Como todos já sabem, a coluna "Ao Redor do Globo: Capas" está de volta e quem perdeu o primeiro post (de sua reestreia) clique aqui e leia agora mesmo. No post de hoje, a coluna traz as lindas e parecidas capas de um livro que foi resenhado recentemente aqui no blog: Loney, romance de estreia de Andrew Michael Hurley, lançado no Brasil pela Editora Intrínseca. Quem quiser conferir a resenha e saber mais sobre esse incrível livro clique aqui e leia.

"Era impossível conhecer de verdade o Loney. O lugar mudava a cada afluxo e recuo das águas, e as marés revelavam os esqueletos daqueles que pensaram que poderiam escapar das suas traiçoeiras correntes. Ninguém jamais chegava perto da água. Isto é, ninguém exceto nós.”

Loney
Essa é a capa brasileira — a jacket, na verdade, visto que o livro possui a capa dura (preta) e essa jacket por cima. Seguindo os padrões da maioria das capas ao redor do mundo, a capa da edição Brasileira é incrivelmente bonita em seus sutis detalhes, que combinam totalmente com a atmosfera do livro. 


 
Ambas a capa são utilizadas na edição Britânica e a primeira é utilizada também nos Estados Unidos. Ah, e aqui no Brasil, sendo claro, ambas as capas são utilizadas. A primeira, como sabem, como jacket e a segunda como capa dura mesmo. Para mim, ambas são extremamente belas e falam muito sobre o gênero gótico do livro de Hurley

Essa é a capa da edição Espanhola. Que, por seguir também a linha da original, tem uma beleza bem salientada — apesar das cores e as fontes utilizadas não terem dialogado satisfatoriamente com a imagem. 


Essa é a capa do áudio-livro! Não sei exatamente em que país ele é utilizado, mas presumo que seja em todos aqueles de língua inglesa, visto que o áudio utiliza dessa linguagem. A capa minimalista é uma jogada super inteligente, pois combina muito com toda a simplicidade do livro e dialogo com seu caráter sombrio e psicológico. 


 
A primeira capa é da edição da Itália e a segunda é mais uma das edições Britânicas — lugar onde o livro foi lançado e muito bem recomendado. Para mim, graficamente falando, ambas as capas são extremamente lindas, principalmente pela salientada sutileza. 

Essa é a capa que mais foge do padrão, ainda que não deixe de reforçar bem o gênero e as características do romance. Da edição de Portugal, a capa não é tão sutil quanto as demais, mas, ainda assim, possui uma intrínseca beleza. 

Por fim, ressalto que me faltam palavras para explicar Loney, não que seja extremamente complexo. Não, não é isso, é apenas um livro bem diferente do que costumamos ter contato e, sendo sincero com vocês, é muito mais que um romance gótico e/ou de estreia, é um clássico da literatura, onde todas as suas características apontam para isso. Como ressaltou o Telegraph, "poucos romances de estreia são tão bem construídos, com um domínio tão seguro do tom". Acredito que os amantes de romances góticos, de suspenses leves e misteriosos e que curtem livros que apelam para uma crítica religiosa, vão encontrar em Loney o livro certo. Os fãs de Stephen King, Gillian Flynn, Josh Malerman e Edgar Allan Poe também certamente se sentirão satisfeitos com o romance de estreia de Hurley! Altamente recomendado. 

E você? Já leu LoneyDeixe aqui sua opinião sobre qual capa é a mais bonita e, caso queira, sugestões para as próximas capas da coluna. Teremos o maior prazer em ouvi-los. Comentem!


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