Sinopse: A agente literária Melissa Pimentel, assim como sua personagem, Lauren, se mudou de uma pequena cidade nos Estados Unidos para Londres de um dia para o outro. Assim como a protagonista, seu principal objetivo também era se divertir, sempre que possível acompanhada de britânicos sexy. Infelizmente, Melissa logo descobriu que conquistar esses homens era mais difícil do que parecia, mesmo quando ela jurava não querer nada sério. Foi aí que surgiu a solução: decidiu seguir os conselhos dos mais populares livros de autoajuda para conquistar homens e criou um blog para narrar suas experiências. Nasceram daí os encontros de Lauren, que em Amor ao pé da letra, receberam toques de ficção, como uma legítima comédia romântica. Um diário de Bridget Jones para uma nova geração, Amor ao pé da letra promete conquistar todos que já sofreram na busca do amor verdadeiro.
Livro: Amor ao Pé da Letra
Título original: Age, Sex, Location
Autor (a): Melissa Pimentel
Editora: Paralela
Páginas: 303
ISBN: 9788565530859
Amor ao pé da letra é escrito pela autora Melissa Pimentel, que cresceu numa
cidadezinha em Massachusetts e, portanto, passou a maior parte da infância
assistindo comédias inglesas dos anos 1970. Aos 22 anos, mudou-se para Londres
e vive lá bem feliz há dez anos. Antes de encontrar seu noivo, ela gastou grande
parte de seu tempo se aventurando no cenário amoroso e blogando a respeito,
o que rendeu a inspiração para seu primeiro romance.
A história se inicia com a narrativa de Lauren Cuningham, norte-americana de
28 anos que está em busca do verdadeiro amor e resolve buscá-lo justamente
em Londres, onde passa a dividir um apartamento com Lucy – que mais tarde
torna-se sua melhor amiga. Em Londres, Lauren trabalha no Museu de Ciência e
passa as noites em festas e em pubs, mas, ela, apesar de tudo, não consegue ter
sorte no amor.
Decidida a convencer os homens que não quer nada sério e buscar uma forma de
conquista-los, Lauren com a ajuda de Lucy, resolve transformar sua vida em um
experimento: cada mês ela seguirá um guia de relacionamento diferente, até que
descubra a ciência de se tornar irresistível para os homens. A partir disso temos
uma descrição de suas aventuras – ou melhor, desventuras – no caminho até
encontrar o verdadeiro amor. No meio de todo esse experimento Lauren se mostra
decidida a abrir e expandir seus horizontes tanto sociais, quanto sexuais.
A melhor forma de catalogar Amor ao pé da letra é como um romance - quase
erótico – humorístico, ainda que sua real intenção não seja puro entretenimento.
Quando conheci o livro criei muitas expectativas e confesso que o resultado
manteve-se satisfatório até o fim, fazendo até com que ele seja um dos
melhores livros que eu já tenha lido. Nunca havia lido algo da autora, mas se ela
tiver outros livros como esse – baseado em fatos reais – provavelmente eu irei lê-los.
Sempre tive certo interesse por livros em formato de diário e confesso que esse
soube ser muito bom, tanto pelo aspecto erótico quanto pelo humorístico. É um
livro bastante simples, porem com uma história muito interessante e que não se
perde em ponto algum e nem deixa a desejar.
O livro é narrado em primeira pessoa, em formato de um diário onde temos os
relatos do período de um ano de vida de Lauren, fato que torna o livro ainda mais
excepcional. A personagem Lauren, tem uma personalidade libertadora,
aventureira e é muito bem humorada, trazendo ao livro uma protagonista
inesquecível e por vezes muito bem trabalhada. Acho que tudo isso se deve ao fato
de que as aventuras de Lauren foram aventuras – em partes – reais, pois o livro é
baseado em fatos que aconteceram em Londres com a autora.
A escrita de Melissa Pimentel é bastante simples, com uso de palavras
informais, porem é algo muito leve e de fácil compreensão. Ela consegue detalhar
as cenas muito bem e dificilmente encontramos algo vago na história.
Encontramos na escrita da mesma, elementos de forte teor humorístico, o que
torna o livro algo como descrito na capa do mesmo: “divertidíssimo e muito
comovente”.
O que mais chama atenção no livro é o fato do mesmo ser baseado em
fatos reais – ainda que tenha elementos ficcionais. Além disso, é
importante ressaltar a função literária do livro, que como disse
anteriormente vai além de puro entretenimento, já que com o livro
podemos aprender muitas coisas importantes sobre vida e
relacionamentos, e é justamente esse o objetivo do livro, que através do
diário de Lauren possamos ver que conciliar essas duas coisas – vida e
relacionamento – não é bem: um bicho de sete cabeças.
Livro: Por Lugares Incríveis
Título original: All The Bright Places
Autor (a): Jennifer Niven
Editora: Seguinte
Páginas: 335
ISBN: 9788565765572
Sinopse: "Por Lugares Incríveis - Dois jovens prestes a escolher a morte despertam um no outro a vontade de viver. Violet Markey tinha uma vida perfeita, mas todos os seus planos deixam de fazer sentido quando ela e a irmã sofrem um acidente de carro e apenas Violet sobrevive. Sentindo-se culpada pelo que aconteceu, Violet se afasta de todos e tenta descobrir como seguir em frente. Theodore Finch é o esquisito da escola, perseguido pelos valentões e obrigado a lidar com longos períodos de depressão, o pai violento e a apatia do resto da família.Enquanto Violet conta os dias para o fim das aulas, quando poderá ir embora da cidadezinha onde mora, Finch pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina se conseguiria levar algum deles adiante. Em uma dessas tentativas, ele vai parar no alto da torre da escola e, para sua surpresa, encontra Violet, também prestes a pular. Um ajuda o outro a sair dali, e essa dupla improvável se une para fazer um trabalho de geografia: visitar os lugares incríveis do estado onde moram. Nessas andanças, Finch encontra em Violet alguém com quem finalmente pode ser ele mesmo, e a garota para de contar os dias e passa a vivê-los."
Jennifer Niven é autora de mais de oito livros publicados para jovens e adultos, incluindo um livro sobre suas memórias do ensino médio. Por Lugares Incríveis é um best-seller traduzido e publicando em dezenas de países. O livro também já tem uma adaptação para os cinemas confirmada, com um nome de peso no papel principal: Elle Fanning.
Violet Markey era a perfeita garota americana: popular, namorava o jogador de futebol americano mais bonito do colégio e tinha cada pedaço de sua vida programada e planejada, junto com o objetivo de cursar Escrita Criativa em uma universidade longe de casa. Toda sua vida desmorona, contudo, quando ela e a irmã mais velha sofrem um acidente de carro, e Violet é a única sobrevivente. Agora a garota é apenas uma "casca" daquela que existia, tendo se afastado de tudo e de todos, desistido de seus sonhos e desenvolvido uma fobia de carros.
Theodore Finch é conhecido por toda a escola por ser o garoto "Aberração". Ele nunca se adequou os padrões e esteriótipos existentes na escola, e isso, junto a sua fama de bad boy que faz o que quer e diz exatamente o que pensa, apenas deixou-o mais conhecido: e também mais isolado. O que Finch esconde — ou melhor, o que ninguém se dá ao trabalho de notar —, contudo, é que ele possui longos e esporádicos períodos de profunda depressão, e que muito das atitudes loucas que toma é com um propósito: se sentir vivo.
Finch e Violet, que eram completos desconhecidos, se encontram pela primeira vez no alto da torre da escola, os dois com pensamentos relacionados a suicídio. Finch vinha pesquisando diferentes maneiras de se matar e resolveu "investigar" mais de perto uma delas, e Violet não sabe muito bem qual impulso a levou até lá, até se dar conta do que estava prestes a fazer. É dessa maneira pouco inusitada que Theodore Finch a convence a recuar, e acaba tirando a si da mesma situação.
Os dois acabam como uma dupla para um trabalho de geografia inusitado: conhecer os lugares incríveis do estado no qual moram. É dessa maneira que, em meio à procura e descoberta de lugares desconhecidos, a amizade dos dois se desenvolve, resultando em uma conexão que nenhum deles poderia imaginar. Com seus jeitos completamente opostos, mas, ao mesmo tempo, possuindo muito mais em comum do que eles imaginariam, Finch e Violet começam uma jornada em direção ao auto-conhecimento, a felicidade e, especialmente, a compreensão de que o presente precisa ser vivido.
Me sinto obrigada a confessar que, antes de iniciar a leitura de Por Lugares Incríveis, tinha pensado que seria um livro interessante, mas um tanto comum, também: pensei que encontraria mais um young-adult, que englobasse alguns temas mais profundos, mas com um grande romance e uma história de superação. Posso dizer, hoje, que estava completamente errada — não que a obra não englobe tais assuntos, pois sim, isso ocorre, mas por um fato muito mais simples e direto: Por Lugares Incríveis é sobre tão mais do que isso.
Poucas vezes mergulhei de cabeça em uma história como fiz nessa, e isso não é algo que eu diga tão frequentemente. O livro se inicia de uma maneira cautelosa, entregando a história aos poucos, e, quando você se dá conta, já está se debulhando em lágrimas e desejando mais da história de Finch, A Aberração e Violeta Ultramarkante. Prova disso foi o fato de que iniciei a leitura de maneira despretensiosa, no final de uma noite, sendo que deveria acordar cedo no outro dia. O resultado? Li até altas horas da madrugada pois precisava terminar o livro, chorei descontroladamente, e acordei pouco depois, com sono e sem conseguir parar de pensar na obra.
A narração acontece em primeira pessoa e é alternada, sendo que Finch narra um capítulo, e outro Violet. Esse modo é sempre interessante, pois nos proporciona uma visão muito mais ampla e profunda, tanto dos acontecimentos dos fatos, quanto da visão de cada personagem sobre o que está ocorrendo. Mas, o que não pude deixar de notar (e de admirar muito!) em relação a maneira que Jennifer Niven resolveu contar sua história, foi a escrita tão diferente, emotiva e um tanto frenética, que envolve o leitor como poucas.
É através de uma escrita melodiosa, quase poética e carregada de emoção que conhecemos nossos personagens principais, e talvez seja justamente pelo modo como a história é contada que nos envolvemos com eles profundamente. Acredito que não há maneira de terminar essa leitura sem sofrer de um problema que afligiu Finch durante todo o decorrer da narração: sentir demais. Niven foi genial ao desenvolver sua história e mais ainda ao criar personagens que parecem tão reais como nossos melhores amigos, e essa foi uma das causas (entre tantas!) de ter sido tão triste o fim da história.
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O terceiro livro da série The Maddox Brothers, Beautiful Sacrifice, teve sua capa divulgada! Escrito por Jamie McGuire, é a sequencia do primeiro volume, Bela Distração — publicado pela Verus no Brasil —, e do segundo volume, Beautiful Redemption — publicado recentemente nos Estados Unidos.
Sinopse: Falyn Fairchild pode deixar qualquer coisa para trás. Depois de deixar seu carro, sua educação e até mesmo família, a filha do próximo Governador do Colorado está de volta a sua cidade natal, quebrada e trabalhando no Bucksaw Café servindo mesas. Depois de cada turno, Falyn junta dinheiro em sua caixa de sapatos, com a esperança de que algum dia possa ter o suficiente para comprar um bilhete de avião para o único lugar onde sabe que pode encontrar o perdão: Eakins, Illinois. No momento em que Taylor Maddox senta em seu espaço no Bucksaw Café, ela sabe que ele significa problemas. Taylor é encantador e magnifico, até mesmo quando está coberto de decisões ruins, mudando tudo o que Falyn pensa sobre os bombeiros calientes. Mas Falyn não está interessada em se converter em mais uma, e para o garoto Maddox uma garota não interessada é um desafio. Uma vez que Falyn conhece o lugar que Taylor chama de lar, tudo muda. Logo Maddox conhece em primeira mão o talento de Falyn de deixar ir e pela primeira vez Taylor pode ser quem se queima.
Outros livros envolvendo os Maddox são Beautiful Burn, o quarto livro da série, protagonizado por Tyler e previsto para janeiro; Something Beautiful, envolvendo Shepley Maddox e America Mason, previsto para abril; e um livro ainda sem título, previsto para julho de 2016, sequência de Bela Distração, deve continuar a história de Trenton Maddox e Camille Camlin.
Título original: Magic Bites
Autor (a): Ilona Andrews
Editora: Saída de Emergência Brasil
Páginas: 256
ISBN: 9788567296326
Sinopse: Se não fosse pela magia, Atlanta seria uma boa cidade para viver. No momento em que a magia domina, os carros param e as armas falham. Quando a tecnologia assume, os feitiços de proteção já não protegem sua casa dos monstros. Aqui, os arranha-céus são derrubados pelo ataque da magia; homens-lobo e homens-hiena rondam as ruas arruinadas; e os Mestres dos Mortos, necromantes impulsionados pela fome de poder, comandam vampiros com suas mentes. Neste mundo, vive Kate Daniels. Kate gosta um um pouco demais de usar a sua espada e tem dificuldade de ficar calada. A magia em seu sangue a torna um alvo, e ela passa a maior parte da vida se escondendo no meio da multidão. Mas quando o guardião de Kate é assassinado, ela deve optar entre não fazer nada e manter-se segura… ou perseguir o assassino sobrenatural. Esconder-se é fácil, mas a escolha certa nunca o é...
SÉRIE "KATE DANIELS"
3. Magic Strikes (sem previsão de lançamento)
3.5. Magic Mourns (sem previsão de lançamento)
4. Magic Bleeds (sem previsão de lançamento)
4.5. Magic Dreams (sem previsão de lançamento)
5. Magic Slays (sem previsão de lançamento)
6. Magic Rises (sem previsão de lançamento)
7. Magic Breaks (sem previsão de lançamento)
6. Magic Rises (sem previsão de lançamento)
7. Magic Breaks (sem previsão de lançamento)
8. Magic Shifts (sem previsão de lançamento)
Sangue Mágico é o primeiro volume da série “Kate Daniels” composta por 10 volumes, 8 já publicados no país de origem, e os outros dois ainda em construção. Essa obra foi distribuída no Brasil pela editora Saída de Emergência, e acabou conquistando um público específico: os amadores do gênero Fantástico Urbano.
Depois do Apocalipse, a magia começou a ser dissipada pelo mundo através de “ondas”, uma espécie de “vem e vai”. Essas ondas podiam fazer aviões e carros pararem de funcionar quando liberada, mas poderia, também, fazer feitiços de proteção falharem quando estava em ausência.
Nesse mundo tão peculiar mora Kate Deniels, uma mulher extremamente dura, sarcástica e impulsiva, assim como inúmeras criaturas mágicas como lobisomens e vampiros. Era um mundo em que o lado sobrenatural influenciava muito o lado humano, e vice-versa. Mas algo muito errado estava acontecendo, já que seu guardião, Greg Feldman, – um cavaleiro místico –havia sido morto. Agora Kate procurava por esclarecimentos e vingança.
Contudo, Kate não era uma mulher comum. Ela tinha magia no seu sangue, o fazia dele uma substancia demasiadamente valiosa. Nessa busca, Kate precisaria ter muito cuidado para proteger esse segredo e se manter segura. Além disso, nessa aventura, Kate também vai buscar respostas para descobrir porque era tão diferente e especial.
A fim que obter informações com mais facilidade e rapidez, nossa protagonista começou a trabalhar para a Ordem, tenho acesso aos arquivos tão reveladores. É nesse processo que conhece um esplêndido metamorfo. Curran – Senhor das Feras – é um homem inteiramente explosivo, contudo, muito fiel ao seu grupo, e se interessa pela investigação de Kate, parecendo querer ajudar. Será que Kate conseguirá o que tanto busca? Será que ela é tão poderosa assim para sair ilesa dessa investigação perigosa?
Sangue Mágico é uma espécie de distopia mesclada com o fantástico. Essa obra despertou minha curiosidade, primeiramente, pela capa que já demonstrava a quantidade de ação e aventura que o livro prometia, mas, em seguida, pela informação de que o livro fora escrito por uma dupla, ou melhor, um casal, através de um nome só. Fiquei sabendo que Ilona Andrews representava a própria e seu marido.
Sempre fiquei muito interessada em livros que são escritos por mais de uma pessoa. Nunca compreendi como funciona essa dinâmica, e como o livro funciona tão bem, produzido por pessoas com pontos de vista tão diferentes. Um dá a ideia e o outro escreve? Cada um escreve um capítulo? Bem, essa questão ainda é um mistério, até porque esse primeiro volume de “Kate Daniels” deu muito certo.
O livro é narrado em primeira pessoa, o que deixa a leitura muito fluida e divertida. A personagem Kate, nossa protagonista, tem uma essência forte, impulsiva, com uma língua muito afiada e comentários muitos sarcásticos. Isso manteve o “humor” da trama, além de concentrar a atenção do leitor nesses fatores chamativos. Mas Kate, ainda que muito poderosa, não alcançou o patamar previsto pelos autores. Ela falava demais, e pouco fazia, não desenvolvia todo o poder que a própria história havia concedido a ela. Acreditava que essa protagonista seria muito mais feroz e realmente mais potente que qualquer outro personagem.
Os demais personagens foram muito peculiares e marcantes, além de concretos. Gostei dessa especialidade dos autores de trabalharem com seres com personalidades fortes. Meus personagens preferidos em todos os livros que já li são muito geniosos. Kate me lembrou, em algum momento, a Rose de Academia de Vampiros, ou, até mesmo, Alexia, do O Protetorado da Sombrinha.
“A vida inteira fui ensinada a ficar longe do caminho dos poderosos. Não chame atenção para si mesma. Não se mostre. Proteja seu sangue, pois ele a trairá. Se você sangrar, limpe-se e queime o pano. Queime as bandagens. Se alguém obtiver um pouco do seu sangue, mate-o e destrua a amostra. No início, era uma questão de sobrevivência. Mais tarde tornou-se uma questão de vingança.”
E Sangue Mágico nos traz muita ação, suspense e aventura, como sua ilustração de capa havia, de fato, demonstrado. Apesar das descrições dos autores terem a ausência de alguns artifícios que vários autores experientes utilizam, eles conseguiram atrair minha atenção e me encarnar nessa trama tão emocionante. As inúmeras instituição que regulamentavam as sociedades desse mundo deram um impressão de “profundidade”, principalmente porque tudo era tratado com extrema naturalidade por Kate.
Título original: Souless
Autor (a): Gail Carriger
Editora: Valentina
Páginas: 308
Sinopse: Alexia Tarabotti enfrenta uma série de atribulações sociais, quiproquós e saias justas (embora compridíssimas) em plena sociedade vitoriana. Em primeiro lugar, ela não tem alma. Em segundo, é solteirona e filha de italiano. Em terceiro, acaba sendo atacada sem a menor educação por um vampiro, o que foge a todas as regras de etiqueta. E agora? Pelo visto, tudo vai de mal a pior, pois a srta. Tarabotti mata sem querer o vampiro ― ocasião em que a Rainha Vitória envia o assustador Lorde Maccon (temperamental, bagunceiro, lindo de morrer e lobisomem) para investigar o ocorrido.
Com vampiros inesperados aparecendo e os esperados desaparecendo, todos parecem achar que a srta. Tarabotti é a responsável. Será que ela conseguirá descobrir o que realmente está acontecendo na alta sociedade londrina? Será que seu dom de sem alma para anular poderes sobrenaturais acabará se revelando útil ou apenas constrangedor? No fim das contas, quem é o verdadeiro inimigo, e... será que vai ter torta de melado? Uma das séries de Steampunk mais cultuada do mundo.
TRILOGIA "O PROTETORADO DA SOMBRINHA"
2. Metamorfose?
3. Inocência?
“Alma?” é o primeiro volume da trilogia “O Protetorado da Sombrinha” escrito e muito bem ambientado por Gail Carriger! Os outros dois volumes – já publicados pela Editora Valentina no Brasil – são “Metamorfose?” e “Inocência?”, sendo todos baseados no estilo Steampunk, uma espécie de cenário e sociedade antiquada, porém, com tecnologias extremamente avançadas. Confira a resenha a seguir!
Alexia Tarabotti, uma solteirona de 26 anos, vive numa realidade bem diferente da nossa. O cenário e a sociedade em que Alexia vive é ambientada com base no século XIX, apesar de ter tecnologias que vão muito além. Contudo, não é somente esse fator que distingue a trama da autora Gail Carriger. Vampiros, lobisomens e fantasmas estão dentro dessa sociedade e são reconhecidos pelos humanos.
Nossa protagonista se diferente dos demais por alguns motivos. Apesar de morar no Reino Unido, seu pai é um italiano e ela simplesmente não tem alma. Entre os sobrenaturais e os naturais – os humanos – existem seres que não se enquadram e nenhuma dessas classificações: os seres sem alma, os preternaturais.
Alexia é uma preternatural extremamente mal humorada, e sempre acaba se metendo em inúmeras confusões. O órgão administrativo dos sobrenaturais estava farto de cuidar das “sujeiras” da srta. Tarabotti, inclusive o Lorde Maccon, o lobisomem alfa da região, responsável pelo sistema do Departamento de Arquivos Sobrenaturais.
Mas vários vampiros novos estão aparecendo, e os já conhecidos estão simplesmente sumindo. Logo, essa culpa acaba sendo atribuída à Alexia, pelo seu terrível temperamento e por sempre estar envolvida em algum escândalo. Será que ela conseguiria provar sua inocência e descobrir quem estava por trás desses acontecimentos?
Gail Carriger me conquistou a partir de dois pontos fortíssimos nessa trama: sua originalidade e humor. Nunca havia, anteriormente, lidado com um livro desse gênero – steampunk – e fiquei extremamente encantada com essa trama charmosa, essa história antiquada, e, ao mesmo tempo, tão tecnológica.
A obra é narrada em terceira pessoa, mas traz muito da perspectiva e da essência dos personagens – principalmente, da protagonista. A linguagem é simples, a narração não tem detalhes exagerados e os termos utilizados cabem perfeitamente para o público que o livro se destina – Young Adult. Esses fatores contribuíram muito para que leitura se fizesse em pouquíssimo tempo e que a história me arrebatasse de vez.
O livro parte da Era Vitoriana, ou seja, o período próspero em que a rainha Vitória governou no Reino Unido. Esse período histórico simplesmente me fascina, principalmente se tiver algo sobrenatural acrescentado – como a autora arquitetou. Essa ideia de modificar o passado além de construir outro mundo, foi simplesmente espetacular e inovadora.
“Alma?” conta com uma protagonista que faz toda a diferença. Alexia Tarabotti é extremamente engraçada dentro de sua personalidade forte, o que me fez nutrir muita simpatia por ela. Esse humor forjado por Gail Carriger fez a obra ter uma leveza e fluidez admirável. Era impossível não rir de alguns acontecimentos e das atitudes da srta. Tarabotti, uma mulher elegante, firme, que sabe muito bem como se impor.
Além disso, houve momentos de muito romance – alguns mais apimentados – envolvendo o leitor como nunca. Simplesmente mergulhei de cara no mistério, no suspense e em toda a ação que se desdobravam em “Alma?”, mas também concentrei muito minha torcida no romance equilibrado, capaz de encantar o leitor e fazê-lo suspirar.
Lorde Maccon, apesar de bárbaro em alguns momentos, soube facilmente me conquistar. Ele parecia ter uma parte bem sensível por baixo de todo aquele jeito e era, sem dúvidas, um personagem muito forte e muito concreto. Já a família de Alexia foi difícil de aturar! Além de pressionarem muito a protagonista, ainda eram demasiadamente fúteis e desagradáveis. Outros personagens sobrenaturais tomaram conta do enredo de Gail Carriger, cada um com sua autenticidade, e todos muito marcantes.
“Lorde Maccon ficou rubro e esbravejou. Na verdade, tampouco sabia como avaliar seus sentimentos por ela. É que havia algo de especial em Alexia Tarabotti que a tornava muito atraente. [...]”
A estruturação social da sociedade londrina foi bem peculiar. Os vampiros tinham um sistema baseado na figura da mulher como líder, ou seja, matriarcal, e os lobisomens se comportavam como uma matilha, mantendo seu alfa. Além das regras de etiquetas – que são seguidas com rigidez nessa realidade – há, ainda, as regras cabíveis dentro dessa sociedade sobrenatural. A vampira rainha, por exemplo, era a única que poderia transformar em vampiros. Achei essa organização essencial para que o enredo se fizesse...
Olá, leitores. Hoje temos uma notícia espetacular para todos os fãs de "A Seleção"! Enfim a uma produtora comprou os direitos da série e ainda divulgou o(a) roteirista! Confira:
A Warner Bros adquiriu os direitos cinematográficos dobest-seller mundial ‘A Seleção‘, da autora Kiera Cass. Além disso, a Warner confirmou que Katie Lovejoy (Black List) fará o roteiro do filme. Katie Lovejoy trabalhou na equipe da série Drácula e já escreveu pilotos para a NBC, ABC e outros canais. Já a autora Kiera Cass conversou com os fãs através do twitter e declarou que a adaptação pode ou não acontecer, mas que a confirmação da Warner Bros já foi um grande passo no processo.
A série "A Seleção" é composta, inicialmente, por três volumes, que contam a trajetória de America, agora, com o acréscimo de mais dois volumes, que contarão a história dos herdeiros de America.
Sinopse: Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China, e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças entre dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.
Bastidores de A HERDEIRA
O que acharam da novidade? Quem aí estava ansioso por esse momento? Estou torcendo para que esse filme saia o mais rápido possível!
A Editora Intrínseca acaba de divulgar em suas redes sociais a capa brasileira de "Gelo Negro", o novo livro de Becca Fitzpatrick, a autora da aclamada série "Sussurro". O livro, que promete ser um thriller aterrorizante, é, segundo a autora, inspirado em acontecimentos de sua adolescência, assim como "Sussurro" foi. O lançamento nacional está previsto para o dia 08 de maio. Confira a capa e sinopse abaixo!
Britt Pfeiffer, de dezessete anos, está treinando para andar pelas montanhas de Teton, mas ela não está preparada quando seu ex-namorado, que continua assombrando cada pensamento seu, quer juntar-se a ela. Antes que Britt possa explorar seus sentimentos por Calvin, uma inesperada nevasca a obriga a procurar refúgio em uma cabana, aceitando a hospitalidade de seus ocupantes — que a pegam como refém. Em troca de sua vida, Britt se compromete a guiá-los pela montanha. Quando começam a caminhar através da tormenta, Britt sabe que deve permanecer com vida tempo suficiente para Calvin encontrá-la. Mas a tarefa não é tão simples quanto parece. Peça por peça, Britt descobre a verdade sobre uma série de assassinatos praticados na região… e ao descobrir isso, ela pode se converter no próximo alvo do assassino.
Pessoalmente, não curti muito a capa, mas estou muito ansiosa pela história, já que simplesmente amo o trabalho dessa autora. O que acharam? Quem aí já vai comprar?
Olá, leitores! Depois de uma rigorosa e sistemática análise dos inscritos para a vaga de colunistas - aliás, muito obrigada pelo interesse de todos os inscritos! - selecionamos quatro colunistas que mais se encaixaram no perfil do blog! É com imensa alegria que apresentamos à vocês esses rostinhos que aparecerão com mais frequência por aqui, e que são, a partir de hoje, parte da Equipe Palácio de Livros!
Não sou muito boa para falar sobre mim mesma, mas já que é para tentar, o que posso dizer é que a maior parte da minha vida se passa dentro dos livros, e quando saio deles as únicas coisas que podem tornar tudo menos entediante é a faculdade de Jornalismo, além das minhas paixões: séries de Sci-Fi e o bom e velho Rock’n’Roll (se for Engenheiros do Hawaii, melhor ainda)! Tenho o sonho de ser reconhecida como jornalista e que o meu trabalho influencie na vida das pessoas, fazendo com o que o mundo seja um lugar melhor. Sim, tenho muitas utopias.
F R A N C I E L L E O L I V E I R A
Meu nome é Francielle, tenho 22 anos apesar de todos dizerem que tenho cara de 16. Sou do interior de São Paulo, faço faculdade de engenharia e amo exatas, mas meu sonho era ser astronauta ou cuidar de pinguins no ártico. Comecei a ler avidamente quando ganhei "Harry Potter e a Pedra Filosofal", e não parei desde então. Tenho um blog, o The Serial Reader, estão todos convidados a conhece-lo. Você sempre vai me encontrar com um livro na bolsa e um fone nos ouvidos, mas pode me parar pra conversar comigo. (Recentemente toquei no Matt Walst e apareci no telão do show do Three Days Grace - informação nada relevante mas faço questão de falar).
F E R N A N D A G O U L A R T
Quando nasci, fui registrada com o nome Fernanda, mas prefiro ser chamada por meu sobrenome, Goulart - sempre achei mais emocionante -. Sou aspirante a fotógrafa, querendo trabalhar com isso desde muito pequena. Nos meus tempos livres, sempre leio - óbvio - e assisto séries; Arrow e The Flash são minhas preferidas. Também amo fazer edições e, sempre que aparece uma oportunidade, fico criando imagens representativas. Não sou formada (ainda), mas já fiz wallpapers para Notebook, adesivos comerciais para carro e capas para CDs. Já deixei algumas pessoas preocupadas ao dizer que alimento um pequeno vício por café. Adoro escrever histórias e confesso que já pensei em escrever um livro. No momento, estou apenas pensando em escrever uma fanfic ou, quem sabe, uma estória original. Well... This is me.
P E D R O O L I V E I R A
Essencialmente, minha vida é conciliar os estudos com a leitura, que não abro mão por nada. Além de tudo isso ainda tenho três blogs para cuidar semanalmente, mas procuro organizar meu tempo de modo que tudo fique no seu devido espaço. Estudo no Instituto Federal do Tocantins, cursando Meio Ambiente e é lá que todo dia, seja no ônibus, na sala, na biblioteca, eu leio meus livros preferidos. Tenho um gosto literário singular e ao mesmo tempo um tanto quanto eclético, não tenho nada contra nenhuma obra literária ou gênero, mas, claro, tenho meus preferidos como: romance distópico - the best -, mistério e magia, romance erótico, romance religioso e outros gêneros bem legais. Estou sempre lendo algum livro e basicamente meu conhecimento é oriundo deles. Além de tudo isso eu ainda tenho meu lado escritor. Escrevo contos, romances e outras histórias baseadas nos meus gêneros preferidos. Esse ano terei um de meus contos publicados na antologia da Andross Editora intitulada "SEDE-Contos Distópicos Sobre Um Futuro Sem Água" e terei também um de meus romances publicados por outra editora. Resumindo é tudo isso, levo minha vida bem normal conciliando leitura, escrita, estudo, tudo isso me compõe e um dia sonho me formar em Relações Internacionais e ser um bom escritor nas horas vagas. Uma citação que gosto muito é : "Meu mundo é uma teia entrelaçada de palavras, amarrando membro a membro, ossos a tendão, pensamentos e imagens todos juntos. Sou um ser composto de letras, um personagem criado por frases, um produto da imaginação fabricado por meio da ficção".
Livro: Um Perfeito Cavalheiro
Título original: An Offer from a Gentleman
Autor (a): Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 304
ISBN: 9788580412383
Sinopse: "Um Perfeito Cavalheiro - Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhce o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres. O destino faz com que os dois só se reencontrem três anos depois, Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível. Agora os dois precisarão lutar contra o que sentem um pelo outro ou reconsiderar as próprias crenças para terem a chance de viver um amor de conto de fadas. Nesta deliciosa releitura de Cinderela, Julia Quinn comprova mais uma vez seu talento como escritora romântica."
3. Um Perfeito Cavalheiro
4. Os Segredos de Colin Bridgerton
5. Para Sir. Phillip, Com Amor
6. O Conde Enfeitiçado
7. Um Beijo Inesquecível
8. A Caminho do Altar
4. Os Segredos de Colin Bridgerton
5. Para Sir. Phillip, Com Amor
6. O Conde Enfeitiçado
7. Um Beijo Inesquecível
8. A Caminho do Altar
Benedict Bridgerton é, por um consenso da sociedade londrina, o partido da temporada, a época de festas do ano na qual cada moça solteira – ou melhor, suas mães – sai à “caça” de um possível marido. A família Bridgerton é grande e muito popular, e Benedict é famoso por ser – se não o segundo mais velho, com a letra “B” – o mais popular entre todos. Apesar da insistência de sua mãe de realizar o sonho de ver todos seus filhos casados, Benedict é firme em sua posição: não pretende prender-se a uma mulher a não ser que realmente encontre a única.
Sophie Beckett já viveu um conto de fadas – ou, o mais próximo disso que conseguia imaginar. Filha bastarda de um conde, ela foi criada como sua pupila a fim de não “manchar” o nome da tradicional família. A garota recebia todos os privilégios de uma boa educação, contudo, nunca o que mais desejou: o amor de um pai. Tudo apenas piorou para a pobre Sophie – tão boa de coração e com um sonho legítimo – quando o conde casou-se com uma viúva que, com suas duas filhas, tratava a jovem com desprezo e maldade.
Quando o conde morre e a deixa à mercê das vontades da madrastra, Sophie passa a viver como uma criada, satisfazendo as vontades da cruel viúva e de suas mimadas filhas em troca de um lugar para morar. Ainda, em seu coração, sonhando com o próprio conto de fadas, a oportunidade surge quando a galante família Bridgerton oferece um baile de máscaras, e – com a ajuda inesperada de alguns criados – Sophie, arrumada como uma dama e às escondidas, faz sua entrada fenomenal na sociedade, sem nunca revelar quem é.
No momento em que Benedict e Sophie se veem, algo no interior dos dois acontece. Nenhum deles sabe explicar a inesperada conexão que ocorre entre eles, e, quando começam a conversar, a atração é inevitável. Mas Sophie não pode contar a um membro de uma das mais prestigiadas famílias da sociedade que uma simples criada adentrou sua festa, e precisa ir embora a meia-noite. Depois de um beijo inesquecível, Sophie vai embora às pressas, deixando Benedict sozinho e desesperado para saber quem é a misteriosa dama que roubou seu coração por definitivo – e fazer dela sua esposa.
O terceiro volume de Os Bridgertons inicia uma inovação na série, ainda que o faça através de um método um tanto clichê: em uma espécie de releitura do clássico Cinderela, a autora continua a contar a saga dos oito irmãos da família Bridgerton. Depois de ler e me maravilhar com os envolventes romances de época, é claro que minhas expectativas para esse terceiro livro eram altas – e, mais uma vez, não fui decepcionada.
A verdade é que Julia Quinn não deixa de me encantar. Quem nunca sonhou em conhecer seu par perfeito, e o que melhor do que o amor à primeira vista para adicionar alguma emoção aos fatos? Como uma cética na vida real, me permito sonhar através da literatura, e é justamente esses ideais que Um Perfeito Cavalheiro vai abordar: o do amor verdadeiro, à primeira vista, e a força e intensidade de tal sentimento.
Narrado em terceira pessoa, seguindo o padrão dos dois primeiros livros da série, Quinn nos fornece uma perspectiva clara e ampla sobre os fatos relatados. O foco da narração alterna entre Sophie e Benedict, o que nos deixa sempre a par dos sentimentos e angústias de cada personagem, assim como a que par andam suas vidas.
Novamente, a autora abusa de uma escrita muito refinada e polida, sem chegar a ser complicada, com o dom de envolver o leitor maravilhosamente, mesmo que com a premissa não tão original, dessa vez. Além disso, algo que sempre me chama atenção nessa série são as descrições muito bem detalhadas e quase reais que aparecem, algo interessante, por se tratar de uma época com costumes tão diferentes – desde as vestimentas e decorações até os costumes da época.
"– O que você está vendo? – indagou.
Sophie tropeçou, mas não tirou os olhos dos dele em nenhum momento.
– Minha alma. – sussurrou. – Estou vendo minha alma."
Os personagens principais também me agradaram – com algumas ressalvas, mas agradaram – como de praxe nos livros de Quinn. Benedict é, como todos os irmãos Bridgerton, um homem honrado e bondoso, e carrega consigo o sonho da maioria de seus irmãos: o de encontrar um amor tão belo e verdadeiro quanto o dos seus pais. Não há como não se encantar com Benedict na maioria do enredo, mas não posso de deixar de citar que fiquei extremamente irritada com algumas atitudes demasiadamente imaturas e irritantes do personagem, permeando o final do livro.
Título original: Two Boys Kissing
Autor (a): David Levithan
Editora: Galera Record
Páginas: 224
ISBN-13: 9788501102096
Sinopse: Baseado em fatos reais e em parte narrado por uma geração que morreu em decorrência da Aids, o livro segue os passos de Harry e Craig, dois jovens de 17 anos que estão prestes a participar de um desafio: 32 horas se beijando para figurar no Livro dos Recordes. Enquanto tentam cumprir sua meta — e quebrar alguns tabus —, os dois chamam a atenção de outros jovens que também precisam lidar com questões universais como amor, identidade e a sensação de pertencer.
Curiosidades: 1 – O enredo desse livro foi inspirado na história real de Daley e Bobby que se beijaram por 32 horas, 30 minutos e 47 segundos para quebrar o record! 2 – O autor tem vários livros publicados no Brasil, como “Invisível”, “Will e Will”, “Nick e Norah” “Garoto encontra Garoto” e “Todo Dia”, todos pela Editora Galera.
“Dois garotos se Beijando” é a mais nova aposta da Editora
Galera, que já publicou no Brasil outros títulos do escritor David Levithan. O
autor é editor de livros infantis nos Estados Unidos e escreveu inúmeros livros
polêmicos, que levantaram protestos de grupos tradicionais e radicais. Contudo,
suas obras continuam agradando e conquistando o público leitor, geralmente, compostos por pessoas mais intelectuais, abertas a novas ideias, e
mais flexíveis! Confira a resenha a seguir:
Os antepassados observam as gerações do presente, e as grandes lutas decisivas que se desdobram. Contemplam e torcem, inclusive, por Harry e Craig, que decidem se reaproximar para entrar no livro de records com o beijo mais longo do mundo, e, também, gay. Não é por causa do desafio do tempo que eles entraram nesse projeto, e sim, pela causa “homossexual”, pela luta dessa minoria, por uma ação que poderia mobilizar o mundo.
Contudo, não seria um evento qualquer. Eles precisavam se arriscar, ir além, chamar a atenção para si. Promoveram, então, esse episódio no gramado da escola, acompanhado por inúmeras câmeras que transmitiriam o acontecimento ao vivo para o mundo inteiro – assistido por policiais, que garantiriam a segurança dos civis envolvidos na circunstância.
Logo, a indignação das pessoas mais absurdas e intolerantes da sociedade começaram a atingi-los, através de depoimentos nos jornais, na internet, e, pior: ataques presenciais. Xingamentos e ovos foram atirados contra Harry e Craig durante o desafio e eles se tornaram alvo de muitas críticas irracionais. Craig, no entanto, preocupava-se também com a reação de sua família, que ainda não sabia de sua orientação sexual. O que aconteceria depois desse evento? Daria tudo certo? Eles seriam perseguidos, espancados, isolados? Os pais de Craig ainda o aceitariam como filho?
“Nossos beijos eram sísmicos. Quando vistos pela pessoa errado, podiam nos destruir. Quando compartilhados com a pessoa certa, tinham o poder da confirmação, a força do destino.”
“Nossa expectativa de desafio não é nenhum pouco como a experiência de desafio em si. Se pudéssemos sentir as coisas que tememos antes da hora, ficaríamos traumatizados.”
Enquanto isso, Avery e Ryan procuravam se conhecer ainda mais depois de uma festa que participaram. Entretanto, Avery tinha medo de contar a Ryan que era transexual, porque, mesmo Ryan sendo gay, talvez não a aceitasse. O silêncio e o medo pairava sobre esse casal. Será que tudo seria mais uma vez estragado por preconceito e intolerância? Será que o sentimento não prevaleceria?
Já Neil e Peter são um casal oficial. Mas Neil tem problemas sérios com sua família distante, machista e tradicional. Apesar de saberem sobre Neil e sobre seu relacionamento com Peter, tentam ignorar, nunca tocam no assunto e o evitam completamente. Neil precisa vencer essa dificuldade logo ou terá que deixar sua família para trás em breve.
Já Neil e Peter são um casal oficial. Mas Neil tem problemas sérios com sua família distante, machista e tradicional. Apesar de saberem sobre Neil e sobre seu relacionamento com Peter, tentam ignorar, nunca tocam no assunto e o evitam completamente. Neil precisa vencer essa dificuldade logo ou terá que deixar sua família para trás em breve.
Cooper, no entanto, nunca deixou claro ou contou a sua família sua orientação sexual. Quando seus pais descobrem, foi por um terrível descuido. Cooper tinham a mania de conversar com homens pela internet, e, um dia, deixou o site de relacionamentos ligado. Seus pais viram e entraram em crise, fazendo Cooper fugir. Porém, a gasolina do carro estava acabando e ele teria que decidir se voltaria ou não para casa, para ira do pai preconceituoso e agressivo.
"Há garotos tão embevecidos de amor que não conseguem fazer o coração bater mais devagar o bastante para descansarem, e outros tão feridos pelo amor que não conseguem parar de cutucar a dor. Há garotos que se agarram a segredos à noite da mesma forma que se agarram a negação de dia.”
"Não há nada mais doloroso do que ver alguém desistir de você. Principalmente se for sua mãe.”
David Levithan se tornou um dos meus escritores favoritos. Talvez porque ele soube me prender nessa história, talvez porque ele me obrigou a refletir sobre minha vida, ou talvez porque ele atribuiu tantas frases bonitas – mesmo seu livro sendo pequeno – que tive que reescrevê-las em três páginas do word. Só sei afirmar com convicção que “Dois Garotos se Beijando” foi um livro extremamente marcante e especial para mim.
A narração de David Levithan nessa obra é admirável em todos os sentidos. Há inúmeras metáforas inspiradores e frases poéticas, todas ditas por uma narrador um tanto quanto diferente: os antepassados, uma geração que morreu em decorrência da Aids. Esse narrador inovador representa toda a humanidade, compara os acontecimentos, filosofa sobre a vida, apresenta sua sabedoria pautada na experiência de anos e mais anos, e torce pelo presente e futuro da humanidade. Levithan foi um gênio só por ter desenvolvido seu livro a partir dessa ideia ousada.
“Sabemos que alguns de vocês ainda sentem medo. Sabemos que alguns de vocês ainda estão em silêncio. Só porque está melhor agora não quer dizer que é sempre bom.”
“O silencio é igual a morte, nós dizíamos. E por baixo disso havia a suposição, o medo de que a morte fosse igual ao silêncio.”
A linguagem é satisfatoriamente simples, e, em alguns casos, até coloquial, porém, a narração é cheia de efeitos, enfeitada por pontuações propositalmente aplicadas, como instrumento para a reflexão. É incrível ver que frases mínimas são capazes de fazê-lo refletir por horas a finco.
Título original: Sharp Objects
Autor (a): Gillian Flynn
Editora: Intrínseca
Páginas: 256
ISBN-13: 9788580576580
Sinopse: Uma narrativa tensa e cheia de reviravoltas. Um livro viciante, assombroso e inesquecível. Recém-saída de um hospital psiquiátrico, onde foi internada para tratar a tendência à automutilação que deixou seu corpo todo marcado, a repórter de um jornal sem prestígio em Chicago, Camille Preaker, tem um novo desafio pela frente. Frank Curry, o editor-chefe da publicação, pede que ela retorne à cidade onde nasceu para cobrir o caso de uma menina assassinada e outra misteriosamente desaparecida. Desde que deixou a pequena Wind Gap, no Missouri, oito anos antes, Camille quase não falou com a mãe neurótica, o padrasto e a meia-irmã, praticamente uma desconhecida. Mas, sem recursos para se hospedar na cidade, é obrigada a ficar na casa da família e lidar com todas as reminiscências de seu passado. Entrevistando velhos conhecidos e recém-chegados a fim de aprofundar as investigações e elaborar sua matéria, a jornalista relembra a infância e a adolescência conturbadas e aos poucos desvenda os segredos de sua família, quase tão macabros quanto as cicatrizes sob suas roupas.
Gillian Flynn é muito famosa por escrever obras de teor psicológico. Já publicado no Brasil e adaptado para o cinema, o livro “Garota Exemplar” foi o grande sucesso da autora, contribuindo para que também houvesse uma proposta de adaptação para “Objetos Cortantes”, uma obra que trabalha muito com problemas familiares e autoflagelação. “Objetos Cortantes” já foi publicado anteriormente no Brasil pela Editora Rocco, com o título de "Na própria Carne", mas teve seus direitos revertidos para a Editora Intrínseca. Confira a resenha a seguir:
Camille Preaker tem pavor de sua infância e adolescência. Acontecimentos misteriosos ligados a sua irmã falecida, Amma, a fazem, até hoje, enlouquecer. Uma forma que encontrou de se abdicar dessa dor foi se afastar da sua família – sua mãe neurótica, seu padrasto e sua meia-irmã – para ser jornalista em Chicago.
Entretanto, seu editor a manda novamente para sua cidade natal, Wind Gap, a fim de que ela faça uma extensa e promissora matéria sobre as duas crianças vítimas de um possível serial killer. Wind Gap, uma cidade extremamente pequena, está apavorada com esses homicídios tão incomuns e buscam manter as crianças trancadas em casa.
Para isso, Camille terá que se hospedar na casa de sua mãe e enfrentar as memórias que tanto a assombrava, e, pior, enfrentar uma sociedade tradicional, isolada e recatada – nada hospitaleira. Foi durante esses dias de grande dificuldade na obtenção de testemunhos que Camille mergulhou de cabeça na investigação dos casos tão semelhantes entre si. O assassino raptara duas crianças de personalidades idênticas e as asfixiara até que morressem, para então, arrancar todos seus dentes.
Havia algo na maneira como as crianças foram escolhidas e mortas que deixava Camille obcecada. Ela faria de tudo para solucionar o caso e terminar a sua matéria.
“Uma criança criada com veneno considera dor um consolo”
Gillian Flynn merece a fama que tem. Sua narração em primeira pessoa foi intensa, concreta e tão bem contextualizada, que se tornou impossível largar esse livro perturbador e viciante desde o começo da leitura.
Trata-se de uma narração simples no aspecto da linguagem e do vocabulário, contudo, extremamente enfeitada com pontuações, e impactante com palavras sozinhas, levando o leitor a refletir. Mais que isso, a autora nos apresenta metáforas realmente desconcertantes, que nos leva a saber muito sobre a personalidade e mentalidade de Camille, nossa protagonista tão complexa.
Camille é uma das personagens mais peculiares e instáveis que já conheci – muito similar com as pessoas que integram nossa realidade. A protagonista tem vícios, tem pensamentos que são fora do comum, e dá dicas, constantemente, de seus problemas psicológicos e emocionais. Foi inteiramente interessante lidar com uma personagem assim, tão verdadeira e tão palpável, cheia de traumas e dores.
Já os demais personagens são tão concretos quanto Camille. A mãe dela, Adora, instigou minha curiosidade assim que se tornou presente no enredo, e tratei de prestar a devida atenção nos personagens mais passageiros, mas, ainda sim, suspeitos.
Esse é o ponto mais forte das tramas de Gillian Flyn: o relacionamento dos seus personagens. Já havia lido vários livros semelhantes, de vários autores igualmente famosos, com enredos mais que surpreendentes, entretanto, nenhum deles trabalhava as “pessoas” envolvidas do modo como Gillian faz. Ela lida com o psicológico dos personagens – e, pasme: com o psicológico do próprio leitor – com uma naturalidade e talento incríveis. Fico imaginando quanto tempo demorou para que sua história fosse tão detalhadamente real em sua mente, para só então, construir um livro tão profundo e intenso.
Cheio de mistérios, “Objetos Cortantes” tem um suspense arrebatador. Aos poucos, algumas lembranças e informações – muitas delas achamos até desnecessárias, mas não são – acabam sendo liberadas propositalmente para o leitor se situar e formular suas próprias teorias. Essas lacunas abertas acabaram sendo totalmente fechadas no final, não resultando em furos ou qualquer outro pecado cometido pela autora.
“Eu sentia as lagrimas represadas, como um balão de água cheio prestes a explodir. Suplicando por um furo de alfinete. Wind Gap era tóxica para mim. Aquela casa era tóxica para mim.”
Acredito que esse clima sombrio e esses personagens um tanto doentios podem instigar a curiosidade do público. Foram por essas características que eu permaneci tão submersa na leitura, além de eu ter apreciado os temas abordados, tão difíceis de se desenvolver. Gillian Flynn tratou de problemas familiares, criticou a sociedade tradicional patriarcal – demasiadamente machista – e desenvolveu sua ideia em cima da automutilação. Foram assuntos bem diferentes dos quais eu já tive contanto, só aumentando meu interesse pela obra.
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