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Oi, gente!!! Tudo bem com vocês? Hoje nós estamos aqui para divulgar um livro que tem uma premissa incrível e que é fortemente indicado para aqueles que adoram uma boa ficção com pegada distópica, alternativa e futurista. Do autor Bruno Ma Louzada, publicado pela Chiado Editora, conheçam Machina Anima, o primeiro livro de uma trilogia. 

Número de páginas: 248
ISBN: 978-989-51-7245-0
Coleção: Viagens na Ficção
Gênero: Ficção
Sinopse: O mundo no futuro mudou e não necessariamente para o melhor. No pós Terceira Guerra Mundial, ele é um lugar cinza e frio para aqueles menos afortunados e um paraíso para aqueles que podem pagar por ele. A grande queda na população global fez com que androides substituíssem a mão de obra humana e deu poder a Corporações, que passaram a controlar tudo, desde a água que tomamos até o ar que respiramos. Frank, um ex-policial comum, trabalha para uma destas companhias como Recolhedor, que são aqueles que levam androides danificados para serem consertados, porém em uma de suas chamadas de serviço ele conhece algo, ou melhor, alguém, que irá mudar o seu mundo. Um homem comum com um trabalho comum, mas o homem certo na hora errada pode fazer toda a diferença.

S O B R E  O  A U T O R
Bruno é farmacêutico por formação, o que já o levou à fabricas, hospitais e até um ou dois depósitos nos quais passou quantidades imensuráveis de calor. Foi depois de sua saída do segundo deposito, uma ocasião até feliz, que decidiu por tentar algo que desde pequeno pensava em fazer: colocar no papel, ou melhor, no monitor de seu notebook, suas insanidades. Entre o trabalho e as atividades cotidianas que todos temos que nos submeter, Bruno passa seu tempo escrevendo, lendo, jogando videogame e fazendo o possível para que sua gata não destrua (mais ainda) a mobília.

C O M P R E  S E U  E X E M P L A R 
O livro está a venda nas grandes redes de livrarias, Google Play e Appstore, além do site da própria editora Chiado.

Não disse que a premissa era incrível!? Esperamos que tenham gostado da novidade e que, principalmente, resolvam dar uma chance para o livro e valorizar ainda mais nossa rica e bela Literatura Nacional. 


Livro: O Feiticeiro de Terramar
Título Original: A Wizard of Earthsea
Autor: Ursula Kroeber Le Guin
Editora: Arqueiro
Páginas: 175
ISBN: 9788580415216
Sinopse: Há quem diga que o feiticeiro mais poderoso de todos os tempos é um homem chamado Gavião. Este livro narra as aventuras de Ged, o menino que se tornará essa lenda. Ainda pequeno, o pastor órfão de mãe descobriu seus poderes e foi para uma escola de magos. Porém, deslumbrado com tudo o que a magia podia lhe proporcionar, Ged foi dominado pelo orgulho e impaciência e, sem querer, libertou um grande mal, um monstro assustador que o levou a uma cruzada mortal pelos mares solitários. Publicado originalmente em 1968, O Feiticeiro de Terramar se tornou um clássico da literatura de fantasia. Ged é um predecessor em magia e rebeldia de Harry Potter. E Ursula K. Le Guin é uma referência para escritores do gênero como Patrick Rothfuss, Joe Abercrombie e Neil Gaiman.

SÉRIE "CICLO DE TERRA MAR"
    1.  O Feiticeiro de Terramar
    2.  As Tumbas de Atuan 
    3.  A Praia mais Longíqua
    4.  Tehanu, o nome da estrela
    5.  O Outro Vento 
  
    Ursula Kroeber Le Guin nasceu em outubro de 1929, tendo hoje 86 anos. É filha do antropólogo Alfred Kroeber e da escritora Theodora Kroeber. Estudou na Radcliffe College e na Universidade de Columbia, casou-se em Paris com o jovem historiador Charles Le Guin. A autora tem uma vasta obra, que inclui poesia, contos e romances, publicada e traduzida no mundo todo. Foi vencedora dos mais renomados prêmios da literatura fantástica: Hugo, Nebula, Locus, Asimov, Lewis Carroll, Shelf, World Fantasy, entre outros. O Feiticeiro de Terramar ganhou o prêmio Horn Book do jornal The Boston Globe.

    O pequeno Duny perdeu a mãe antes mesmo de completar um ano de vida. Ele ficou sob os cuidados do pai, um homem bastante rígido e que não lhe dava carinho. Por isso, Duny cresceu na ilha de Gont, ao Norte de Terramar, como um garoto inquieto, que não tinha limites e com uma curiosidade enorme sobre o mundo e tudo o que ele abriga. Vendo que o garoto tinha habilidades muito especiais com um forte potencial de desenvolvimento, sua tia, uma bruxa famosa na aldeia de Gont, resolve ensinar à Duny tudo o que sabe sobre as artes mágicas e aos poucos o menino as desenvolve, aprendendo que pode exercer poder sobre muitas coisas a partir do momento em que aprende o verdadeiro nome delas.
    Aos 13 anos, Duny faz a passagem para o seu verdadeiro nome, uma tradição do universo de Terramar. Um mago, vindo de outra terra, o nomeia como Ged, de apelido Gavião (devido às suas habilidades para controlar as aves). Apenas os mais íntimos são aqueles dignos de conhecer o verdadeiro nome de cada pessoa. Ged o divide com o mago que o nomeou, Ogion, que o leva para sua casa para que lá possa lhe ensinar as artes mágicas. Porém Ged não se comporta de forma adequada e se empolga em descobrir novas magias acabando por violar as regras da casa de Ogion, entrando em sua biblioteca e tendo acesso ao conhecimento de uma magia perigosa contida em um de seus livros.
    Para que seu comportamento seja mais lapidado, Ogion o envia à escola de magia na ilha de Roke. Lá Ged tem acesso a todo tipo de feitiços, sejam eles puramente reais ou apenas ilusões impressionantes. Com o passar do tempo, Ged demonstra que nasceu para a feitiçaria e mostra todo o seu potencial, além de fazer algumas amizades, como Vetch e Jasper. Porém, seu relacionamento com Jasper é permeado por certa inveja e arrogância por parte de ambos. Isso leva Jasper a desafiar Ged e este, no ímpeto de provar ser um grande feiticeiro — mesmo ainda sendo muito novo — acaba liberando um espírito maligno que se apossa de seu corpo.
    Ged fica a salvo do espírito enquanto está sob o teto de Roke, um lugar totalmente protegido de qualquer maldição. Mas Ged sabe que quando puser os pés para fora da escola, o espírito o perseguirá e poderá apossar-se de seu corpo a qualquer momento. Porém, o maior temor não é o dano que o espírito fara a si, mas a toda Terramar, pois quando um espírito maligno se une ao corpo de um mago tão poderoso, desencadeia um mal terrível sobre todos os cantos do mundo. Para evitar o pior, Ged vai em busca do tal espírito a fim de destruí-lo após anos de preparação em Roke, e sente que finalmente está pronto para enfrentar seu destino.

"A idade adulta é paciência. A excelência é nove vezes paciência" (p. 26).


Olha a novidade para os amantes dos demonologistas mais famosos do mundo!  Ed & Lorraine Warren – Demonologistas é um dos lançamentos da Editora DarkSide e consiste numa biografia completa do casal Warren, escrita por Gerald Brittle. Confira a sinopse e a capa:

Eles enfrentaram os mistérios mais sinistros dos últimos sessenta anos, sempre em busca da verdade. Agora é a sua vez de entrar em contato com o sobrenatural. Você tem coragem? Então leia “Ed & Lorraine Warren: Demonologistas”, a biografia definitiva dos mais famosos investigadores paranormais do nosso plano astral. Não é de hoje que os fãs do terror conhecem Ed Warren e sua esposa, Lorraine. O casal foi retratado em filmes de grande sucesso, como Invocação do Mal, Annabelle e Horror em Amityville. Mas basta folhear as páginas de “Ed & Lorraine Warren: Demonologistas” para constatar que, muitas vezes, a vida pode ser bem mais assustadora que o cinema. No livro, Gerald Brittle desvenda alguns dos principais casos reais vividos pelos Warren. Ed e Lorraine permitiram ao autor acesso exclusivo aos seus arquivos sobrenaturais, que incluem relatos extraordinários de poltergeists, casas mal-assombradas e possessões demoníacas. O resultado é um livro rico em detalhes como nenhum outro. “Minha pesquisa foi totalmente baseada em Ed & Lorraine Warren: Demonologistas.”— Vera Farmiga — “É o livro mais assustador que já li.” — James Wan, diretor de Invocação do Mal 2.

O lançamento aconteceu no dia 06 de outubro de 2016 e promete ser um grande sucesso editorial no Brasil. Estamos bastante ansiosos para conhecer o livro, em virtude, principalmente, da vida peculiar que o casal Warren tem. A capa está belíssima e a sinopse, promissora, não concordam?  


Oi, gente! Olha só quem, depois de dois anos de estagnação, voltou. Quem pensou na coluna "Quotes de Quarta", acertou em cheio. Para quem não lembra, a intenção é total e puramente de compartilhar com vocês trechos incríveis de nossos livros preferidos, certo? Então vamos lá!


"– Você não faz ideia do quanto pensei em você. [...] de quantas vezes sonhei em estar tão perto de você. [...]– Céus, Juliette, eu a seguiria para qualquer lugar. Você é a única coisa boa que sobrou neste mundo."
 Estilhaça-me (Tahereh Mafi)


“Deixe-os ir, digo para mim mesma. Diga adeus e os esqueça. Eu tento meu melhor, pensando neles um por um, libertando-os como pássaros da cela protetora dentro de mim, trancando as portas para eles não retornarem.”
 Em Chamas (Suzanne Collins)


"Não havia explosões. Não havia fogos de artifício. Era uma chama lenta, queimando de dentro para fora."
 A Elite (Kiera Cass)


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Oi, gente!!! E as novidades não acabam nunca. Hoje estamos aqui pra falar de humor, de alegria e, claro, de boa leitura. Com vocês, Família Não Se Escolhe, da incrível Marta Arêas Campos, com histórias que prometem estampar um sorriso até nas mais insossas pessoas. Só para se ter uma ideia, o livro já foi comentado até pelo Prêmio Mark Wertz, vejam só o que eles falaram: "A autora tem veia jornalística no estilo Fernando Sabino e Paulo Mendes Campos, excelente para non-sense, com aquele toque de quem sonha acordada positivamente, sentindo e divertindo-se intimamente com o que escreveu. (...) tem o olhar e faro de escritora, como se diz no jargão. Excelentes comédias!".

Livro: Família Não Se Escolhe
Gênero: Contos, Humor
Sinopse: Almoços intermináveis em família, planos infantis mirabolantes, familiares que parecem caricaturas, micos homéricos e cenas inesquecíveis. Temos todos histórias em família que parecem ficção. 'Família não se Escolhe' reúne tudo isso em uma série de contos, curtos, simples e bem humorados. Por que a vida é feita dessas lembranças.


Livro: O medo mais profundo
Título original: Darkest Fear
Autor: Harlan Coben
Editora: Arqueiro
Páginas: 271
ISBN: 978-85-8041-614-5
Sinopse: Na época da faculdade, Myron Bolitar teve seu primeiro relacionamento sério, que terminou de forma dolorosa quando sua namorada o trocou por seu maior adversário do basquete. Por isso, a última pessoa no mundo que Myron deseja rever é Emily Downing. Assim, ele tem uma grande surpresa quando, anos depois, ela aparece suplicando ajuda. Seu filho de 13 anos, Jeremy, está morrendo e precisa de um transplante de medula óssea — de um doador que sumiu sem deixar vestígios. E a revelação seguinte é ainda mais impactante: Myron é o pai do garoto. Aturdido com a notícia, Myron da início a uma busca pelo doador. Encontrá-lo, contudo, significa desvendar um mistério sombrio que envolve uma família inescrupulosa, uma série de sequestros e um jornalista em desgraça. Nesse jogo de verdades dolorosas, Myron terá que descobrir uma forma de não perder o filho com quem sequer teve a chance de conviver.

Vencedor de diversos prêmios, Harlan Coben é o único escritor a ter recebido a trinca de ases da literatura policial americana: o Anthony, o Shamus e o Edgar Allan Poe, todos por livros da série Myron Bolitar. Suas obras já foram traduzidas para 41 idiomas. Aclamado na França, Coben é conhecido como o "mestre das noites em claro". Seu livro Não conte a ninguém foi transformado num premiado filme homônimo. Em 2015, Que falta você me faz também teve seus direitos vendidos para o cinema. Atualmente produz uma minissérie baseada em Não há segunda chance para a maior rede de TV da Europa. Mora em Nova Jersey com a esposa e seus quatro filhos.

    O agente esportivo e ex-astro do basquete, Myron Bolitar, teve sua carreira nas quadras encerrada quando seu maior rival e também astro do basquete, Greg Downing, armou uma cilada para que Myron se machucasse feio em uma partida e isso fez com que perdesse para sempre a capacidade de jogar profissionalmente de novo. E essa foi a vingança de Greg pela traição de sua ex-esposa, Emily, que dormiu com Myron um dia antes de se casar com Greg. Anos depois, Emily reaparece na vida de Myron com uma notícia inesperada: aquela noite de desejo e traição rendeu um fruto. Eles têm um filho de 13 anos chamado Jeromy, porém nunca revelou a real paternidade da criança a ninguém. Porém, a revelação é a arma que ela pretende utilizar para convencer Myron a embarcar em mais uma de suas investigações.
    Acontece que Jeromy sofre de uma grave doença e precisa de um doador de medula óssea. O único doador compatível está cadastrado no sistema de doadores, mas parece ter desaparecido do mapa e pelo visto não quer ser encontrado. Se esse transplante não ocorrer a tempo, o filho que Myron sequer teve a chance de conhecer pode morrer. Por isso, Myron banca o detetive mais uma vez e tenta descobrir o que há por trás do tal doador. Acaba se deparando com uma identidade falsa que o leva até o integrante de uma família muito rica e um possível serial killer cujos depoimentos de como sequestrou e matou suas vítimas foram dados em primeira mão a um repórter acusado de plagiar a história, chegando ao fundo do poço.

    Como fico feliz de poder ler mais uma vez um livro de Harlan Coben! O título de "mestre das noites em claro" com certeza não é em vão. Não sei explicar o que esse escritor faz para deixar os leitores passarem noites a fio — sem um pingo de sono — devorando suas obras. Com O medo mais profundo não foi diferente. Coben é sempre muito eletrizante e não consigo acreditar que passei tanto tempo — quase um ano inteiro — sem ler nada de sua autoria, especialmente porque o gênero investigativo muito me atrai. Por ser fã de seu trabalho, me torno suspeita para falar. Mas todos acabam se tornando suspeitos depois de entrarem em contato com Coben.
    A narrativa ocorre em terceira pessoa e tem como foco o personagem principal e herói da série, Myron Bolitar. A escrita de Coben tem muito fôlego, ou seja, flui perfeitamente bem. O autor descreve de forma contida — nem escasso, nem extrapolante — e trabalha com seu protagonista de tornando o leitor íntimo de todos os seus pensamentos e ações. Porém, um detalhe que Coben não mede é o sarcasmo. Myron, por ser carregado de ironia, acaba fazendo com que a narrativa, centrada nele, também o seja.

"— Tempo e esperança plantam as sementes do desespero. [...] A morte é um término e os términos impedem o plantar" (p. 146).


Oi, gente! Olha só quem, depois de dois anos de estagnação, voltou. Quem pensou na coluna "Quotes de Quarta", acertou em cheio. Para quem não lembra, a intenção é total e puramente de compartilhar com vocês trechos incríveis de nossos livros preferidos, certo? Então vamos lá!


"Às vezes acho que se eu tivesse de escolher entre uma espiga de milho e fazer amor com uma mulher, escolheria o milho."
— Água para Elefantes (Sara Gruen)


" — Ele acha que essa ideia que teve lhe dá poder sobre eles. Eu disse a ele que não é assim que funciona. Se você se importa com o que eles pensam, são eles que tem todo o poder."
— Amy e Matthew (Camie McGovern)


"Seja como você for fisicamente – disse ele –, homem ou mulher, forte ou fraco, doente ou saudável, tudo isso importa menos do que o que há em seu coração. Se tiver a alma de um guerreiro, você é um guerreiro. Independentemente da cor, da forma, do tom que a envolve, a chama do lampião permanece a mesma. Você é a chama."
— Anjo Mecânico (Cassandra Clare)


Para os fãs dos New Adults de Jamie McGuire, o ano está mais que promissor! Vem aí mais um livro dos Irmãos Maddox: Bela Chama, o quarto livro da série spin-off que conquistou milhares de fãs ao redor do mundo. Confiram a capa e a sinopse:

O quarto livro da saga Irmãos Maddox, da mesma autora da série Belo desastre. Ellison Edson chegou ao fundo do poço. Na casa de férias de sua família no Colorado, o comportamento de Ellie finalmente chama a atenção de seus pais, mas não da maneira que ela esperava. Por causa disso, ela é afastada da fortuna da família e obrigada a se virar sozinha. Mas o redemoinho em que Ellie se encontra fica fora de controle, e ela comete um erro grave, que não vai ser capaz de reparar. Assim como Taylor, seu irmão gêmeo, Tyler Maddox é membro da Equipe Alpina de Bombeiros de Elite, combatendo incêndios florestais na linha de frente. Tão arrogante quanto charmoso, o estilo de vida nômade de Tyler torna mais fácil restringir seus relacionamentos a uma única noite. Quando ele conhece Ellie em uma festa durante a baixa temporada de incêndios, a personalidade forte e a atitude indiferente da garota o deixam fascinado. Mas, conforme seus sentimentos começam a se tornar intensos, Tyler se dá conta de que os demônios interiores da mulher que ele ama podem ser o inimigo mais poderoso que qualquer Maddox já enfrentou. Em “Bela chama”, você vai acompanhar a história quente e chocante de Tyler, o gêmeo Maddox que faltava na sua coleção dos irmãos mais irresistíveis da literatura new adult. E vai entender por que um Maddox é capaz de tirar a mulher amada do fundo do poço e levá-la às alturas.

O lançamento acontece no dia 17 de outubro de 2016 e já se encontra em pré-venda na Saraiva. Quem aí gostou da novidade?


Livro: Reportagens
Título Original: Journalism
Autor: Joe Sacco
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 200
ISBN: 9788535927313
Sinopse: Na última década, Joe Sacco tem se voltado cada vez mais aos quadrinhos curtos para nos mandar seus relatos dos conflitos ao redor do globo. Reunidas pela primeira vez, essas reportagens mostram por que Sacco é um dos principais correspondentes de guerra dos nossos tempos. São histórias de refugiados africanos em Malta, de contrabandistas palestinos, de criminosos de guerra e de suas vítimas. E ainda de uma incursão com o exército americano no Iraque, em que ele vê de perto a miséria e o absurdo da guerra. Um de seus trabalhos mais maduros, Reportagens traz sacco nas linhas de frente dos conflitos, relatando com sensibilidade e crueza os horrores — e as esperanças — da humanidade.

Joe Sacco nasceu em Malta, em 1960, e vive nos Estados Unidos desde os doze anos de idade. Formou-se em Jornalismo, mas preferiu dedicar-se aos quadrinhos, enquadrando sua arte à profissão. Viajou por muitos lugares e já esteve em frontes de conflitos, cobrindo os mais diversos casos. É autor de Palestina — Uma nação ocupada, e em Reportagens reúne as suas mais marcantes publicações de coberturas jornalísticas.

    Através dos quadrinhos podem ser contadas boas histórias. Através do jornalismo também. Juntando esses dois elementos uma coisa extremamente bem feita e detalhada pode vir à tona. Com Joe Sacco, se tem a união desses dois universos e o bom aproveitamento de cada um deles. Relatando os acontecimentos através de diversos pontos de vista, o autor procura dar um relato fidedigno da realidade ao leitor. São seis histórias narrando — e desenhando — a realidade de formas diferentes. 
    Sacco passa pelos julgamentos de guerra entre muçulmanos e sérvios, onde detalhou todas as atrocidades cometidas pelos militares. Depois, entra no âmbito da incansável guerra entre judeus e palestinos, tendo como foco os conflitos em Gaza. Em seguida, mergulha de cabeça na Guerra da Chechênia e como os chechenos — em especial as mulheres — estão sofrendo com ela, como estão tentando sobreviver fora do país e como as autoridades russas varrem seus problemas para debaixo do tapete — o autor chega até a fazer ataque pessoal à Vladimir Putin.
      Até mesmo o lado dos militares Sacco mostra: o quanto muitos se preocupam com suas vidas e com a de seus amigos, os esforços que fazem todos os dias para enfrentar os ataques e para capturar criminosos que são uma ameaça à nação. O treinamento de novos soldados é mostrado com todos os escrúpulos, narrando os absurdos passados pelos iniciantes através do tratamento que recebem dos superiores. Há também o foco nos refugiados africanos que buscam na Ilha de Malta um espaço para recomeçar — e como a partir daí são julgados pelos malteses, por isso o nome da história: "Os indesejáveis". Por fim, Sacco evidencia os indianos da casta de dalits, os "intocáveis", a situação difícil pela qual passam nas aldeias em que vivem e o quanto o governo da Índia faz para ocultar o mar de corrupção por trás de toda essa miséria, onde apenas os poderosos de castas mais altas podem desfrutar de uma vida confortável.

"O equilíbrio não devia acobertar a preguiça. Caso haja duas ou mais versões dos fatos, o jornalista precisa não só explorar e avaliar cada declaração, mas também ir a fundo no relato contestado independente de quem o relata. Por mais que o jornalismo seja "O que eles disseram que viram", ele também é "O que eu vi". O jornalista deve empenhar-se em descobrir o que acontece e relatar, e não tornar a verdade neutra só porque houve distribuição totalitária de espaço" (p. 6).


Olha mais um sorteio aí, gente!!! Depois do sucesso que foi nosso último sorteio, cá estamos nós realizando mais um — e dessa vez é ainda melhor. A Editora Seguinte cedeu gentilmente um exemplar de A Rebelde do Deserto, fantasia distópica e sucesso de Alwyn Hamilton que conquistou milhares de leitores. Ressalto, de início, que é um prato cheio para os fãs de histórias jovens, fortes, elétricas e repletas de mistérios e fantasia. Quem gosta do gênero não precisa temer mal algum, pois é um bom livro. Todos, independente de gostarem ou não do gênero, só precisam ler com um pouco mais de dedicação, deixando de lado as críticas duras e inverossímeis. A Rebelde do Deserto é construído com bastante ação, reviravoltas e com personagens divertidos e elétricos, se eu fosse vocês não perderia a chance de ler um livro bom desses, hein? Confira a resenha aqui e não fique de fora do sorteio.

Sinopse: O deserto de Miraji é governado por mortais, mas criaturas míticas rondam as áreas mais selvagens e remotas, e há boatos de que, em algum lugar, os djinnis ainda praticam magia. De toda maneira, para os humanos o deserto é um lugar impiedoso, principalmente se você é pobre, órfão ou mulher. Amani Al’Hiza é as três coisas. Apesar de ser uma atiradora talentosa, dona de uma mira perfeita, ela não consegue escapar da Vila da Poeira, uma cidadezinha isolada que lhe oferece como futuro um casamento forçado e a vida submissa que virá depois dele. Para Amani, ir embora dali é mais do que um desejo — é uma necessidade. Mas ela nunca imaginou que fugiria galopando num cavalo mágico com o exército do sultão na sua cola, nem que um forasteiro misterioso seria responsável por revelar a ela o deserto que ela achava que conhecia e uma força que ela nem imaginava possuir.


REGRAS E ESCLARECIMENTOS
1 - Para participar é necessário ter endereço de entrega no Brasil.
2 - Se inscrever utilizando o formulário Rafflecopter acima. (Dúvida? Leia esse tutorial no UMO Blog)
3 - O ganhador receberá um e-mail, e deverá responder enviando seus dados em até 72 horas. Caso não haja resposta do ganhador, um novo sorteio será feito.
4 - A entrada "Compartilhar a imagem no Facebook" pode ser feita mais de uma vez. Para compartilhar a imagem mais de uma vez, contudo, você precisa preencher a entrada  "Compartilhar a imagem da promoção no Facebook" novamente: essa opção é válida uma vez por dia, e é necessário compartilhar a imagem no mesmo dia em que preencher o formulário. Ou seja, o compartilhamento precisa ser feito no mesmo dia em que você fizer a entrada no Rafflecopter; se você voltar a dar entrada no sorteio em outro dia, precisa de outro compartilhamento.
5 - O sorteio começa dia 14/10 e termina dia  13/11. O resultado sai dias depois nesse mesmo post. 
6 - A Editora Seguinte é responsável pelo envio do livro. O blog não se responsabiliza pelo envio, e nem pelo possível extravio dos correios.
7 - Se o ganhador não cumprir devidamente as regras (que serão, sim, conferidas), será desclassificado sem aviso prévio. 
8 - As entradas correspondentes a comentários em postagens só serão validadas se os comentários forem pertinentes ao conteúdo do post. Comentários como "gostei da capa" e "muito interessante" não serão validados. 

"E que a sorte esteja sempre com você!"


E no post de hoje da Semana Especial de O Lar da srta. Peregrine Para Crianças Peculiares, vou responder à pergunta: Se você tivesse que escolher uma peculiaridade, qual você escolheria? Por quê?

   Bem, eu sei que a pergunta é clara "escolher uma peculiaridade", mas eu nunca fui de seguir à risca as regras, portanto escolhi duas peculiaridades, a do Jacob e a do Millard, dois personagens com quem eu me identifiquei muito. O Jacob tem uma peculiaridade rara, que é ver e sentir os etéreos, ex-peculiares, ávidos pela alma de seus antigos irmãos. São monstros cadavéricos e ressequidos, exceto pelas mandíbulas musculosas, dentro da qual abrigam línguas poderosas como tentáculos. Eu gostaria de ter a peculiaridade do Jacob não por suas características, mas pelo caráter heroico que tal peculiaridade dá para quem a possui.a peculiaridade do Millard, que é a invisibilidade, é algo simplesmente fantástico! Eu adoraria ser invisível em alguns momentos. Millard, na verdade, é meu personagem preferido, me identifico muito com seu estilo estudioso e sua inteligência.

E vocês? Se tivessem que escolher uma peculiaridade, qual vocês escolheriam? 


E, continuando, temos mais um post da Semana Especial de “O Lar das Crianças Peculiares”. Quem ainda não viu as publicações anteriores, onde falamos sobre Contos Peculiares e os quotes preferidos da série, clique aqui e dê uma olhada — ficou bem legal, vocês vão adorar conhecer mais dessa série que se tornou uma das mais bem vendidas da história.  Hoje, em pleno Dia das Crianças, vamos apresentar quatro motivos para ler a série “O Lar da srta. Peregrine para Crianças Peculiares” — e esses motivos são para todos, de jovens a adultos e de crianças a idosos. Acompanhem abaixo:


Como eu disse, a Editora Intrínseca, junto aos blogs parceiros, está promovendo uma Semana Especial para o Universo Peculiar criado pelo renomado Ransom Riggs. No primeiro dia, discutimos aqui no Palácio de Livros, através de uma resenha, sobre o livro Contos Peculiares — uma coletânea de contos e fábulas citadas ao longo da série “O Lar da srta. Peregrine para Crianças Peculiares” —, e hoje vamos compartilhas com vocês três trechos incríveis dessa série que se tornou preferida não somente para nós, mas para outras milhares de pessoas. Confiram!




E aí, gostaram dos quotes? Não esqueçam de comentar e ficar de olho no próximo post dessa Semana Especial!


Livro: Contos Peculiares
Título original: Tales of the Peculiar
Autor (a): Ransom Riggs
Editora: Intrínseca
Páginas: 208
ISBN: 978-85-510-0053-3
Sinopse: O livro dentro dos livros, Contos peculiares é a coletânea de contos e fábulas citada ao longo da série O lar da srta. Peregrine para crianças peculiares - o livro com as histórias que os jovens peculiares escutam sua protetora contar e recontar. Um menino que vira gafanhoto e foge com um grupo de gansos; uma princesa com língua de cobra à procura de um príncipe com quem se casar; canibais ricos que comem braços e pernas de peculiares que têm o dom de se regenerar são alguns dos personagens dessas narrativas que há séculos povoam o imaginário dos peculiares, oferecendo não apenas valiosas lições, mas também pistas para informações secretas, como a localização exata de certas fendas temporais, por exemplo. Compilado por Millard Nullings, o menino invisível acolhido no lar da srta. Peregrine, o livro inclui surpreendentes comentários e notas, além de um desfecho alternativo para a tocante história do gigante Cuthbert, já conhecida dos leitores da série. Inusitado, surpreendente e divertido, Contos peculiares é ao mesmo tempo um delicioso complemento e uma porta de entrada para o rico universo criado por Ransom Riggs; um verdadeiro presente para quem não resiste à magia das boas histórias.

SÉRIE "O LAR DA SRTA. PEREGRINE PARA CRIANÇAS PECULIARES"
    1.  O Lar da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares
    2.  Cidade dos Etéreos 
    3.  Biblioteca das Almas 

EXTRAS
    1.  Contos Peculiares

Ransom Riggs cresceu na Flórida e hoje mora em Los Angeles. Sempre seguiu uma dieta à base se histórias de fantasmas e comédias britânicas, o que provavelmente explica o estilo de seus romances. Não são poucas as chances de ele ficar escondido debaixo da sua cama, pronto para dar um susto em você (vá conferir). Se não o achar lá, você certamente vai encontrá-lo no Twitter: @ransomriggs.

   A Editora Intrínseca, junto aos blogs parceiros, está promovendo uma Semana Especial para o Universo Peculiar criado pelo renomado Ransom Riggs. O Palácio de Livros, claro, não poderia estar de fora dessa ação. E hoje, no primeiro dia dessa Semana Especial, vamos falar um pouquinho sobre o novo livro de Ransom Riggs, Contos Peculiares — uma coletânea de contos e fábulas citadas ao longo da série “O Lar da srta. Peregrine para Crianças Peculiares”. Além disso, temas como a magia das ilustrações, as fotografias e o que de mais diferente tem o universo criado por Riggs também estarão em pauta. Então, preparem-se para uma aventura extremamente peculiar! 
   Para começar ao melhor estilo sinceridade, ressalto que Contos Peculiares foi um dos livros mais excepcionais a que tive contato. Com 10 contos organizados por Millard Nullings, somos levados há épocas que antecedem a criação do Lar da Srta. Peregrine e conhecemos o estimado folclore de vários peculiares que vivenciaram aventuras ainda mais preternaturais que eles próprios. Suas histórias peculiares, contudo, se tornaram de suma importância para a classe peculiar — principalmente pela lição de moral que se pode tirar delas. 

É um alerta às crianças peculiares de que determinados dons são simplesmente tão complexos e perigosos que não devem ser usados, e é melhor deixá-los em paz. Em outras palavras: não é porque nascemos com determinada habilidade que somos obrigados a usá-la.

   Como bem ressalta Millard, “passadas de geração em geração desde tempos imemoriais, as narrativas são, além de históricas, parte conto de fadas e parte ensinamentos morais destinadas a jovens peculiares”. No primeiro conto, OS ESPLÊNDIDOS CANIBAIS, já somos levados a uma lição de moral extremamente importante — que não vou me dedicar a falar muito porque seria impossível sem dar spoiler. O conto, que foi um dos que eu mais gostei, conta a história dos peculiares da aldeia de Swampmuck que, vivendo sempre de forma humilde, tiravam seu sustento do plantio da terra. Até que misteriosamente um grupo de canibais famintos, mas civilizados, chega a aldeia onde mora os peculiares que são capazes de fazer regenerar membros perdidos. Numa sede cada vez mais vertiginosa por dinheiro, os aldeões começam a vender um de seus braços para os canibais. Duas semanas depois eles começam a não somente vender um braço, mas os dois. Três semanas depois eles estão vendendo até as pernas, e nesse ponto o leitor já foi totalmente fisgado por essa história extremamente original, bem construída e que tem uma mensagem bem real sobre a vida — e o interessante é que essa mensagem não se aplica somente a classe peculiar, viu? 
   Em A PRINCESA DA LÍNGUA BIFURCADA somos levados a mais uma aventura peculiar, dessa vez no reino de Frankenburgo, onde havia uma princesa que escondia um segredo peculiar: em sua boca havia uma comprida língua bifurcada e, em suas costas, escamas cintilantes em formato de losango. Mas, se a princesa pensa que seu único problema é ser metade humana e metade cobra, ela está muito enganada. Agora, para manter as relações internacionais do reino de seu pai com a Galácia, ela deve se casar com o príncipe de lá, mesmo temendo que o herdeiro do trono a rejeite assim que descobrir seu segredo.


Livro: No Meio do Caminho Tinha Um Amor
Autor (a): Matheus Rocha
Editora: Sextante
Páginas: 176
ISBN: 9788543103792
Sinopse: Às vezes, a gente insiste em viver um relacionamento que já chegou ao final faz tempo. Tentamos resistir, fazer de tudo para durar mais, lutando para trazer de volta os momentos mágicos do início. Mas, quando o amor acaba, no lugar do conforto e do carinho que existiam só restam feridas que vão doer por um bom tempo e deixar cicatrizes que não desaparecerão. Porque o amor nem sempre é para sempre. Com o fim vem a tristeza, a saudade, a mágoa, o desespero e a vontade de nunca mais sentir aquela dor. Aí fechamos as portas ao perigo de sermos machucados outra vez, mas também à chance de sermos amados de novo. E, sem nem saber como, no meio do caminho avistamos novamente o amor – e a certeza de um novo começo. De todas as coisas mais gostosas que a vida já me proporcionou, você foi a melhor das provas de que eu estive errado durante muito, muito tempo. É que eu dizia aos quatro ventos, passeando por todos os cantos do mundo, e diante das mais diferentes testemunhas, que o amor existia, mas ele não era pra mim. Este livro começa pelo fim – o fim do relacionamento, do encantamento, da paixão. Aos poucos, a dor dá lugar à esperança até que o começo de um novo romance se anuncia. Em 50 textos inspiradores, Matheus Rocha conduz o leitor pelos caminhos tortuosos do amor, abordando o rompimento, a saudade, o medo da entrega, a necessidade de seguir em frente e as dores e delícias de se apaixonar novamente. Aliando um texto sensível a belas ilustrações, No meio do caminho tinha um amor revela todo o ta lento que transformou Matheus Rocha em um fenômeno na internet, onde conta com meio milhão de seguidores em suas diversas redes sociais.

Matheus Rocha nasceu em 1991 em Feira de Santana, na Bahia. Ainda pequeno, rabiscava poemas e textos que narravam seu cotidiano, utilizando-se da escrita como forma de expressão. Graduou-se em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo na Faculdade Anísio Teixeira, em Feira de Santana, e atua na assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Educação de sua cidade. Sem nunca ter parado de escrever crônicas e textos curtos, em 2012 Matheus os reuniu em um lar virtual chamado Neologismo, que inicialmente teve formato de Tumblr, depois migrou para o Facebook, ganhou asas com um blog e hoje passeia também pelo Instagram e pelo Twitter. Aborda assuntos que variam entre amor, amizade, sonhos e vida. Ele fala sobre viver. Sobreviver. Com suas criações, dá vazão à sua missão de ajudar as pessoas a encontrar conforto, e talvez alguma lógica e afeto, em toda a confusão que é inevitável na vida de qualquer ser humano. Agora, seus escritos encontram uma nova casa, com este livro publicado pela Editora Sextante.

   No Meio do Caminho Tinha Um Amor começa do FIM e dele caminha até o COMEÇO. Antes do fim, Matheus nos dá um alerta. Chama atenção para que que o leitor não leia o livro. Para que não deite simplesmente seus olhos sobre os textos, mas sim converse com aquelas palavras. Não é para ser puro e simplesmente um texto, mas um refúgio, um apoio, um parceiro. Alguém que nos escute e diga tudo aquilo que precisamos ouvir — ler —, sem a menor pretensão. Depois dessa parte introdutória, somos levados ao caráter pessimista e real do fim de um relacionamento. Muitos não gostaram de o livro já começar assim, falando de fim, mas eu, a bem da verdade, adorei. Acredito que antes mesmo de estarmos prontos para começar um relacionamento, devemos estar igualmente preparados para um término. E é nesse pedaço do livro que vemos, através de belíssimas crônicas, como enfrentar o medo do fim e como, principalmente, aceitá-lo
   Na segunda parte do livro, o MEIO, chegamos ao ponto mais alto da obra, pois não são crônicas apenas sobre o amor, são também sobre a vida. Com mensagens fortes, verdadeiras e verossímeis, somos levados a refletir em meio a um caminho, um encontro consigo mesmo, onde aprendemos sobre dar e receber, sobre como não vale a pena se desgastar com quem não sente o mesmo por nós, aprendemos a lidar com nossas fraquezas, sobre como as vezes somos covardes demais para o amor, sobre como devemos nos perdoar e, principalmente, sobre o segredo da vida, que, para o autor, está em não se sentir obrigado a seguir os tais fluxos. De mercado. De pessoas. De interesses. De capitais. Para Matheus, nossa real obrigação é ser fiel ao que somos.
   E, finalmente, somos levados ao caráter colorido, bonito e feliz de um COMEÇO! Através de textos mais otimistas e ainda reais, somos levados por caminhos que muitas vezes já percorremos. Sobre como é se sentir vivo, apaixonado e como é desejar a companhia de alguém, sobre como a vida é cheia de altos e baixos e, a bem da verdade, como podemos encontrar um amor no meio do caminho — aprendam, isso sempre acontece! O COMEÇO é a parte mais apaixonante do livro — mulheres, se preparem! — e trata de temas ainda mais reais que as partes anteriores. Mas o mais importante é que mesmo achando toda essa parte "apaixonante" já estamos preparados para lidar sem ilusões e devaneios com esse importante pedaço existente em qualquer relação. Matheus não escreveu nenhum autoajuda, mas acaba ajudando mais do que muitos livros do gênero. 


E para os fãs do mestre do Terror, Stephen King, uma novidade para lá de especial: a Editora Suma de Letras vai publicar muito em breve "Cujo", um dos livros mais aguardados para reedição do autor aqui no Brasil.  Confiram a capa e a sinopse:

Frank Dodd está morto e a cidade de Castle Rock pode ficar em paz novamente. O serial-killer que aterrorizou o local por anos agora é apenas uma lenda urbana, usada para assustar criancinhas. Exceto para Tad Trenton, para quem Dodd é tudo, menos uma lenda. O espírito do assassino o observa da porta entreaberta do closet, todas as noites. Você pode me sentir mais perto… cada vez mais perto. Nos limites da cidade, Cujo – um são Bernardo de noventa quilos, que pertence à família Camber – se distrai perseguindo um coelho para dentro de um buraco, onde é mordido por um morcego raivoso. A transformação de Cujo, como ele incorpora o pior pesado de Tad Trenton e de sua mãe e como destrói a vida de todos a sua volta é o que faz deste um dos livros mais assustadores e emocionantes de Stephen King.

O lançamento está previsto para o dia 01 de Novembro de 2016, mas já se encontra em pré-venda nas maiores livrarias online do país. Quem gostou da novidade? Nós adoramos! 


Livro: A Guerra da Água
Subtítulo: Por que mataremos e seremos mortos no Século 21
Título Original: Klimakriege: wofür im 21. Jahrhundert getötet wird
Autor: Harald Welzer
Editora: Geração Editorial
Páginas: 317
ISBN: 9788581303567
Sinopse: Este livro impressionante e devastador nos informa que neste século XXI os homens não vão mais entrar em guerra, matar e morrer só por causa da economia, da religião e dos conflitos racionais, mas também em conseqüência das mudanças climáticas que podem tornar imensas áreas no planeta inúteis para a sobrevivência. Os espaços vitais disponíveis encolherão e provocarão conflitos armados permanentes. As guerras civis, os poderosos fluxos de refugiados e as injustiças atuais se aprofundarão. Ondas de refugiados climáticos e fugitivos do terrorismo vagarão às cegas pelo planeta. Harald Welzer nos aponta um cenário apocalíptico e adverte: o que estamos fazendo para conter o terror que se avizinha?

O visionário Harald Welzer, nascido na Alemanha em 1958, é professor-pesquisador de Psicologia Social da Universidade Witten/Herdeck. É também o diretor do Centro de Pesquisas Interdisciplinares sobre a Memória do Instituto de Ciências Culturais de Essen. O trabalho pelo qual é mais conhecido é o de uma série dedicada a cientistas proeminentes. Autor dos livros Vovô nunca foi nazista: o nacional-socialismo e o Holocausto na Memória Familiar e Criminosos: como pessoas perfeitamente normais se transformam em assassinos de massas, traz mais um fruto de pesquisas e debates constantes em seu cotidiano: A Guerra da Água.

    Trazendo uma análise séria e argumentativa, esta obra de Harald Welzer trata de uma constatação sociológica e antropológica, revelando as mazelas humanas que fazem com que cheguemos ao ponto de nos preocuparmos com uma guerra em torno de recursos naturais. Com um caráter de previsibilidade, A Guerra da Água soa um alarme para o futuro e faz reflexões acerca de como o ser humano lida e lidará com a perda de recursos básicos para sua sobrevivência e pacificidade coletiva. Para isso, Welzer retorna aos acontecimentos do passado, que mostram o quanto a humanidade falhou — então se pergunta se ela continuará falhando.
     Um dos assuntos para os quais Welzer mais chama a atenção é o Holocausto, a participação alemã na Segunda Guerra Mundial, a perseguição a diversas classes que supostamente atrapalhariam o desenvolvimento da linhagem ariana (como judeus, comunistas, negros, homossexuais, ciganos e deficientes). Este acontecimento catastrófico que marcou e manchou a sociedade mundial é o que Welzer chama de Fenômeno da Injustiça Global, que, segundo ele, será agravado pelas variações climáticas e todo o processo de conflitos sociais estarão inseridos nos conflitos ambientais/climáticos.
    O sistema de refugiados que chega em grande massa em países do Ocidente neste século em consequência das guerras travadas no Oriente, também são outro ponto analisado por Welzer com toda a delicadeza. Os países ocidentais têm hesitado cada vez mais em receber refugiados devido a expansão do terrorismo (neste impasse, se tem uma época pré-11 de setembro e pós-11 de setembro) no mundo inteiro, que tem como alvo principal os países modernizados, que buscam ter o racionalismo como foco de grandes e "ameaçadoras" mudanças culturais. A preocupação não se trata apenas daqueles que vem de fora, mas também dos que fazem parte da própria nação e anseiam por destruí-la devido à influência externa que recebem através do avanço das mídias sociais. Portanto, Welzer constata que o mundo de hoje preza a segurança de forma tão demasiada que deixa de lado direitos civis e humanitários, ou seja, a ética e os valores morais são esquecidos em prol de um bem maior.

    Livros de não-ficção podem ser bastante atrativos dependendo do tema tratado. Sem dúvida falar a respeito de conflitos sociais oriundos de mudanças climáticas parece algo bastante fora do tempo — a sociedade costuma ter em mente que as catástrofes ambientais estão distantes de ocorrerem, mas não percebem que isto já está acontecendo a cada dia que passa. Há aqueles que acreditam que existe uma saída para todo problema. A perspectiva otimista está distante de fazer parte da visão de Welzer. Quando soube do livro A Guerra da Água e me interessei em lê-lo, logo pensei em água literalmente (aquela velha história de que a água do nosso planeta está acabando). Porém, ele vai muito mais além e mostra que a preocupação com o ambiente em que vivemos deve ser mais atenta se não quisermos enfrentar graves situações.
    O autor faz uso de algumas citações ao longo da obra e retrata o ponto de vista de diversos autores de diferentes áreas. Uma das características mais presentes no livro é a de interdisciplinaridade: mesmo focando em sua especialidade, que é a Psicologia Social, Welzer mergulha em outros fatores relevantes para suas argumentações. Fazendo constante uso de gráficos, tabelas, pesquisas antigas e atuais, e uma vasta bibliografia, Welzer enriquece a obra de forma a torná-la concreta, fugindo assim do rótulo que muitos tentam empregar: o de futurista.

"Enquanto a astronomia não nos oferecer planetas próximos o bastante que possam ser colonizados, chegamos à constatação desapontadora de que a Terra é apenas uma ilha. Não teremos mais para onde nos expandir, depois que as reservas tenham sido esgotadas e os campos de cultivo ocupados pela urbanização" (p. 14).

    Algo a ser destacado e que foi, particularmente, uma grande surpresa, é que ele não busca culpados, não põe a culpa nos humanos de forma cega e automática. Welzer apenas constata tudo o que foi feito (reconhecendo que muitas coisas foram realizadas de forma inconsequente) e busca apontar o que falta atualmente para que tudo melhore — mesmo que ele não carregue em si muitas esperanças. Esse foi um forte diferencial, porque o que se vê em muitas obras é que o passado é sempre muito visado e o ser humano é a espécie medíocre que não se preocupa com o amanhã. Welzer, por sua vez, chama a atenção para as grandes organizações e afirma que o pensamento coletivo vale mais que o individual. Defende a ideia de que as mudanças podem partir de cada um, mas a maior delas provém dos altos escalões, que não se preocupam com nada além do lucro, visto que nos encontramos em uma sociedade capitalista — daí a falta de expectativa.
    O autor procura mostrar que os problemas ambientais já são uma realidade latente. Se não fosse assim, a preocupação com novas formas de viver não estariam sendo focadas por tantos grupos (o aumento da demanda e energia solar, o uso de biocombustíveis e carros movidos à eletricidade, etc.). Quando fala do sistema de refugiados, por exemplo, afirma que muitos deles não fogem apenas das guerras de seus países natais, mas também de mudanças climáticas que, consequentemente, reduzem seu espaço de sobrevivência e eliminam a possibilidade de usufruir de recursos naturais básicos para a sobrevivência.

"A inserção do problema climático dentro e um arcabouço cultural e o recuo de uma lógica de alternativas frequentemente fatais e mortíferas significa uma oportunidade para um desenvolvimento qualitativo, especialmente quando a situação se demonstra tão crítica como um simples lançar de olhos sobre a situação presente já está indicando. Uma fixação em escolher uma via entre uma aparente encruzilhada que leva a becos sem saída nos fecha as possibilidades de pensar de forma diferente e de modificar nossas atitudes a fim de procurar soluções que ainda se acham à nossa disposição, mas estão se distanciando e cada vez se afastam para mais longe" (p. 279).


Oi, gente! Olha só quem, depois de dois anos de estagnação, voltou. Quem pensou na coluna "Quotes de Quarta", acertou em cheio. Para quem não lembra, a intenção é total e puramente de compartilhar com vocês trechos incríveis de nossos livros preferidos, certo? Então vamos lá!


"A melhor coisa de ler é escapar da sua vida, viver centenas ou mesmo milhares de vidas diferentes. A não ficção não tem esse poder... Não muda o leitor do jeito que a ficção é capaz."
— After - Depois da Verdade (Anna Todd)


“[...] Nós só ficamos na companhia um do outro. Minha respiração. Sua respiração. Minha respiração. Sua respiração. Eu não poderei nunca dizer a ele, mas é verdade. Isto é estar em casa. Nós dois.”
— Anna e o Beijo Francês (Stephanie Perkins)


“Preciso dizer uma coisa sobre o medo. Ele é o único adversário efetivo da vida. Só o medo pode derrotá-la. É um adversário traiçoeiro, esperto...”
— As Aventuras de Pi (Yann Martel)


Pessoal, nós adoramos a novidade, e você vão ficar felizes e animados na mesma intensidade. O Código Da Vinci, livro que consagrou Dan Brown como um dos autores mais brilhantes da atualidade, ganha uma nova versão, especialmente preparada para o público jovem, com fotos coloridas que enriquecem ainda mais o livro. A Editora Arqueiro anunciou que vai publicar em breve a nova edição e só o que podemos fazer é esperar com a grande ansiedade! Confiram a a capa e a sinopse: 

Um assassinato dentro do Museu do Louvre traz à tona uma sinistra conspiração para revelar um segredo protegido por uma sociedade secreta desde os tempos de Jesus Cristo. Com a ajuda da criptógrafa Sophie Neveu, o professor de Simbologia Robert Langdon segue pistas ocultas nas obras de Leonardo Da Vinci e se debruça sobre alguns dos maiores mistérios da cultura ocidental – do sorriso da Mona Lisa ao significado do Santo Graal. Mesclando os ingredientes de um envolvente suspense com informações sobre obras de arte, documentos e rituais secretos, O Código Da Vinci consagrou Dan Brown como um dos autores mais brilhantes da atualidade e agora chega em nova versão, especialmente preparada para o público jovem, com fotos coloridas que enriquecem ainda mais o livro.

O lançamento acontece no dia 03 de Outubro de 2016 e, claro, vai ter resenha por aqui muito em breve! Quem aí gostou da novidade? Comentem!  


Livro: Eu Sou As Escolhas Que Faço
Título Original: The Crossroads of Should and Must
Autor (a): Elle Luna
Editora: Sextante
Páginas: 176
ISBN: 9788543103716 
Sinopse: Esta é uma história sobre dois caminhos: a segurança e a paixão. É uma conversa estimulante para quem escolheu a segurança durante muito tempo – meses, anos, talvez a vida inteira – e sente que está na hora de abraçar a paixão. Assim começa o ensaio que a designer e ilustradora Elle Luna publicou no site Medium.com, em abril de 2014. Em poucas semanas, o texto viralizou na internet, foi compartilhado por mais de cinco milhões de usuários do Twitter e lido por 250 milhões de pessoas. Mas o que aquele texto tinha de tão especial? No manifesto – que acabou sendo expandido e transformado neste livro –, Elle parte de sua experiência pessoal para inspirar os leitores a traçar uma nova trajetória de vida, deixando para trás as escolhas convenientes e criando um futuro que represente sua verdadeira identidade. Isso significa se arriscar em novas atividades, abandonar velhos hábitos, repensar antigas crenças e dar voz àquilo que você sempre sonhou fazer. Porque é possível viver da nossa paixão – embora nem sempre seja fácil. Em um livro totalmente colorido e ilustrado, Elle mostra os desafios, os obstáculos e os medos que costumam impedir nosso progresso. Mas nos ensina a encontrar soluções criativas para superar cada um deles. Eu sou as escolhas que faço traz uma mensagem universal: nunca é tarde para empreender essa jornada de transformação. Por meio de pequenas decisões diárias e adotando novas perspectivas, podemos realizar a mudança mais significativa de nossa vida. A melhor coisa que podemos fazer por nós mesmos é descobrir o que temos de especial a dar ao mundo e depois agir para colocar isso em prática. Muitas pessoas felizes e realizadas já trilharam esse caminho. Aqui vamos descobrir como fazer isso também.

Elle Luna é designer, pintora e escritora. Ajudou no desenvolvimento de sites como Medium.com e de aplicativos de iPhone como Mailbox e Uber. Atualmente mora em São Francisco. Conheça mais sobre o trabalho dela em elleluna.com.

   Eu Sou As Escolhas Que Faço, da estreante Elle Luna, é dividido em quatro sutis e importantes partes, acompanhadas de introdução e epílogo. Na INTRODUÇÃO, rápida e objetiva, a autora nos conta como o livro surgiu e como ela se decidiu sobre escrevê-lo após perceber que, com muita frequência, sentimos que não estamos vivendo a vida ao máximo porque não estamos expressando nossos dons ao máximo. O mais interessante é que a autora não somente escreveu o livro por escrever, por assim dizer, mas, como ela mesma ressalta, "para compartilhar o que descobri na minha própria jornada e o que mais ajudou as pessoas que conheci." Após a parte introdutória, somos levados a PRIMEIRA PARTE do livro, nomeada de A Encruzilhada, onde a autora nos conta sobre aquele momento em que a encruzilhada aparece e nós não sabemos qual escolha é a mais clara, já que dois mundos diferentes, mas igualmente sedutores, são apresentados. E é justamente sobre essas escolhas que Luna se debruça nesse capítulo, onde ressalta que na encruzilhada da vida há dois caminhos: o caminho da segurança e o da paixão. Segundo a autora, sempre encontramos essa encruzilhada. E, todos os dias, fazemos uma escolha.
   Na SEGUNDA PARTE do livro, intitulada de O que você deve fazer, a autora, após explicar como sempre devemos escolher a paixão, invés da segurança, e ter discutido como na realidade, apesar de sabermos o quão fantástica é a paixão, ainda assim, temos dificuldades de a escolhermos todos os dias, nos instiga a percorrer um caminho próprio — já que desde o momento em que nascemos nos dizem o que devemos fazer, e isso, no inicio pode ser bom, no entanto, às vezes ficamos presos a essas "assas"  mais tempo do que o necessário. É um capitulo recheado de boas reflexões, onde, com muita sutileza e verdade, a autora nos ensina que se desejamos viver nossa vida com plenitude  — se desejamos ser livre  —, primeiro precisamos entender por que não estamos livres. Na TERCEIRA PARTE, de nome O que você precisa fazer, Luna nos ensina os métodos eficazes para atingirmos nossa escolha que, claro, deve sempre a paixão. Continuando de forma bastante objetiva, a autora nos mostra como somos nós quem criamos o caminho até nossos sonhos e que, no começo, não há caminho  — é um nada, um vazio, uma tábua rasa, como Aristóteles chamou. 
   Na QUARTA PARTE, nomeada de O retorno, somos levados a um estado de não mais comodismo, onde não importa o que aconteça, a paixão já está como prioridade. É como uma viagem e nesse momento, nas aventuras finais, aprendemos a honrar quem somos e a valorizar a paixão ao longo da vida. No curto EPÍLOGO, temos uma narrativa pouco incomum e igualmente reflexiva, onde Elle conta sua experiência ao assistir a uma apresentação do pianista húngaro András Schiff, onde ao observar um homem ao seu lado, que batia palmas entusiasmado, resolveu perguntá-lo se ele era pianista. Ele respondeu que não, não sabia tocar uma música se quer. Mas costuma sonhar que sabia. 

Mas só porque uma coisa tem valor não significa que ela é necessária.


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