Olá! Entre Páginas e Telas hoje é sobre um filme que vem fazendo muito sucesso, e foi adaptado para as estantes também: Abraham Lincon: Caçador de Vampiros.

     
Poster e capa do livro, lançado no Brasil pelo Intrínseca. 


    Abraham era um simples garoto quando sua mãe foi mordida e morta por um vampiro.  Mas havia uma cena, a qual ele jamais pode esquecer: o rosto do vampiro que a matou; um rosto presente em seu dia-a-dia, um rosto conhecido.
   Ciente do mundo sobrenatural que o cercava e nutrido pelo sentimento de vingança, Abraham cresceu tendo como objetivo matar o vampiro que se disfarçava como um humano comum e trabalhador.  Quando enfim pensou estar pronto para tal missão, parte com uma única arma de fogo com a finalidade de liquidar a besta demoníaca.  Mas é lutando cara a cara com ela, que percebe que vampiros são mais difíceis de matar do que imagina, e quase morre em combate. Quase, porque um caçador de vampiros notara o anseio de Abraham – antes que abandonasse o bar em busca de que sua vingança fosse saciada – , e o salva da morte.
   É nesse perigoso episódio que Abe conhece Henry, quem, mesmo hesitante, ensina-o a combater vampiros, dando-lhe diversas missões. Mas Abraham só desejava uma missão, e a aguarda impacientemente até que seu mentor caçador de vampiros lhe conceda a tão esperada permissão. Agora Abe poderia aniquilar o vampiro que matara a sua mãe, e terminar a missão a qual fracassara anteriormente.
   Obtivendo sucesso em tudo o que fazia, o vampiro Pai – o primeiro vampiro e o criador dos demais – começa a seguir os passos do mais novo e ameaçador caçador de vampiros e é nesse momento que a guerra começa. Vampiros ou humanos? Quem são os mais poderosos e mais organizados? Quais têm pontos mais fracos?
   Aquela pequena guerra decidiria de quem seria, não só a América do Norte, como o mundo inteiro.  E, no entanto, os vampiros não estavam dispostos a perderem-na. E mais do que nunca, Abraham Lincoln estava disposto a ganhá-la.

   Talvez, se necessitasse somente uma palavra para descrever essa adaptação, seria –ridiculamente – patriota. Não digo que o filme é ridículo, mas sim a ideia.  No entanto, não estou aqui para avaliar a história em si, mas as cenas que foram passadas para nossas telas.
   O filme têm um “ar” sobrenatural, com as cores usadas, os tons e os acontecimentos. Não pude deixar de rir infinitas vezes que algo fisicamente impossível acontecia, e ainda, vou permanecer com o sonho de fazer o que Abraham fez: pular de dorso em dorso de cavalos em movimento. Mas acreditem; tem mais cenas sobrenaturais, e, até mesmo, mais exageradas ainda, de modo que deixa claro a irrealidade do filme.
  Analisando a adaptação como um geral, o filme é bom. Contudo, não o assistam esperando algo espetacular ou que transmita muita adrenalina. As únicas cenas que até podem fazer seu coração disparar – e você precisa estar em um cinema escuro com caixas de som no último volume – são as cenas em que os vampiros se tornam monstruosos.
   Vejo essa história inteiramente patriota, porque, a meu ver –  e sei que muita gente discorda – vampiros não existem, e não é admirável dar valor à um diário inventado para fazer os homens do EUA mais importantes do que realmente são.  Sei acreditar no que os livros dizem quando estou lendo-os, mas também temos que lembrar que não vivemos no mundo que os autores criam, e que é “perigoso” misturar esses dois mundos distintos. Além de que, acho que podemos parar de dar crédito aos Estados Unidos, começando na área que envolve cultura.
   De qualquer modo, indico o filme para quem gosta de cenas impossíveis e sobrenaturais. Nesse quesito, o filme não decepciona ninguém!
Espero poder ler o livro em breve, pois ouvi muito bem sobre o modo que é escrito e passado para nós. E então poderei trazer como resenha aqui no blog! Mas enquanto isso não acontece, se contentem com a guerra dos vampiros e humanos, e, depressa: escolha seu lado. 



Olá! Hoje é dia de Ao Redor do Mundo: Capas! E dessa vez viemos com o primeiro volume da série Percy Jackson. Vamos lá?


Capa do Brasil



     
Estados Unidos e Alemanha



Rússia


     
Reino Unido e Japão


Adorei a capa brasileira e a alemã. Qual sua preferida? Conte-nos pelos comentários!


Quarta-feira é dia de Quotes de Quarta aqui no PL! É nessa coluna que vai ao ar quinzenalmente que escolhemos cinco quotes de diversos livros para mostrar à vocês. Tem algum quote preferido? Não esqueça de nos enviar pelos comentários!




"Não se pode apressar a vida, ela não funciona em horários fixos, como tanta gente quer que seja."Muitas Vidas, Muitos Mestres    Brian Weiss



"Pode contar seus segredos ao vento, mas, depois, não vá culpá-lo por contar tudo as árvores." 
A Cidade do Sol    Khaled Hosseini 



“Então, eu imagino que, se o mundo inteiro é uma máquina, eu devo estar aqui por algum motivo. E isso quer dizer que você, também, deve estar aqui por um bom motivo.” A Invenção de Hugo Cabret    Brian Selznick



"Erguemos os olhos para as mesmas estrelas, e vemos coisas tão diferentes." 
A Tormenta de Espadas    George R.R. Martin



"Guarde nossas maravilhosas lembranças, mas, por favor, não tenha medo de construir mais algumas." Ps. Eu Te Amo    Cecelia Ahern



Algum quote preferido? Confesso que simplesmente adorei esse de A Tormenta das Espadas. 
E você?





Livro: Amigos Inimigos 
Autor (a): Vanessa Martinelli 
Editora: Novo Século
Edição: 1
ISBN: 9788576796596
Páginas: 104
Acabamento: Brochura



Maria e Jack eram amigos quando criança. Daqueles que se dorme na casa e brinca das mesmas coisas. Mas eles cresceram e a idade transformou a amizade. Tomaram direções opostas. Demais até.
E você? Já teve um amigo-inimigo?





   Amigos Inimigos conta a história de Maria, uma adolescente de 14 anos que mora com a mãe e o irmão travesso, Américo do Sul – um nome excêntrico, certo? O foco do livro é a história de Maria e Jack, um garoto daqueles que jogam futebol e pelo qual as meninas suspiram. Eles, no passado, já foram melhores amigos, mas com o tempo e a idade acabaram se afastando e hoje não suportam um ao outro – apesar de freqüentarem o mesmo círculo de amigos.
   Também somos apresentados aos singulares amigos da protagonista: Morgana – uma garota muito rica, mas com um pai ausente –, Patrícia – linda e namoradeira, porém com a cabeça nas nuvens – e Camila – a estudiosa do grupo, mas que vem sofrendo com as brigas dos pais e o aumento de peso.

     O livro conta uma história simples, e ainda muito bem escrita. Nas 100 páginas e cinco capítulos quem compõem a obra, a leitura flui de um jeito agradável, sem que você perceba. O livro é narrado em terceira pessoa, e retrata com perfeição os dilemas de quem está chegando na adolescência.
     A autora me confidenciou que escreveu o livro para sua filha, para ela pudesse ler quando tivesse perto dos 14 anos, e isso me encantou ainda mais. Amigos Inimigos é o tipo de livro que incita o jovem a começar a ler. Perfeito para pré-adolescentes, além de ser rápido de ler, e me vi dando gargalhadas e relembrando da minha infância com este livro.
     A capa do livro condiz com a história, e adorei quando descobri ser, na verdade, uma cena presente no livro. A própria Vanessa desenhou a capa, então com certeza é um sucesso duplo.
Recomendo Amigos Inimigos para quem gosta de leituras leves, divertidas e que te envolvam. Além disso, é um livro nacional, o que mostra como precisamos valorizar os autores talentosos que temos aqui no Brasil.

Meus agradecimentos à autora, Vanessa Martinelli, que enviou o livro para que a resenha fosse postada aqui no blog. Mais uma vez Vanessa, obrigada!
Primeiro parágrafo do livro:
"Um cheiro insuportável: jiló podre, gambá e gato molhado. O chulé do irmão não tem comparação."
Quote:
"Não se lembrava quando simplesmente havia se afastado.'Provavelmente quando ele se tornou esse bobo irritante', concluiu."




Olá, Queridos Leitores! É com imenso prazer que trago a primeira entrevista do Palácio de Livros! Tivemos o privilégio de conhecer melhor o nosso autor e parceiro, Michel Fonseca, e achamos que seria importante que nossos leitores também absorvessem  informações a mais sobre o escritor e sobre suas obras – além das importantes dicas. Michel Fonseca é autor do livro "A Torre" o primeiro volume da série Os 7 Cavaleiros de Algord, sendo o segundo volume previsto para estréia em novembro dessa ano! Vejam a entrevista a seguir:


1- Como e quando você resolveu que iria se tornar escritor?

Na verdade eu não decidi ser escritor! Eu apenas escrevi! Sempre gostei de criar estórias, até mesmo quando era criança e brincava com os meus bonecos G.I Joe. Era uma forma que eu encontrava de expressar a minha criatividade. Depois comecei a passar isso para o papel com contos e redações. Escrevi um livro no qual queria dividir com as pessoas aquela estória, e foi assim, querendo dividir uma estória que me tornei um escritor.

2 – Como surgiu a idéia de escrever Os Sete Cavaleiros de Algord?


Em julho 1999 eu sonhei que andava pela Av Nossa Senhora de Copacabana sob um forte nevoeiro, não enxergava a um palmo a frente, mas sabia que estava perto de casa. Respirei fundo e quando soltei o ar o nevoeiro se dissipou abrindo caminho até a minha casa. Mas assim que cheguei em frente ao prédio onde morava, vi um par de olhos vermelhos que brilhavam como brasa no escuro, os olhos se aproximaram e aos poucos fui vendo a forma de uma homem vestindo uma armadura imponente e carregando uma espada. Não vi o seu rosto, pois ele usava um capacete, eu fiquei paralisado diante dele, não por medo, mas boquiaberto com o que via. Foi então que ele disse: “Conte a minha historia através dos seus olhos que eu contarei a sua através dos meus”. Acordei fascinado com o meu sonho! Peguei um lápis e três canetas de cores diferentes e tentei desenhar o que tinha visto em uma folha de caderno.


Naquela época eu era um jovem vivia em festas, e tinha um grupo de amigos que saiamos sempre juntos, éramos 12, 7 homens e 5 mulheres. Dos 7 jovens, 4 estudavam comigo, e nos éramos uma espécie de “turma do barulho” do colégio, quando recebemos o titulo de uma professora que nos chamou de “Os Cavaleiros do Apocalipse”, pois por onde passávamos acontecia algo de muito bom! rsrsrsrsrs...
Acabamos gostando do titulo e levamos isso para fora do colégio, e passamos a ser conhecido como “Os 7 Cavaleiros do Apocalipse”. Eu como um fã de quadrinhos e historias futuristas tive a ideia de escrever um livro. Mas com 18 anos não me senti preparado para isso, fui buscar conhecimento (ler sobre política, física, biologia e escrever pequenas coisas) para escrever algo que fosse diferente. Então com base no meu sonho e inspirado pelo desenho que fiz nasceu “Os 7 Cavaleiros de Algord”

3 – De onde veio o nome Algord?


E uma forma de particular de dizer que “Todo Deus é um só” e “All God or Lord” juntei e formou Algord,rsrsrsrs... Bobo Né?!

4 – Quantos livros a série terá?

 Serão duas trilogias! Num total de seis livros! A primeira trilogia contará a estória de Mick Fronsac e seus amigos. E como eles são a reencarnação dos 7 Cavaleiros de Algord, na próxima trilogia eu vou contar a estória deles na encarnação passada, a estória de Kadmoh Toleman e seus irmãos. Para quem não leu ainda, o Mick é a reencarnação do Kadmoh.

5 – Qual foi a parte mais difícil de sua carreira?

Ainda esta sendo! É a parte da divulgação! É muito difícil divulgar cultura nesse país! O Governo deve muito aos blogs! Sem os criadores de blogs cultura nesse país seria muito pior! Mas vocês fazem a parte de vocês em parceria com os autores levam e divulgam cultura nesse país!

6 – Pensa escrever outra série além do Os Sete Cavaleiros de Algord?

Sim! No momento estou escrevendo o terceiro livro da Saga e trabalhando em um conto sobre Lobisomem, algo bem diferente... Estou fazendo uma pesquisa para escrever um livro sobre o Batman, meu Super-Herói favorito, estou fazendo apenas pesquisas para criar uma boa estória sobre ele, mas um livro, nada de historias em quadrinhos. Seria também uma trilogia.

7 – Quanto tempo demorou para que terminasse de escrever cada livro?

Para ter toda a estória de toda a saga eu demorei 10 anos, com pesquisas lendo bastante buscando conhecimento para me sentir maduro o bastante para começar a escrever. Então quando comecei a escrever o primeiro livro “A Torre” demorei cerca de um ano e meio para terminar. Já o segundo livro da saga “Face a Face” 10 meses. Já estava embalado!

8- O que acha que as editoras brasileiras devem fazer para expandir mais a literatura nacional?

Acho que as Editoras tem que estreitar mais os laços com as escolas publicas! Criar fóruns literários, concursos de contos e poesias com o auxílio dos professores de português, levar os autores as escolas para dar palestras, e isso serve como estimulo para novos escritores e principalmente novos leitores! Seus futuros consumidores! É isso que as editoras tem que fazer, criar novos consumidores de livros! Claro que não podemos tirar também a responsabilidade do governo com relação a educação.

9 - Como uma escritora amadora, devo dizer que tenho muita vontade de publicar Reprimindo Origens (ainda em andamento) um dia, e sei o quanto é difícil ter pessoas que nos apoiam. Quem mais lhe apoiou? Percebeu algum desdém de alguém ao comentar seu anseio?
Tive muitos amigos que me incentivaram, principalmente depois que leram a obra. Não percebi nenhum desdém, e se alguém teve essa intenção não conseguiu me atingir, pois nem percebi. E claro que no caminho você terá leitores que não gostarão de suas obras, não podemos agradar a todos! Mas o importante é você ser o seu maior incentivador, e acreditar em você sempre! SEMPRE!

10 – Deixe um recado para os seguidores do nosso blog e para todos os escritores amadores brasileiros. Pode ter certeza que eles se inspiram em você e em todos outros escritores nacionais que batalharam e conseguiram chegar a onde se encontram hoje.

Escrevam suas historias vivendo-as! Viajem por dentro de suas mentes! Inventem e reinventem lugares, pessoas, amores! Eu sofri, lutei e me apaixonei com cada personagem que criei, dando a cada um deles um pedaço de mim. Uma amiga me falou que quando escrevemos algo, aquilo que escrevemos não nos
pertence mais a nos, mas sim ao mundo! Então escreva com amor!

Espero que gostem da Saga Os 7 Cavaleiros de Algord, pois coloquei as minhas melhores emoções nela!



Divulgação da Saga no Palácio de Livros

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Blog do livro 




Quero agradecer você, Michel, por ter-nos concedido seu tempo e sua história!
Aposto que todos ficaram abismados com o modo que você leva sua carreira. O que mais vemos hoje, são pessoas com ideias incríveis, mas que estão tão desesperadas para passá-las para um papel, que não se preparam. É admirável que depois de tanto tempo de estudo, não abandonou sua grande ideia e que a escreveu com a sua alma. Com certeza gostaremos da Saga Os 7 Cavaleiros de Algord! E esperamos realmente que seus livros sejam um sucesso mundial!

E então, leitores? O que acharam da história da Saga, da opinião de Michel Fonseca, e de seus incentivos?





Livro: Olga
Autor: Fernando Morais
Editora: Companhia das Letras
Edição: 17
ISBN: 8571642508
Páginas: 314
Acabamento: Brochura




Este livro relata a história de Olga Benario Prestes, judia e comunista, que foi companheira de Luís Carlos Prestes. Olga foi entregue a Hitler pelo governo Vargas, quando estava grávida de sete meses e acabou assassinada nos campos nazistas.




Olga Benário, nascida em Monique, na Alemanha, era filha de um renomado advogado que tomava a direita, alinhado ao capital e poder vigente. Porém, desde seus quinze anos, Olga se encontrava ligada ao comunismo – partido voltado à esquerda  onde o proletariado tomava o comando. Demonstrando-se apropriada para a liderança, mesmo tratando-se de uma mulher, Olga assumiu vários protestos e cargos no partido, tornando-se então, uma comunista a ser treinada, prioridade por ter se transformado em uma valiosa “arma” que poderia, posteriormente, atingir os países que ainda não haviam adotado o PC (Partido Comunista).
Em uma de suas missões, Olga invade uma prisão, falsamente armada, para refugiar seu namorado – um líder comunista –, Otto Braun, preso por “traição à nação Alemã”. Procurada por seu país de origem, encaminha-se junto à Braun para Rússia, onde poderiam permanecer em liberdade sem a intervenção da Alemanha. Mas é na Rússia que Olga se separa de Otto e recebe uma missão muito importante. Treinada, e boa a altura, o PC manda a revolucionária para o Brasil, na companhia de Luis Carlos Prestes, responsável por iniciar revoluções contra governo autoritário e populista de Vargas.
É nessa longa viagem para América do Sul que Olga e Prestes se casam e aproveitam suas estadas nos países conforme paravam, antes que a difícil tarefa começasse. Já no Brasil, fazem os preparativos para a “tomada do poder” com a ajuda de vários estrangeiros treinados e enviados pelo partido comunista.
Quando a melhor oportunidade apareceu, os comunistas tomaram frente e invadiram várias sedes do exército brasileiro. Entretanto, Vargas parecia preparado demais para deixar-se cair. Os capitães da “revolta” foram presos e então, iniciaram-se as buscas pelo comandante Prestes, que se refugiara em um apartamento simples com Olga, a fim de que nunca fossem encontrados.
Contudo, Prestes e Olga foram descobertos assim que os exército encontrou o apartamento que se instalaram. Foram presos e mandados para presídios diferentes. Olga, dias depois, se deparou com um inconveniente receio: de que se encontrava grávida.
Vagas e o comandante Filinto Muller viram uma grande oportunidade de penalizar Prestes, ao enviar sua esposa – grávida – para seu país de origem, onde Hitler prendia todos os comunistas e judeus. Olga, infelizmente, além de comunista perigosa, era uma judia alemã. Desse modo, a jovem revolucionária parte para o seu terrível destino, e quando desembarca na Alemanha, dá a luz à sua filha Anita Leocádia – que depois de amamentada por meses até que o leite de Olga secasse – foi entregue à avó paterna.
Sem o marido, a filha e qualquer lei que a protegesse do nazismo, Olga se encontra em um campo de concentração, onde é torturada e forçada á trabalhos cansativos e sem fim. Mas é em 1941 que os nazistas encontram uma lei que os autoriza – indiretamente – a matar todos os presos. Muros de fuzilamento, câmaras de gás e entre outras artimanhas são criadas para dar fim aos “criminosos”, como eram vistos os judeus. É aí, então, que Olga percebe que nunca mais veria seu marido, nunca mais sentiria sua filha em seus braços.
A obra é de tamanho pequeno comparada aos fatos que nos são informados. Monótona e de difícil compreensão, tive enorme dificuldade em prosseguir com a leitura, afinal, o livro é informativo, objetivo e não narrativo, como me encontro acostumada. As dúvidas, no entanto, se vão assim que chegamos ao meio do livro. Aprendi muito com as informações de Fernando Morais, pois, como qualquer outro estudante, tinha impressões e conclusões erradas sobre o Partido Nazista, o qual eu acreditava ser uma doutrina e não um partido como outro qualquer (PT, PC, PSL, PTB e etc). Acreditava também que as mortes de judeus aconteceram logo que Hitler tomara o poder, e que não havia lei nenhuma que pudesse “salvar” os presos, ou lhes garantir direitos.
Ao iniciar a leitura, prometi a mim mesma não chorar nesse livro, e pensei que conseguiria manter minha promessa até a última página, que guardava a última carta que Olga escrevera. Chorei tudo que não havia chorado antes e ainda me sinto entorpecida.
A falta de envolvimento e ligação que temos no começo e meio do livro parece tola quando nos deparamos com seu final. Não li esse livro por escolha, mas por dever, pois minha professora de literatura nos obrigara a ler um livro nacional. E, no entanto, foi um dos livros que mais teve impacto sobre mim, e me arrependi de não te-lo lido mais cedo.
Indico todos a lerem essa obra, a compreenderem Prestes e Olga, e principalmente, absorverem os fatos reais. Esse é um dos livros que o faz analisar sua vida e perceber o quanto é boa e perfeita. E o quanto perdemos nosso tempo lendo história e dramas – desastres – fictícios. Mas não precisamos de ficção, não é? Os desastres são reais e duros demais.
Aqui está a curtíssima carta de Olga. Leiam o livro, vejam o filme, mas se não se sentirem preparados a enfrentar cenas tão maldosas, peço para que leiam, pelo menos, a carta. Essa obra tem tanta informação e poder sobre as pessoas que mal consigo me expressar. Parem um pouco de ler ficção, somente para encarar essa obra, encarar a realidade.
Tenham conhecimento primeiramente do mundo que os cerca, para depois terem conhecimento do mundo criado por outros autores. Essa é a minha dica!
Primeiro Parágrafo do livro:
Tudo aconteceu em menos de um minuto.
Melhor Quote:
Quero que me entendam bem: preparar-me para a morte não significa que me renda, mas sim saber fazer-lhe frente quando ela chegue.


Foi divulgada pela Editora Intrínseca a capa do terceiro volume da série Os Legados de Lorien. Sequência de "Eu sou o número quatro" e de "O poder dos seis", "A Ascensão dos nove" de Pittacus Lore tem previsão de lançamento aqui no Brasil em 15 de outubro de 2012. 


Antes de encontrar John Smith, o Número Quatro, eu estava sozinha, lutando e me escondendo para continuar viva. Juntos, somos ainda mais poderosos. Mas isso só vai durar até precisarmos nos separar para localizar os outros. Fui até a Espanha em busca da Número Sete e encontrei mais do que esperava: um décimo membro da Garde, que conseguiu escapar vivo de Lorien. Ella é mais jovem que o restante de nós, mas igualmente corajosa. Agora estamos à procura dos outros — de John inclusive.

Alguém aí está à espera do livro? Não esqueçam de conferir a resenha do primeiro livro da série, "Eu sou o número quatro".




Olá, como vão vocês? Queremos que conheçam um pouco mais sobre o nosso autor parceiro, Ricardo Biazotto. Segue abaixo algumas de suas obras, e já adiantamos que em breve iremos resenhar um dos livros do Ricardo. Vamos conhecer um pouco mais sobre ele? 


OBRAS
Dias Contados – Vol. 2
Nos séculos que se passaram, eventos naturais como eclipses, erupções vulcânicas e maremotos foram encarados como sinais do fim dos tempos. Houve pânico e suicídios na passagem do ano 999 para o 1000. Mas a aurora surgiu, e então, tempos depois, uma suposta profecia, atribuída a Michel de Nostradamus, sobressaltou novamente os crédulos: De 1000 passarás, mas em 2000 não chegarás… Entretanto o Sol nasceu no primeiro dia do ano que não chegaria. Agora o mundo volta seus olhos para 2012, o último ano do calendário maia. Segundo alguns estudiosos, quando esse ano chegar, o planeta sofrerá transformações até então desconhecidas e uma nova era surgirá. Os alarmistas já se preparam literalmente para o fim do mundo. Neste novo volume do Dias Contados, escritores visionários trazem à tona mais argumentos para aguçar as expectativas dos crédulos nas transformações desta era. Não deixe de ler este livro. Afinal, ele pode ser sua última leitura. 




Equinócios de Amor 
Antologia que traz para o universo literário uma série de contos românticos inspirados no relacionamento apaixonado, produzidos por novos talentos da literatura nacional que demonstram, nesta linda obra, bastante personalidade com narrativas que encantam e emocionam o leitor. Seleção e organização de Roberto Laaf e Lycia Barros. 







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Moedas para o Barqueiro – Vol. 3 
Segundo a mitologia grega, o mundo dos vivos é separado por um rio do mundo dos mortos, e Caronte, o barqueiro, atravessa a alma dos que desencarnam mediante o pagamento de duas moedas. Por causa dessa crença mitológica, até hoje, algumas culturas incentivam que uma moeda seja colocadas por seus entes amados em cada olho do falecido. Assim, não lhe faltaria o pagamento devido ao barqueiro e o desencarnado não ficaria preso entre duas terras. MOEDAS PARA O BARQUEIRO – VOLUME III traz novos contos sobre a única certeza da vida. 








SOBRE O AUTOR 
Ricardo Biazotto nasceu em Espírito Santo do Pinhal, São Paulo, em 1993. É professor de informática e participa de reuniões da Casa do Escritor Pinhalense “Edgar Cavalheiro”. Publicou nos livros Equinócios de Amor, da Alcantis Editora, Dias Contados – Vol. 2 e Moedas para o Barqueiro – Vol. 3, da Andross Editora. Mantém o blog literárioblogovershock.com.br, onde posta semanalmente a série William, seu dinheiro e... 






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Olá, leitores! Estamos aqui novamente para transmitirmos à vocês a extensa e complexa ligação que a musica tem com a literatura, através de nossa coluna quinzenal.

O conceito de Memória Musical é o seguinte: iremos nos ater à um livro e comentar sobre as músicas que nos lembram dele. É um jeito um tanto descontraído de colocarmos um pouco mais sobre nós no blog, e como é algo que nunca vimos  blog algum fazendo, decidimos tentar.

O livro que escolhi é A Maldição do Titã, da série Percy Jackson e os Olimpianos. 
    Talvez a música que me recorda tal obra não lhe caia tão bem, até porque, o autor, Rick Riordan, não teve muito sucesso em construir o amor de Annabeth e Percy. Contudo, o ritmo que a música italiana nos presenteia, lembra-me precisamente do protagonista ao lado da filha de Atena, viajando, lutando, sobrevivendo juntos para sua missão tão importante. O maravilhoso som dessa canção me dá gostinho divertido da série: as surpresas, missões, profecias e perigos... principalmente os perigos, que nosso querido casal passa, mas resiste. 
Espero que gostem!


O que acharam da escolha? Há alguma musica que lembram vocês de Percy Jackson e os Olimpianos? Qual?





Livro:  Aura Negra: Academia de Vampiros #2
Título original: Frostbite
Autor (a): Richelle Mead
Editora: Nova Fronteira
Edição: 1
ISBN: 9788520923993
Páginas: 304
Acabamento: Brochura




A Escola São Vladimir está em alerta após um ataque dos sanguináreos Strigoi. Os Guardiões admirados por suas habilidades e seus grandes feitos, se preparam para entrar em ação. A escola envia seus alunos para um hotel de luxo e bem protegido, porém um imprevisto obriga Rose a deixar a segurança de seu lar e impedir que o pior aconteça. Apenas quando a vida de seus amigos está por um fio é que a heroína descobrirá força dentro de si.

Série "Academia de Vampiros"
    1. O Beijo das Sombras
    2. Aura Negra.

O livro começa com a viagem de Rose e Dimitri ao encontro do guardião que avaliaria as técnicas que desenvolvera contra qualquer ataque Strigoi. A sede de tal avaliação era a casa de uma das mais importantes e nobres famílias Moroi, que se demonstrava abandonada e silenciosa ao adentrarem-na. Quando menos esperava, Rose se depara com uma cena cruel e nauseante: Todos da família estavam mortos no chão, atacados por um grupo grande de Strigoi. E pior: os melhores guardiões que protegiam a família, morreram tentando proteger seus Moroi. Parecia que não haveria mais guardiões bons o suficiente para aniquilar os Strigoi, que se tornavam cada vez mais organizados.
A Academia, preocupada com a ameaça dos vampiros maus,  resolve transportar todos seus alunos para um spa aonde a guarda seria dobrada e os guardiões da rainha e famílias nobres estariam juntos, lutando contra qualquer ataque do inimigo.  É lá que o livro transcorre cada vez mais intenso, mais sombrio. Rose, acostumada com o seu mundo tranquilo, parece se abalar com os reais e brutais ataques Strigoi e sua inocência parece ter fim.
Amei esse livro, como os demais da série. Não consigo sentir tédio ao ler Aura Negra, ou me cansar da escrita de Richelle Mead, tão próxima do leitor, e ao mesmo tempo, tão complexa. A protagonista é encantadora, diferente e é minha favorita. Dimitri parece mudar nesse livro, torna-se mais rígido, mas ainda sim, é o Dimitri pelo quais todas meninas são apaixonadas. Gosto de todos os personagens desse livro, da história que nos toca profundamente. Quando Rose chora, nós choramos. É sempre assim, pelo menos para quem ama essa série.
Gostei bastante dessa mudança na protagonista; dessa passagem de uma adolescente rebelde para uma mulher consciente do mundo que a esperava. Se há algo que Richelle sabe fazer, é desenvolver seus personagens como se fossem reais.  A história desse livro é muito intensa. Indico para todos. Principalmente para aqueles que gostam de livros bem desenvolvidos e coerentes, mas deixando um pouco de lado a formalidade que podemos encontrar nesse tipo de livro. É algo informal, de certa forma, e ainda sim maravilhoso. 
Primeiro parágrafo do livro:
As coisas morrem. Mas elas nem sempre ficam mortas. Acredite em mim, eu sei. Tem uma raça de vampiros nessa terra que estão literalmente andando mortos. Eles se chamam Strigoi, e se você ainda não esta tendo pesadelos com ele, você deveria. Eles são fortes, eles são rápidos, e eles vão matar você ser piedade ou hesitação. Eles também são imortais – o que meio que faz deles uma merda pra destruir. [...]
Melhor quote:
“Não há nada pior do que esperar e não saber o que vai acontecer com você. Sua imaginação pode ser bem mais cruel do que qualquer carcereiro.”



Olá! Queremos que conheçam o livro Anjo Negro, da autora parceira Mallerey Cálgara. Recebemos também alguns marcadores e livretos, e estaremos em breve fazendo um sorteio aqui no blog!





Até onde você iria para salvar a pessoa que você ama?
Até que ponto se sacrificaria e tudo pelo qual você lutou e acreditou?
Para muitos, quando tudo parecia ser o fim, para Darian foi apenas o início.
Filho de um Anjo que se apaixonou e se envolveu com um humano,
e após ser transformada em mortal, comete suicídio.
Com a passagem livre entre os dois mundos, Darian recebe uma proposta do Arcanjo Miguel de recolher dez mil almas que querem ser salvas e colocá-las em uma caixa angelical. Ele vê nesta proposta um meio de amenizar o sofrimento de sua mãe
que se encontra no vale dos suicidas.
Contando com a ajuda de seu Anjo da guarda, Hadji, ele parte em uma jornada de aprendizagem, mas com grandes conflitos e indecisões. Porém, não só apenas os Anjos do bem o observavam, e uma nova proposta de maior peso,
lhe foi feita, por Iblis, o senhor dos infernos:
“-... Apenas dez mil almas simples, comuns, por uma especial, uma troca justa.”
Cabendo somente a ele, tomar a decisão de não lhe entregar a caixa ou,
de salvar sua mãe e tornar-se um Anjo Negro.


BOOKTRAILER 


SOBRE A AUTORA

A aquariana Mallerey Cálgara nasceu em Carmo do Cajuro, no interior de Minas Gerais, mas enveredou-se para Belo Horizonte aos quatro anos de idade. Adoradora de animais, participa de projetos ligados a proteção dos mesmos e mantém um abrigo para cães e gatos em sua residência. Psicóloga formada e possuidora de grande imaginação, foi incentivada pelos familiares a passar suas ideias para o papel, em consequência disso nasceram as obras de ficção Beco da Ilusão, O segredo da Caveira de Cristal e, a que agora é a sua primeira publicação, Anjo Negro. 

ONDE COMPRAR
Blog do livro
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Conheça também outras obras da autora:
O Segredo da Caveira de Cristal


Olá! Mais um "Ao Redor do Globo: Capas" aqui no blog. Dessa vez é o primeiro volume da série Academia de Vampiros (recomendadíssima!), O Beijo das Sombras. Você pode conferir também a resenha feita deste livro aqui.  Vamos lá?

Capa brasileira.


    
Estados Unidos

     
Suécia e Bulgária

     
Alemanha

     
Turquia e Eslovênia

Holanda


     
Itália e Rússia


 Acho uma pena serem capas menos elaboradas, sendo uma série tão boa. Apenas a holandesa me agradou!
O que você achou?

Se tem alguma sugestão ou alguma série que queira conhecer para as próximas edições do "Ao Redor do Globo: Capas" deixe um comentário nos informando! Faremos o possível para atender à todos os pedidos, se houver algum. 





"Mas sabia, mais por escarmento que por experiência, que uma felicidade tão fácil não podia durar muito tempo."
Amor nos Tempos do Cólera — Gabriel García Márquez


"Ninguém é tão bom quanto parece, nem tão ruim como demonstra ser."
O que realmente importa?  —  Anderson Cavalcante


"Um homem verdadeiro faz o que quer, não o que deve."
A Guerra dos Tronos  —  George R. R. Martin


"Se você não mudar a direção, terminará exatamente onde começou."
O Monge e o Executivo  —  James Hunter


"Não torne as coisas piores, pensando que dói mais do que você realmente está sentindo."
O Menino do Pijama Listrado  —  John Boyne



Qual seu quote preferido? Nos conte nos comentários!



 Trazemos uma promoção da nossa editora parceira, Andross. O post abaixo explica certinho como você pode participar, e lembre-se de seguir as regras indicadas! 

Para dúvidas sobre o concurso, entre em contato com a editora através do site da Andross.

No campo do "DIGITE O NOME DESTE BLOG" do formulário, é necessário digitar o blog pelo qual você está participando da promoção. Se participou pelo nosso blog, digite Palácio de Livros.

Quer concorrer a 5 (cinco) livros da Andross Editora? É muito fácil! Basta seguir o regulamento abaixo e torcer!


PRÊMIO: kits com 5 livros da Andross Editora



REGULAMENTO
ITEM 1 - Quem pode concorrer

- Somente pessoas físicas com endereço para remessa do prêmio em território brasileiro podem concorrer.
- Somente aqueles que preencherem corretamente o formulário e confirmarem o e-mail recebido após a inscrição.



ITEM 2 - Premiação

Serão disponibilizados 3 (três) kits com 5 livros da Andross Editora aos ganhadores, sendo os livros por kit:


  1. Marcas na Parede - Contos Sobrenaturais, de Suspense e de Terror
  2. Dimensões.BR - Volume 1 - Contos Fantásticos no Brasil
  3. Brainstorm - Antologia de Contos
  4. Histórias Liliputianas - Antologia de Microcontos
  5. Moedas para o Barqueiro - Volume 1 - Contos Fantástico sobre a Morte

ITEM 3 - Forma de premiação


  • Entre os que preencherem o formulário corretamente sortearemos 1 (um) kit;
  • O blog literário que tiver indicado o sorteado ganhará 1 (um) kit;
  • O blog literário que mais indicar participantes ganhará 1 (um) kit.



ITEM 4 - Prazos
  • Data-limite para inscrição: 30 de setembro de 2012
  • Data do sorteio: 5 de outubro de 2012




DIGITE NOVAMENTE O E-MAIL ESCRITO NO FORMULÁRIO E CLIQUE EM "CADASTRAR" (Tenha ciência de que, depois disso, você passará a receber um nanoconto por dia do livro "Cem Toques Cravados")


Mais uma coluna estreando no blog. O conceito de Memória Musical é o seguinte: iremos nos ater à um livro e comentar sobre as músicas que nos lembram dele. É um jeito um tanto descontraído de colocarmos um pouco mais sobre nós no blog, e como é algo que nunca vimos blog algum fazendo, decidimos tentar.

Para estrear a coluna, escolhemos o livro Querido John, escrito por Nicholas Sparks. 
Espero que apreciem as músicas a baixo! 

Tenho que admitir que adoro essa musica. Sempre que a escuto lembro das mais tristes partes do livro de Nicholas Sparks, a partida de John e seu infeliz final. 


No video a seguir, a introdução me lembra mais da obra do que seu refrão. O piano utilizado na cansão é o que mais me conecta com "Querido John"


Resolvi colocar abaixo a versão da musica "Never say Never" de The Fray na versão instrumental, mais apta para a cenas do livro escolhido nessa postagem.



O que acharam da nova coluna? Há alguma musica que lembram vocês de Querido John? Qual?
Lembrando que Memória Musical é algo novo no Palácio de Livros, e como já dissemos, inédito. Então a continuidade dessa coluna irá depender da opinião de vocês, nossos leitores!






Queremos que vocês conheçam o livro "Amigos Inimigos", da nossa autora parceira Vanessa Martinelli. Leiam um pouco sobre a obra e fiquem ligados, pois em breve teremos a resenha do livro no blog!


Título: “Amigos Inimigos”
Editora: Novo Século
Páginas: 104
Público-Alvo: Juvenil.





Sinopse:
Maria e Jack eram amigos quando criança. Daqueles que se dorme na casa e brinca das mesmas coisas. Mas eles cresceram e a idade transformou a amizade. Tomaram direções opostas. Demais até.
E você? Já teve um amigo-inimigo?








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Sobre a autora:
Vanessa Martinelli Levandowski é joinvillense e Amigos Inimigos é seu primeiro romance voltado ao público jovem. Neuropsicóloga e Mestre em Psicologia, graduada também em Educação Artística, é seu o desenho da capa. 


Através do blog, www.vanessaml.com, a autora se comunica com os leitores, expondo novidades e ideias.



Temos uma coluna nova aqui no blog! 
"Entre páginas e telas" será quinzenal, e irá falar sobre filmes que foram adaptados as telas, ou vice-versa. Aqui iremos dar nossa opinião sobre a adaptação, então queremos que vocês façam o mesmo! 
Vamos ao livro — que virou filme — de estréia dessa coluna: A Mulher de Preto. Escrito por Susan Hill e publicado originalmente há trinta anos atrás, recentemente deu origem ao filme com o mesmo nome, e foi estreado pelo eterno Harry, Daniel Radcliffe.

 
Livro original e poster brasileiro do filme. 

Tudo começa quando Arthur Kipps, um advogado, é mandado por seu chefe à Casa do Brejo da Enguia, para tratar dos documentos da Sra Drablow, já morta. É naquela estranha e abandonada casa, que Arthur sente presenças estranhas de fantasmas que começam atormentá-lo, e descobre a verdadeira história da família Drablow.
    Com o comparecimento do advogado no vilarejo, as crianças que lá habitavam começam a morrer seguidamente, e todos os adultos parecem saber o motivo de tal praga. Arthur irá desistir? Voltar para casa para junto de seu filho e deixar-se ser demitido? Contudo, parece que a persistência do nosso advogado irá levá-lo para um mal que nunca poderá ser detido.

Ainda estou maravilhada com esse filme. Nunca achei que poderia encontrar um filme terror/suspense que trabalhasse tão bem com a história, pois, geralmente, ou os filmes têm muita história e poucas cenas assustadoras, ou têm muitas cenas assustadoras e pouca história (um péssimo enredo), como é o caso de Atividade Paranormal.
Talvez seja por esse motivo que não vejo com tanta freqüência um filme assustador. Para mim, a história é totalmente fundamental para que o filme seja, ao menos, bom.
    Mas esse filme é praticamente perfeito. Com um equilíbrio grande entre as cenas: alguns clichês de filmes de terror – clichês fundamentais dos quais ninguém reclama. E no final... Bem, o final muitas pessoas reclamaram. Mas eu achei perfeito. Não é porque o filme não seguiu o clichê, ou pior, não seguiu o nosso desejo, que devemos classificá-lo como mau, correto? Esse é o ponto. O filme não segue de jeito nenhum o previsível, e esse foi um dos maiores motivos pelo qual continuo gostando da trama.











Livro: Contos de Meigan: A Fúria dos Cártagos
Autor (as): Roberta Spindler e Oriana Comesanha
Edição: 1
Editora: Dracaena
ISBN: 9788564469501

Número de páginas: 618


Sinopse:
Meigan é um mundo diferente do nosso, morada de seres especiais e poderosos que se denominam magis. Na aparência são exatamente como nós, mas as diferenças não podem ser ignoradas por muito tempo. Os magis tem uma relação especial com a natureza e seus elementos, moldando-os a sua vontade e apoderando-se de sua força. Esses elementos, chamados mantares, não se limitam apenas aos conhecidos fogo, terra, ar e água. Existem muitos outros, como as sombras, o tempo e até mesmo o controle sobre o próprio corpo. Ter a capacidade de decifrar, entender e interagir com a natureza é um dos principais requisitos para a evolução de um magi. Para tanto, deve-se, primeiramente, entender que tudo faz parte da mesma manifestação natural e que toda matéria e energia estão inseridas em um processo dinâmico e universal. Contos de Meigan – A Fúria dos Cártagos começa com Maya Muskaf preparando-se para voltar para casa. Depois de três anos vivendo na Terra, o momento de retornar a Meigan finalmente havia chegado. Estava preocupada, pois algo afetava seu controle sobre os mantares, talvez algum resquício da misteriosa doença que a debilitou durante a infância. Com medo de estar novamente doente e para conseguir respostas, decidiu deixar de lado as diferenças com sua mãe, a principal governante do mundo magi. Voltaria a Katur, capital de Meigan, e pediria perdão por todas as brigas passadas. Assim, abandonou sua vida terrena e entrou na primeira caravana que encontrou. Entretanto, seus planos acabaram tomando um rumo muito diferente daquele que imaginara. No caminho de volta, os soldados que a escoltavam acabaram encontrando destroços e um corpo no chão. Logo que avistou o homem morto, com os cabelos tão brancos quanto sua pele e os olhos inteiramente negros, Maya soube que se tratava de um dos cártagos – antigos magis que traíram seu povo e por isso foram banidos para uma dimensão paralela. As implicações para tal presença em território magi eram gravíssimas e não demorou muito para que a garota e seus companheiros descobrissem que os magis traidores estavam tomando o Solo Sagrado e derrubado seus portões de defesa. Agora, em meio ao caos de uma violenta batalha, Maya vai precisar lutar para sobreviver e conseguir responder as perguntas que tanto lhe afligem. Como os cártagos conseguiram acesso ao Solo Sagrado? Onde estavam os guardiões dos portões, os mais poderosos guerreiros de Meigan? E, a mais importante de todas, conseguiria chegar a Katur a tempo de encontrar sua mãe?

     Uma das dificuldades de escrever uma resenha de um livro ótimo, é que lhe faltam palavras. Não tenho certeza se conseguirei transmitir a quem está lendo esta resenha um terço da emoção que senti lendo Contos de Meigan; mas acredito que posso tentar.

Meigan é outro mundo, habitado por seres muito parecidos fisicamente aos humanos. O porém é que a similaridade para por aí. Os nativos de Meigan – chamados de magis – têm o domínio de mantares – os cinco elementos (água, fogo, terra e ar), além de mantares que lhe dão poder sobre o tempo ou o corpo.
Maya Muskaf é a filha da atual shyrat, a governante, de Meigan. Sobrepujada pelas responsabilidades e a pressão de ser filha da comandante de um país inteiro, Maya foge para a Terra e, durante três anos, se refugia no nosso planeta. Maya, quem durante a infância sofreu de uma misteriosa doença, decide retornar e fazer as pazes com sua mãe, mas se depara com um caos: os sete portões que protegem a entrada para Meigan foram totalmente destruídos por cártagos – magis que traíram seu povo em uma antiga guerra e foram condenados, então, ao isolamento em outra dimensão – e os poderosos guardiões dos portões não conseguiram impedi-los.

     É aí, então, que a história se inicia. Uma trama regada de magia, intrigas e mistérios, aonde o leitor precisa simplesmente estar com os dois olhos na história o tempo todo: todo detalhe é crucial. Sem deixar de lado o humor, o livro se passa em um ambiente quiçá medieval,  tratando de temas como disciplina, dor, honra e principalmente sobre se fazer o que é certo. Rico em diálogos bem escritos e descrições detalhadas na medida correta, há certa formalidade presente no livro. Com cenas de batalhas bem descritas, você se vê preso ao mundo de Meigan.
     Não posso deixar de dizer que Contos de Meigan é o melhor livro de ficção nacional que já li, superando, inclusive, vários estrangeiros. Recebi a obra pela parceria com a Roberta – umas das autoras – e fico deveras contente em dizer que me surpreendi com a majestosidade da obra. Parabenizo as autoras também pela criação de um mundo completamente novo e por conseguirem transmitir a idéia perfeitamente – uma tarefa muito bem sucedida, por sinal – pois isso deve qualquer coisa, exceto fácil.
     Com as folhas amareladas e um pouco mais grossas que o normal – os leitores compulsivos como eu irão se encantar com esse fato –, uma fonte regular e um ótimo design, é um livro que também é visualmente ótimo de ler. Se você costuma se deixar assustar pela quantidade de páginas de um livro, lhe garanto que depois de Contos de Meigan irá mudar de idéia: com 617 páginas, a leitura flui de um jeito impressionante, e quando você se dá conta, já está no fim.
     O fim. Não poderia escrever essa resenha sem comentar o fim da obra. Não irei soltar spoilers, apenas digo que nunca – nunca – imaginaria um fim como este livro teve, e, se refletirmos, foi um fim digno a uma história espetacular. Pelo menos, até os livros restantes serem lançados. Confesso que me emocionei com o final do na mesma proporção que apenas livros épicos haviam conseguido me tocar. Mas, afinal, isso é Contos de Meigan: Um livro épico.
     A única crítica sobre o livro é a revisão: ao longo do livro são perceptíveis alguns erros de português e falta de pontuações, mas nada que afete a qualidade significativamente.
     Outro ponto que não pode deixar de ser citado é a capa: com o rosto do sétimo Guardião – anotem, vocês ainda irão ouvir muito falar dele – é magnífica. Um dos detalhes, inclusive, que atrai o leitor. Fiquei genuinamente feliz e aliviada ao descobrir que se trata de uma trilogia, e espero fervosamente para o lançamento das demais obras.
     Agradeço a Roberta e a Oriana pela oportunidade de resenhar esse livro incrível, e a você, leitor, só tenho uma pergunta:
  Por ainda não está lendo Contos de Meigan? 
Primeiro parágrafo do livro:
"Nem mesmo os Sábios podem alcançar os mistérios do Princípio. O pouco que se sabe é encontrado em escrituras antigas, mas nada ali cita a criação ou o motivo da terrível missão de Protus, o enviado dos mensageiros. O mundo está em constante ciclo de criação e destruição. [...]"
Melhor quote: 
"Ás vezes, quando uma pessoa tem um segredo por muitos anos, revelá-lo se torna uma tarefa mais árdua do que guardá-lo. A verdade é tão etérea que já não há palavras que possam materializá-la, ela passa a ser uma parte intrincada da personalidade e confessá-la a quem quer que seja é o mesmo que descartar um pedaço da própria alma."


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