Sinopse: Fazer turnê com quatro roqueiros é uma coisa dos sonhos…
Pelo menos é isso o que as pessoas me dizem. Para mim, esses quatro roqueiros são a minha família. Eles cuidaram de mim desde que eu tinha cinco anos de idade. Protegeram-me de minha mãe e de seus ataques de bêbada e viciada em drogas. Mesmo famosos eles continuaram a cuidar de mim. E quando a monstra de minha mãe morreu, eles assumiram como meus guardiões. Nos seis anos desde que isso aconteceu, eu tenho cuidado dos quatro homens que significam tudo para mim. Cuido deles da mesma forma que uma vez eles tomaram conta de mim. Eu lido com todo o trabalho sujo nos bastidores de uma vida de roqueiros. Não é sempre bonito. Às vezes chega malditamente perto de repugnante, especialmente quando eu tenho que me livrar de seus casos de uma noite. Ugh! Cuidar deles não me incomoda, entretanto. Quero dizer, não é como se estivesse apaixonada por um deles. Isso seria uma loucura. Me apaixonar por um roqueiro… NÃO é inteligente! Ok, então eu não sou inteligente. Eu amo meus rapazes, e um deles meio que segura meu coração em sua grande mão de roqueiro. Mas eu estou lidando. Tenho sido capaz de manter isso como o meu pequeno segredo por anos. Não estou, no entanto, lidando com essa gripe que eu pareço ter apanhado. Isso me assusta como o inferno. Eu odeio médicos, mas de repente estou mais preocupada em descobrir o que está errado comigo do que com o que o médico podia fazer para mim.Quando recebo os meus resultados do teste a minha vida nunca mais será a mesma.
Foi divulgada a capa do primeiro volume da saga "The Rock'', "Nos braços do Roqueiro". Trata-se de uma série do gênero new adult escrita por Terri Anne Browning e será publicado pela Bezz Editora no Brasil. Confira a capa e a sinopse:
E aí? O que acharam?Ansiosos? Eu achei a novidade super bacana e estou entusiasmada para ler essa série!
Livro: Zen socialismo – Os melhores posts do blog "Socialista Morena"
Autor(a): Cynara Menezes
Editora: Geração Editorial
Páginas: 238
ISNB: 978-85-8130-336-9
Sinopse: Uma blogueira que resiste aos preconceitos e ataques da internet e põe o dedo em muitas feridas. Brasileira por sua visão corajosa e de futuro, ZEN SOCIALISMO (Os melhores posts do blog Socialista Morena), de Cynara Menezes, reúne o que de melhor essa jornalista que prega a necessidade de uma nova esquerda no país escreveu em sua peregrinação ao mesmo tempo lúcida, denunciadora e bem-humorada pelos problemas, paranoias, fobias, absurdos ideológicos, retrocessos e baixezas da direita brasileira (e de seus adeptos mal informados) pela internet.
Cynara Menezes, nascida na pequena Ipiaú – região cacaueira da Bahia –, formou-se em jornalismo pela UFBA (Universidade Federal da Bahia) aos vinte anos de idade, e desde então, perambulou pelas principais redações de jornais e revistas do país, como CartaCapital, Veja, Folha de S. Paulo, etc., até conquistar a independência profissional graças ao seu blog "Socialista Morena", uma experiência inovadora, financiada pelos leitores e acompanhada por mais de 50 mil seguidores no Facebook. Agora, seus melhores posts se converteram num livro disposto a mostrar um resumo da visão desta talentosa escritora.
Nos tempos em que vivemos uma crise política no Brasil, o blog Socialista Morena, escrito por Cynara Menezes, consegue tocar no âmbito de uma ideologia cujos principais preceitos estão claramente sendo avacalhados pela nossa política, com distorções em todos os lados e com pretensões em cumprir seu principal papel: servir ao povo. Esta ideologia é a do socialismo. Desde as primeiras teorias de Marx até as atuais revoluções, o socialismo se modernizou e acrescentou em si novas lutas, cada vez mais vistas perante a sociedade – quer ela concorde, quer não.
O socialismo, na sua forma mais limpa e prudente, é adotado por Cynara como algo maior que qualquer partido ou regime – é uma forma de ver o mundo, de viver, de se relacionar. Com textos curtos de diferentes temas – que passam sobre coisas pessoais da vida da autora a assuntos que rodam as bancadas políticas: como legalização do aborto, da maconha e do casamento gay – recheados de humor e leveza, bem ao estilo dos blogs atuais direcionados ao público jovem, ela consegue passar a sua imagem de uma "nova ideologia" – um socialismo zen, aberto, livre, sem amarras de ditadores (como vemos em muitos exemplos ao longo da história) ou de qualquer tipo de censura.
Sem se desprender da sinceridade, todos os temas são tratados com simplicidade, mostrando como é fácil se enturmar no jeito de pensar da autora e compreender como ela também acabou entrando nesse mundo e adquirindo uma nova visão sobre todas as coisas. Nunca se esquecendo de suas origens, a baiana passa para os leitores todas as suas influências, e mostra que, no mundo atual, a imparcialidade jornalística não é produtiva, por mais que pareça conveniente. Ela deixa claro que ainda acredita na igualdade da nossa nação, mas sem tirar os pés do chão.
"Enquanto houver miséria e desigualdades no mundo, sempre haverá um socialista para criticar o sistema e sonhar com outro mundo possível, onde todos tenham o que comer, o que vestir e oportunidades verdadeiramente iguais" (pág. 44).
Não conhecia amplamente o trabalho de Cynara Menezes. Mas me interessei instantaneamente quando vi que falava sobre socialismo. Confesso que sempre tive "um pé" nessa ideologia, e sou suspeita para falar que seria um regime ideal para nosso mundo atualmente "globalizado-vulgo-alienado". Embora para mim, ainda sejam ideias repletas de utopias, não é todo dia que temos acesso a algo tão puro e cru que fala sobre socialismo e comunismo. Nossa vivência é tão direitista que esquecemos que há outra porta bem ao lado – e nada nos lembra.
O gênero de Jornalismo Político também acendeu minha curiosidade, pelo desejo que tenho que tenho de seguir esse rumo como carreira. Visões de diferentes jornalistas são lidas, vistas e ouvidas todos os dias. Mas, com o tempo, fica aquela sensação tal qual descreve a música, da minha banda preferida, aliás: "Eu presto atenção ao que eles dizem, mas eles não dizem nada" (Engenheiros do Hawaii, Toda forma de poder). Ter acesso a algo inovador é instigante. E por isso mesmo, é uma chama que, automaticamente, deveria se acender também no coração de todo brasileiro.
Autor (a): Adriana Igrejas
Editora: Evolução Publicações
Páginas: 365
ISBN: 9788569392019
Outras obras da autora:Sinopse: Analice contrata uma babá jovem, muito bem recomendada por suas amigas, para sua filha de cinco anos. No entanto, a babá tinha uma característica bem peculiar: ela era gótica. Há muito mistério em torno da figura estranha da babá, que se chama Lucinda. Ela seria uma bruxa? Uma louca? Ou apenas alguém excêntrica?Lourenço, jovem estudante de medicina, filho do primeiro casamento do esposo de Analice, fica irritado e intrigado com a babá. Implica com ela e investiga sua vida a pretexto da segurança de sua meia-irmã. Ele e Lucinda acabam se apaixonando, mas o mistério em que ela está envolvida não os deixa ficar juntos. Ao que tudo indica, algo de sobrenatural cerca a vida de Lucinda. Para resolver o mistério e poder tornar seu amor possível, Lourenço está disposto a tudo.
A Fórmula da Vida
Um Apartamento com Vista para o Mar e Outras Histórias
Analice estava à procura de uma babá para Ana Beatriz, sua filha de cincos anos. Depois de algumas experiências desgastantes, Analice recebeu uma recomendação de suas amigas e decidiu conversar com a moça elogiada.
A candidata ao cargo era Lucinda, nossa protagonista, uma agradável jovem que tinha uma aparência um tanto excêntrica. Lucinda era gótica e acabou assustando sua nova patroa, apesar de ter desenvolvido uma relação muito próspera com a sua filha, assim que recebeu a chance de trabalhar naquela família.
Lucinda só havia saído do trabalho anterior para ter novas experiências com crianças de comportamentos diferentes e pareceu se adaptar muito bem ao seu novo emprego. Contudo, Lourenço, filho mais velho de Analice começa a perseguir a babá, insultando seu jeito de ser e de agir, além de investigar sua vida.
Mas é a partir dessa aproximação que nossa protagonista e Lourenço acabam se apaixonando, mesmo com tantos impedimentos: como a vida misteriosa e os segredos que Lucinda guardava. Lourenço fará de tudo para descobrir mais sobre essa garota exótica.
Tenho que admitir que eu não estaria interessada nessa obra se ela não fosse de uma das autoras brasileiras que mais aprecio. Não despertaria minha atenção pelo título ou, talvez, pela capa, pois a obra aparenta ser uma fantasia puramente juvenil e sem potencial. Mas essa é o diferencial de Adriana Igrejas: o poder de deixar histórias que poderiam ser simples e sem sal em experiências envolventes e especiais.
E a Babá Gótica realmente tem um enredo simples, com poucos artifícios, mas que conseguiu me tocar e me convencer de prosseguir a leitura até o final. A narrativa em terceira pessoa foi um grande ponto positivo nessa trama, pois apresentou uma visão mais ampla dos acontecimentos, sem desvendar, em contrapartida, nenhum mistério essencial.
É claro que adorei lidar com uma personagem tão diferente como Lucinda. Só suas vestes me despertaram muita curiosidade; queria conhecer sua história, o porquê dela ter escolhido se expressar assim. Além disso, as atitudes da protagonista eram diferentes do esperado e surpreendentes. Os demais personagens também foram muito bem desenvolvidos. Já Lourenço é um garoto interessante de se observar e estudar durante a leitura e Ana Bia é incrivelmente fofa. Não acho que a autora tenha pecado na evolução de seus personagens, que contribuíram muito para que a leitura fosse perfeita.
O preconceito foi retratado de forma relevante e chamou minha atenção. Não pude deixar de me colocar no lugar da Lucinda, que era julgada a todo momento por detalhes que não eram importantes. Achei cabível a autora ter escolhido trabalhar com esse assunto em especial, e fiquei assistindo, ansiosa em saber onde ela queria chegar. Muitos valores foram apresentados durante a leitura, implicitamente ou explicitamente e isso enriqueceu a obra. O romance foi outro aspecto extremamente positivo! Todos os romances da Adriana Igrejas que já li são emocionantes e fascinantes e esse livro não foi diferente.
"Voltaram em silencio todo o caminho. Ele a deixou na porta de casa e despediram-se com um olhar apenas. O dele era de contrariedade e o dela, de teimosia."
A Babá Gótica tem uma edição admirável. A Evolução Publicações está de parabéns pela obra, que teve uma capa bem chamativa, e detalhes internos. As folhas são totalmente pretas, e as letras são brancas, o que dá uma sensação bem diferente — e boa — na hora da leitura. A fonte da letra é boa e grande, e o livro tem uma dimensão mediana. Não encontrei nenhum erro de ortografia que me chamou a atenção e adorei as frases nos começo de cada capítulo.
Livro: Para Sir Phillip, com amor
Título orignal: To Sir Phillip, with love
Autor (a): Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 288
ISBN: 9788580413625
Autor (a): Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 288
ISBN: 9788580413625
Sinopse: "Eloise Bridgerton é uma jovem simpática e extrovertida, cuja forma preferida de comunicação sempre foram as cartas, nas quais sua personalidade se torna ainda mais cativante. Quando uma prima distante morre, ela decide escrever para o viúvo e oferecer as condolências. Ao ser surpreendido por um gesto tão amável vindo de uma desconhecida, Sir Phillip resolve retribuir a atenção e responder. Assim, os dois começam uma instigante troca de correspondências. Ele logo descobre que Eloise, além de uma solteirona que nunca encontrou o par perfeito, é uma confidente de rara inteligência. E ela fica sabendo que Sir Phillip é um cavalheiro honrado que quer encontrar uma esposa para ajudá-lo na criação de seus dois filhos órfãos. Após alguns meses, uma das cartas traz uma proposta peculiar: o que Eloise acharia de passar uma temporada com Sir Phillip para os dois se conhecerem melhor e, caso se deem bem, pensarem em se casar? Ela aceita o convite, mas em pouco tempo eles se dão conta de que, ao vivo, não são bem como imaginaram. Ela é voluntariosa e não para de falar, e ele é temperamental e rude, com um comportamento bem diferente dos homens da alta sociedade londrina. Apesar disso, nos raros momentos em que Eloise fecha a boca, Phillip só pensa em beijá-la. E cada vez que ele sorri, o resto do mundo desaparece e ela só quer se jogar em seus braços. Agora os dois precisam descobrir se, mesmo com todas as suas imperfeições, foram feitos um para o outro. "
3. Um Perfeito Cavalheiro
4. Os Segredos de Colin Bridgerton
5. Para Sir. Phillip, Com Amor
6. O Conde Enfeitiçado
7. Um Beijo Inesquecível
8. A Caminho do Altar
4. Os Segredos de Colin Bridgerton
5. Para Sir. Phillip, Com Amor
6. O Conde Enfeitiçado
7. Um Beijo Inesquecível
8. A Caminho do Altar
Eloise Bridgerton é uma jovem extrovertida, animada e muito feliz com sua
vida; ainda que, para sociedade londrina de sua época, sua história seja
triste. Ela, beirando os 30 anos, é considerada uma solteirona. Para Eloise, é
claro, isso não é um problema. Ela tem sua amorosa família, uma amiga querida,
que é quase uma irmã e se encontra na mesma situação, e toda a diversão que
poderia imaginar. Além disso, ela possui seu passatempo favorito: cartas.
Desde que consegue lembrar, a jovem escreveu cartas; é uma das coisas que
lhe dá prazer e faz o tempo correr rápido. É perfeitamente natural, assim,
quando, após uma prima distante falecer subitamente, Eloise manda uma carta ao
viúvo com suas condolências. Sir Phillip, por sua vez, fica surpreendido por um
gesto tão amável de uma completa estranha, e é ao ele responder que ambos dão
início a uma troca de correspondências que desperta o interesse de ambos.
É pelas cartas que Eloise e Phillip viram confidentes e amigos. Ela
descobre que ele é pai de gêmeos e que tem passado por tempos difíceis lidando
com seus filhos desde a morte da esposa. Ele, por sua vez, descobre que ela
nunca se casou, que é uma moça encantadora e forte, e ambos vão se encantando
cada vez mais. É quando uma proposta inusitada chega à Eloise: Phillip a chama
para passar alguns dias em sua casa para se conhecerem, e, se for do
agrado dos dois, casarem-se. Ela normalmente não aceitaria, porém, está em um
recente conflito sobre o que fazer com sua vida... e vai até Phillip. Mas
eles descobrem que, ao vivo, as coisas são muito diferentes do que ambos
imaginavam... Será que esse inusitado relacionamento pode dar certo?
Sempre deixo claro meu amor pelos romances de época. São livros que, em minha
opinião, foram inventados em algum momento de genialidade com muito amor, e,
por diversas vezes em nossa vida, são tudo o que precisamos para dar aquele
up nos nossos sentimentos, nos distrair, provocar suspiros e gargalhadas.
Tenho, contudo, os meus xodós: os livros de Julia Quinn.
Até hoje não conheci uma autora que
conseguisse me envolver em todas suas
obras como Quinn conseguiu. Isso, obviamente, só faz por alimentar minhas
esperanças e expectativas a cada vez que vejo que um de seus livros foi
lançado. Alguns entraram para minha lista de favoritos, outros apenas gostei,
mas a questão é que sempre admiro seu trabalho — e, assim, não foi uma surpresa
quando, dessa vez, as coisas não foram diferentes.
Para Sir Phillip, Com Amor é um livro um
tanto mais maduro do que os anteriores. Nestes, já conhecemos as versões mais
jovens de seus irmãos e irmãs; mas, desde o livro anterior, ocorreu um salto no
tempo. Não se trata mais do amor dos jovens, que basicamente acabaram de sair
da adolescência e já estão casando-se. Aqui, as personagens já viveram um pouco
mais da vida, sabendo como a realidade é, de fato, e o que suas atitudes
implicam.
Confesso
ter gostado bastante quando fiquei sabendo da ideia de Quinn, mas também me
senti temerosa em relação ao que esperar dessa nova fase da série Os Bridgertons.
Ao mesmo tempo que senti bastante curiosidade, temi que a essência romântica,
tão profundamente característica de seus livros, fosse perdida. E eu estava, em
parte, correta: consegui notar, de maneira clara, que a paixão – e,
pessoalmente, o meu envolvimento emocional com a obra – foi minimizado.
""Eles se conheciam, sim. Tinham dito mais um ao outro através das correspondências do que muitos maridos e esposas durante todo um ano de casamento.""
A narração se passa da maneira habitual adotada pela autora nos livros anteriores de sua série, com a narrativa escrita em terceira pessoa e alternando os pontos de vista entre os personagens mais importantes para a história. Gosto bastante dessa maneira, pois creio que fornece ao leitor uma visão tão ampla dos fatos, preenchendo todas as lacunas, e é muito mais dinâmica e envolvente.
Olá, leitores! Olha só a novidade: a coluna "Ao Redor do Globo: Capas" está de volta, dessa vez trazendo as lindas capas de um livro resenhado recentemente (por mim, inclusive) aqui no blog. O escolhido da vez foi O Vitral Encantado, da Diana Winne Jones, lançado no Brasil pela Galera Junior. Quem quiser saber mais sobre o livro (que é genial!) clique aqui e leia a resenha.
Essa é a capa (maravilhosa!) brasileira, publicada, como disse anteriormente, pela Galera Junior. Essa é umas das minhas preferidas e julgo dizer que é a mais bonita dentre todas. Achei muito bacana a editora ter feito uma nova capa para a edição brasileira. Acredito que essa retrata melhor e com mais coerência os fatos do livro.
Essas duas capas são de edições britânicas, da Inglaterra, sendo que a segunda também é de uma edição norte-americana, dos Estados Unidos. Achei elas bem simples, porém bonitas (não tanto quanto a brasileira, claro!).
Capa dos Estados Unidos, que também é linda de morrer e, assim como a brasileira, retrata muito bem os fatos do livro, inclusive o principal, que é o vitral colorido e encantado, que reflete as imagens... quer saber mais? Leia a resenha.
Essa é a capa da Espanha (e acho que foi usada para todos os países que falam a língua). Achei essa capa muito linda também, e tem um design impecável, ainda que pouco coerente com o livro. Contudo, é bonita, e é isso que importa, certo? Chamar atenção. Sem dúvidas, eu compraria esse livro apenas pela capa.
E você? Já leu O Vitral Encantado? Deixe aqui sua opinião sobre qual capa é a mais bonita e, caso queira, deixe dicas das próximas capas que colocaremos na coluna. Falam que a voz do povo é a voz de Deus, certo? Vamos mudar: a voz dos seguidores (do PL) é a voz de Deus. Comente!
Nessa semana, chegou às livrarias o tão esperado livro de Star Wars! Marcas da Guerra, de Chuck Wending, é lançamento da editora Aleph e o primeiro livro do cânone oficial a mostrar o que acontece depois do filme Episódio VI: O Retorno de Jedi, falando sobre o que podemos esperar da nova trilogia, que se iniciará em dezembro com a estreia de O Despertar da Força.
Sinopse: O que aconteceu depois da destruição da segunda Estrela da Morte? Qual o destino dos remanescentes do Império Galáctico e dos antigos Rebeldes, agora responsáveis pela fundação da Nova República? Marcas da guerra é o primeiro livro do cânone oficial a mostrar o que acontece depois do clássico Episódio VI: O retorno de Jedi, dando pistas sobre o que podemos esperar da nova trilogia que se inicia com o O despertar da Força, a ser lançado nos cinemas em dezembro. Nesse novo panorama galáctico, vamos descobrir que a guerra ainda não chegou ao fim… e que os traumas deixados por ela ainda serão sentidos por muitos e muitos ciclos. Capitão Wedge Antilles, almirante Ackbar, almirante Sloane, o garoto Temmin e a mãe, Norra Wexley, a caçadora de recompensas Jas Emari, o antigo agente imperial Sinjir: novos personagens e velhos conhecidos dos amantes da saga, que sempre estiveram envolvidos na luta, agora devem escolher o lado a que deverão jurar lealdade. Deverão colocar-se ao lado da Nova República, procurando estabelecer um novo governo democrático na galáxia? Ou juntar-se às fileiras imperiais, na tentativa de voltar ao poder absoluto depois das mortes dos lordes Sith Palpatine e Darth Vader?
E aí ansiosos como eu, porque eu estou muitooo ansiosa, conte-nos tudo!
A trilogia Divergente, de Veronica Roth, ganha seu mais novo trailer de "Convergente", terceiro livro da série distópica publicada no Brasil pela Rocco. A estreia está prevista para dia 18 de Março do ano que vem. Confira:
Sinopse do livro: "Uma escolha irá te definir. E se todo o seu mundo fosse uma mentira? E se uma única revelação - assim como uma única escolha - mudasse tudo? E se o amor e a lealdade fizessem você fazer coisas que jamais esperaria? A conclusão explosiva para a trilogia Divergente, bestseller mais vendidos do New York Times, revela os segredos de um mundo distópico que cativou milhões de leitores em "Divergente" e "Insurgente"!"
T R A I L E R
E aí o que acharam, ansiosos? Eu estou muitooo! Conte-nos tudo!
A editora Rocco divulgou a capa do livro "Jovens de elite" da autora Mari Lu, mas o lançamento será pelo selo Rocco Jovens Leitores. A previsão de lançamento é para março de 2016.
Confira a capa e a sinopse:
Sinopse: “Alguns nos odeiam, acreditam que criminosos como nós devem ir à forca. Alguns nos temem, acreditam que demônios como nós devem arder na fogueira. Algum nos adoram, acreditam que somos os filhos divinos de deuses. Mas todos nos conhecem.”
Adelina Amouteru é uma sobrevivente da praga de sangue: marcada por uma cicatriz, cabelo e cílios brancos como a neve. Exilada por sua família, Adelina finalmente encontrou um lugar a pertencer dentro da sociedade secreta dos Young Elites. Para alguns, eles são heróis, estão aqui para salvar inocentes de situações desesperadoras. Mas para a Inquisição, os soldades de branco de Kenetta, eles são monstros com poderes demoniacos que devem ser levados à justiça. Enquantro Adelina aprende mais sobre esse perigoso mundo onde a política e a magia se chocam, logo ela se dá conta que seus próprios poderes podem provocar uma era de pânico que o mundo jamais viu.
E aí o que acharam?! Conte-nos tudo!
Foi liberado o trailer de "Alice in Wonderland: Through the looking glass" Alice através do Espelho, que tem como produtora a Disney. Confira o poster e o trailer:
Previsto para 27 de maio de 2016, o filme retorna com Mia Wasikowska, Johnny Depp, Helena Bonham Carter e Anne Hathaway como elenco. O novo filme também contará com Sacha Baron Cohen como o Tempo.
T R A I L E R
O que acharam? Eu adoro a produção dessa série! Acho que vou gostar muito mais desse volume que do anterior!
Livro: O Vitral Encantado
Título Original: Enchanted Class
Autor (a): Diana Wynne Jones
Editora: Galera Junior
Páginas: 304
ISBN: 9788501092076
Sinopse:O avô de Andrew Hope acabou de falecer e lhe deixou seu casarão como herança. Mas muito mais do que isso. Ele era um grande mago e Andrew herdou também o campo de proteção da propriedade (o que automaticamente o torna responsável pela segurança de todos os que vivem ali) e um curioso artefato: um vitral de muitas cores e claramente mágico. Quando o jovem Aidan Cain, caçado pelos temidos Perseguidores, surge em sua porta à procura de abrigo, Andrew encontra nele um amigo para desbravar os arredores do casarão. Mas com Aidan ele vai descobrir que o passado de sua família pode ter muito mais magia do que imaginava. Diana Wynne Jones nos proporciona uma aventura delicada e cheia de humor britânico moderno. O Vitral Encantado é um prato cheio para os fãs de Neil Gaiman e outros autores de fantasia.
Diana Wynne Jones é uma das autoras mais consagradas da literatura fantástica e, em 2007, recebeu um Life Achievement Award. Também foi agraciada com o Guardian Award pelo livro Vida Encantada. Nasceu em 1934, em Londres, e escreveu mais de trinta livros, entre eles O Castelo Animado – adaptado para o cinema por Hayao Miyazaki, indicado ao Oscar de melhor filme de animação – , O castelo no ar e A Casa dos muitos caminhos, além do infantil Tesourinha e a Bruxa, todos lançados pela Galera Record. O Vitral Encantado foi o último livro que escreveu, antes de morrer em 2011.
Livros fantásticos, em especial aqueles que se assemelham a contos de fadas, normalmente começam com a morte de uma pessoa querida e poderosa. Se Andrew soubesse disso, talvez pudesse se preparar para viver uma história como essa, que já se inicia com a morte de seu avô, um mago de idade bem avançada. Na ocasião da morte, como preternaturalmente acontece, o avô deixou para Andrew um grande legado, que algumas vezes, como no caso, pode envolver reinos mágicos, lugares oníricos e aventuras grandiosas. No caso de Andrew, o avô deixou uma casa, um campo de proteção e inúmeras dúvidas na cabeça do neto.
Andrew não podia reclamar, pois a casa era um lugar encantado, principalmente quando se tratava de um vitral colorido que ficava na cozinha. Ele pouco se lembrava do tempo que passara ali com o avô na infância e não conhecia nada sobre a magia que circundava o lugar. Só se lembrava daquele vitral encantador, e de alguma forma sabia que precisava protegê-lo. Como em toda boa história caminhos se cruzam, Andrew acaba por encontrar Aidan, um menino órfão que fugiu de Londres em busca de refúgio no casarão. A história de Aidan também começou com a morte de sua avó. Seu legado, porém, foi um pouco mais singelo: uma carteira mágica e Perseguidores terríveis em seu encalço.
O casarão é repleto de magia, e a vida dos dois, encoberta por mistérios que precisam de soluções (ou explicações razoáveis). Não se sabe se Aidan aprende mais com Andrew ou contrário, mas ambos saem explorando a região para descobrir até onde vão os limites desse campo de proteção, em busca de descobrir mais sobre ele. Em suas aventuras, os dois jovens, se deparam com seres de todos os tipos: governantas implicantes, jardineiros que cultivavam vegetais gigantes e pessoas estranhamente parecidas, que podem revelar muito mais do que aparentam. Quanto mais descobrem sobre os peculiares moradores da região, mais perto eles se encontram de desvendar os segredos que os perseguem. E juntos aprenderão que, no fundo, a magia (parafraseando Carina Rissi) está nos olhos de quem vê.
Conheço O Vitral Encantado desde seu lançamento e já havia, desde então, me encantado por ele, principalmente pela chamativa capa. Apesar de não ter lido a sinopse, nem nada, inicialmente, minhas expectativas estavam altas para uma possível leitura (aquela mania de já deduzir pela capa). Após ter a chance de resenhar o livro e então ler a sinopse, comprovei que, nesse caso, julgar o livro pela capa foi um tiro que não saiu pela culatra. Apesar de nunca ter lido nada da Diana (que é mega famosa, mesmo que você não conheça), o gênero é um de meus preferidos e me peguei surpreendido a cada novo capítulo desse livro peculiar, entre tantas fantasias infanto-juvenis.
Com uma incrível narração em terceira pessoa, O Vitral Encantado tem um excelente dinamismo. Prova disso é que, mesmo sendo fã da narração em primeira pessoa, eu adorei a narrativa e acredito que se adequou muito bem a estrutura do livro. Não tinha como ser melhor! A escrita de Diana é realmente algo diferente, formal, elaborada, bem descritiva e floreada suficientemente para uma boa construção. Algo realmente que dá prazer de ler e instiga nossa mente (os adeptos da chamada Leitura Atenta vão adorar a escrita de Diana, pois tudo parece ter sido meramente e detalhadamente pensado).
Dentre todos os fatores que dão a O Vitral Encantado uma singularidade boa, o que mais chama atenção é a originalidade dos fatos e a maneira como são trabalhados (pensa num livro diferente, foi por isso que gostei muito dele). A autora trabalha de forma a explorar tudo o que criou, não deixando nada vago e nem similar a algo que já estamos acostumados. Apesar de ser um infanto-juvenil, mais indicado para crianças, o livro apresenta uma seriedade e formalidade adequada, na verdade, para qualquer gênero/idade, e isso não é um ponto ruim, muito pelo contrário, soma com a boa construção dos personagens.
Os personagens criados por Diana são poucos, mas suas vidas são todas bem trabalhadas e isso dá um toque ainda maior de realidade a todos os presentes no livro. Além de uma boa construção, a autora soube desenvolver tanto a história, quanto os personagens, em um ritmo bem agradável e adequado a situação, ora devagar, ora rapidamente. Um exemplo é Andrew, personagem principal, o herdeiro. O jovem professor tem uma personalidade bem agradável e por muitas vezes me identifiquei com sua visão de mundo e inteligência. Em suma, é um personagem que vamos conhecendo aos poucos (conforme ele também se "conhece") e feito pra ninguém colocar defeito.
Outro personagem que merece destaque é Aidan. O garoto, de apenas 12 anos, tem uma personalidade muito próxima da de Andrew (descobrimos o porque no final do livro) e isso torna ele tão agradável quanto o principal. Sei que pode estar parecendo "perfeição demais", algo "fofo" (como dizem), mas levando em conta o gênero, está tudo dentro dos conformes. Voltando...fora esses personagens, há também outros, que dão ao enredo ainda mais pontos positivos. São eles: Sra. Stock, governanta, com sua pirraça e arrogância fora do comum; Sr. Stock, jardineiro (faz tudo), com seu jeito ora pirracento (como a Sra. Stock), ora "gente fina". Em suma, todas as qualidades desses personagens são boas e algumas são simplesmente inerentes ao estilo de vida que levam. Talvez eu não tenha conseguido deixar claro, devido ao fato que não posso contar muito, mas acreditem em mim: os personagens são realmente bons e acabamos gostando de todos eles, até mesmo dos vilões. (ops!).
A Editora Gutemberg divulgou a capa do mais novo livro da Maya Banks, "Descubra-Me", terceiro volume da saga "Slow Bum". A previsão de lançamento é para novembro. Confira a capa e a sinopse:
Sinopse: Duas vidas entrelaçadas nos mistérios de um passado que precisa ser revelado
Há 12 anos, Zack perdeu o amor de sua vida. Sem saber se Gracie morreu ou se ela o abandonou, ele procura qualquer pista sobre o seu paradeiro, tentando pôr um fim ao tormento. Sua carreira no futebol americano foi deixada de lado, pois nada teria mais importância que descobrir o motivo de Gracie ter desaparecido. Empregado pela DSS, a empresa de segurança dos irmãos Devereaux, Zack se torna o braço direito de Caleb e Beau, atento a qualquer informação que o desperte do seu pior pesadelo e traga de volta a sua felicidade.
Há 12 anos, Anna-Grace foi traída pelo homem que havia jurado jamais lhe fazer mal. Escondendo um passado terrível enquanto se mantém sobre a proteção do poderoso Wade Sterling, ela quer apenas se manter longe de todas as memórias que a destruíram por completo: esquecer o homem que a arruinou e que ela um dia havia amado.
Anna-Grace queria esquecer que um dia amou Zack.
E aí, o que acharam,?
O Quinto e último livro da série "A Seleção" ganha capa! "The Crow", a história que começou com América, agora está tendo o desfecho com sua fila Eadlyn, que começou uma nova seleção quase obrigada, mas que acabou encontrando seu grande amor. A previsão de lançamento é só para 03 de Maio de 2016. Confira a capa internacional e a sinopse:
Sinopse: Em “A herdeira”, o universo de A Seleção entrou numa nova era. Vinte anos se passaram desde que America Singer e o príncipe Maxon se apaixonaram, e a filha do casal é a primeira princesa a passar por sua própria Seleção.Eadlyn não acreditava que encontraria entre os trinta e cinco pretendentes do concurso um companheiro de verdade, muito menos o amor verdadeiro. Mas às vezes o coração prega peças… E agora Eadlyn precisa fazer uma escolha muito mais difícil — e importante — do que esperava.
E aí o que acharam? Sim, admito, eu estou muito ansiosa! Vou morrer esperando esse lançamento; conte-nos suas expectativas!
A Record publicará The Air He Breaths, primeiro volume da saga Elements, de Brittainy C. Cherry, que ainda não tem uma previsão de lançamento.
Confira a capa internacional e a sinopse:
Sinopse: Eu fui advertida sobre Tristan Cole.“Fique longe dele”, as pessoas disseram.“Ele é cruel.”“Ele é frio.”“Ele é problemático.”É fácil julgar um homem por causa de seu passado. Olhar para Tristan e enxergar um monstro.Mas eu não podia fazer isso. Eu tinha que aceitar todos os montros que viviam dentro dele, porque eles também viviam dentro de mim.Nós dois estávamos vazios.Nós dois estávamos procurando por algo mais. Algo mais.Nós dois queríamos juntar os cacos dos nossos passados.Então, talvez pudéssemos, finalmente, lembrar de como respirar.
O que acharam? Conte-nos suas expectativas, eu adorei e estou muito ansiosa!
Livro: João e Maria
Autor (a): Neil Gaiman
Ilustrador: Lorenzo Mattotti
Ilustrador: Lorenzo Mattotti
Editora: Intrínseca
Páginas: 56
ISBN: 9788580577761
ISBN: 9788580577761
Sinopse: O prestigiado escritor Neil Gaiman e o brilhante ilustrador Lorenzo Mattotti se encontram para recontar o clássico João e Maria. Familiar como um sonho e perturbador como um pesadelo, o conto narra a saga de dois irmãos que, em tempos de crise e falta de esperança, são abandonados pelos próprios pais e precisam enfrentar com coragem os perigos de uma floresta sombria.Em um texto poético, Gaiman revive a tradição dos contos de fada, dando profundidade à aventura dos irmãos, mas sem abandonar a autenticidade e o talento único de mesclar realismo e fantasia que o transformaram em um dos maiores autores de sua geração. Mattotti, por sua vez, dá um ar inteiramente novo ao clássico. Seus traços criam um jogo de luz e sombra, permitindo que o leitor desvende aos poucos a imagem, assim como os segredos da história de João e Maria.
João e Maria é uma releitura feita por Neil Gaiman, que pesquisou a respeito das inúmeras versões que já se ouviu a respeito, além do próprio conto original, escrito pelos Irmãos Grimm. Publicado pela Editora Intrínseca em 2015, foi ilustrado por Lorenzo Mattotti. Confira!
A situação não estava nada boa para a família de João e Maria. A guerra havia chegado e com ela a fome. Sem conseguir pensar em outra alternativa, o lenhador escuta a sugestão de sua esposa e leva seus dois filhos para a floresta, a fim de que se perdessem para não precisarem alimentá-los mais.
No primeiro momento João jogou suas pedrinhas durante o caminho na floresta e conseguiram retornar para casa, mas depois foram deixados na floresta somente com alguns pães e acabaram por vagar até sentirem um cheiro de pão de mel.
Eles haviam encontrado uma casa feita de doces! Dentro dela havia uma velhinha que os acolheu com muita gentileza. João foi logo preso em uma gaiola pela velhinha, enquanto Maria fazia, sem parar, as tarefas domésticas. A velhinha admitira que prendia inúmeros andarilhos para comer carne humana, depois que fossem devidamente engordados. João encontrara um osso de galinha para mostrar a velha quando fosse conferir se estava obeso o suficiente. Mas até quando essa artimanha serviria para salvá-lo de ser devorado?
Primeiramente, tenho que admitir que tive muita dificuldade para escrever uma resenha de um livro tão pequeno e com uma história tão conhecida! João e Maria tem apenas 56 páginas, distribuídas entre parágrafos curtos com letras grandes e ilustrações enormes, ou seja, não tem muito o que ser contado, principalmente porque Neil Gaiman apresentou uma versão praticamente idêntica a qual escutamos quando crianças.
Gaiman só alterou alguns pontos nessa trama: a personagem dona da casa feita de doces é descrita sempre como uma velhinha, e não claramente como uma bruxa; e quem convenceu o lenhador de abandonar seus filhos não foi uma madrasta, e, sim, sua própria mãe. Tirando alguns detalhes, o resto do enredo é extremamente similar com a versão mais comum no Brasil.
E isso me decepcionou um pouco. Neil Gaiman é demasiadamente famoso por ser criativo e ter um diferencial em suas obras, portanto, criei expectativas para uma versão totalmente inédita, pouco baseada no conto original. E, no início, realmente notamos a "mão" de Neil na história, quando ele aplica certo humor, mas isso se perde rapidamente e João e Maria se torna igual aos contos de coletâneas de histórias infantis.
Apesar de eu defender que o autor poderia ter dados mais detalhes à trama, descrito mais os cenários — a casa de doces, por exemplo — , as emoções dos personagens, e explicado com mais minuciosidades os fatos ocorridos, acabei gostando da leitura. Percebi, então, João e Maria, definitivamente, não foi feito para o público juvenil e adulto, mas para crianças que não tiveram contato com essa história, ou que ainda não compreendem os detalhes tão bem assim. E isso explicaria a falta de "desenvolvimento" por parte do autor. O que adiantaria fazer um livro rico em detalhes e descrições se o público não tem capacidade para entender o que está sendo narrado?
Já as ilustrações me surpreenderam. Apreciei a arte de Lorenzo Mattotti; ela é mais difícil de interpretar e prende a atenção por muito tempo. Tentei imaginar com quais instrumentos o ilustrador fez suas artes sombrias. Tinta? Giz? Algo mais inédito?
Entretanto, visando o público do livro, acredito que as ilustrações poderiam ser menos macabras e mais coloridas. Se a versão fosse a original — que é bem mais assustadora e sangrenta — para um público mais adulto, as ilustrações seriam perfeitas e inteiramente cabíveis! Iriam transmitir o clima obscuro que essa versão carrega.
Livro: Iluminadas
Autor (a): Lauren Beukes
Editora: Intrínseca
Páginas: 320
ISBN: 9788580575033
Sinopse: Harper Curtis é um assassino que vem do passado. Kirby Mazrachi é a garota que estava destinada a não ter um futuro. Chicago, 1931. Harper Curtis, um andarilho violento, invade uma casa abandonada que esconde um segredo tão chocante quanto improvável: quem entra ali é transportado no tempo. Instigado por um comando que parece vir da própria casa, Harper persegue as “meninas iluminadas” – garotas cuidadosamente escolhidas em diferentes décadas – com o objetivo de matá-las. Voltando no tempo após cada assassinato, seus crimes são perfeitos e impossíveis de serem rastreados. Ou pelo menos é o que ele pensa.
Chicago, 1992. Kirby Mazrachi viu sua vida ser destroçada após um ataque brutal que por pouco não a levou à morte. Incapaz de esquecer tal acontecimento, Kirby investe seus esforços em encontrar o homem que tentou assassiná-la. Seu único aliado é Dan, um ex-repórter policial que cobriu seu caso e agora aparentemente está apaixonado por ela. À medida que a investigação de Kirby avança, ela descobre outros casos semelhantes ao seu – e garotas que não tiveram a mesma sorte que ela – ligados por evidências que parece impossíveis. Mas, para alguém que deveria estar morto, impossível não significa que não tenha acontecido.
Iluminadas foi publicado pela Editora Intrínseca no Brasil e foi escrito por Lauren Beukes, uma roteirista sul africana que já publicou outros livros como: Moxyland, Zoo City e Broken Monsters.
Depois de ter cometido um crime em Chicago, na década de 30, Harper Curtis foge dos justiceiros que pretendem puni-lo. É durante essa fuga que o assassino encontra um casaco com uma chave que o atrai para uma Casa nada comum. Essa moradia tinha o poder de transportá-lo no tempo. E foi dessa maneira que Harper começou a perseguir suas "garotas iluminadas" que pareciam atraí-lo a partir de um brilho que somente esse psicopata consegue detectar — criando nele uma a necessidade de "apagá-las". Planejando seus crimes de forma perfeita e sendo auxiliado pela viagem no tempo, Harper nunca seria descoberto, muito menos, pego.
Harper Curtis é um psicopata peculiar: ele gosta de ter contato com suas vítimas ainda crianças, anos antes, presenteando-as com algum objeto, para no futuro, roubar-lhes a vida. Kirby Mazrachi é um das suas meninas iluminadas, a qual ele presenteou com um pônei de brinquedo na sua infância, e tentou destruir sua vida em 1992; mas, pela primeira vez, esse minucioso louco falhou.
Kirby sobreviveu ao ataque e agora reúne todas as suas forças para tentar encontrar o homem que tentou assassiná-la. Com a ajuda de Dan, um ex-repórter policial, Kirby vai mergulhar de cabeça nessa investigação, e perceber que esse psicopata poderia estar cometendo seus crimes há mais tempo que poderia imaginar.
Iluminadas me chamou a atenção pela sua sinopse e pelo seu gênero. Tenho que admitir que fiquei curiosa em ler um livro que fosse um thriller mesclado com uma ficção-científica, apesar de eu não ter encontrado tantas característica nesse livro desse último tipo literário. E foi uma experiência muito positiva.
Lauren Beukes nos apresenta uma narrativa em terceira pessoa que acompanha, principalmente, Harper e Kirby, apesar de apresentar outras histórias e pontos de vista a fim de concretizar e aprofundar a trama construída. A narrativa da autora é interessante por vários motivos: ela não é muito explicativa, produzindo muito mistério, além de transparecer os sentimentos e pensamentos dos complexos personagens, o que deixa o leitor imerso e fissurado em tentar compreender o psicopata e o sofrimento da vítima sobrevivente.
Entretanto, Iluminadas foi mais lento no início, talvez pelo todo desenrolar da investigação. Só mergulhei totalmente nesse enredo a partir da página 200, apesar de ter sido convencida desde os primeiros capítulos que eu iria até o fim. Beukes me convenceu desde o prólogo que eu precisava saber o que acontecia no final.
Um dos pontos mais positivos dessa obra são seus personagens. Harper foi bem explorado em seus capítulos, expondo suas características psicopatas — o que me fascinou, já que psicopatas ainda são um mistério para a sociedade e a ciência. Gostei imensamente do modo como Beukes descrevia seus pensamentos e como apresentou a lógica das "meninas iluminadas", ou seja, sem lógica nenhuma, porque a maioria dos psicopatas não seguem lógicas que pessoas "comuns" possam sequer compreender. Percebi que a autora tinha bastante domínio sobre esse tipo de doença e seguiu muitos quesitos comuns entre os psicopatas.
Kirby também foi uma protagonista interessante. A vida dela foi mostrada, desde a infância, adolescência até após o episódio da tentativa de assassinato; e acabou me comovendo. Sua mãe era solteira e prostituta, portanto, sua juventude não fora tão saudável assim por inúmeros motivos. E depois tivera que se reconstruir em cima do desastre que o assassino fizera em sua vida. Contudo, é possível perceber o quanto Kirby só se afunda na sua própria tragédia e se desvencilha dos seus sonhos e objetivos, além de sua obsessão ser extremamente preocupante.
Dan é um personagem menos marcante, mas que trouxe uma pitada de "romance" na história. Me simpatizei desde o início com ele e gostei de ter lido muitos acontecimentos através de sua visão. Além dele, há alguns personagens secundários que apareceram muito pouco, mas me marcaram muito, como Zora, uma das garotas iluminadas. Beukes poderia ter aumentado o número de páginas e concedido mais capítulos sobre essas garotas iluminadas e a vida de cada uma. Gostei muito desses mínimos trechos e senti falta de mais.
Entretanto, Iluminadas foi mais lento no início, talvez pelo todo desenrolar da investigação. Só mergulhei totalmente nesse enredo a partir da página 200, apesar de ter sido convencida desde os primeiros capítulos que eu iria até o fim. Beukes me convenceu desde o prólogo que eu precisava saber o que acontecia no final.
Um dos pontos mais positivos dessa obra são seus personagens. Harper foi bem explorado em seus capítulos, expondo suas características psicopatas — o que me fascinou, já que psicopatas ainda são um mistério para a sociedade e a ciência. Gostei imensamente do modo como Beukes descrevia seus pensamentos e como apresentou a lógica das "meninas iluminadas", ou seja, sem lógica nenhuma, porque a maioria dos psicopatas não seguem lógicas que pessoas "comuns" possam sequer compreender. Percebi que a autora tinha bastante domínio sobre esse tipo de doença e seguiu muitos quesitos comuns entre os psicopatas.
Kirby também foi uma protagonista interessante. A vida dela foi mostrada, desde a infância, adolescência até após o episódio da tentativa de assassinato; e acabou me comovendo. Sua mãe era solteira e prostituta, portanto, sua juventude não fora tão saudável assim por inúmeros motivos. E depois tivera que se reconstruir em cima do desastre que o assassino fizera em sua vida. Contudo, é possível perceber o quanto Kirby só se afunda na sua própria tragédia e se desvencilha dos seus sonhos e objetivos, além de sua obsessão ser extremamente preocupante.
Dan é um personagem menos marcante, mas que trouxe uma pitada de "romance" na história. Me simpatizei desde o início com ele e gostei de ter lido muitos acontecimentos através de sua visão. Além dele, há alguns personagens secundários que apareceram muito pouco, mas me marcaram muito, como Zora, uma das garotas iluminadas. Beukes poderia ter aumentado o número de páginas e concedido mais capítulos sobre essas garotas iluminadas e a vida de cada uma. Gostei muito desses mínimos trechos e senti falta de mais.
A Editora Arqueiro publicará mais um livro da Nora Roberts! "Magia do Sangue" o ultimo livro da trilogia Primos O'Dwyer, tem previsão de lançamento em novembro! Confira!
Sinopse: Há muitos anos, Branna O’Dwyer entregou seu amor a Finbar Burke. No entanto, o romance durou pouco. Uma maldição ligada ao sangue de suas famílias os proibiu de ficar juntos.Branna tentou preencher esse vazio com amigos e familiares, mas sabe que, sem Fin, sua vida nunca estará completa. Ele, por sua vez, passou os últimos doze anos viajando pelo mundo, focado exclusivamente no trabalho.Atormentados pela forte atracão que nem a distância pôde aplacar, nenhum dos dois acha que um dia se entregará de novo ao amor. Entretanto, em meio às sombras que ameaçam destruir tudo o que eles consideram mais precioso, esse relacionamento sem futuro pode ser também a última esperança que lhes resta.
O que acharam dessa capa maravilhosa e dessa sinopse? Conte-nos!
.