Livro: Felizes para Sempre 
Título original: Happily Ever After 
Autor (a): Kiera Cass
Editora: Seguinte
Páginas: 447
ISBN: 9788565765619
Sinopse: Esta coletânea traz os contos A rainha, O príncipe, O guarda e A favorita ilustrados e com introduções inéditas de Kiera Cass. Conheça o príncipe Maxon antes de ele se apaixonar por America, e a rainha Amberly antes de ser escolhida por Clarkson. Veja a Seleção através dos olhos de um guarda que perdeu seu primeiro amor e de uma Selecionada que se apaixonou pelo garoto errado. Você encontrará, ainda, cenas inéditas da série narradas pelos pontos de vista de Celeste e Lucy, um texto contando o que aconteceu com as outras Selecionadas depois do fim da competição e um trecho exclusivo de A sereia, o novo romance de Kiera Cass. Este é um livro essencial para os fãs de A Seleção, que poderão se aprofundar mais nesse universo tão apaixonante.

     Alguns contos de "A Seleção", escritos, por Kiera Cass foram concentrados em "Felizes Para Sempre", publicado pela editora Seguinte em 2015. Kiera Cass é famosa pela série distópica de sucesso "A Seleção" e pela sua primeira obra escrita e mais tarde publicada "A Sereia". 
     Felizes para Sempre traz contos que esclarecem muitas situações de A Seleção, acontecimentos ou relações que ficaram obscuras à America, a personagem principal, e, consequentemente aos leitores. Acho interessante esse método dos autores em abrir e concretizar sua história a partir de outros pontos de vistas. A autora, com certeza, teria muitos problemas em explicar muito dentro da série principal e essa coletânea de contos foi extremamente útil e cabível.
     O primeiro conto, A Rainha, trata de uma personagem marcante e curiosa: a rainha Amberly, e explica muito sua postura na série, porém, foi um conto que acabou me incomodando. O conto demonstra o amor platônico e prejudicial que a rainha sempre nutriu por Clarkson, o que a colocou em um relacionamento complicado de abusivo. Esse conto me incomodou pois, apesar da autora explicar na introdução deste que não era esta a intenção, acabou justificando as atitudes de Clarkson e também da submissão de Amberly.     

            Mas foi interessante ver essa personagem quando mais jovem, sem aquela postura sábia que carrega - pelo contrário, Amberly é infantil e inocente nesse conto. Mas Clarkson continuou um personagem que não me agrada - não vi nada que mudasse minha opinião em relação a ele. 
       A Favorita" foi o conto que mais me agradou. Traz a história de Marlee e Carter, história esta que ficou paralela à série e não conseguiu ter sua devida atenção na saga principal. Fiquei muito animada quando percebi que saberia o que realmente aconteceu nos bastidores. Marlee é uma personagem muito especial e firme, e adorei conhecer Carter com mais intensidade. Não gostei tanto, contudo, dos contos do Maxon e Aspen, só enfatizaram o que era obvio na "A Seleção", apesar de atribuírem mais profundidade e vida à esses personagens. 
     Há algumas cenas narradas pela Celeste, uma personagem gerou curiosidade no público de A Seleção. Há, também, um conto de Lucy, e um capitulo de A Escolha, e os primeiros capítulos de A Sereia. Kiera Cass escreveu uma introdução para cada conto seu, e achei bacana ela apresentar seu olhar, fora da própria narrativa. 

        
     A Seguinte está de parabéns pela publicação! Não encontrei erros ortográficos, a capa é uma das mais bonitas da saga, e o designe interior é de arrasar. Existem ilustrações lindas distribuídas pelo livro! Fiquei minutos admirando-as.



 Livro: O Vilarejo 
Autor (a): Raphael Montes
Editora: Suma de Letras 
Páginas: 96
ISBN: 9788581053042
Sinopse: Em 1589, o padre e demonologista Peter Binsfeld fez a ligação de cada um dos pecados capitais a um demônio, supostamente responsável por invocar o mal nas pessoas. É a partir daí que Raphael Montes cria sete histórias situadas em um vilarejo isolado, apresentando a lenta degradação dos moradores do lugar, e pouco a pouco o próprio vilarejo vai sendo dizimado, maculado pela neve e pela fome. As histórias podem ser lidas em qualquer ordem, sem prejuízo de sua compreensão, mas se relacionam de maneira complexa, de modo que ao término da leitura as narrativas convergem para uma única e surpreendente conclusão.

     "O Vilarejo" foi adaptado por Raphael Montes, e publicado em 2015 pela editora Suma de Letras. Através do Prefácio do autor, é possível notar que essa antologia já fora escrita, provavelmente, por Elfrida Pimmistoffer, em cadernos de couro antigo, em uma língua morta, e que essas escritas acabaram caindo nas mãos de Raphael Montes. Este fora a procura de especialistas desta língua para traduzir, mas depois de recusas, decidira ele mesmo se empenhar na tradução. 
     O que ele encontrou foi assustador: sete contos cruéis e macabros que se passavam em um mesmo cenário: um vilarejo, e cada um deles relacionados aos sete pecados e seus respectivos demônios, já listados por Peter Binsfeld em 1589: Asmodeus (luxúria), Belzebu (gula), Mammon (ganância), Belphegor (preguiça), Satã (ira), Leviathan (inveja) e Lúcifer (soberba). 
     Trata-se de uma antologia escrita em terceira pessoa, extremamente curta, resumida em sete capítulos, em 88 páginas. É uma obra rápida de se ler, e incrivelmente envolvente e viciante. Não há nada demais em sua narrativa, mas em seu conteúdo. O primeiro conto, "Belzebu: Banquete para Anatole" foi o primeiro baque em minha expectativa. Nunca havia lido nenhum livro de terror e acabei ficando muito surpresa e assustada quando li este primeiro capitulo, mas, mesmo horrorizada, passei para o próximo conto, e então para outro, e mais um, até terminar o livro, arrepiada.

         
     
     Os único livro que li e me deu muita angústia foi "Caixa de Pássaros", que é um livro psicológico, mas que adentra muito pouco o gênero terror. O Vilarejo, ao contrário, já mostra seu conteúdo de horror logo nas primeiras páginas. 
     Todo os contos são interligados pois se passam no mesmo cenário. Esse suposto vilarejo isolado parecia existir em um lugar frio, onde havia guerra e fome - fiquei muito curiosa em saber se foi baseado em um vilarejo que realmente existiu. Alguns personagens aparecem rapidamente em alguns contos, e não imaginamos que eles se tornariam protagonistas dos seus próprios contos depois, com seu pecado capital.
      A capa é chamativa e bonita, já o interior do livro é espetacular. A Suma de Letras foi sensacional em incrementar ilustrações e um designe escuro e assustador. O ilustrador Marcelo Damm mostrou muito talento e contribuiu imensamente para que a obra tivesse o impacto esperado. O material utilizado é muito bom: o papel era mais grosso e firme e a fonte da letra agradável. Não encontrei nenhum erro gramatical e gostei bastante do prefácio e posfácio do autor. A foto da provável autora Elfrida Pimmistoffer que está no final do livro é, surpreendentemente, assustadora, igual sua obra. Queria ter tido contato com o caderno original, rabiscado e com desenhos assustadores. 


     A linguagem é básica e de fácil assimilação. Os personagens são muitos concretos e marcantes, com algumas qualidades e justificativas para serem o que são; mas com defeitos realmente destruidores.


A trilogia A 5º Onda se despede (parcialmente) do Brasil (e do mundo, claro!) nesse ano de 2016. O motivo? O terceiro livro da trilogia distópica de Rick Yancey, A Última Estrela, já está em pré-venda no site da Editora Fundamento, meses após a estreia da adaptação cinematográfica do primeiro livro. Confira abaixo a capa e a sinopse:

O inimigo são os Outros. O inimigo somos nós mesmos. Eles vieram até nós porque querem a Terra. Vieram para acabar conosco. Vieram para nos salvar. Eles não inventaram a morte, mas a aperfeiçoaram. Deram um rosto a ela, porque sabiam que era a única maneira de nos exterminar. Por quê? Quem são eles realmente? O que querem de verdade? Atrás de tantas perguntas e enigmas, há uma verdade: Cassie foi traída. Zumbi, Especialista, Nugget também. E todos os 7,5 bilhões de habitantes da Terra. Traídos pelos Outros, traídos por si mesmos. E tudo terminará onde começou – no campo de batalha que é o coração humano. Nos últimos dias da Terra, os sobreviventes precisarão decidir o que é mais importante: salvar a si mesmos… ou salvar o que nos torna humanos. Do fenômeno mundial Rick Yancey, A Última Estrela invoca triunfo, perda e ações implacáveis nesta trama sensacional que narra como o destino da humanidade é decidido.

É sempre triste quando uma história chega ao fim, hein? Mas entendemos que fins são necessários. O que vocês esperam desse último livro? Divida conosco sua opinião


Livro: O Garoto no Convés
Título Original: Mutiny on the Bounty
Autor (a): John Boyne
Editora: Companhia das Letras 
Páginas: 328
ISBN:  9788535923377
Sinopse: Em abril de 1789, semanas após concluir no Taiti uma curiosa missão com fins botânicos, o navio de guerra britânico HMS Bounty foi palco de uma revolta de parte da tripulação contra o capitão William Bligh, que acabou deixado à própria sorte em um bote em alto-mar, com os marinheiros ainda fiéis a seu comando. Sem provisões e instrumentos de navegação adequados, o grupo enfrentou 48 dias de duras provações até alcançar a costa do Timor. O episódio inspirou numerosos livros e filmes. Em 'O garoto no convés', a história da expedição é narrada do ponto de vista de John Jacob Turnstile, um garoto de Portsmouth, sul da Inglaterra, que sofre abusos de toda sorte, inclusive sexuais, no orfanato e pratica pequenos furtos nas ruas da cidade. Detido pela polícia após roubar um relógio, é salvo pela própria vítima do roubo quando esta lhe faz uma proposta - em vez de ficar encarcerado, embarcaria no HMS Bounty para passar pelo menos dezoito meses como criado particular do respeitado capitão Bligh. Turnstile aceita a barganha, planejando fugir na primeira oportunidade. Mas a rígida disciplina da vida no mar e uma relação cada vez mais leal com o capitão transformarão sua vida para sempre. É pela voz desse adolescente insolente e sagaz, mas ao mesmo tempo frágil e ingênuo, que o leitor acompanhará uma viagem repleta de intrigas, tempestades intransponíveis, cenários exóticos e lições de lealdade, paixão e sobrevivência.

      "O Garoto no Convés" foi escrito por John Boyne, renomado autor de "O Menino do Pijama Listrado", também publicado pela Companhia das Letras. Baseado em fatos reais, a obra estreou em 2009, no Brasil, apresentando, também, uma edição econômica.
      Tudo se inicia com John Turnstile, um órfão que vivia com o Sr. Lewis, um sujeito que abrigava garotos em troca de furtos e, até mesmo, de prostituição. Em um de seus roubos, John é condenado à 12 meses de prisão, já que tentara abater um relógio de um francês. Entretanto, o homem que fora alvo de sua atitude, acaba tirando-o da prisão com a condição que John embarcasse numa viagem longa no navio de guerra HMS Bounty, e service o capitão Blig em uma missão no Taiti.
      Porém, o Taiti reservava surpresas: as tão desejadas nativas. Logo os marinheiros se entregaram aos encantos daquelas mulheres e não demorou para que alguns homens se rebelassem. Em lealdade ao comandante, John se vê expulso do navio, jogado em um bote à deriva, com mais 18 homens que não se juntaram ao famoso motim.


      Narrado em primeira pessoa, através da visão do protagonista, o livro é dividido em duas partes: antes da rebelião e após. O início do livro é monótono e maçante, além de apresentar alguns acontecimentos abruptos e estranhos, sem muito nexo. Os flashes do passado, também, acabam revivendo a condição horrível do garoto no abrigo, e inspiram muita revolta no leitor. Mas depois de algumas páginas, a obra começa a ficar emocionante e se torna capaz de prender o leitor até o final. 
      Como sempre, Boyne foi capaz de construir personagens marcantes e especiais. O próprio John apresentou qualidades e defeitos e amadureceu muito no decorrer da história, a partir das dificuldades que enfrentava. É impossível não nutrir simpatia e torcer pelo personagem, e um ponto positivo que contribuiu para esse enredo foi a sua base na realidade, em personagens que foram possivelmente reais e que transmitiram muita profundidade. 
      Já li alguns livros do autor, como "O Menino do Pijama Listrado" e "Fique onde está e então Corra", e o que posso dizer é que Boyne tem um poder especial em transmitir uma história através de um olhar infantil e adolescente. É algo mágico de se presenciar, pois os livros trazem acontecimentos "adultos", dificultosos, cruéis até, e as crianças enxergam tudo isso de modo diferente. Nunca encontrei outro autor que tivesse a mesma facilidade de "modelar" a história ao seu personagem como Boyne. 
       O clímax foi empolgante e trouxe acontecimentos capazes de nos deixar "suando em frio". Foi a parte mais interessante do livro e a que fez a leitura valer muito a pena. Já o desfecho foi especial e certeiro; senti falta do encerramento de algumas partes abertas, e de alguns personagens, porém, no mais, foi um final coerente e marcante. 
      Fiquei feliz em ter aprendido com esse livro, não somente pelas valores apresentados - fidelidade, honestidade, perdão, amizade - mas também por ter lidado com um fato real o qual eu desconhecia. Foi evidente, inclusive, que Boyne precisou se aprofundar e pesquisar muito sobre esse histórico motim. Há um certo grau de dificuldade e trabalho em aceitar um desafio de desenvolver uma trama semi-existente, e o referido autor teve muito sucesso nessa missão.



      "O Garoto no Convés" é para qualquer idade e qualquer tipo de leitor. Trata-se de uma obra cheia de detalhes e mensagens especiais. Foi interessante ver o autor se distanciar do tema "guerra" para mostrar outros acontecimentos fáticos e igualmente ruins que envolveram crianças. Percebi, portanto, que as dificuldades das crianças estão muito relacionadas à exploração, ao abandono, às ações dos adultos.


Olha mais um sorteio aí, gente!!! Depois do sucesso que foi nosso último sorteio, cá estamos nós realizando mais um — e dessa vez é ainda melhor. A Galera Record cedeu gentilmente um exemplar de Dama da Meia-Noite, novo livro da Cassandra Clare, autora de Os Instrumentos Mortais. Dama da Meia-Noite, do universo dos Caçadores de Sombras, é mais que uma fantasia urbana, mas um livro sobre a amizade, o amor, o feminismo, o respeito e as descobertas. Onde a autora, de forma instigante e fluída, revolta-se contra o que cria e nos mostra que sempre podemos ir além. Nos mostrando que sed lex, dura lex (a lei é dura, mas é lei). Contudo, lex malla, lex nulla (uma lei ruim, não é uma lei). Confira a resenha aqui e não fique de fora do sorteio.

Sinopse: Em um mundo secreto onde guerreiros meio-anjo juraram lutar contra demônios, parabatai é uma palavra sagrada. O parabatai é o seu parceiro na batalha. O parabatai é seu melhor amigo. Parabatai pode ser tudo para o outro mas eles nunca podem se apaixonar. Emma Carstairs é uma Caçadora de Sombras, uma em uma longa linhagem de Caçadores de Sombras encarregados de protegerem o mundo de demônios. Com seu parabatai Julian Blackthorn, ela patrulha as ruas de uma Los Angeles escondida onde os vampiros fazem festa na Sunset Strip, e fadas estão à beira de uma guerra aberta com os Caçadores de Sombras. Quando corpos de seres humanos e fadas começam a aparecer mortos da mesma forma que os pais de Emma foram assassinados anos atrás, uma aliança é formada. Esta é a chance de Emma de vingança e a possibilidade de Julian ter de volta seu meio-irmão fada, Mark, que foi sequestrado há cinco anos. Tudo que Emma, Mark e Julian tem a fazer é resolver os assassinatos dentro de duas semanas antes que o assassino coloque eles na mira.Suas buscas levam Emma de cavernas no mar cheias de magia para uma loteria sombria onde a morte é dispensada. Enquanto ela vai descobrindo seu passado, ela começa a confrontar os segredos do presente: O que Julian vem escondendo dela todos esses anos? Por que a Lei Shadowhunter proíbe parabatais de se apaixonarem? Quem realmente matou seus pais e ela pode suportar saber a verdade? A magia e aventura das Crônicas dos Caçadores de Sombras tem capturado a imaginação de milhões de leitores em todo o mundo. Apaixone-se com Emma e seus amigos neste emocionante e de cortar o coração no volume que pretende deliciar tantos novos leitores como os fãs de longa data.


REGRAS E ESCLARECIMENTOS
1- Para participar é necessário ter endereço de entrega no Brasil.
2- Se inscrever utilizando o formulário Rafflecopter acima. (Dúvida? Leia esse tutorial no UMO Blog)
3- O ganhador receberá um e-mail, e deverá responder enviando seus dados em até 72 horas. Caso não haja resposta do ganhador, um novo sorteio será feito.
4- A entrada "Compartilhar a imagem no Facebook" pode ser feita mais de uma vez. Para compartilhar a imagem mais de uma vez, contudo, você precisa preencher a entrada  "Compartilhar a imagem da promoção no Facebook" novamente: essa opção é válida uma vez por dia, e é necessário compartilhar a imagem no mesmo dia em que preencher o formulário. Ou seja, o compartilhamento precisa ser feito no mesmo dia em que você fizer a entrada no Rafflecopter; se você voltar a dar entrada no sorteio em outro dia, precisa de outro compartilhamento.
5- O sorteio começa dia 27/05 e termina dia 30/06. O resultado sai dias depois nesse mesmo post. 
6- A Editora Galera Record é responsável pelo envio do livro. O blog não se responsabiliza pelo envio, e nem pelo possível extravio dos correios.
7- Se o ganhador não cumprir devidamente as regras (que serão, sim, conferidas), será desclassificado sem aviso prévio. 
8- As entradas correspondentes a comentários em postagens só serão validadas se os comentários forem pertinentes ao conteúdo do post. Comentários como "gostei da capa" e "muito interessante" não serão validados.

"E que a sorte esteja sempre com você!" 


Tudo e Todas as Coisas, de Nicola Yoon, foi publicado recentemente no Brasil, pela Novo Conceito, que já confirmou que publicará também The Sun Is Also a Star (O Sol Também é uma Estrela, em tradução livre).


  

The Sun Is Also a Star é sobre Natasha – uma devota de fatos científicos, cuja família está prestes a ser deportada da Jamaica – e Daniel – um estudante modelo bem-comportado que se apaixona instantaneamente por Natasha. Será que eles vão deixar-se cair no amor, ou escolher um dos milhões de outros caminhos que o destino pode reservar?

The Sun Is Also a Star será lançado dia 1º de novembro de 2016, animados com a novidade?


Livro: Coroa Cruel
Título Original: Cruel Crown
Autor (a): Victoria Aveyard
Editora: Seguinte
Páginas: 232
ISBN:  9788565765923
Sinopse: Duas mulheres uma vermelha e uma prateada contam sua história e revelam seus segredos.Em Canção da Rainha, você terá acesso ao diário da nobre prateada Coriane Jacos, que se torna a primeira esposa do rei Tiberias VI e dá à luz o príncipe herdeiro, Cal tudo isso enquanto luta para sobreviver em meio às intrigas da corte.
Já em Cicatrizes de Aço, você terá uma visão de dentro da Guarda Escarlate a partir da perspectiva de Diana Farley, uma das líderes da rebelião vermelha, que tenta expandir o movimento para Norta e acaba encontrando Mare Barrow pelo caminho. Esta edição traz, ainda, um mapa de Norta e um trecho exclusivo de Espada de Vidro, o aguardado segundo volume da série A Rainha Vermelha.

SÉRIE "A RAINHA VERMELHA"
    1.  A Rainha Vermelha
  1.5  Coroa Cruel
    3.  (nome não divulgado)
    4.  (nome não divulgado)

      Coroa Cruel é uma antologia que traz dois contos da saga "A Rainha Vermelha", escrita por Victoria Aveyard e publicada pelo selo jovem da editora Companhia das Letras, selo Seguinte. O primeiro conto é intitulado "Canção da Rainha" e o segundo " Cicatrizes de Aço", sendo que há o acréscimo de alguns capítulos de "Espada de Vidro", o segundo livro da saga. 
      No primeiro conto temos contato com a falecida rainha Corianne Jacos, a mãe do personagem Cal e primeira esposa do atual rei. Sua infância fora marcada pela falência de sua família e pela imagem de sua prima Jessamine, que a mantinha em uma mansão.              
       Abruptamente, porém, depois da morte do tio, o pai de Corianne toma o cargo de senhor da Casa Jacos, mudando-se para a corte. Corianne logo conhece Tiberius, atraindo-se imediatamente pelo futuro rei, demonstrando para o pai uma finalidade que ele nunca havia enxergado anteriormente. Tiberius logo suspende a Prova real - uma competição para escolher a esposa do próximo rei da linha de sucessão - e se casa com Corianne, por amor. Isso desencadeia inúmeras revoltas, inclusive, de uma das candidatas: Elara Merandus, que tinha o poder de controlar mentes e planejava perturbar a tímida e reprimida Corianne. 
      Sempre fiquei curiosa a cerca da personagem Corianne e fiquei bem animada em saber que teríamos contato com ela a partir desse conto. Foi muito conveniente da autora nos presentear com essa história, e nos esclarecer alguns pontos que ficaram escurecidos na saga. 
      Corianne era uma personagem muito peculiar, e, estranha, para mim, talvez, justamente por ela ser inteiramente diferente de Mare, protagonista de "A Rainha Vermelha". Apesar de ser doce e compreensiva, aparentava-me ser muito submissa a alguém (pai, ou prima, ou o futuro rei) e isso me incomodou bastante durante a leitura. Queria me encarnar no livro e chacoalhar a cabeça dela para tomar algumas atitudes e mudar seus pensamentos. 



      Esse conto é narrado em terceira pessoa, contudo, traz algumas partes do diário pessoal de Corianne, e, sem dúvida alguma poderia ter virado um livro facilmente. Gostei de notar que a autora se aprofundou em seus personagens, mostrando que cada um tem seu próprio enredo que podem não ser claros e evidentes para nós, assim como não o são para a protagonista (Mare Barrow) da saga principal. Entretanto, por ser uma história profunda e com detalhes, acabou por ser relativizada ao tentá-la moldar em míseras 64 páginas e isso foi um enorme ponto negativo de Coroa Cruel. 
      Esse conto contribuiu para entendermos porque Corianne tirou sua vida, como Tiberius e Elara eram e entender como a corte e a nobreza se portavam. No final das contas, foi uma leitura razoável devido a exploração ruim da brilhante e minuciosa trama que Victoria Aveyard tinha em mãos. 

      Não obstante, temos o conto "Cicatrizes de Aço" que é, aparentemente, propositalmente, o oposto do primeiro conto. Este conta a história de Farley dentro do quartel da Guarda Escarlate onde terá a primeira missão que comandará sozinha, a operação "Teia Vermelha", com o objetivo de se infiltrar em Norta. Os combatentes precisam criar comunicação com os contrabandistas, onde conhecem a rede dos Assobiadores. A partir dai, Farley segue para Palafitas e finalmente conhece Shade Barrow, irmão de Mare Barrow (protagonista da saga principal), que se torna essencial para a operação por trazer inúmeras informações sem ser pego.


Hoje em dia é tendência fazer uma adaptação cinematográfica de um livro, seja em virtude de seu súbito sucesso ou de seu qualitativo enredo. Nós, leitores, geralmente nos sentimos realizados em, muitas vezes, vermos nossos livros favoritos transformados em filme — o que nos trás uma sensação ainda maior de realidade. Pensando nisso, retrato hoje aqui, nesse TOP 5, os cinco livros que eu gostaria que recebesse uma adaptação nas telonas.

1 – BRILHANTES, MARCUS SAKEY.
Esse livro, sem dúvidas, daria um excelente filme de ação, daqueles com uma pitada de ficção científica e outra de suspense. Eu, sinceramente, espero que algum produtor note o potencial do enredo, porque é o tipo de premissa que desenvolvida, vai bater todos os recordes de bilheteria. Brilhantes conta a história de Nick, um agente, que precisa se infiltrar no mundo do terrorismo, da rebeldia, da conspiração e ir contra tudo que acredita, mas quando se trata de proteger sua família, ele faz tudo que puder, mesmo que isso lhe apresente um mundo ordinário e falso, onde política, preconceito, conspiração e revolução se misturam e fazem pensar. Um dos melhores livros que já li, confiram a resenha.

2 – JACKABY, WILLIAM RITTER.
É um sonho ver o Guillermo del Toro ou o Tim Burton dirigindo uma adaptação de Jackaby, uma trama que mistura romance policial, fantasia e suspense. Não tem um enredo puramente rico, mas a ideia, além de inovadora, daria uma boa adaptação, principalmente se o foco fosse dado nas imagens, nas cenas e na fotografia, que passa-se no século XIX. O livro conta a história de Abigail Rook que deixou sua família na Inglaterra para encontrar uma vida mais empolgante além dos limites de seu lar. Entre caminhos e descaminhos, no gelado janeiro de 1892 ela desembarca na cidade de New Fiddleham. Tudo o que precisa é de um emprego de verdade, então, sua busca a leva diretamente para Jackaby, o estranho detetive que afirma ser capaz de identificar o sobrenatural. Confiram a resenha aqui.

3 – QUEM É VOCÊ, ALASCA?, JOHN GREEN.
Um dos livros que os fãs de John Green mais aguardavam uma adaptação, que chegou até a ser confirmada para, neste ano, ser oficialmente cancelada. Eu ainda tenho esperanças de que o filme aconteça, afinal é um dos melhores livros do John Green, e gostaria que fosse produzido pela mesma produtora que adaptou Cidades de Papel e A Culpa é das Estrelas. A trama conta a história de Miles Halter, um garoto sozinho e que leva uma vida medíocre. Mora na Flórida e tem como paixão colecionar últimas palavras de pessoas famosas ou até mesmo anônimas. Cansado de tudo isso, Miles decidi entrar em uma escola preparatória no Alabama, para mudar um pouco sua personalidade e sua vida.

4 – O TESTE, JOELLE CHARBONNEAU.
O Teste é uma das melhores distopias que eu já li, e pode ser facilmente comparada como uma mistura de Divergente e Jogos Vorazes, logo possui uma boa história e um enredo rico. E, quanto a essa adaptação, podemos ter grandes esperanças, pois os direitos já foram comprados pela Paramount. Agora é só aguardar! A trama conta a história de Cia que, desconfiada de seu futuro, corajosamente segue para longe dos amigos e da família, talvez para sempre. O perigo e o terror a aguardam. Será que uma jovem é capaz de enfrentar um governo que a escolheu para se defender? Confiram a resenha.

5 – AS CRÔNICAS DE ARTHUR, BERNARD CORWELL.
Primeira série de fantasia medieval que eu li, e simplesmente amei! As histórias sobre Arthur sempre me instigaram, mas Bernard soube escrever algo verdadeiramente épico. Gostaria muito que os três livros fossem adaptados, seja em forma de filme ou seriado. Uma trama inteiramente indicada para os amantes de Game of Thrones. A história é escrita como uma mistura de ficção histórica e mitologia Arturiana.

E vocês? Que livros gostariam que fossem levados as telonas? Comentem e vamos discutir!


E mais um fenômeno editorial chega ao Brasil neste ano! A Garota do Calendário, da autora Audrey Carlan, é uma série de 12 livros que conta a história da jovem Mia Saunders, que para pagar as dívidas de seu pai e salvá-lo, torna-se uma acompanhante de luxo por um ano para conseguir 1 milhão de dólares. A cada mês a protagonista muda de cidade e de cliente. Resumindo: cada livro conta a trajetória de um mês da aventura de Mia, e os 4 primeiros livros já estão em pré-venda, sendo lançados no Brasil pela Editora Verus. Confiram as capas e as sinopses:

Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal. Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato. A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil. Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser… Em janeiro, Mia vai conhecer Wes, um roteirista de Malibu que vai deixá-la em êxtase. Com seus olhos verdes e físico de surfista, Wes promete a ela noites de sexo inesquecível — desde que ela não se apaixone por ele.

[CAPA] Fevereiro 
Em fevereiro, Mia vai passar o mês em Seattle com Alec Dubois, um excêntrico artista francês. No papel de musa, ela vai embarcar em uma jornada de descobertas sexuais e lições sobre o amor e a vida que permanecerão com ela para sempre.

 
Mia vai passar o mês de março em Chicago com o empresário Anthony Fasano, que a contrata para fingir ser noiva dele. A princípio Mia não entende por que um homem tão lindo e másculo precisa de uma falsa noiva, mas ela está prestes a descobrir…

[CAPA] Abril 
O cliente de abril é o astro do beisebol Mason Murphy, de Boston, que precisa de Mia a seu lado para melhorar sua imagem com os patrocinadores. Mason não está acostumado a ouvir “não” de mulher alguma, e Mia vai representar o desafio supremo para ele.

É, finalmente parece que alguém resolveu reinventar o romance erótico, dando um status de interesse, não concordam? A trama, sem dúvidas, chama bastante atenção, e posso dizer que mal posso esperar para ler os quatro livros que irão ser lançados, respectivamente, os dois primeiros em 20 de Junho e os outros dois, 18 de Julho. A pré-venda acontece na Saraiva.


Livro: Mr. Mercedes
Autor: Stephen King
Editora: Suma de Letras
Páginas: 393
ISBN: 978-85-5651-002-0
Sinopse: Ainda é madrugada e, em uma falida cidade do Meio-Oeste, centenas de pessoas fazem fila em uma feira de empregos, desesperadas para conseguir trabalho. De repente, um único carro surge, avançando para a multidão. O Mercedes atropela vários inocentes, antes de recuar e fazer outra investida. Oito pessoas são mortas e várias ficam feridas. O assassino escapa. Meses depois, o detetive Bill Hodges ainda é atormentado pelo fracasso na resolução do caso, e passa os dias em frente à TV, contemplando a ideia de se matar. Ao receber uma carta de alguém que se autodenomina o Assassino do Mercedes, Hodges desperta da aposentadoria deprimida, decidido a encontrar o culpado. Mr. Mercedes narra uma guerra entre o bem e o mal, e o mergulho de Stephen King na mente obsessiva e psicótica desse assassino é tão arrepiante quanto inesquecível.

TRILOGIA "BILL HODGES"
    1.  Mr. Mercedes
    2.  Achados e Perdidos (Junho de 2016)
    3.  End of Watch (Fim de Turno, em tradução livre | Junho de 2017).

    O que falar de Stephen King? Simplesmente um dos maiores escritores de terror e suspense da contemporaneidade. Recebeu inúmeros prêmios pela sua contribuição à Literatura mundial, dentre eles o Bram Stoker, British Fantasy e o Best Hardcover Novel Award da organização internacional Thriller Writers. Livros como It – A coisa, O iluminado e Carrie, A estranha fizeram dele mundialmente conhecido, tendo mais de 50 best-sellers publicados. E mais uma vez, apresenta-se aqui mais um trabalho fantástico com Mr. Mercedes.

    Os desempregados que formam uma fila durante a madrugada de 9 de abril de 2009 servem como público e vítimas perfeitamente oportunas para Brady Hartsfield. Com um Mercedes roubado de uma senhora riquíssima num bairro da área nobre, ele avança para cima das pessoas matando algumas e ferindo física e mentalmente várias outras. Meses depois, ainda não conseguiram encontrar o responsável pelo massacre. Bill Hodges, o detetive que ficou responsável pelo caso, aposentou-se sem cumprir a missão de capturar aquele que ficou conhecido como o "Assassino do Mercedes".
     Os seis meses que vieram logo após a aposentadoria de Hodges foram longos e miseráveis. O ex-detetive passava a maior parte do tempo assistindo a programas de TV ruins e com sua velha arma por perto caso a ideia de suicídio resolvesse se concretizar em algum momento. Até que um dia, algo inusitado aparece em sua correspondência: uma carta. Fora enviada pelo próprio Assassino do Mercedes. O tom da carta é provocativo, insano e instigante. Além disso, deixa um convite irrecusável para Hodges: que se comunique com ele através de uma superprotegida rede social.
     A carta reacende o detetive dentro de Bill, que decide que uma aposentadoria não pode pará-lo e ele precisa terminar o que começou, capturando o Assassino do Mercedes. Assim, ele enfrenta o desafio pelas costas da polícia, passando a se comunicar com o criminoso utilizando todas as táticas que adquiriu com a experiência. E ainda conta com a ajuda de alguns excêntricos companheiros, que tornam essa busca e corrida contra o tempo ainda mais interessante.

    O único contato que tive com King se resumiu ao seu livro A Hora do Vampiro, depois ganhando outra versão de título: Salem. O talento de Stephen King saltou aos meus olhos imediatamente e não pude deixar de desejar ler outras obras do autor. Então quando me vem à mão Mr. Mercedes e, desta vez com um thriller investigativo e psicológico, consigo ver mais uma face incrível deste talentoso escritor.
    O gênero de suspense é um dos que mais me agradam pela facilidade que tem em envolver-me do início ao fim. E é exatamente o que ocorre com Mr. Mercedes. O trabalho no psicológico dos personagens também é algo cativante e uma das grandes marcas do autor, o que evita que a leitura seja vazia e superficial. A qualidade da obra é incrível e disso não há como duvidar.
    O narrador em terceira pessoa é onisciente e tem como foco narrativo principal os personagens Brady e Hodges, alternando entre um e outro a cada capítulo. King tem uma escrita detalhada e elegante, aprofundando-se com delicadeza nas águas mais escuras. Ou seja, ele consegue transmitir coisas terríveis com sutileza e frieza – o que só ajuda a leitura a se tornar mais fluida, dinâmica e sombria.



Gente, a Editora Intrínseca ama nos surpreender, hein? E, dessa vez, com uma divertidíssima proposta de fazer com que os leitores revivam a experiência de acompanhar um folhetim vitoriano, lança a saga de ebooks Belgravia, do autor egípcio Julian Fellowes, criador de Downton Abbey. Confira abaixo a capa e a sinopse:

Ambientada nos anos 1840, quando os altos escalões da sociedade londrina começam a conviver com a classe industrial emergente, e com um riquíssimo rol de personagens, Belgravia acompanha a história de duas famílias e um segredo que perdura há décadas, guardado a portas fechadas em um dos endereços mais exclusivos de Londres.
Pouco antes de uma da manhã, os convidados do lendário baile oferecido em Bruxelas pela duquesa de Richmond em homenagem ao duque de Wellington são surpreendidos pela notícia de que Napoleão invadiu o país. O duque precisa partir imediatamente com suas tropas. Muitos morrerão no campo de batalha ainda vestidos com os uniformes de gala.
No baile estão James e Anne Trenchard, um casal que fez fortuna com o comércio. Sua bela filha, Sophia, encanta os olhos de Edmund Bellasis, o herdeiro de uma das famílias mais proeminentes da Bretanha. Um único acontecimento nessa noite afetará drasticamente a vida de todos os envolvidos. Passados vinte e cinco anos, quando as duas famílias estão instaladas no recente bairro de Belgravia, as consequências daquele terrível episódio ainda são marcantes, e ficarão cada vez mais enredadas na intrincada teia de fofocas e intrigas que fervilham no interior das mansões da Belgrave Square.

Belgravia é dividido em 11 capítulos, publicado um por semana. O primeiro capítulo, intitulado “Dançando para a batalha“, já está disponível gratuitamente. Eu, Pedro Oliveira, já dei uma conferida no primeiro capítulo e, por ora, digo que vale, sim, a pena dar uma conferida. Para baixar o primeiro capítulo e acompanhar a série, acesse o link.


Livro: Dama da Meia-Noite
Título Original: Lady Midnight
Autor (a): Cassandra Clare
Editora: Galera Record
Páginas: 574
ISBN: 9788501401083
Sinopse: Em um mundo secreto onde guerreiros meio-anjo juraram lutar contra demônios, parabatai é uma palavra sagrada. O parabatai é o seu parceiro na batalha. O parabatai é seu melhor amigo. Parabatai pode ser tudo para o outro mas eles nunca podem se apaixonar. Emma Carstairs é uma Caçadora de Sombras, uma em uma longa linhagem de Caçadores de Sombras encarregados de protegerem o mundo de demônios. Com seu parabatai Julian Blackthorn, ela patrulha as ruas de uma Los Angeles escondida onde os vampiros fazem festa na Sunset Strip, e fadas estão à beira de uma guerra aberta com os Caçadores de Sombras. Quando corpos de seres humanos e fadas começam a aparecer mortos da mesma forma que os pais de Emma foram assassinados anos atrás, uma aliança é formada. Esta é a chance de Emma de vingança e a possibilidade de Julian ter de volta seu meio-irmão fada, Mark, que foi sequestrado há cinco anos. Tudo que Emma, Mark e Julian tem a fazer é resolver os assassinatos dentro de duas semanas antes que o assassino coloque eles na mira.Suas buscas levam Emma de cavernas no mar cheias de magia para uma loteria sombria onde a morte é dispensada. Enquanto ela vai descobrindo seu passado, ela começa a confrontar os segredos do presente: O que Julian vem escondendo dela todos esses anos? Por que a Lei Shadowhunter proíbe parabatais de se apaixonarem? Quem realmente matou seus pais e ela pode suportar saber a verdade? A magia e aventura das Crônicas dos Caçadores de Sombras tem capturado a imaginação de milhões de leitores em todo o mundo. Apaixone-se com Emma e seus amigos neste emocionante e de cortar o coração no volume que pretende deliciar tantos novos leitores como os fãs de longa data.

TRILOGIA "OS ARTIFÍCIOS DAS TREVAS"
    1.  Dama da Meia-Noite
    2.  Lorde das Sombras (tradução livre | 2017)
    2.  Rainha do Ar e da Escuridão (tradução livre | 2018)

NOTA DO RESENHISTA: Caro leitor, certamente observará que essa resenha ficou gigante. Se você for fã de Cassandra Clare, vai entender o motivo, mas, caso não seja, o motivo é que Cassandra Clare é a rainha da fantasia, e é impossível falar de seus livros sem devanear bastante em todos os sentidos... enfim, ela é maravilhosa. E não se preocupe, a resenha é inteiramente livre de spoilers, pelo contrário, darei ainda dicas sobre como acompanhar as séries da autora. Boa leitura!

Cassandra Clare chegou ao primeiro lugar nas listas do New York Times, USA Today, Wall Street Jornal e Publishers Weekly com as séries best-sellers dos Caçadores de Sombras: Os Instrumentos Mortais e As Peças Infernais. Os Artifícios das Trevas é uma nova trilogia, cujo primeiro volume é Dama da Meia-Noite. Ela também é coautora de As Crônicas de Bane, com Sarah Rees Brennan e Maureen Johnson, e escreveu com seu marido, Joshua Lewis, O Códex dos Caçadores de Sombras. Seus livros somam mais de 36 milhões de exemplares vendidos no mundo e foram traduzidos para mais de 35 idiomas. Um filme e uma série de TV foram inspirados em Os Instrumentos Mortais. Cassandra vive em Massachusetts. Visite sua páginas em cassandraclare.com e saiba mais sobre o mundo dos Caçadores de Sombras em shadowhunters.com

   Dama da Meia-Noite é mais um sucesso da rainha do fantasy urban, Cassandra Clare. A trama do livro inicia-se após cinco anos dos acontecimentos descritos em Cidade do Fogo Celestial, da série Os Instrumentos Mortais, e conta a história da shadowhunter Emma Carstairs e de outros caçadores de sombras do Instituto de Los Angeles. Já na primeira página do livro, deparamos com Emma no Mercado das Sombras da cidade, atrás de Johnny Rock, um mundano que tem a Visão e que é conhecido, claramente falando, como "um criminoso sabe tudo", em busca de informações sobre os recentes assassinatos que têm ocorrido na cidade.
   Emma acredita (com quase toda certeza) que os recentes assassinatos podem ter alguma relação com o assassinato de seus pais — que a Clave (governo dos Caçadores de Sombras) julga ter sido obra de Sebastian Morgenstern, na Guerra Maligna, mas que Emma sabe que tem muito mais por trás dessa história. Como explicar que a morte de seus pais foi causada por Sebastian sendo que, anos após o fim da Guerra Maligna, aparecem novos assassinatos idênticos: pessoas marcadas com línguas desconhecidas, molhadas, queimadas e dentro de um círculo de invocação demoníaca
   Após uma inesperada visita do Alto Feiticeiro Magnus Bane a Los Angeles, a situação sobre os assassinatos começa a se revelar. Mas há corpos de fadas entre os mortos, e isso é  suficiente para que a Clave não se envolva ou tenha grandes interesses. Mas Emma, a melhor caçadora de sombras de sua geração não desistirá tão facilmente, não agora que o quebra cabeça está começando a se encaixar. Em sua aventura desconhecida e proibida pela Clave, Emma junta-se a seu parabatai Julian, sua melhor amiga, Cristina, e toda a família Blackthorn que reside no Instituto de Los Angeles, para descobrir qual a relação dos assassinatos com a história de seus pais, um poema de Edgar Allan Poe e um antigo teatro da cidade, O Teatro da Meia-Noite.

   Apesar do pouco conhecimento, e da mediana vivência, o universo dos Caçadores de Sombras (Shadowhunters) é atualmente o universo literário que mais me tem atraído, e isso se deve a tudo que já saiu em relação a esse "mundo", desde os inúmeros livros que exploram o universo criado por Cassandra Clare, as adaptações televisivas que vieram para complementar essa criação que pode ser facilmente considerada como uma obra prima da literatura fantástica — principalmente em virtude do caráter inovador, ao trabalhar com a chamada fantasia urbana (fantasy urban). Conheci Cassandra Clare ao assistir o filme Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos, primeira adaptação do universo criado pela norte-americana. E somente neste ano, em virtude do lançamento, em Janeiro, da série televisiva Shadowhunters (confira nossa crítica aqui), baseada nos livros de Os Instrumentos Mortais, é que finalmente tirei um tempo para ler o primeiro livro.
   Cidade dos Ossos foi, definitivamente, o livro mais rápido que eu já li — tipo, só numa noite eu li mais de 200 páginas. Cassandra Clare me alcançou de uma forma que eu não esperava, e isso foi impactante ao ponto de me fazer considerar Cidade dos Ossos como minha melhor leitura de 2016 — até o momento —, e inacreditavelmente, o mesmo aconteceu com Dama da Meia-Noite, a nova série da autora, ainda trabalhada no universo dos Caçadores de Sombras — um universo que só a Clare sabe explorar de forma a nos fazer virar a noite lendo, relendo, amando, morrendo... enfim. Minhas expectativas eram altas, e mais uma vez Cassandra Clare não me decepcionou, muito pelo contrário!
   No tocante a narração, como em toda a estrutura da trama, percebemos uma evolução da autora — o que é assustador, em virtude de que isso não acontece com frequência. Geralmente os autores sempre fazem as coisas da mesma forma, sem poucas inovações na narração, na descrição ou no desenrolar da história. Mas Cassandra Clare não foi considerada a nova rainha da fantasia atoa! A autora, conhecida por dar lugar aos diálogos e não focar muito em narrações/devaneios, em Dama da Meia-Noite aposta numa justaposição das duas coisas: nem dialoga demais, nem narra de menos, mas coloca ambas as coisas em equilíbrio. 

— Ninguém é perfeito, Emma.
— Mas alguma pessoas são perfeitas umas para as outras. Não acha que isso tem que ser verdade? Um olhar estranho atravessou o rosto de Cristina e desapareceu tão depressa que Emma teve certeza de que o tinha imaginado. Às vezes, Emma se lembrava de que, por mais próxima que se sentisse de Cristina, ela não a conhecia; não a conhecia como conhecia Jules, do jeito que se conhece alguém com quem você compartilhou todos os momentos desde a infância.


Essa novidade é para todos aqueles que, como nós, amaram "A Probabilidade Estatística de Amor à Primeira Vista" e "Ser Feliz é Assim", da talentosíssima autora Jennifer E. Smith, que terá mais um de seus livros publicados no Brasil, pela Galera Record. Confira abaixo a capa e a sinopse:

A Geografia de Nós Dois  
Lucy mora no vigésimo quarto andar. Owen, no subsolo… E é a meio caminho que ambos se encontram presos em um elevador, entre dois pisos de um prédio de luxo em Nova York. A cidade está às escuras graças a um blecaute. E entre sorvetes derretidos, caos no trânsito, estrelas e confissões, eles descobrem muitas coisas em comum. Mas logo a geografia os separa. E somos convidados a refletir… Onde mora o amor? E pode esse sentimento resistir à distância? Em A Geografia de Nós Dois, Jennifer E. Smith cria tramas cheias de experiências, filosofia e verdade.

O lançamento oficial acontece no dia 30 desse mês. A ansiedade está altíssima, e muito em breve vocês todos poderão conferir a resenha do livro aqui no blog. E vocês, gostaram da novidade? Já leram algo da Jennifer?


Livro: Assim Se Pariu o Brasil
Autor: Pedro Almeida Vieira
Editora: Sextante
Páginas: 318
ISNB: 978-85-431-0340-2
Sinopse: Há mais de 500 anos houve um pequeno povo, oriundo de um minúsculo pedaço da Europa, que descobriu, diz-se por engano, um pedaço da costa sul-americana. E depois mandou para lá mais naus. E mais gentes. Por lá atacou índios e foi atacado por eles, aliou-se a nativos, procriou com índias, trouxe negros da África, procriou com negras, mandou jesuítas pregarem terra adentro, meteu-se em cultivos e garimpos, perambulou pelo sertão, navegou por rios parecidos com o mar. Ainda lidou com a cobiça de outros países europeus sedentos em filar seu quinhão. Tudo isso só poderia resultar em sangue e crueldade, mas bem misturado com coragem e sagacidade.
 
 Nascido em Coimbra, Portugal, o escritor, jornalista e investigador acadêmico, Pedro Almeida Vieira, já realizou grandes feitos no meio literário. Além de ter colaborado em periódicos de popularidade, publicou quatro romances, dois volumes de narrativas históricas e diversos contos em revistas ou antologias. Agora, com a publicação de mais uma narrativa históricaAssim se Pariu o Brasil — relata como um "rato" feito Portugal pariu um "gigante" feito o Brasil.

    Desde sua colonização até sua independência, o Brasil passou por muitas etapas importantíssimas para sua formação histórica, o que o fez ser o que é hoje. Tudo isso é contado em Assim Se Pariu o Brasil. Com uma narrativa ampla, clara, e por vezes opinativa, Pedro Almeida Vieira traz um relato angular sobre a história do nosso país. Desde seus primórdios de descobrimento por parte dos portugueses (que não ocorreu exatamente em 1500, como o autor procura esclarecer, mas sim alguns anos antes durante expedições informais à região Norte) o Brasil era movido por pura ganância. Seja por ouro, escravos ou status. Isso só nos faz entender, logo de início, como o Brasil chegou ao que é atualmente: um país que tem como legado a ambição e corrupção de seu povo e de seus representantes.
    Outro fator marcante na narrativa histórica: as guerras, algo que nunca pode faltar quando se fala de disputas territoriais. E, claro, o Brasil foi muito disputado pelos países europeus, como Espanha, Holanda e França. Mas aquele que venceu a disputa foi realmente Portugal (mesmo tendo ficado preso durante muito tempo ao acordo da União Ibérica, onde a Espanha era a supremacia máxima e deteve poderes sobre a colônia brasileira por muito tempo). Obviamente que os confrontos não se resumiram apenas entre os europeus. Os nativos também queriam reclamar seus direitos (e com toda razão!). Conflitos com índios e negros africanos (forçosamente em terras desconhecidas e que nunca pediram para conhecer, o fazendo da pior forma possível) tornaram-se coisas comuns. E a corda sempre pendendo para o lado mais fraco.
   O país como colônia de exploração justifica seu crescimento desordenado, pois, por sua quantidade incrível de riquezas aos olhos dos europeus, todos queriam tirar uma "casquinha". E quando o faziam, não se importavam de semear algumas desgraças pelo caminho. A participação jesuítica, com seu proselitismo, explica a propagação da religião católica no Brasil — o que não deixou de fazer parte do etnocídio causado pelos portugueses, porém de forma mais pacífica, pois os jesuítas comumente defendiam as tribos nas quais se instalavam e alguns deles contribuíram para que a escravidão de índios não se tornasse mais intensa do que já era. Alguns clérigos chegaram até mesmo a guerrear, utilizando armas de "homem branco" bem como o arco e flecha comum para o povo indígena.


    Meu gosto por livros de não-ficção é bastante amplo, mas sinto que minha absorção é maior e mais contemplativa quando se trata de algo sobre meu país. Há um quê de sentimento patriótico envolvido, mas o fato de conhecer o lugar onde vivo para entender melhor a atual situação, também influencia muito. Senti um pouco de ceticismo quando li que o autor é português, confesso. Mas, no fim das contas, sua forma paradidática de tratar a história brasileira, é de uma polidez impecável — ou seja, também me foi essencial pra quebrar esse preconceito. Nada me parece tão correto quanto aquele ditado de que "o passado nos faz compreender melhor o presente" ao terminar de ler um livro como esse.
    A obra é narrada do ponto de vista do autor, contendo inclusive, observações pessoais. Passa a impressão de que ele nos dá uma aula, ao mesmo tempo em que opina, mostra seu ponto de vista, e, consequentemente, nos faz pensar. Não basta apenas mostrar o ângulo natural da historicidade como os livros didáticos contam. Inserir opinião própria faz com que aquele que está buscando adquirir conhecimento, pense também, fazendo seus próprios questionamentos e reflexões.
   Os títulos dos capítulos são carregados de um humor inteligente e sagaz. O início de cada um traz uma reflexão contundente e instigante, de forma a incentivar a leitura. Outro aspecto muito importante da escrita de Pedro Almeida Vieira, é sua narrativa que foge da frieza característica dos livros didáticos de história. Quando se trata de retratos históricos, é difícil pensar como tudo aconteceu de uma perspectiva emocional. É o que ocorre em Assim se Pariu o Brasil: quando narra os conflitos, os derramamentos de sangue, o sofrimento, o etnocídio, etc., o faz com sentimento. E esse sentimento perpassa também o consciente de quem lê.


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