ISBN: 9788580577396
Sinopse: Tímida e romântica, Isla tem uma queda pelo introspectivo Josh desde o primeiro ano na SOAP, uma escola americana em Paris. Mas sua timidez nunca permitiu que ela trocasse mais do que uma ou duas palavras com ele, quando muito.Depois de um encontro inesperado em Nova York durante as férias envolvendo sisos retirados e uma quantidade considerável de analgésicos, os dois se aproximam, e o sonho de Isla finalmente se torna realidade. Prestes a se formarem no ensino médio, agora eles terão que enfrentar muitos desafios se quiserem continuar juntos, incluindo dramas familiares, dúvidas quanto ao futuro e a possibilidade cada vez maior de seguirem caminhos diferentes.
Com participações de Anna, Étienne, Lola e Cricket, personagens mais do que queridos pelo público apresentados em livros anteriores da autora, Isla e o final feliz é uma história de amor delicada, apaixonante e sedutora, um desfecho que vai fazer os fãs de Stephanie Perkins suspirarem ainda mais.
Isla e o Final Feliz é o terceiro livro da trilogia Anna, Lola e Isla, escrito pela Stephanie Perkins e publicado no Brasil no ano de 2015. Apesar de Anna e o Beijo Francês e Lola e o Garoto da Casa ao Lado terem sidos publicados pela Editora Novo Conceito, o desfecho dessa série independente foi comprado pela Editora Intrínseca. Stephanie Perkins já foi vendedora de livros, bibliotecária e agora se tornou uma autora de grande renome dentre o gênero “chick lit”.
Isla é uma garota extremamente tímida que estuda na escola americana em Paris. Mas a sua vida nessa escola não está fácil. Além de sofrer bullying, ainda precisa auxiliar seu melhor amigo, Kurt, a sobreviver ao preconceito que as pessoas nutrem por sua deficiência (Síndrome de Asperger) e encarar, praticamente todo dia, Josh, sua paixão antiga que não parece notar a sua existência.
Porém, nesse terceiro ano as coisas estavam um pouco diferentes: Josh estava finalmente solteiro e o destino reservara, durante as férias, uma oportunidade de Isla se aproximar dele. Eles estavam coincidentemente na mesma lanchonete em Nova York quando nossa protagonista arriscou puxar assunto. Contudo, Isla havia acabado de extrair um dente e estava dopada por remédios, o que faz dessa experiência um tanto desastrosa.
De volta para a escola em Paris, Isla entra totalmente em pânico ao perceber que não se lembra dos micos que passou e que precisa encontrar Josh para pedir desculpas por aquela noite. A partir desse contexto, Josh começa a se aproximar de nossa protagonista, expondo sua vida reservada e confiando à ela seus segredos.
E mais uma vez Perkins conseguiu me conquistar por completo, enfatizando novamente seu dom em transformar enredos clichês em histórias envolventes e especiais. Em Isla e o Final Feliz presenciamos a narrativa informal e super fiel à protagonista tomar conta da trama e nos encarnar nela.
Perkins foi muito esperta em optar em desenvolver Isla e Josh, personagens que já tinham um “pezinho” na série e que despertariam o interesse dos leitores; como ocorreu comigo. Através dessa nova protagonista, a autora mostrou o outro lado do colégio para americanos na França, apresentou outras problemáticas que ocorriam lá, como a falta de tolerância, por exemplo. Isso deixou todo o cenário mais real ainda.
Tenho que admitir que só desenvolvi meu amor pela França depois que li “Anna e o Beijo Francês”, obra que expôs com perfeição todas as belezas dessa cidade. Já nesse volume, senti uma vontade maior ainda de adentrar esse universo e visitar os locais que nossos personagens passaram, e viver cada detalhe que eles viveram na cidade das luzes.
Esse é uma das consequências dessa leitura: a conexão que você cria com os personagens de Perkins. Gostei muito de conhecer a intimidade de Isla, que tem suas peculiaridades, suas qualidades e defeitos bem definidos. Isla é uma protagonista muito diferente de Anna, tanto em termos de pensamento quanto nas atitudes. Já Josh foi a grande sacada desse enredo. Ele é um elemento muito mais curioso nessa história; desde o começo Josh carregou muito suspense consigo e tem atitudes bem fieis à realidade, sem o romantismo exagerado que ocorre com alguns "mocinhos" dos romances. Perkins fez uma constituição psicológica dele bem ponderada e justificou todo seu caráter e sua construção moral.
Mas temos um personagem bem diferente em Isla e o Final Feliz:
Kurt. Portador da Síndrome de Asperger, a autora arriscou em incrementar um personagem que segue características pré-determinadas pelo seu transtorno. Acredito ser
um desafio muito grande lidar com personagens que carregam síndromes ou doenças que pouco entendemos. Kurt foi especial, apesar de me inspirar certa rejeição ao seu estilo sincero e extremamente direto nos primeiros capítulos. Além disso, achei legal a autora ter se preocupado em apresentar melhor essa síndrome e despertar empatia, simpatia, e, principalmente, compreensão em seus fãs.
Amei reencontrar Anna, St. Clair e outros personagem que há tempos eu não tinha contato. Ao lidar com eles novamente, senti uma nostalgia enorme e uma vontade imensa de reler “Anna e o Beijo Francês”. Infelizmente nunca li “Lola e o Garoto da Casa ao Lado” — apesar de saber grandes spoilers dessa trama — portanto, fica difícil compará-la com Isla e o Final feliz. Mas posso afirmar que gostei de “Anna e o Beijo Frances” e “Isla e o Final feliz” do mesmo modo, por razões diferentes.
Definitivamente essa série me fez gostar de um gênero que eu criticava anteriormente. Eu acreditava piamente que os livros “chick lit” sempre eram romantizados demais, eram extremamente clichês, desinteressantes e muito previsíveis. Não que Isla e o Final Feliz fuja dessas características, mas mostra outras qualidades que são bem mais válidas e conquistadoras e que fazem a leitura valer muito a pena.
Apreciei muito da capa do livro, apesar de ter seguido o estilo norte-americano e se distinguido das capas brasileiras dos volumes anteriores. A diagramação é simples, porém, satisfatória, assim como a fonte da letra e as páginas amareladas que, acima de tudo, contribuíram para uma leitura rápida. A Editora Intrínseca está de parabéns pela publicação!
Perkins resolveu, nesse ultimo volume, envolver seus enredos antigos e relacionar as histórias de Anna, Lola e Isla. O caminho percorrido pela autora foi sensacional, deixando, no desfecho, um gostinho de quero mais. Terminei Isla e o Final feliz sabendo que eu sentiria uma saudade enorme dessas histórias e que aguardaria ansiosamente o próximo livro de Stephanie Perkins.
Achei o clímax e o desfecho desse livro incrível e eletrizante, e gostei, principalmente, de ver um
amadurecimento da autora em todos os elementos da sua história. Isla e o Final Feliz é um livro muito doce, humorístico e fluído. Há algumas qualidades nessa obra que são inexplicáveis, e que transcendem qualquer falha.
Primeiro Parágrafo: "É meia-noite, está abafado, e eu devo estar muito dopada por causa dos analgésicos, mas aquele cara — aquele cara bem ali — é ele."
Melhor Quote: "- As telas em branco também serve de inspiração para os artistas. (...) – Uma tela em branco oferece possibilidades infinitas – acrescenta Josh."
Eu adorei toda a construção da obra. Já tinha lido os outros dois livros e fiquei encantada com esse também. Eu adorei Kurt, até gostaria de conhecer um pouco mais sobre ele. E claro, também fiquei muito boba ao reencontrar Anna e St. Clair, que constituem o meu livro preferido dos três. Sua resenha está incrível!
ResponderExcluirBeijos - Blog Historiar
Nunca li nad ada Stephanie, mas me interessei demais! Adoro esse gênero e já estou agoniada para ler a cena em que ela está dopada e para mico com Josh! Deve ser bem divertida! rsrsrs...
ResponderExcluirLuci
Ponto de Exclamação
Sou super apaixonada por essa escritora, os outros dois livros me cativaram bastante, principalmente o St Clair (ainda quero casar com ele), hahaha. Estou louca por esse!!! Parabéns pela ótima resenha! XOXO 😘
ResponderExcluirSiga meu instagram: @perdidaentlivros
Nossa,muito bom!!!É uma delicia ler os livros da Stephanie,ela sabe apertar nos pontos certos...Algo que percebi nos seus livros,e me apaixonei,foi a busca pelo eu,apesar de em Lola ser mais explicito,senti essa necessidade em Isla,afinal o que nos somos,senão essa busca??!!Cada livro,é um lembrete,do quanto uma trama um tanto clichês,pode ser surpreendentemente rica em situações e detalhes que tornam a historia muito mais encantadora.
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