorrente mesquinha e fútil, um "cara" maravilhoso, mais que perfeito fisicamente e moralmente, e uma protagonista que descobre que é mais forte, especial e superior que todos dentro do enredo. Só essas características me lembraram inúmeros livros que já li. Com uma história fictícia tão brilhante em mãos, a autora tinha todos os requisitos para fugir do clichê, mas acabou caindo em todas as armadilhas do "tradicional livro juvenil-adulto".
A Rainha Vermelha demorou para apresentar sua maior problemática. É somente a partir da metade do livro que a obra se enche de reviravoltas e muita ação, apresentando um clímax arrebatador e um desfecho que promete para o próximo livro. Fiquei ansiosa para a produção cinematográfica desse livro, pois têm tudo para ser fantástica!
Livro: Memória da Água
Título original: Memory of Water
Autor (a): Emmi Itaranta
Páginas: 288
ISBN: 9788501103116
Sinopse: "Num futuro distante, depois de muitas guerras, a Europa foi dominada pela China, e o bem mais precioso dos tempos antigos se tornou tão escasso quanto a liberdade. A água passou a ser controlada e distribuída em cotas pelos militares. Noria é filha de um mestre do chá, uma profissão muito antiga que tem conhecimento sobre a localização das nascentes de água. Ela está sendo treinada para substituir o pai, e dentre todos os ensinamentos, ele revela à filha seu maior segredo: uma fonte natural escondida que fornece água para a família. Desamparada em um mundo destruído, ela começa a questionar o significado de tamanho privilégio. Guardar esse segredo é negar ajuda ao restante de população, e ajudá-los é colocar em risco a própria vida: os militares punem severamente quem for descoberto desfrutando de alguma fonte ilegal de água. Como o pai a ensinou, é preciso ter sabedoria para compreender o verdadeiro poder da água. Mas Noria também aprendeu que a sabedoria representa, acima de tudo, o poder de decidir seu próprio destino, a escolha entre lutar e se entregar."
Emmi Itaranta é uma autora renomada e com diversos caminhos trilhados. A autora já se envolveu com dramas e escritas criativas, sendo que já foi dramaturga, crítica de teatro e colunista. Sua principal obra, Memória da Água, foi indicado ao Philip K. Dick Award e ganhou diversos outros prêmios.
Existe aquele tipo de livro que te chama atenção desde o início, e posso dizer que foi isso o que ocorreu com Memória da Água. Não sei bem o que me atraiu para a obra, um pouco, creio, da sinopse misturado com a arte encantadora da capa; uma beleza cálida, meio escondida, mas que deixou muito interessada na história que o livro poderia estar escondendo. O fato de ser um drama chinês, envolvendo elementos que eu nunca tive conhecimento sobre, também ajudou muito; foi o tipo de livro que eu queria muito mesmo gostar, por ser tão diferente. Mas, ainda que se trate de um livro bom, não encontrei aqui tudo o que esperava.
A obra é narrada pela própria Noria, em primeira pessoa, e vai contando a história de uma maneira bonita, quiça poética. Esse foi, na realidade, meu aspecto favorito do livro, já que o modo como a autora consegue descrever os acontecimentos e organizar a narração é realmente bonito. Não é sempre que os fatos ocorrem de modo linear, mas, sim, a história "vai e volta", nos trazendo uma perspectiva muito interessante.
Já no começo do livro é claro que não se trata de um simples drama. É algo muito além disso, que envolve diversos fatores, como o amor, a ganância, segredos e o dever, especialmente; e, para mim, a autora não poderia ter acertado mais em seu como de construir todo esse plano de fundo, em expressar, especialmente através da escrita, o sentimento, que, por falta de palavras, digo ser oriental. Senti como se estivesse conversando com os amigos de Noria, caminhando pelos morros do vilarejo e sentindo o cheiro do chá milenar, e isso é uma qualidade incrível para uma história: a de inserir o leitor em seu cenário.
Por outro lado, apesar de ter amado o modo como Itaranta resolveu narrar os fatos, um fator relacionado a isso foi um pouco decepcionante: o desenrolar da história. Conforme as páginas iam passando e eu ia entendo mais todo esse tão diferente universo no qual o livro se passa, fiquei esperando o momento em que algo aconteceria, em que o enredo atingiria o seu ápice... e isso nunca veio. É claro, temos alguns problemas que precisam ser resolvidos e coisas pequenas, mas nada, repito, nada!, que valesse a pena ser nomeado de clímax ou que trouxesse, pelo menos, um pouco de suspense à obra ocorreu.
E isso foi, sim, desapontador. Eu queria tanto gostar do livro, que, creio eu, se mais bem pensado e com uma história um pouco mais complexa, poderia ter sido excepcional. Mas, infelizmente, faltou um pouco de dinamismo, e acabei ficando deveras frustrada quando, um pouco depois da metade da obra, eu já consegui prever o final. Havia muitas coisas interessantes que a história poderia ter coberto, lados diferentes que poderia ter sido abordados, mas isso não ocorreu.
Em relação aos personagens, é difícil explicar como me senti em para com a Noria. Acredito que a melhor maneira para descrever meu apego à personagem é comprando-a a uma irmã mais nova: meio irritante, muitas vezes ingênua e infantil, mas eu acabei me afeiçoando a ela. Muitas de suas atitudes são imprudentes, ou, variando a um extremo oposto, pensadas de um modo em que, ao tentar ser altruísta e não entender o valor de certas atitudes e sacrifícios, ela cometeu muitos erros.
Olá, leitores! A Editora Paralela acaba de anunciar um grande lançamento, que já promete ser febre entre os leitores mais jovens: Muito Mais que Cinco Minutos. O livro é da vlogueira Kéfera Buchmann, um sucesso na internet brasileira, reunindo mais de 12 milhões de seguidores em suas mídias sociais. Confiram a capa e sinopse!
"Você conhece a Kéfera? Pois deveria! Com 22 anos, Kéfera Buchmann reúne quase doze milhões de seguidores nas suas mídias sociais (YouTube, Facebook, Twitter e Instagram). Só o seu canal no YouTube, “5inco minutos” (procura aí na internet), tem cinco milhões de assinantes e é o quarto mais visto do Brasil. Tá achando pouco? Ela ainda recebe diariamente centenas de mensagens de fãs do Brasil todo e é parada na rua a todo momento. Se o YouTube é de fato a nova televisão, como acha muita gente, hoje Kéfera é o equivalente aos antigos astros globais. Tão conhecida e amada quanto eles. Neste livro, que tem literalmente a sua cara, Kéfera parte de sua vida para falar de relacionamentos, bullying, moda e gafes e conta uma série de histórias divertidas com as quais é impossível não se identificar."
O livro será lançado em setembro, mas já está em pré-venda pela Saraiva (corre a garante o seu aqui!).
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Olá, pessoal! Hoje trouxemos mais um presente para vocês! A Editora Arqueiro cedeu, gentilmente, um exemplar desse maravilhoso livro (e digno de 5 estrelas, veja sua resenha aqui.) para sortearmos aqui no blog! Para isso, é necessário cumprir alguns requisitos, confira abaixo.
REGRAS E ESCLARECIMENTOS
1- Para participar é necessário ter endereço de entrega no Brasil.
2- Se inscrever utilizando o formulário Rafflecopter acima. (Dúvida? Leia esse tutorial no UMO Blog)
3- O ganhador receberá um e-mail, e deverá responder enviando seus dados em até 72 horas. Caso não haja resposta do ganhador, um novo sorteio será feito.
4- A entrada "Compartilhar a imagem no Facebook" pode ser feita mais de uma vez. Para compartilhar a imagem mais de uma vez, contudo, é necessário compartilhar a imagem no mesmo dia em que preencher o formulário. Ou seja, o compartilhamento precisa ser feito no mesmo dia em que você fizer a entrada no Rafflecopter; se você voltar a dar entrada no sorteio em outro dia, precisa de outro compartilhamento.
5- O sorteio começa dia 16/07 e termina dia 21/08. O resultado sai nesse mesmo post.
6- A Editora Arqueiro é responsável pelo envio do livro. O blog não se responsabiliza pelo envio, e nem pelo possível extravio dos correios.
7- Se o ganhador não cumprir devidamente as regras (que serão, sim, conferidas), será desclassificado sem aviso prévio.
8- As entradas correspondentes a comentários em postagens só serão validadas se os comentários forem pertinentes ao conteúdo do post. Comentários como "gostei da capa" e "muito interessante" não serão validados.
"E que a sorte esteja sempre com você!"
Livro: O Livro dos Negros
Título original: The Book of Negroes
Autor (a): Lawrence Hill
Editora: Primavera Editorial
Páginas: 408
ISBN: 8561977698
Sinopse: O Livro dos Negros conta a história de Aminata Diallo, uma das personagens femininas mais fortes e marcantes da ficção contemporânea. Aminata foi sequestrada, ainda criança, na África, e vendida como escrava na Carolina do Sul. Após a Revolução Americana, ela foge para o Canadá e escapa da vida de escrava para tentar uma nova história em liberdade. O livro traz uma história que nenhum ouvinte e nenhum leitor esquecerão. O nome “O Livro dos Negros” se deu devido ao documento histórico, mantido por oficiais navais britânicos, ao fim da Revolução Americana. O documento oficializou os negros que serviram ao rei na Guerra e fugiram para Manhattan, no Canadá, em 1783. Apenas os negros que estivessem no Livro dos Negros poderiam escapar e conseguir sua liberdade. Aminata Diallo percorre toda uma longa trajetória com a finalidade de conseguir entrar no livro dos negros e conquistar sua liberdade. A obra, marcante e inesquecível, tornou-se uma miniserie de sucesso nos Estados Unidos. Dirigida e escrita por Clemente Virgo (The Wire) e protagonizada pela atriz Aunjanne Ellis e Cuba Gooding Jr., vencedor do Oscar em 1996.
Lawrence Hill é um autor canadense, filho de imigrantes americanos, pai negro e mãe caucasiana cuja obra de maior expressão é “O Livro dos Negros” e “The Stuff of Life”. O autor trabalhou como voluntário na Nigéria e Camarão, sempre bastante envolvido com causas da população Negra e principalmente com o desenvolvimento de mulheres e meninas na África.
Em “O Livro dos Negros” Aminata, em idade avançada, nos conta a história de sua vida, desde o início do século XIX. Quando criança, Aminata foi levada de sua aldeia na África e vendida como escrava para uma plantação na Carolina do Sul, América. Foi um enorme choque de realidade para a jovem, que até então estava no seio de sua família, e passou a uma situação abusiva e degradante.
Chegando na América, Aminata passou a trabalhar em uma grande propriedade rural, na qual se encontrou em uma situação diferente da maioria dos escravos, demonstrando sua inteligência e habilidades interessantes, que eram incomuns a eles. Aminata conseguiu se colocar em uma posição ligeiramente melhor, tornando-se uma escrava mais "valiosa", o que seria apenas o começo de uma grande mudança na vida desta escrava.
Ao longo do livro conhecemos meio século da vida de Aminata e podemos acompanhar muitas fases de sua vida; desde quando foi retirada de casa, passando para a fase adulta, sempre lutando para permanecer ao longo de sua família, esposo e filhos, que foram separados dela, e lidando com muitos sofrimentos que a vida ainda lhe daria.
Meu primeiro contato com o livro foi com o anúncio da editora sobre o lançamento dele. Não conhecia o livro nem o autor, e logo fui procurar a sinopse e críticas. O livro de cara me pareceu ser bastante intenso e denso, algo que me lembrou “12 Anos de Escravidão” e me deixou ainda mais ansiosa para a leitura.
Livros baseados em acontecimentos históricos marcantes me interessam bastante, pois acredito que eles possibilitam entender um pouco mais a realidade humana, a nossa história em seus melhores e piores momentos, nos momentos em que afloram as características mais verdadeiras de nós mesmos.
A narração do livro é feita pela própria protagonista, em sua velhice, voltando ao início de sua trajetória, ainda na aldeia na África. Por ser uma narrativa que remete à infância da narradora, um período em que a personagem passou por eventos traumatizantes e uma mudança tão brusca em sua vida, a narrativa do autor é bastante tocante e tem um grande apelo emocional; tanto por todas as coisas ruins pelas quais a protagonista passou, quando pela determinação e força de caráter da mesma. É uma narrativa bastante envolvente.
Um dos pontos que mais me chamaram atenção no livro foi o tom poético da narrativa. Aminata passou por uma jornada dolorosa, e, mesmo assim, narra sua história de uma forma tão bela — suas palavras, contrastando com a aridez de sua história, criaram uma obra dolorosamente bela. Em muitos momentos de sofrimento, apesar de todas as coisas ruins, Aminata ainda mantém uma postura forte, como se acreditasse a cada segundo que, em breve, isso passaria.
É notável a familiaridade do autor com o tema, o que é refletido pela sua herança histórica e o conhecimento do autor em relação ao sofrimento dos africanos, que enfrentaram, no auge, o período de escravidão. Transparece a paixão de Lawrence por esse tema, o que, com certeza, contribuiu para a beleza e intensidade do livro.
A protagonista é muito forte — sua postura transmite uma força interior muito grande, que se revela ainda maior mesmo diante de tantas adversidades pelas quais Aminata passa. Ela se destaca também por sua inteligência, demonstrando habilidades e qualidades que a tornam uma escrava que se destaca em meio aos outros. O afastamento de sua família quando criança, e também quando adulta, são pontos que norteiam muito de sua personalidade, sempre lutando por sua família, para sua família.
Trouxemos hoje as novidades das editoras Seguinte e Paralela, ambas parceiras do blog! Há lançamentos para todos os tipos de leitores, incluindo os que gostam de colorir! Confiram e não se esqueçam dos nos dizer quais vocês mais se interessaram!
E D I T O R A S E G U I N T E
Sinopse: Conhecer o futuro nem sempre torna a escolha mais fácil. A vida de Addison Coleman é um grande “e se…?”, graças à sua habilidade especial: Investigar Destinos. Addie é capaz de prever duas possibilidades de seu futuro toda vez que precisa tomar uma decisão. Quando os pais dela anunciam o divórcio, a garota deve escolher se vai morar com o pai entre os Normais ou se prefere ficar com a mãe no Complexo Paranormal. Para ter certeza do que a espera, Addie resolve Investigar. Em uma alternativa, ela conhece Trevor, um Normal sensível com quem logo sente uma conexão. Na outra, se envolve com Duke, o garoto mais popular da escola Paranormal. Mas aos poucos ela percebe que esses dois destinos aparentemente maravilhosos podem causar muitos estragos e sofrimento. Isso porque nos dois cenários o pai de Addie se torna consultor da polícia num caso de assassinato no Complexo, e a garota acaba envolvida em um jogo perigoso que ameaça tudo o que mais importa para ela. Addie encontra amor e perdas nas duas versões do futuro, mas só pode viver em uma dessas realidades.
O CÍRCULO RUBI - Richelle Mead
Sinopse: Depois que Sydney Sage escapou das garras dos alquimistas, que a torturaram por viver um romance proibido com Adrian Ivashkov, o casal se exilou na Corte Moroi. Hostilizada por todos ao seu redor por ser uma humana casada com um vampiro, a garota quase não sai de casa e perde a noção do tempo, trocando o dia pela noite. Mas logo Sydney se vê obrigada a abandonar seu refúgio, já que seu coração continua apertado desde que Jill Dragomir desapareceu. O sumiço da jovem princesa vampira coloca em risco toda a estabilidade política dos Moroi… Agora Sydney precisa descobrir quem está por trás desse sequestro para dar um jeito de trazer a amiga de volta - e ao mesmo tempo alcançar sua própria liberdade.
E D I T O R A P A R A L E L A
Sinopse: Meu passado me condena foi sucesso no cinema (mais de 3,5 milhões de espectadores) e no teatro (mais de cem mil pessoas) e agora, em forma de livro, traz de volta Fábio e Miá em histórias inéditas, marcadas pela sinceridade desconcertante costumeira. Enquanto chocam um ao outro, o leitor se diverte com este livro que reúne ainda os melhores momentos dos dois na peça. Tudo isso fruto do texto inteligente, bem-humorado e cheio de personalidade de Tati Bernardi. “Tati Bernardi é uma Mulher, assim com M maiúsculo. Ela não tem medo de sentir, de se expor e, principalmente, de ser como é e de pensar o que pensa. Ela faz a gente se conhecer melhor pela clareza do sentimento atrás de cada palavra [...] Tati é moderna, esperta, culta, interessante e....muito sacana!” - Marcelo Adnet “Discordo que a Tati Bernardi seja a voz de uma geração. Não há ninguém no mundo tão patologicamente franco nem francamente engraçado. Ela é uma só. Não aceite imitações: Tati é a voz de uma geração composta unicamente por ela mesma”. - Gregório Duvivier
Sinopse: Viaje ao redor do mundo na ponta do lápis! Agora é possível pintar Londres, Paris e Rio de Janeiro. Vistas com o olhar único e divertido de Lizzie Mary Cullen.
Lizzie Mary Cullen é uma designer londrina. Já ganhou diversos prêmios por suas ilustrações, que neste livro aparecem em versão interativa para leitores colorirem.
Lizzie Mary Cullen é uma designer londrina. Já ganhou diversos prêmios por suas ilustrações, que neste livro aparecem em versão interativa para leitores colorirem.
Casa em Cores - Durell Godfrey
Para todos os fãs de livros de colorir, chega uma novidade para todas as idades. As ilustrações de Durell Godfrey do montante de coisas das nossas vidas ocupadas - mesas cobertas, salas caóticas e pilhas de papéis - estão preparadas para ganharem vida com o ato de colorir. Arrumar pode ser terapêutico, mas colorir é muito mais. Um sossego que funciona tanto para arrumadinhos quanto bagunceiros. É só adicionar cores!
Quem, Eu? - Fernando Aguzzoli
Sinopse: Em 2013, Fernando Aguzzoli abriu mão do emprego e dos estudos para cuidar de sua avó, Nilva, diagnosticada com Alzheimer. Da convivência dos dois surgiram momentos divertidíssimos, histórias e confidências que o neto resolveu compartilhar em uma página criada no Facebook. Alimentada diariamente por Fernando com posts e vídeos, a página comoveu centenas de leitores e conquistou milhares de fãs. Quem, eu? chega agora em forma de livro, uma reunião de todos os momentos vividos entre os dois, além de entrevistas com profissionais para ajudar outras famílias que enfrentam esse mesmo obstáculo. Uma história real e uma lição de vida, que promete muitas risadas e momentos emocionantes.
Samba - Dephine Coulin
Sinopse: Depois de uma árdua jornada que começou no Mali, o imigrante africano Samba desceu do ônibus e se viu, enfim, livre pela primeira vez. Olhou em volta e lá estava ele: Paris, França. Ao caminhar pelas construções antigas, estava radiante. Seus pés estavam cansados e seus sapatos cheios de buracos, mas o céu estava claro, as paredes refletiam luz, e tudo parecia brilhar só para ele. Dez anos depois, seu encantamento com a cidade luz só havia aumentado. Mesmo atrás das grades, mesmo algemado, ele ainda amava a França. Só lhe faltava pensar em um jeito de permanecer — e sobreviver — como um clandestino naquele país.
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