Sinopse: Primogênito de um lar disfuncional na Irlanda, o inocente Odran Yates vai estudar em um colégio que prepara garotos para a vida eclesiástica. Ao relatar sua jornada, da ingenuidade dos primeiros anos de colégio à descoberta dos segredos mais bem guardados da Igreja, Odran descreve uma Irlanda cheia de contradições e ódio por trás de uma fachada de bons costumes. Enquanto lida com as implicações de seu trabalho e o sofrimento das pessoas que ama, o padre Odran se convence de que era inocente demais para entender o que acontecia ao seu redor e tenta fazer um acerto de contas com a própria consciência.
Foi divulgada a capa de "Uma História de Solidão" escrita pelo renomado autor John Boyne, conhecido pelas obras "O menino do Pijama Listrado ", "O garoto no Convés" e "Fique Onde está e então Corra". A obra será publicada pela editora Companhia das Letras e está prevista para ser lançada em janeiro de 2016. Confira capa e sinopse:
O que acharam da capa e da sinopse? Tenho que admitir que sou apaixonada pelas obras do autor e que iriei, sem dúvidas, mergulhar nessa leitura! E vocês?
Olá, leitores. Todos sabemos da existência de uma ligação muito forte entre a música e a literatura. Pensando nisso foi criada essa coluna, para, como diz a Lê, "nos ater à um livro e comentar sobre as músicas que nos lembram dele. É um jeito um tanto descontraído de colocarmos um pouco mais sobre nós no blog". Após um breve período de inatividade, a coluna foi reestreada pela Bianca, com o livro Julieta (se você perdeu, confira aqui).
Dando continuidade a esse belo trabalho, de atar as pontas da literatura as da música, escolhi o livro Por Lugares Incríveis, um YA (young adult) muito incrível e tocante. Leia a resenha aqui. Por Lugares Incríveis é um livro que toca e deixa marcaS em todos que o leem. É triste, alegre, frio, quente, um misto de emoções e é isso que as músicas listadas aqui trazem: emoções, amor e desejo de viver.
Um verdadeiro Amanhecer, onde os jovens da história encontram um no outro o desejo de viver, e um completo Need You Now, já que precisaram um do outro para se fortalecerem emocionalmente e seguir os caminhos de sua vida.
1 - AMANHECER, PAULA FERNANDES.
2 - NEED YOU NOW, LADY ANTEBELLUM.
E aí? Você já leu Por Lugares Incríveis? Concorda que essas duas músicas fazem jus ao livro?
Comente!
Livro: Muito Mais Que 5inco Minutos
Autor (a): Kéfera Buchmann
Editora: Paralela
Páginas: 143
ISBN: 9788584390113
Sinopse: "Você conhece a Kéfera? Pois deveria! Com 22 anos, Kéfera Buchmann reúne quase doze milhões de seguidores nas suas mídias sociais (YouTube, Facebook, Twitter e Instagram). Só o seu canal no YouTube, “5inco minutos” (procura aí na internet), tem seis milhões de assinantes e é o terceiro mais visto do Brasil. Tá achando pouco? Ela ainda recebe diariamente centenas de mensagens de fãs do Brasil todo e é parada na rua a todo momento. Se o YouTube é de fato a nova televisão, como acha muita gente, hoje Kéfera é o equivalente aos antigos astros globais. Tão conhecida e amada quanto eles. Neste livro, que tem literalmente a sua cara, Kéfera parte de sua vida para falar de relacionamentos, bullying, moda e gafes e conta uma série de histórias divertidas com as quais é impossível não se identificar."
Kéfera Buchmann nasceu em Curitiba, em 1993, e hoje mora em São Paulo com sua cachorrinha Vilma Tereza. Uma das personalidades brasileiras femininas mais seguida nas redes sociais, ela tem um canal no YouTube chamado 5inco Minutos (youtube.com/user/5incominutos). Muito Mais Que 5inco Minutos é autobiográfico e também seu primeiro livro. Uma continuação, focada somente em seu canal, já foi confirmada.
Com 22 anos, Kéfera Buchmann reúne pouco mais de 14 milhões de seguidores nas suas mídias sociais (YouTube, Facebook, Twitter e Instagram). Só seu canal no YouTube, 5inco Minutos, já ultrapassou os 6 milhões de assinantes, é o terceiro mais visto do Brasil, além de contar com seguidores de todos os mais variados locais do globo. Se o YouTube é de fato a nova televisão, como muita gente acredita, hoje Kéfera é o equivalente aos antigos globais.
Muito Mais Que 5inco Minutos reúne histórias, de forma não linear, de sua vida. Conhecida por dizer o que pensa, através de seu livro, conhecemos uma Kéfera que nunca imaginamos em nossa mente, e aprendemos muito sobre a vida, principalmente. O livro trás a mesma Kéfera, sem papas na língua, de sinceridade chocante e muitas vezes desbocada, mas não é centrado em sua fase atual de personalidade famosa, mas mostra uma Kéfera pré-fama que pouca gente conhece.
Ela mostra uma menina supersensível que enfrentou bullying durante quase toda a infância e que, em vez de abaixar a cabeça, se reinventou e renasceu como uma jovem divertida, que não leva desaforo para casa, e tornou-se o que é hoje. Exemplo não só para meninas, mas também para meninos, Kéfera fala desses momentos difíceis — do seu primeiro beijo, de relacionamentos e de gafes memoráveis. Não faltam, obviamente, momentos hilários. São histórias que mostram realmente o quão bom é se reinventar e buscar uma única direção. Os resultados fazem valer a pena todo o esforço, e é isso que Kéfera mostra com suas “trapalhadas”.
Pode parecer louco (bem louco mesmo!) mas eu vim a conhecer a Kéfera a pouco menos de dois meses. Sério! Até então eu não a conhecia, nunca tinha, nem mesmo, visto um vídeo dela. As razões para isso, nem eu sei explicar. Contudo, ao assistir um vídeo, não consegui mais largar e, por vezes, me identifiquei muito com suas atitudes e pensamentos. Quando fiquei sabendo de seu livro, logo me interessei pela oportunidade de lê-lo. E agradeço fielmente a vida por proporcionar-me mais essa prazerosa leitura.
Conheci o livro desde quando a Paralela anunciou o lançamento, mas só criei interesse após conhecer a Kéfera. Minhas expectativas eram grandes e mantiveram-se bem satisfatórias após o término do livro. Acredito que um erro cometido por muitos que não gostaram do livro, foi esperar muito de algo que por si próprio não prometeu nada. Nunca li nada da Kéfera (já que este é seu primeiro livro), mas confesso que o livro tem uma atmosfera bem próxima de seus vídeos e com certeza irei ler o segundo livro, previsto para ser lançado no ano que vem.
O livro tem uma incrível narração em primeira pessoa (já que é autobiográfico) e isso, obviamente, contribuiu muito para sua boa estruturação. O tipo de narrativa conta muito para o desenvolvimento de um livro, e, no caso, a narração em primeira pessoa soube ser excelente na medida certa, ora detalhada, ora formal, ora informal. Foi realmente um misto de coisas, que deu um resultado surpreendente. Os mais de 200 mil exemplares vendidos, por si só já dizem a qualidade do material, pelo menos em minha opinião.
Se vale de alguma coisa o que eu escrevo aqui, sejam gratos. Sempre. Por tudo. Por tudo que acontece. Sejam essas coisas boas ou ruins. Tudo faz parte do que vai nos tornar alguém na vida. E você pode se tornar alguém fantástico! E, independente de religião, acima de qualquer crença: quanto mais energia positiva você joga para o universo, mais energia positiva ele te devolve!
O que mais me chamou atenção no livro e que creio que chamou atenção na maioria dos leitores que o leram, foi a forma como o livro foi estruturado. Engana-se quem pensa que é apenas uma biografia, cheia de palhaçada, momentos engraçados e "gracinhas da Kéfera". Me surpreendeu justamente por fugir desse pensamento e de alguns clichês típicos de biografias. A vida da Kéfera nem sempre foi como ela demonstra em seus vídeos, e quando ela nos relata isso, ela não simplesmente conta, mas também ensina.
O livro ainda conta com uma breve, mas interessante, interatividade. Há fotos que dialogam com os textos, capítulos, e alimentam a criatividade e interage com o leitor, além de uma série de outras coisas que, pelo visto, a própria Kéfera sugeriu que colocasse em seu livro, o que dá e reforça ao livro essa atmosfera forte, leve, mas ao mesmo tempo profunda. Resumindo: chama atenção justamente por mostrar algo que não esperamos e/ou não imaginamos, e a graça está justamente aí.
No tocante aos personagens, não há muito o que aprofundar. Os poucos que aparecem não tem uma verdadeira importância no contexto da trama. Isso se deve ao fato de ser uma breve biografia, de alguém que não tem milhares de coisas pra contar, já que só tem 22 anos. Somos adentrados mesmo é na vida da Kéfera e vemos como ela evoluiu e se tornou no que é hoje. Ela mostra ser a mesma menina dos vídeos, porém, em seu livro, percebemos o quão madura e verdadeira ela foi ao escrevê-lo.
No tocante as críticas, apesar de centenas de pessoas terem "odiado" o livro, eu não tenho nada de "mal" a falar dele. É um livro muito simples! Tá, mas então porque centenas de pessoas odiaram ele e você não? Olha o problema de alguns leitores e admiradores de personalidades, é demonizar aquilo que eles não compreendem e/ou esperar demais de um livro que não prometeu nada. Você, que está lendo essa resenha, se pensa em algum dia ler o livro da Kéfera, saiba que vale a pena, mas não espere nada demais.
É simplesmente uma biografia ao estilo Kéfera, só que muito boa, visto que ela nos ensina muito com suas desventuras. Outras pessoas não gostaram porque pensaram que ela ia falar sobre o canal! Calma, gente. Isso já foi prometido para o segundo livro. Já outros consideram o livro dela como "lixo literário", aquele tipo de livro desnecessário e que você não aproveita nada. Bem, isso é muito forte (pra não dizer ridículo!). O livro é um verdadeiro autoajuda para jovens, adultos, vovôs e vovós. E, sim, dá pra aprender muitas coisas boas com esse livro! Ele transmite conhecimento, logo cumpre o papel da literatura.
A edição da Paralela, como sempre, ficou muito bonita, com uma capa bem estilo Kéfera (viva e vibrante). A diagramação também ficou preternaturalmente maravilhosa! Com um design interno muito bonito, com fontes diversas e coloridas, ótimo espaçamento e ainda imagens da Kéfera (quer algo melhor?). O papel também é do amarelinho (pólen bold) que tanto amamos nos livros. Se há erros de revisão, não percebi nada.
Bem, gente, é isso! Deixo aqui minhas sinceras opiniões e peço que se você já pensou em ler Muito Mais Que 5inco Minutos, mas foi desestimulado pelas críticas, não tenha medo, vá na livraria, compre o seu e seja feliz. Se basear em opiniões de quem entende (ou não entende) é importante, mas ter a sua própria é ainda mais fundamental. Em seu livro, Kéfera nos ensina muito sobre a vida e a trama acaba por ser bem rápida, um passatempo bem bacana, que você devora em poucas horas. É como disse uma professora da Kéfera certa vez: antes ela se escondia atrás das lentes, mas agora brilha na frente delas. Uma leitura muito bem recomendada!
Primeiro parágrafo do livro: “Desde cedo tenho uma ligação forte com arte. Qualquer tipo de arte. Começou quando eu era criança (mais criança do que ainda sou). Eu desenhava e por um longo período (de três meses) acreditei que um dia seria desenhista, uma pintora incrível, conhecida no mundo inteiro pelos meus desenhos (que eram uma bosta, para ser sincera).”
Melhor quote: “Não importa o que aconteça, bom ou ruim, a vida continua. Por isso, lembre-se do que a Dory diz no filme Procurando Nemo: continue a nadar, continue a nadar, continue a nadar, nadar, nadar... Porque tem muita coisa boa nesse oceano para você viver ainda.”
Olá, queridos leitores! Hoje teremos mais uma postagem da coluna Memória Musical, desta vez com o livro de fantasia A vida dos Elfos, de Muriel Burbery (confira a resenha aqui!).
A primeira música que me veio à mente quando iniciei a leitura desta obra espetacular, foi Além do Horizonte, de ninguém menos que Roberto Carlos. Não há quem não a conheça, não é verdade?! Fiz diversas análises desta música durante aulas sobre arcadismo, um estilo que me pareceu presente no livro. Além do mais ambos se enquadram perfeitamente no clima bucólico e envolvente! Aqui está uma versão da música na voz da banda Jota Quest:
Ao longo do livro outros detalhes se fizeram presentes. Apesar de toda a exaltação da natureza, a obra não deixou de lado o fato de que ela está sendo cada vez mais destruída pela ação do homem. Diante disso, não podia deixar de citar a memorável música de Michael Jackson, intitulada Earth Song — um de seus grandes sucessos. Ela realmente nos faz pensar. Com vocês, o Rei do Pop:
E, por fim, deixarei aqui uma melodia que embalou a maior parte da minha leitura e serviu como um perfeito pano de fundo: Moonlight Sonata, de Beethoven. Talvez tenha sido a ligação musical que o livro tem com as sonatas ou a genialidade do compositor que me estimolou a ouvi-la enquanto lia (ou as duas coisas!); o fato é que eu a recomendo para quem sempre procura ouvir músicas suaves durante uma boa leitura. Principalmente se tratando de A vida dos elfos.
Bem, pessoal, agora queremos saber sua opinião: o que acharam das músicas? Acham que refletem bem o livro? Contem para nós!
Livro: A vida dos elfos
Título original: La vi des elfes
Autor (a): Muriel Barbery
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 264
ISNB: 978-85-359-2647-7
Autor (a): Muriel Barbery
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 264
ISNB: 978-85-359-2647-7
Sinopse: Maria e Clara são jovens órfãs unidas por dons secretos. A chegada de Maria a uma granja na Borgonha traz prosperidade à terra, o que leva todos a acreditarem que a menina conversa com a natureza. Enquanto isso, Clara cresce numa aldeia perdida nos Abruzos, no sul da Itália, aprende italiano na "velocidade do milagre" e, depois de se revelar um prodígio no piano, é enviada a Roma para desenvolver sua veia musical. As duas garotas, cada uma à sua maneira, se comunicam com um mundo misterioso que garante à vida dos homens sua profundidade e beleza, mas ao mesmo tempo oferece uma ameaça grave contra nossa espécie. As sombras da guerra e do mal avançam, e só Maria e Clara poderão combatê-las, reinstaurando a paz. Mas elas ainda não compreendem os muitos enigmas que as envolvem. De onde vêm? O que as conecta?
Muriel Burbery nasceu na França, em 1969. Estreou na literatura com o romance A morte do gourmet, traduzido em doze línguas. Seu segundo livro, A elegância do ouriço, foi uma sensação mundial, com mais de 6 milhões de exemplares vendidos. Os dois publicados aqui no Brasil pela editora Companhia das letras. E haverá um segundo livro que dará continuidade a A vida dos elfos.
Duas meninas, que ninguém sabe de onde vieram, aparecem, simultaneamente, em dois lugares diferentes, onde cumprirão diferentes missões, mas com uma mesma finalidade. Maria surge diante de uma granja no interior da Espanha, onde moram várias pessoas, que formam uma grande família, com laços muito mais fortes que os de sangue. E lá Maria é acolhida como um deles, ganhando um pai, uma mãe, avós e diversos amigos. Ela cresce num ambiente bucólico, afável, e especial, onde pode estar em constante contato com a natureza, levando para a região muita prosperidade nas colheitas, na caça, e em todas as outras atividades que os moradores dali praticam para sobreviverem.
Já Clara foi deixada na porta de uma igrejinha interiorana na Itália. Crescendo na companhia de um padre e de sua empregada analfabeta que contava belas histórias, Clara se tornou alguém sensível a tudo, mas muito tímida e reservada. Amava ver as montanhas e as árvores ao redor da aldeia onde foi criada. Até que um dia, o irmão do padre, Alessandro, apareceu na igreja trazendo consigo um piano. E por esse piano, Clara se apaixonou. Sem precisar que ninguém lhe ensinasse a tocá-lo, se mostrou mais que um simples virtuose, tocando belas melodias como se tivesse anos de prática. Isso fez com que fosse levada à Roma por um amigo de Alessandro, Pietro, e lá ela conheceu pessoas que a fizeram conhecer a verdade sobre suas origens, e que se mostraram fieis amigos.
Foi minha primeira experiência com Muriel Burbery, e apesar de estar habituada à literatura francesa de ficção, a escrita de Muriel me surpreendeu. O jornal Le figaro chegou a compará-la com J.K Rowling e Jules Verne. Após ler A vida dos elfos, sou obrigada a discordar. Nunca li nada parecido para servir como comparativo. É um estilo clássico, mas ao mesmo tempo, dotado de contemporaneidade. A fantasia contida na obra é instigante, mas não a vi como foco principal — como pode ser mal interpretado na sinopse —, por isso, para os amantes do fantástico, pode ser uma decepção.
O estilo de narrar de Burbery pode ser comparado com o arcaico. Cada termo usado pela autora me remetia aos estudos de arcadismo – o bucolismo (espécie de poesia pastoral, que descreve os costumes rurais e exalta as belezas da vida campestre), o fugere urbem (fugir da urbanidade, pois não é um bom lugar para a reflexão e para levar uma vida tranquila), e aurea mediocritas (o equilíbrio espiritual em meio à natureza). Cheia de floreios com toques essencialmente poéticos, a narrativa em terceira pessoa é leve e de uma beleza incomum.
E não apenas a natureza recebeu destaques. A "magia da arte" também teve seu espaço através de Clara, um prodígio no piano. Em Roma, ela se descobriu entre vários artistas, de diversas áreas, inclusive Alessandro, que pintava quadros. Por meio das palavras, Muriel conseguiu descrever as maravilhas das sensações que é ouvir uma bela melodia ou observar uma pintura. Assim ficou fácil dar asas à imaginação. Foi inspirador ver elementos assim como centro de uma história, pois são coisas esquecidas e vistas como banais no mundo de rotinas corridas e de pouca apreciação em que vivemos.
Com uma ótima construção dos personagens, abordando suas respectivas histórias e mostrando sua relação com as protagonistas, a obra aproveita para descrever o ambiente onde eles vivem, mostrando também como levam uma vida considerada pacata, e como enxergam as coisas sobrenaturais que ocorrem em volta de Clara e Maria. Os personagens se dividem entre humanos e elfos, mas isso não diminui a ligação deles com cada mundo, nem sua importância no enredo. Mostra como todos são privilegiados por estarem na vida das duas meninas.
O interessante é perceber a evolução de cada personagem, principalmente aqueles que fazem parte da história de Maria, pois deixam de se enxergarem como pessoas simples, que não têm capacidades para ir muito longe, e, no desfecho, acabam por se mostrarem muito mais que isso. Todos iniciam um novo ciclo ao final. Mas com relação às protagonistas, apesar de suas descobertas e ascensões, não houve muita distinção entre elas, era como se fossem uma só — o que, mesmo com a forte conexão e semelhanças que tinham, seus pontos de oposição poderiam ser mais trabalhados.
"Era inconcebível que um mundo tão suntuoso pudesse conviver com tanta dilaceração e dor" (pág.111).A exaltação da natureza e do homem do campo foi o que mais me chamou a atenção. Não é comum encontrarmos tais elementos em obras contemporâneas, principalmente quando se envolve fantasia. A ligação do homem-natural com o ambiente-natural foi algo gratificante de se observar na obra. Atualmente, não vemos mais essa ligação; há uma divisão óbvia entre o homem e a natureza, como se não fizéssemos parte dela, mas ao contrário, nós fazemos, e é isso que a autora procura deixar bem claro. Numa época em que os homens rurais são deixados de lado, até mesmo pelas próprias ações públicas, nesta obra eles são vistos como verdadeiros heróis, apesar de sua simplicidade e reduzidos conhecimentos didáticos.
E não apenas a natureza recebeu destaques. A "magia da arte" também teve seu espaço através de Clara, um prodígio no piano. Em Roma, ela se descobriu entre vários artistas, de diversas áreas, inclusive Alessandro, que pintava quadros. Por meio das palavras, Muriel conseguiu descrever as maravilhas das sensações que é ouvir uma bela melodia ou observar uma pintura. Assim ficou fácil dar asas à imaginação. Foi inspirador ver elementos assim como centro de uma história, pois são coisas esquecidas e vistas como banais no mundo de rotinas corridas e de pouca apreciação em que vivemos.
Com uma ótima construção dos personagens, abordando suas respectivas histórias e mostrando sua relação com as protagonistas, a obra aproveita para descrever o ambiente onde eles vivem, mostrando também como levam uma vida considerada pacata, e como enxergam as coisas sobrenaturais que ocorrem em volta de Clara e Maria. Os personagens se dividem entre humanos e elfos, mas isso não diminui a ligação deles com cada mundo, nem sua importância no enredo. Mostra como todos são privilegiados por estarem na vida das duas meninas.
O interessante é perceber a evolução de cada personagem, principalmente aqueles que fazem parte da história de Maria, pois deixam de se enxergarem como pessoas simples, que não têm capacidades para ir muito longe, e, no desfecho, acabam por se mostrarem muito mais que isso. Todos iniciam um novo ciclo ao final. Mas com relação às protagonistas, apesar de suas descobertas e ascensões, não houve muita distinção entre elas, era como se fossem uma só — o que, mesmo com a forte conexão e semelhanças que tinham, seus pontos de oposição poderiam ser mais trabalhados.
Olá, leitores! Na coluna Memória Musical de hoje, teremos um sick-lit — Zac & Mia, da autora A.J. Betts (confira a resenha aqui).
A primeira música me fez lembrar perfeitamente a protagonista Mia, que tentava fugir de sua doença, de toda a situação que era completamente surreal para ela — Runaway, da cantora Aurora. Ela tem toda melancolia e suavidade que se adequa aos sentimentos da resistente Mia.
A segunda e última, é Up, de Olly Murs com Demi Lovato. Ela me lembrou do relacionamento de Zac e Mia, a forma como ele se tornou turbulento, e como ele era no início – a barreira que havia entre eles é mostrada literal e emocionalmente no clipe, assim como ocorre no livro!
E você: já leu o livro? Acha que as músicas se encaixam com a história? Conte para nós!
Como todos já sabem, a coluna "Ao Redor do Globo: Capas" está de volta e quem perdeu o primeiro post (de sua reestreia) clique aqui e leia agora mesmo. No post de hoje, a coluna traz as lindas capas de um livro que foi resenhado esse ano aqui no blog: A Grande Caçada, de Dan Smith, lançado no Brasil pela Seguinte. Quem quiser conferir a resenha, e saber mais sobre esse incrível livro que deu origem a um filme, clique aqui e leia.
Essa é a capa brasileira, da edição publicada pela Editora Seguinte. Apesar de sua aparente simplicidade, acho a capa muito bonita e coerente com os fatos descritos no livro.
Essas duas capas são usadas em edições norte-americanas (Estados Unidos, principalmente), sendo que a segunda também é usada como edição britânica (Inglaterra). A primeira capa é feita com base nas imagens do filme que recebe o mesmo nome, e não gostei muito (por não ser fã de capas baseadas em imagens do filme). A segunda capa, apesar de simples, é a mais bonita em minha opinião.
Capa da edição tailandesa. Achei simples, e pouco tem a ver com o gênero e com a história do livro.
Outra capa que foi usada para uma edição britânica. Apesar de sua simplicidade, achei a capa muito linda e coerente com o gênero e a história.
Capa da edição da Espanha. Outra capa muito bonita, para mim a mais bela depois da edição americana/britânica que falei lá em cima. O jogo de cores, a cena do filme e as fontes usadas ficaram incríveis!
Capa da Alemanha, que apesar da sua simplicidade, é bem coerente aos fatos descritos no livro e muito bela. As vezes a simplicidade é a melhor opção!
A Grande Caçada é um thriller de ação surpreendente e muito bem feito. Acredito que seja aquele tipo de livro que agrada a todos e não decepciona. Por mais que não seja do tipo que "marca a sua vida", é um passatempo bem divertido e emocionante, com um final surpreendente que nos faz ver que devemos sempre acreditar que podemos ser bons o bastante e tudo que precisamos fazer é, pelo menos, acreditar e tentar. Em 272 páginas temos mais que uma simples história, temos uma narração sobre a sobrevivência, sobre a amizade, sobre a busca da auto-superação e... ops! Leia a resenha completa aqui.
E você? Já leu A Grande Caçada? Deixe aqui sua opinião sobre qual capa é a mais bonita e, caso queira, sugestões para as próximas capas da coluna. Teremos o maior prazer em ouvi-los. Comente!
Sim, a coluna "Top 5" também está de volta!
A distopia tem se tornado uma tendencia presente em muitas ficções e vem ganhando um espaço cada vez maior e mais notório, tanto em forma de livros, quanto na forma de filmes. Sendo um pensamento desenvolvido a décadas atrás, a distopia, após um período de "sumiço", voltou ao mercado renovada e ligada mais ao público jovem. Sendo meu gênero preferido (já li mais de 80), decidi por fazer uma colocação na coluna TOP 5 sobre as 5 melhores séries distópicas das quais tive contato. Confira abaixo e me dê (nos comentários) sua opinião.
1- DIVERGENTE, VERONICA ROTH.
Sim, eu sei que possivelmente muitos quererão me matar porque não considero "Jogos Vorazes" como a melhor série distópica. Infelizmente é cada um com seus conceitos e opinião. Divergente foi umas das primeiras distopias que tive contato e acabei por gostar muito de toda a trama. Lembro que li todos os livros em pouco menos de duas semanas. A realidade é que, apesar de tudo, tem uma trama muito boa, instigante, eletrizante e com críticas na medida certa. De todas as distopias, essa me envolveu de uma forma única, e seria impossível eu não idolatrá-la até a morte. A escrita da autora, os personagens, os fatos, a inteligência em que foi feita, foi realmente muito estonteante. Inclusive tem uma incrível resenha da Gabi, do primeiro livro, aqui no blog. Clique aqui e confira.
2 - JOGOS VORAZES, SUZANNE COLLINS.
Jogos Vorazes não poderia faltar nessa lista, obviamente! Contudo, apesar de não considerar a melhor série distópica que já li, considero-a como a mais inteligente e de estrutura bem elaborada. Falhou apenas na construção da heroína e em outros pontos básicos e/ou irrelevantes que não tem sentido eu falar aqui. Tem uma excelente escrita, ótimos fatos e críticas bem construtivas e reais. De certo ponto de vista, é notório o porque de ser a distopia mais entronizada do planeta. Apesar de tudo, é um bom livro. A Gabi também resenhou o primeiro livro aqui, confira!
3 - LEGEND, MARIE LU.
Outro lacre! Legend é uma das distopias atuais mais originais que eu já li. Verdade, ela é inteiramente original, além de conter uma trama recheada de surpresas, boas emoções, boas críticas e com personagens inteiramente cativantes. A série aborda, dentre todas as distopias que li, uma realidade bem mais próxima de nós e de nossos sentimentos e ações. Apesar de ser pouco conhecida, é uma excelente distopia. Vale a pena ler, caso ainda não tenha feito isso.
4 - O TESTE, JOELLE CHARBONNEAU.
Muitos falam que essa série é um misto de Jogos Vorazes e Divergente, eu não deixo de concordar em certos pontos. Contudo, apesar das aparências, acho O Teste uma série original na medida certa (visto que hoje em dia os clichês são impossíveis). É uma trilogia realmente memorável, instigante e muito bem feita. O que mais chama atenção, em tudo, são os fatos, a forma como eles foram feitos para nos prender na narrativa. Pecou em alguns pontos, mas continua sendo maravilhosa. Uma ótima dica para quem busca distopias centralizadas, simples, ou que remetam levemente a Jogos Vorazes e Divergente. E, sim, Gabi também resenhou ela aqui (pelo visto ela gosta de distopias também ❤). Confira a resenha do primeiro livro aqui.
5 - DELÍRIO, LAUREN OLIVER.
Outra série muito original. Eu realmente amei Delírio, e esse é um dos motivos que a fazem estar nesse TOP 5. Tá certo que pecou em muitos pontos (como o final), mas ainda assim, acho que a trama em si valeu por tudo. De todas as distopias, essa é a de melhor ação e mais eletrizante que li. Tem uma trama bem original, impensável, cheia de muita ação, aventura e suspense. Me surpreendeu de uma forma única! Confira a resenha do primeiro livro aqui.
E vocês, o que acharam? Quais séries distópicas são suas preferidas?
Conte-nos sobre seu próprio top 5!
Foi divulgado o trailer e posters da tão adorada série "Star Wars", Star Wars - O Despertar Da Força. Depois de anos de espera, eis que sai o sétimo filme baseado nos livros, e sua previsão de lançamento é para dia 17 desse mês. Preparados?!
TRAILER
E aí, ansiosos assim como eu? Conte-nos suas expectativas!
"Sereia de Vidro" é o primeiro volume da série de mesmo nome, seguido por "Os crimes do Dançarino da Sé", ambos publicado pela editora Bússola no ano de 2015. Confira a capa e a sinopse:
Sinopse: Um escritor frustrado sofrendo de bloqueio criativo resolve, por indicação de alguns amigos, fazer uma leitura de Tarô num convento em São Paulo. As cartas, mais do que meros símbolos, passam a indicar caminhos e personagens que ele até então desconhece.Movido por uma curiosidade insaciável, e genro de um poderoso empresário paulista, ele embrenha-se num universo novo e desconhecido, tendo o centro de São Paulo e seus locais pitorescos como pano de fundo. Através de um texto ágil e preciso, ele logo vê-se envolvido numa teia de acontecimentos inusitados na companhia de uma mulher linda e misteriosa que o leva ao crime organizado, a corrupção e as mais altas esferas do poder. Sereia de Vidro é o primeiro volume da Coleção Sereia de Vidro, escrito com maestria por Marcelo Antinori. Sereia de Vidro é o título escolhido para lançar os novos selos da editora Bússola nos formatos impresso e digital.
A fanpage Série Crossfire Brasil , divulgou com exclusividade a capa nacional do quinto e último
livro "Todo Seu'' escrito por Silvia Day; a previsão de lançamento é só para 2016!
Sinopse: Me apaixonar por ele foi a coisa mais fácil que eu já fiz. Aconteceu instantaneamente. Completamente. Irrevogavelmente.
Me casar com ele foi um sonho se tornado realidade. Ficar casada com ele é a luta da minha vida. O amor transforma. O nosso é tanto um refugio contra a tempestade quanto a mais violenta das tempestades. Duas almas danificadas entrelaçados em uma só.
Temos descoberto os mais profundos, e mais feios segredos um do outro. E Gideon é o espelho que reflete todos os meus defeitos e… toda a beleza que eu não podia ver. Ele me deu tudo. Agora, eu preciso provar que eu posso ser sua rocha de segurança, o abrigo que ele é para mim. Juntos, poderemos lutar contra aqueles que trabalham de forma brutal para ficar entre nós.
Mas a nossa maior batalha pode estar dentro dos próprios votos que nos dão força. Comprometer-se com o nosso amor era o começo. Lutar por isso, é o que irá nos libertar ou separar.
Dolorosamente e sedutoramente pungente, Todo Seu é o eletrizante e aguardado final da Série Crossfire, uma história de amor ardente, que cativou milhões de leitores em todo o mundo.
E aí o que acharam, ansiosos?
Livro: O Conde Enfeitiçado
Título original: When He Was Wicked
Autor (a): Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 304
ISBN: 9788580414400
Sinopse: "Toda vida tem um divisor de águas, um momento súbito, empolgante e extraordinário que muda a pessoa para sempre. Para Michael Stirling, esse instante ocorreu na primeira vez em que pôs os olhos em Francesca Bridgerton. Depois de anos colecionando conquistas amorosas sem nunca entregar seu coração, o libertino mais famoso de Londres enfim se apaixonou. Infelizmente, conheceu a mulher de seus sonhos no jantar de ensaio do casamento dela. Em 36 horas, Francesca se tornaria esposa do primo dele. Mas isso foi no passado. Quatro anos depois, Francesca está livre, embora só pense em Michael como amigo e confidente. E ele não ousa falar com ela sobre seus sentimentos – a culpa por amar a viúva de John, praticamente um irmão para ele, não permite. Em um encontro inesperado, porém, Francesca começa a ver Michael de outro modo. Quando ela cai nos braços dele, a paixão e o desejo provam ser mais fortes do que a culpa. Agora o ex-devasso precisa convencê-la de que nenhum homem além dele a fará mais feliz. No sexto livro da série Os Bridgertons, Julia Quinn mostra, em sua já consagrada escrita cheia de delicadezas, que a vida sempre nos reserva um final feliz. Basta que estejamos atentos para enxergá-lo."
3. Um Perfeito Cavalheiro
4. Os Segredos de Colin Bridgerton
5. Para Sir. Phillip, Com Amor
6. O Conde Enfeitiçado
7. Um Beijo Inesquecível
8. A Caminho do Altar
4. Os Segredos de Colin Bridgerton
5. Para Sir. Phillip, Com Amor
6. O Conde Enfeitiçado
7. Um Beijo Inesquecível
8. A Caminho do Altar
O Conde Enfeitiçado, o sexto livro da série Os Bridgertons, é um dos volumes que me permiti criar mais expectativas. Eu explico: primeiramente, devido ao fato de que, no volume anterior, não encontrei tudo o que eu esperava da série, nem o que acreditava ser possível a autora entregar (e, se você ficou curiosa/o, pode me ver falando mais sobre isso aqui). Depois disso, eu queria muito conhecer a famigerada "Francesca da Escócia" e seus motivos para estar tão distante de sua grande, barulhenta e unida família. E, por último – e um motivo bem mais fútil, confesso –, pela maravilhosa capa que a Editora Arqueiro conseguiu criar para tal história.
Sendo assim, mais uma vez me deparo com um pequeno frio na barriga ao iniciar um livro de Julia Quinn. Como já expliquei aqui em, creio eu, todas as vezes que discorri no blog sobre seus livros, eu adoro romances de época, mas tenho certo receio razoável quanto a eles. Raramente encontrei livros desse gênero que não pecassem na questão de profundidade, e, por isso, me encantei tanto com a série Os Bridgertons – as emoções e a profundidade com as quais a autora escrevem a fizeram criar personagens encantadores e emocionantes.
Dito tudo isso, posso afirmar com prazer que gostei, e bastante, de O Conde Enfeitiçado. A leitura me prendeu do início ao fim, da maneira como eu esperava, eu adorei a história dos protagonistas – mas tudo isso aconteceu de uma maneira bem mais peculiar do que a normal, pela abordagem que Quinn havia escolhido anteriormente. Enquanto os primeiros livros tratam do amor único e verdadeiro, os tão conhecidos “contos de fada”, e os posteriores discorrem sobre esse mesmo tipo de amor, apenas “mais tarde” (para os padrões da época, ao menos), esse volume também aborda o amor verdadeiro – mas pela segunda vez.
Não, você não leu errado. Julia Quinn, a autora, dá um pequenino “choque de realidade” no leitor ao mostrar que o amor verdadeiro não precisa ser o primeiro, e nem será o único que alguém pode encontrar. Aqui, vemos o amor abordado de uma forma um pouquinho diferente (e eu digo “um pouquinho” pois o livro ainda traz os eventuais clichês): Francesca já se casou com John, que, infelizmente, veio a falecer. Ela amou John com todas as forças, e agora se encontra confusa quanto aos sentimentos para com Michael. Poderia ela amar Michael com a mesma intensidade, ou poderia ela amar novamente?
O livro segue a mesma linha de narração dos anteriores, com a linguagem e maneira de desenvoltura da história que já são características de Quinn. A narração é em terceira pessoa, com o narrador onisciente, alternando os pontos de vistas entre os dois personagens principais, Francesca e Michael. Aqui, o livro foi dividido em duas partes: a primeira, que conta o passado, descrito na sinopse, e a interação entre os personagens com o falecido John, e a segunda parte, que, a partir da narração do presente, irá contar a história de Francesca e Michael, anos depois do fatal ocorrido.
Essa divisão me agradou, pois possibilitou ao leitor não apenas um breve relato dos fatos passados, mas vivenciar, de certa forma, o que acontecia. Isso foi algo muito bem elaborado, creio eu, devido a um fator extremamente relevante: a presença de John, o ex-marido de Francesca, no livro. E afirmo isso pois John, ainda que falecido, não saí das conversas, da cabeça e das lembranças de todos os personagens do presente.
E isso é completamente compatível com a realidade, e, talvez, o exato ponto do livro: como é possível amar uma pessoa, apaixonar-se novamente, quando você acredita já ter vivido tudo o que amor pode lhe oferecer? Como desapegar-se das fantasias e lembranças, conciliar seus sonhos e esperanças com a realidade? São temas bonitos e nem sempre abordados nos romances, que idealizam relacionamentos, e achei interessante e notável essa faceta trazida à tona.
Olá, gente! Quem aí gosta de promoção? Bem, temos uma ótima notícia para vocês!
Hoje viemos com uma promoção imperdível com parceria com a Editora Intrínseca, que gentilmente cedeu um kit da edição especial do livro "Crepúsculo/Vida e Morte" para sortearmos entre nossos leitores. Para quem não sabe, o livro que originou a série best-seller mundial e uma franquia de filmes que bateu recordes de bilheteria, tornando-se um verdadeiro fenômeno cultural, completa agora uma década. Para marcar a data, a Intrínseca lança em 1o de novembro uma edição especial dupla, contendo a história original de Crepúsculo e Vida e morte, nova versão em que autora inverte o gênero dos principais personagens.
Bateu aquela saudade da saga? Então corre participar!
REGRAS E ESCLARECIMENTOS
1- Para participar é necessário ter endereço de entrega no Brasil.
2- Se inscrever utilizando o formulário Rafflecopter acima. (Dúvida? Leia esse tutorial no UMO Blog)
2- Se inscrever utilizando o formulário Rafflecopter acima. (Dúvida? Leia esse tutorial no UMO Blog)
3- O ganhador receberá um e-mail, e deverá responder enviando seus dados em até 72 horas. Caso não haja resposta do ganhador, um novo sorteio será feito.
4- O sorteio começa dia 07/12 e termina dia 23/12. O resultado sai nesse mesmo post.
5- A Editora Intrínseca é responsável pelo envio do livro. O blog não se responsabiliza pelo envio, e nem pelo possível extravio dos correios.
6- Se o ganhador não cumprir devidamente as regras (que serão, sim, conferidas), será desclassificado sem aviso prévio.
7- As entradas correspondentes a comentários em postagens só serão validadas se os comentários forem pertinentes ao conteúdo do post. Comentários como "gostei da capa" e "muito interessante" não serão validados.
7- As entradas correspondentes a comentários em postagens só serão validadas se os comentários forem pertinentes ao conteúdo do post. Comentários como "gostei da capa" e "muito interessante" não serão validados.
"E que a sorte esteja sempre com você!"
Título original: Finding Audrey
Autor (a): Shopie Kinsella
Páginas: 336
ISBN: 9788501104632
Sinopse: Audrey, 14 anos, leva uma vida relativamente comum, até que começa a sofrer bullying na escola. Aos poucos, a menina perde completamente a vontade de estudar e conhecer novas pessoas. Sem coragem de sair de casa e escondida por um par de óculos escuros, a luz parece ter mesmo sumido de sua vida. Até que ela encontra Linus e aprende uma valiosa lição: mesmo perdida, uma pessoa pode encontrar o amor.
“À Procura de Audrey” foi escrito por Shopie Kinsella e publicado pela editora Galera Record no ano de 2015. A autora é famosa por ter inúmeros best-seller voltados para o gênero chick-lit, tendo, entre os títulos “Os Delírios de Consumo de Becky Bloom”, “Lua de mel” e “Louca para Casar”. Contudo, “À Procura de Audrey”, diferentemente das demais obras, é direcionada ao público YA (Young –adult) e pareceu conquistar os leitores brasileiros.
Audrey tem 14 anos e mora com sua família nada normal. Seu pai é mais quieto e não larga o Bleckbarry, sua mãe é neurótica, além de ser uma leitora assídua de “Daly Mail”, que interpreta como verdade tudo que está escrito e tenta colocar em prática; seu irmão mais velho, Frank, é viciado em jogos, e ainda tem seu hilário irmão de quatro anos de idade: Félix.
Audrey era uma ótima filha e uma boa aluna até se deparar com um problema realmente sério: o bullying. Um grupo de meninas populares da escola elegeram Audrey para perseguir e torturar. Foi então que Audrey teve um surto e começou a ter problemas sérios para sair de casa ou tirar os óculos escuros, pois tinha um extremo medo de se relacionar com pessoas.
Aos poucos Audrey precisava evocar missões para tentar progredir em seu tratamento contra a depressão e seus surtos. É aí que Linus, um amigo de seu irmão mais velho, acaba se aproximando da protagonista e conquistando-a. Audrey enfim começa a percebe que nem tudo estava perdido e que é possível voltar a viver.
Nunca li nenhum livro da autora considerada “rainha do chick-lit”, apesar de amar o filme inspirado na série Beck Bloom e querer muito lê-la um dia. A partir desse sua fama, então, criei enormes expectativas e, somente agora que tive o contato com um livro de sua autoria, percebi o quanto ela fez jus à elas. Sua narrativa é exatamente o que eu esperava: simples, fluída, informal e com um toque especial de humor.
Sim, “À Procura de Audrey”, apesar de trabalhar com um tema importantíssimo e mais pesado que é a depressão e as inúmeras outras doenças psicológicas que a acompanham; é um livro vívido, com partes engraçadas e nada maçante.
Gostei dessa obra desde os primeiros capítulos, quando lidamos com a família louca de Audrey. Foram muito engraçadas as partes que focavam na relação de sua mãe, Anne, e seu irmão mais velho. Anne é uma personagem secundária muito concreta e chamativa, assim como Linus. Frank, em contrapartida, foi um personagem tão carismático que me arrebatou mais que a própria protagonista. Eu fiquei demasiadamente ansiosa para ver o desenrolar de sua história também!
Já Audrey é uma personagem bem completa e convincente. Gostei de ver muitas coisas pelo seu ponto de vista, pois ela é muito analista e crítica, além de reflexiva. Trata-se de uma garota doce injustiçada e que sofre muito por não controlar seus próprios sentimentos e respostas.
Kinsella trabalhou com o bullying de forma diferente dos outros livros semelhantes que já li. A autora procurou desenvolver seu livro a partir da consequência do bullying e não focar na sua prática em si. Kinsella deixa claro que o importante não é classificar a atitude em bullying ou uma simples implicância, e que o problema real é como isso atinge a vitima e os estragos que podem causar.
Olá, leitores! Estamos voltando com a coluna "Memória Musical", em que pretendemos compartilhar com vocês músicas que combinam com nossas leituras. E para reabrir a coluna, irei começar com o livro Julieta de Anne Fortier.
Duas músicas me foram inspiradoras durante os momentos em que li Julieta. A primeira, é Love Story, da Taylor Swift. Ela conta com a parte do romance de Romeu e Julieta. Como o livro contém capítulos onde a história medieval do casal que marcou gerações é contada, não teve como negar que a música simplesmente descrevia tudo, especialmente o amor impossível!
E a segunda, foi mais inspiradora nos capítulos que narravam os tempo atuais, com a protagonista Julie, e como ela adentrou em suas origens , se envolvendo cada vez mais com aquele novo mundo, com um novo amor, e consigo mesma. Ela é What is a Youth?, na versão de Elena House Sings. Confiram!
E quanto a vocês: já leram o livro? Quais músicas acham que são perfeitas para ele? Conte para a gente!
Foi divulgada a capa de "The City of Mirrors", o desfecho da série "A Passagem", publicada no Brasil pela editora Arqueiro. A previsão de lançamento é só para maio de 2016 nos EUA. Confira a capa e a sinopse:
Sinopse: Os Doze foram destruídos e o reinado de cem anos de escuridão que desceu sobre o mundo acabou. Os sobreviventes estão ultrapassando os muros, determinados a construir uma nova sociedade e ousando sonhar com um futuro esperançoso. Mas longe deles, em uma metrópole morta, ele espera: Zero. O Primeiro. Pai dos Doze. A angustia que abalou sua vida humana persegue-o, e o ódio por sua transofrmação queima firme. Sua fúria somente acabará quanto ele destruir a única esperança da humanidade, Amy, a Garota de Lugar Nenhum que cresceu para se levantar contra ele. A luz vai colidir com a escuridão uma última vez, e uma última vez Amy e seus amigos conheceram seu destino.
O que acharam da capa e da sinopse? Me interessei muito pela obra, e vocês?
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