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{Resenha} O Círculo de Pedra – R. Costac

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Livro: O Círculo de Pedra
Autor(a): Ricardo Costac
Editora: Novo Século - Novos Talentos
ISBN: 9788576796480
Páginas: 600
Ano: 2012
Edição: 1






Sinopse:
"O que você faria se tivesse que guardar o maior segredo de todos os tempos e nunca… nunca pudesse revelá-lo a mais ninguém? E se tivesse que conviver com um segredo tão incrível que mudaria sua vida para sempre? Cinco jovens estudantes descobrem um segredo guardado por quatrocentos anos que os fará viver a maior aventura de suas vidas. Eles serão levados a descobrir coisas inacreditáveis nessa fantástica jornada, desafiando constantemente suas habilidades, inteligência e coragem. E quanto a você, seria capaz de guardar o maior segredo de todos os tempos?"

    Sediada na Ilha da Coroa, uma das mais prestigiadas e rigorosas escolas do mundo forma os melhores profissionais existentes. O Círculo de Pedra conta a história de cinco jovens inteligentíssimos, que, após serem aceitos na escola Internacional, formam um sólido laço de amizade. Marc, um francês, Daniel e Margaret, irmãos ingleses, Chester, que é americano e Rafael, um brasileiro, ficam orgulhosos da aceitação na prestigiada escola e não vêem à hora de começarem seus estudos. 
    Chegando ao famoso local, porém, se dão conta do grande mistério que ronda aquela ilha: submetidos à vigilância 24 horas por dia, são proibidos de ir até a floresta da ilha, além de notarem o comportamento mais do que estranho das águas e do clima do lugar em que deverão estudar pelos próximos oito anos.  
   A curiosidade sobre esses mistérios une o grupo, que, a partir daí, irão viver uma aventura jamais imaginada, recheada de ação, suspense e muita, muita criatividade.

    Adorei ‘O Círculo de Pedra’, e um dos pontos mais fortes do livro é a narração. Pomposa e elaborada, Costac nos arrasta às cenas vividas pelos personagens, que, por sinal, são muito bem construídos e definidos. Cada um tem uma característica marcante, e no final da obra, todos têm um papel muito importante para o contexto da história.
    O livro é extenso – possui 600 páginas –, e demorei um pouco para pegar o ritmo da leitura. No entanto, após a página 200, quando os mistérios começam a serem revelados, é quase impossível largá-lo.  Narrado em terceira pessoa, com um design limpo e folhas amareladas, a leitura é super agradável, e, como alguém muito detalhista, o fato de o livro não possuir erros de revisão me agradou imensamente.
    Não é o tipo de livro escrito para uma leitura rápida: mais elaborado, cada nome e local é crucial para um maior entendimento, além de possuir um vocabulário um pouco mais específico e elaborado. É recheado de fantasia, misticismo e poder, e recomendo aos fãs de leituras sobrenaturais que procuram um livro que foge dos clichês.
     O final do livro foi surpreendente, e o que me resta agora é aguardar a continuação.
     “Bem vinda ao meu mundo” foi a frase que R. Costac usou para assinar o livro, e penso que isso define tudo: prepare-se para entrar nesse mágico mundo de O Círculo de Pedra. 
Primeiro parágrafo do livro: 
"A caminhonete vermelha rodava pelas ruas quase desertas da região portuária. O lugar era cercado por enormes armazéns abarrotados de mercadorias que, em algum momento, seriam embarcadas em grandes navios cargueiros. O veículo reduziu a velocidade até estacionar próximo ao único bar-restaurante das redondezas."
Melhor quote:
“Mas nunca é tarde, pois os nossos sonhos nunca morrem, eles vivem em algum lugar eternamente. Por isso, Daniel, eu disse que gostaria de viver com as lendas, pois só as lendas vivem para sempre.”

{Resenha} Memórias da Lua Cheia – Andressa Andrião

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Título: Memórias da Lua Cheia
Autor (a): Andressa Andrião
Editora: Novo Século – Novos Talentos
ISBN: 978-85-7679-750-0
Ano: 2012
Páginas: 552


Sinopse:
Ela estava sem memória e sozinha, perdida em uma floresta durante uma noite de lua cheia, em que os lobos uivavam perigosamente. A única informação que tinha sobre si mesma estava em um bilhete borrado pela chuva que dizia que seu nome era Alissa. Quando jurara que se tornaria comida de lobos, ele aparece. Um rapaz que em seu primeiro momento parece ter vontade de matá-la, mas logo em seguida resolve misteriosamente salvar sua vida e cuidar dela até que alguém apareça em sua procura. Por mais que ela tivesse expectativas, ninguém nota seu desaparecimento, levando-a a ter que morar com aquele rapaz repleto de segredos, que ela conhece na floresta. Com o tempo um romance começa a surgir entre eles, mas ainda havia um mistério: um homem enigmático e atraente que desenvolve um interesse imediato por ela. Alissa então descobre que sua perda de memória não era exatamente o que ela imaginava e que o mundo era muito mais cheio de mistérios e magia do que ela acreditava ser.

     A história tem como cenário inicial uma floresta em uma noite de lua cheia. Sabendo apenas que se chama Alissa e que perdeu a memória – informações que adquiriu através de um pequeno bilhete borrado –, uma jovem se desespera ao se dar conta de que corre perigo de virar comida para os lobos que vivem na floresta e tenta sair de lá; porém, perdida e cansada, não acaba em lugar algum. É quando um jovem rapaz aparece e, depois de aparentemente querer matá-la, decide ajudá-la, cuidando para que a moça tenha um lugar para ficar enquanto recupera sua memória.
     O jovem Seth é misterioso, e confunde Alissa com suas constantes variações de humor. Ficando aos cuidados de Seth e da calorosa vizinha dele, Lidi, Alissa vai aos poucos formando um laço profundo com Seth e uma grande amizade com Lidi, apesar dos segredos que parecem envolver todos naquela cidade e, principalmente, seus amigos.

     O começo é confuso, e ao decorrer da leitura, você descobre que nada era exatamente o que parecia ser. É óbvio desde o início que a magia está fortemente presente no livro, mas você se vê curioso para saber o que aconteceu com Alissa. 
     A moça é uma personagem doce, um tanto ingênua, no entanto, não é o tipo de moçinha sem sal tão clichês nos livros de romance. Determinada e com um forte senso de justiça, apesar de cometer alguns erros, é uma personagem que criei grande afeto. Seth é doce, apesar do mistério que o cerca por boa parte do livro. Penso que iremos ver o amadurecimento dele nos próximos livros, e não posso esperar para assistir isso acontecer. 
     Todo o segredo em que a história é envolta persiste até quase o fim do livro, e esse é o único ponto em que a autora pecou, em minha opinião. No final vemos que a explicação não foi assim tão diferente das dos livros de fantasia, porém, não pense que a história é menos envolvente por isso. 
     O talento para a narração da autora foi o primeiro fator que me deixou entusiasmada com o livro. Preciso ressaltar que, sabendo descrever exatamente o que se passa e com diálogos bem colocados durante toda a obra, fiquei presa à leitura no início ao fim. 
      Com páginas amareladas, é um livro extenso: com 522 páginas, apesar de a leitura fluir magnificamente bem. Devorei o livro em menos de dois dias, e acredito que irá envolver qualquer fã de uma boa fantasia igualmente. A capa é linda, também, muito mais bonita vista pessoalmente. 
    A diagramação do livro é boa, porém, em alguns momentos, peca na revisão. Isso não diminui a qualidade do livro, entretanto. De uma criatividade enorme e uma história muito mais complexa do que parece ser, é uma leitura quase obrigatória aos fãs de fantasia, e um ótimo livro nacional, que entrou para minha lista de favoritos, sem dúvidas.
Primeiro parágrafo do livro:
"Era noite, provavelmente madrugada, e a luz da esplendorosa lua cheia iluminava o topo das árvores da floresta. O chão estava úmido, cheio de poças d'água, tornando nítido que há pouco tempo desabou uma forte tempestade. (...)"
Melhor quote:
“Era único o modo como ele sorria, o modo como seus olhos brilhavam e como a luz era refletida em seus cabelos castanhos. Todo o conjunto de seu rosto e aquela camisa manchada de tinta o definiam como aquele Seth único. Alguém que era tão fascinante e importante em minha vida...”

{Resenha} O Primeiro-Ministro – Iracy Araujo

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Livro: O Primeiro-Ministro
Autor (a): Iracy Araujo
Editora: Novo Século - Novos Talentos
ISBN:9788576795063
Páginas: 142



Quíron, o primeiro-ministro, mantém o reino da Terra do Lago em equilíbrio e prosperidade. Rei Darel está feliz com o nascimento da princesa Diana, sua única filha e herdeira. As sombras do exército de Magnus, o impiedoso, avançam sorrateiramente sobre a cidade conquistada pelas mãos do sanguinário invasor. Na calada da noite, Quíron consegue fugir do castelo com sua fi­lha Selene e a pequena Diana, salvando a princesa da morte certa. Conseguirá o fi­el ministro mantê-la a salvo da tirania de Magnus?

Um reino próspero e sereno sangrou depois da chegada da tropa de Magnus, um sanguinário homem que ansiava violentamente ter seu poder ampliado.  Darel, o generoso rei, ordenou à seu fiel ministro que levasse e escondesse a única herdeira do trono, Diana, – que não passava de uma criança – enquanto aguardava seu inimigo, sem que deixasse a covardia tomar-lhe conta.
O reino da Terra do Lago foi dominado por Magnus, não podendo sequer defender-se. O generoso e leal rei foi morto pelo conquistador, porém a herdeira que inspirava resistência aos nobres vassalos do reino, nunca foi encontrada.
Descontente com o desaparecimento de Diana, última de sua linhagem, Magnus ordenou grandes grupos a fim de procurá-la pela redondeza. Mas os anos se passaram e Diana se mantinha sã e salva, refugiada com o primeiro ministro, Quíron, e sua filha, Selene, em um abrigo simples localizado na floresta. Contudo, os seguidores de Magnus estavam muito mais perto, e o dia em que seriam descobertos estava cada vez mais próximo.
Selene, a filha do ministro, encontrou um velho sábio chamado Gabriel, que prometeu-lhe poderes caso escolhesse torna-se sua aprendiz em magia e defendesse – futuramente – a herdeira da Terra do Lago. Foi por esse motivo que Selene partiu, e concedeu à seu pai a esperança de que, talvez um dia, tudo fosse próspero e sereno novamente.

Esse livro me conquistou desde a primeira vez que o vi na internet. Foi algo em sua capa – que chama muito a atenção – e seu título, que me lembrou histórias medievais, as quais nutro uma grande paixão. Mas sua sinopse revelou uma história fascinante para mim, e por esse motivo, coloquei em minha mente que precisava resenhar tal obra.
O Primeiro-Ministro é um livro sério, com uma narração acessível à todos, porém, culta e bem planejada. Os personagens são únicos e extremamente curiosos, de modo que, prever suas atitudes, é uma tarefa um tanto difícil de realizar.
Repleto de fundamentais clichês – os quais não conseguem incomodar nenhum leitor – e surpresas bem arquitetadas, o livro tem um equilíbrio respeitável.  Assim como, uma ordem de acontecimentos bem construída e uma história que segue à risca o estilo de histórias que envolvem reinos, princesas, guerreiros e feiticeiros.
Selene e o mago, Gabriel, são os personagens admiráveis, que não falharam em deixar sua marca nos ansiosos leitores. Quíron, o primeiro-ministro, é um personagem honroso que tem inúmeras virtudes e o poder de passá-las para o próximo.  Como esquecer seu discurso sobre o bem e o mau? E as lições que o livro nos trouxe à todo momento?
O livro foi totalmente satisfatório, não deixou, em nenhum momento, à desejar. Achar algum defeito é quase impossível, pois O Primeiro-Ministro não nos incomoda em nenhum sentido. Entretanto, os erros de pontuações e ortográficos são evidentes, erro atribuído, é claro, à editora responsável pela publicação.
Indico à leitura aos que gostam de histórias medievais, que envolvem reinos, mas um pouco de magia. O Primeiro-Ministro tem poucas páginas, mas uma rede de acontecimentos muito extensa, que lhe deixa cada vez mais curioso para saber o que poderá ocorrer à seguir.
Primeiro Parágrafo:
Era um tempo de paz. A lua iniciava seu arco no céu, iluminando o bosque e as águas do lago. Por toda a parte reinava o silêncio – exceto na pequena cabana do velho mestre. Seus olhos cansados e seu coração ansioso aguardavam a tão esperada noticia.
Melhor Quote:                                                                                           [...] Somos nós que permitimos que um ou outro prevaleça.Vai depender de ti se ouvirão de tua boca o canto do pássaro ou o rugido do lobo. Isso é uma escolha somente tua, por isso a necessidade de estares sempre alerta, com teu espírito sempre preparado [...]”

Ao Redor do Globo: Capas #11 – O Menino do Pijama Listrado

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        Hoje o Ao Redor do Globo: Capas é sobre um livro que está há muito tempo na minha lista de desejados. O Menino do Pijama Listrado do autor John Boyne foi lançado aqui no Brasil pela Editora Companhia das Letras, depois de fazer sucesso no mundo inteiro.

Capa brasileira. 

     
Estados Unidos: Capa original e capa do filme. 

Austrália.

     
Vietnã e China.

República Tcheca. 

     
Capa alemã e britânica. 

Estônia.

A capa brasileira é similar à americana, apesar de o tom de azul e a fonte terem sido alterados. Gostei disso, acho que passou um aspecto mais 'limpo' a capa. A britânica já é mais triste, crua, impactante, e por esse motivo também gostei. Já a do Vietnã, apesar de eu não pensar que combina com a história do livro, é linda. 
Não gostei da capa da Estônia e da China, apesar da chinesa 'seguir' o modelo da capa original. O desenho da estoniana ficou um tanto mal feito, um pouco infantil demais. 

E você, o que achou? 
Se você sabe de alguma série com capas legais para fazer parte da próxima edição do Ao Redor do Globo, diga sua sugestão nos comentários! 

Retrospectiva: Top 5 de 2012.

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       Olá leitores! O final do ano está super próximo, e essa é a época em que pensamos no que fizemos no ano inteiro e refletimos sobre isso (além de tentarmos fazer melhor no ano que está chegando, certo?). 
       Pensando nisso, nós, do Palácio de Livros, resolvemos montar uma curta (ou nem tanto!) retrospectiva de 2012, mostrando os cinco melhores do ano, que foram divididos em duas categorias: Melhores Livros Nacionais e Melhores Livros Internacionais.
      É claro, os livros que estão abaixo foram selecionados por nós e a lista é baseada nas nossas leituras, pontos de vistas e experiências com cada um. Exatamente por isso, também queremos saber a opinião de vocês. Então, no final de cada categoria você poderá votar no seu preferido e compartilhar sua opinião conosco, ou, se tiver uma opinião diferente, deixe nos comentários. Prontos?!


Top 5 — Nacionais
                                                        
Leia a resenha.


Contos de Meigan, por Roberta Spindler e Oriana Comesanha.

Não posso deixar de dizer que Contos de Meigan é o melhor livro de ficção nacional que já li, superando, inclusive, vários estrangeiros. Recomendo a leitura à todos, sem exceções, e não posso esperar pelo próximo volume. O livro possui uma trama regada de magia, intrigas e mistérios, aonde o leitor precisa simplesmente estar com os dois olhos na história o tempo todo: todo detalhe é crucial. Rico em diálogos bem escritos e descrições detalhadas na medida correta, também há certa formalidade presente no livro. Com cenas de batalhas bem descritas, você se vê preso ao mundo de Meigan.

COMPRE: Com as autoras // Livraria Cultura // Editora Dracaena


Leia a resenha.


Almakia, de Lhaisa Andria.

Outro ótimo livro de fantasia, e ainda nacional. Fiquei encantada com Almakia, um mundo fantástico que Lhaisa construiu magnificamente.  Bem detalhado, você consegue viver as situações descritas, apesar de ser tudo tão diferente da realidade. O livro está em constante movimento dos fatos, nunca se tornando enfadonho, e quando você encontra o final, se vê desesperado pela continuação. Uma ótima surpresa, sem dúvidas, um dos meus preferidos, e outro livro pelo qual me encantei e não vejo a hora de ler o próximo volume.  




Entre a Nobreza e o Crime, por Jane Herman.

Aí está um livro um tanto polêmico, que é, na mesma medida, envolvente. Entre a Nobreza e o Crime foge bastante dos clichês literários: os protagonistas são vorazes, possuidores de uma relação conturbada que só eles entendem. Se mostram pessoas amargas e atrozes com o mundo, porém complacentes entre si, e, lendo o livro, me encontrei em uma relação de amor/ódio com os personagens. A escrita da autora é primorosa, rebuscada, um diferencial que, apesar de sofrer algumas críticas, foi um ponto de destaque em meu conceito e acredito ser algo muito pessoal. Não é uma obra que entrega as respostas em uma bandeja ao leitor, e, ainda ao final do livro, a trama é cercada de pontos chaves que não foram resolvidos. Atrativo, também é mais voltado à um público maduro. 


O Trio, por Alane S. A. Brito

Uma obra emocionante e comovente, O Trio, é, com toda certeza, é um livro que traz muita atribuições, e pelo menos uma delas vai conquistá-lo. Quando menos esperava, já havia lido o livro em poucos dias, odiando pela conquistadora história ter acabado. O Trio me fez chorar, refletir, e agradecer tudo o que eu tenho em minha vida. Com cenas de tirar o fôlego – nunca prendi tanto a respiração em minha vida – e uma linha temporal isenta de qualquer furo, o equilíbrio da obra é inquestionável.


Leia a resenha.
Morte na Flip, por Paulo Levy

Posterior - porém independente - de Réquiem Para um Assassino, foi uma obra totalmente inovadora. Os envolvimentos dos personagens, as mortes, o ritmo dos acontecimentos e a narração; tudo foi inesperado e diferente, uma experiência totalmente agradável. Com um suspense de arrepiar, um mistério capaz de deixá-lo tenso, e uma perfeita construção de acontecimentos – além de uma capa muito criativa e bonita – Morte na Flip é um livro que indico à todos tipos de leitores! É difícil não amar essa história tão bem construída.



Top 5 — Internacionais



A Culpa é das Estrelas, de John Green

John Green, neste livro, criou umas das melhores personagens que já conheci. Isso porquê Hazel não é apenas a "garota com câncer": ela é uma adolescente que, assim como é comum na sua idade, é sarcástica, engraçada, passional e carismática. Não se trata apenas das grandes lições que podem ser tiradas da obra, mas dela em um contexto geral, e foi um livro que me emocionou como poucos. Ao final do livro, você pode  ter certeza que não será mais o mesmo. Seu coração será tocado, partido ou preenchido com um carinho imensurável pela história, e, graças a um livro, sua visão do mundo também mudará.
COMPRE: Livraria Cultura // Saraiva


Leia a resenha.

A Guerra dos Tronos, de George R. R. Martin.

Definitivamente, um dos meus livros favoritos. É um livro adulto, sangrento, cruel e imprevisível. Semelhante a nossa realidade, não há como classificar personagens em “bons” ou “maus”. Todos passam por desesperos, ameaças, decisões importantes e assumem atitudes que provavelmente as pessoas assumiriam se tal história fosse real. Aqui não há personagem neutro. Tive grande dificuldade de encontrar algum vacilo do escritor, e a obra é tão complexa, prendendo o leitor por que a trama é verdadeiramente boa. Cada palavra, frase, expressão aqui é cuidadosamente aplicada.Nenhuma informação estará lá de graça, você precisa ir atrás dela. Recomendo muito A Guerra dos Tronos. É um livro que te faz pensar, te faz manter a mente afiada. 



Laços de Espírito, por Richelle Mead.

Quinto e penúltimo livro da série "Academia de Vampiros", é de tirar o fôlego, como todos os outros da série. Nesse livro a personagem principal passa por tantas situações ruins, e é o livro em que vemos Rose amadurecer. Um grande espaço é criado, dando ao leitor a chance de conhecer melhor os personagens secundários, além de uma grande reviravolta: Dimitri, o honrado protagonista, agora é o vilão, e Rose precisa lidar com as situações que são impostas à ela com um grande jogo de cintura. Recomendo não somente aos fãs de ficção juvenil, mas à quem procura uma leitura divertida e ao mesmo tempo emocionante.
COMPRE: Livraria Cultura // Saraiva


Leia a resenha.
Jogos Vorazes, de Suzane Collins.
Jogos Vorazes estourou esse ano juntamente com o lançamento da adaptação aos cinemas. É o meu preferido entre a trilogia, pois é recheado de suspense e aventura, com momentos de ódio e de amor. Se você não quer ser sugado à esse mundo, perca as esperanças. Jogos Vorazes é um livro do tipo chiclete, em que o leitor não consegue parar até chegar à última página, e, após isso, anseia pela continuação. Fica, então, uma ótima dica para quem quer uma leitura nova, que prenda até o fim.




Sussurro, de Becca Fitzpatrick

Sussurro foi uma grande surpresa para mim. Comprei o livro apenas pela capa, e comecei a lê-lo sem nenhuma expectativa. Não demorou muito para eu estar encantada com a história e com os personagens que a compõem. Conseguindo misturar mistério e romance, a autora envolve o leitor da primeira a última página, e ainda o deixa ansiando pelo segundo volume da série. Não é um livro que passa lições ou que tenha um objetivo profundo: porém, é uma história de amor tão bem temperada, cheia de química e cativante que é impossível largá-lo. Uma leitura para o público jovem, um sobrenatural com a pitada certa de romance. 


Então é isso, pessoal. Essas foram as minhas leituras preferidas durante o ano de 2012, apesar de ainda ter alguns que ficaram de fora, rs. Espero que tenham gostado, e se ainda não leram algum dos livros acima, garanto à vocês que cada um vale muito a pena. Os livros já resenhados têm o link da resenha indicado abaixo da imagem, e vocês podem ler as resenhas para saberem mais sobre cada um. Alguns ainda não foram resenhados aqui no blog, então, tentaremos trazer as resenhas de todos em breve.

Que tal você citar as suas leituras favoritas do ano? Todos os comentários são lidos, então, estou super curiosa para saber quais livros foram seus preferidos. 

Memória Musical #6 – Aura Negra

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Olá, leitores! Estamos aqui novamente para transmitirmos à vocês a extensa e complexa ligação que a musica tem com a literatura, através de nossa coluna quinzenal.

Aura Negra foi um livro muito especial para mim. Tive sentimento diversos nele, e é claro, minha memória musical não o deixou escapar. 
A primeira musica que me lembra esse maravilhoso livro é Unbroken da Demi Lovato. Quando comecei a ler esse livro, estava conhecendo as musicas da Demi, e essa me pareceu perfeita. Rose (a protagonista) passa por um período complicado nesse segundo livro, com relação ao amor proibido por Dimitri, e essa musica retrata tudo isso, principalmente o espirito rebelde da protagonista.


A segunda musica não é muito pesada, e a letra dela não tem muita ligação, mas me lembra exatamente do clima de romance juvenil que Rose tinha com Mason (algo sem profundidade). O nome é: Say you like me, da banda We the Kings.


O que acharam das musicas? Há alguma musica que lembram vocês desse livro?

Primeiro Teaser de "The Indigo Spell", de Richelle Mead.

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    The Indigo Spell, terceiro volume da série Bloodlines (série pós-Academia de Vampiros, narrados pela personagem Alquimista, Sydney Sage) teve seu primeiro teaser divulgado recentemente. Isso aconteceu antes do lançamento de Bloodlines também, e nos mostra alguns quotes do livro, que tem lançamento previsto para 15 de fevereiro nos EUA.
      Richelle Mead já divulgou que Bloodlines terá seis volumes, e, no Brasil, quem irá publicar será a Editora Seguinte, em 2013. Confra o teaser, a capa e a sinopse. 

Depois de um evento que mudou a vida de Syndey e Adrian para sempre, Sydney luta para traçar a linha entre os ensinamentos Alquimistas e os desejos de seu coração. Então ela conhece o sedutor Marcus Finch, um ex-Alquimista que a empurra para se rebelar contra o povo que a criou. E quando Sydney fica cara a cara com um usuário de magia negra, ela finalmente começa a abraçar a misteriosa magia que tem dentro de si…

Alguém aí já leu a série? Já li o primeiro volume, e um pouco do segundo. Mas não consegui prosseguir com a leitura não. Quem sabe quando forem lançados aqui no Brasil..

{Resenha} A Fúria dos Reis – As Crônicas de Gelo e Fogo #2

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Livro: A Fúria dos Reis – Crônicas de Gelo e Fogo #2
Título Original: A Clash of Kings – A song of Ice and Fire

Autor: George R. R. Martin
Editora: Leya
ISBN: 9788580440270
Páginas: 656
Publicação: 2011


Em A Fúria dos Reis, o segundo livro da aclamada série As Crônicas de Gelo e Fogo, George R. R. Martin segue a épica aventura nos Sete Reinos, onde muitos perigos e disputas ainda estão por vir.
Além dos combates que se estendem por todos os lados, a ameaça agora também chega pelo céu. Um cometa vermelho como o sangue cruza o céu ameaçadoramente. E o caos reina em Winterfell. Dragões ameaçam os Sete Reinos e clãs se dividem em busca de poder. Uma princesa se disfarça como órfã e a magia tenta impedir a força das espadas. Uma terra onde irmão luta contra irmão e a morte caminha na noite fria.
Em A Fúria dos Reis nada é o que parece ser e inocência é uma palavra que não existe. Quando os reis estão em guerra, a terra toda treme.

Dentro novamente desse mundo maravilhosamente construído, embarcamos numa história tensa e veloz. Com narrações de diversos personagens – muito bem construídos – somos apresentados à inesgotáveis guerras e conflitos, onde, nem mesmo crianças inocentes conseguem escapar.
Um cometa vermelho se pôs a serpentear nos céus, e profecias e superstições inundaram Westeros, prometendo uma grande mudança para o Sete Reinos. Cinco nobres se denominaram reis, e começaram a lutar intensamente para garantir que o Trono de Ferro seja usado por um verdadeiro e capacitado soberano. Enquanto as lutam se estendem por parte da Casa Lannister e Stark, Sansa Stark se mantém aprisionada em Porto Real, prometida ao filho ilegítimo do ultimo rei – Robert Baratheon – ; e Arya Stark segue viagem – disfarçada – para sua casa, numa caravana da Patrulha da Noite.
Mas as guerras nos asseguram que se tornarão cada vez mais freqüentes e sanguinárias. Do outro lado do mar, Daenerys Targaryen – a ultima de sua Casa – cria e alimenta os raros e únicos dragões do mundo, idealizando em sua mente o dia em que estes, garantiriam seu Trono de Ferro, governo o qual a família Targaryen nunca deveria ter sido tirada. E Stannis, o verdadeiro herdeiro dos Sete Reinos, parece adotar uma religião sombria, a qual o ajudará a travar suas batalhas usando a trapaça.
Contudo, as surpresas não acabam por aí. A casa Greyjoy, depois da ultima derrota, quer usurpar novamente Westeros para si, começando a invadir território do Norte de Westeros, onda a família Stark se encontra muito ocupada com a guerra declarada aos Lannisters.
Quem será o próximo a se sentar no Trono de Ferro e garantir a paz para o povo de Westeros? Essa luta pretende tomar anos do sossego. E antes que nos esquecemos: O inverno está chegando...

Com uma narração detalhada, porém informal, é difícil não ler A Fúria dos Réis em poucos dias. Os personagens são os mais reais dos quais tive contato na literatura, e auxiliaram para que o livro se tornasse envolvente e viciante. Como não se apegar a forte criança que Arya Stark se tornou? Ou não admirar a evolução pelo qual todos personagens passaram?  O mundo que o autor criou, é perfeito, e – de modo idealizado – concreto. Encontrar um “furo”ou um erro, é de uma imensa raridade. Já, não apreciar tal obra, acredito ser impossível.
A narração das batalhas lhe acorrentam naquele acontecimento, de um modo que, fechar o livro e parar de escutar a marcha, os tambores, as espadas em combate e a respiração do personagem, é angustiante.  É difícil prosseguir a sua vida sem mergulhar algumas vezes nesse mundo. Mais difícil ainda é ver um personagem fundamental morrer, seja ele “bom” ou “mau”.
Torna-se apaixonante analisar as reações diversificadas de cada personagem, em cada ocasião. Estes mudam de rumo, idéias e sentimentos em cada circunstância que os prendem, e, no entanto, mantiveram-se únicos e imaleáveis durante o livro inteiro.
Não menos chocante, é quando enxergamos o futuro que a escolha feita pelo personagem o levará. E acostumar o coração previamente de que, muito logo do que o imaginado, mais alguém partirá.
Tyrion Lannister, o anão, é um dos protagonistas que roubou o foco de muitos outros. Com artimanhas, trapaças e jogos mentais, acredito que perturbou muitos leitores com a confusão que bolava para os próprios coadjuvantes – muitos deles, inteligentes e astutos. Com certeza, A Fúria dos Reis, fez-me parar para refletir, raciocinar, chorar, rir e prender a respiração. 
A Editora Leya teve sucesso em sua tradução, na ilustração da capa, na fonte da letra, e na estética  geral da obra. Quero agradecê-la também por ter nos concedido a chance de lermos essa magnifica história, publicando-a no Brasil.  
O livro é grande, mas sua grandiosidade, é imensa. Indico à todos tipos de leitores, principalmente, os quais procuram por uma leitura que não vai os decepcionar! As Crônicas de Gelo e Fogo nunca ficaram tão emocionantes, e merecem uma chance de todos vocês.
Acostumada à grandes fenômenos da literatura, afirmo, que esse não foi ultrapassado por nenhum outro. Apostem sem medo nessa série, e tome cuidado, pois o inverno está chegando...  
Primeiro Parágrafo:                                                                                                                    "A cauda do comenta espraiava-se pela madrugada, um corte vermelho que sangrava por cima dos penhascos da Pedra do Dragão como uma ferida num céu cor-de-rosa e púrpura."
Melhor Quote:
"O amor é veneno. Um doce veneno, sim, mas mata do mesmo jeito.”

{Resenha} O Mistério Da Casa Na Praia – Nádia São Paulo

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Livro: O Mistério da Casa na Praia
Autor (a): Nádia São Paulo
Editora: Novo Século - Novos Talentos
ISBN: 9788576796022
Páginas: 224

Realidade, ou loucura? Morte acidental, ou homicídio? Que mistérios envolvem a casa onde Elizabete e sua família, irão morar? Essa é a história de Elizabete, seu marido Eduardo e a única filha do casal, a adolescente Ana Julia. Uma família muito divertida e bem-humorada, que está de mudança para Guarapari. Um belo balneário situado no estado do Espírito Santo. Acostumados com uma vida de mudanças, eles adoram imaginar como será a nova casa, quem serão os novos amigos, vizinhos, e o que o destino lhes reserva... Enfim, divertem-se imaginando o que virá pela frente. Mas, infelizmente, desta vez a aventura não será tão agradável como de costume. Eles farão parte de uma trama sobrenatural, cheia de suspense e aparições, onde terão que desvendar um grande mistério envolvendo a casa onde irão morar.Todo esse mistério acabará colocando em risco o bom relacionamento da família, a sanidade mental de Elizabete e a vida da jovem Ana Julia.

Muito obrigada a autora, Nádia São Paulo, por nos enviar o exemplar para a resenha!
       Elizabete, Eduardo e Ana Júlia são a típica família perfeita, daquelas de comercial de margarina: divertidos, alegres e contam tudo um para o outro. Eduardo, por ser um engenheiro civil, vive viajando e eles vivem como nômades, de uma cidade para outra. Elizabete é uma dona de casa dedicada e amorosa que vive para a família. Quando uma oportunidade de trabalho surge e a família se muda para Guarapari, no Espírito Santo, eles estão à procura de uma nova casa.
  As mulheres conhecem Ester, que se diz amiga da dona de uma casa perfeita para eles: espaçosa, a beira de um rochedo e com vista para o mar, o encanto de todos pela casa é instantâneo. Depois de tudo acertado e da família bem instalada na nova casa, Elizabete, que sempre foi uma pessoa sensível, começa a ter estanhas visões: uma garota que parece machucada e com um olhar maligno assombra a casa, e, pior, algo muito estranho parece ter acontecido lá. 
     Temendo pela segurança de sua família e também da misteriosa menina, Elizabete tenta descobrir algo sobre o passado da linda casa, porém, não tem sucesso imediato: todos parecem evitar falar sobre o que aconteceu lá ou sobre a garota que Elizabete jura ver. Quando ela fica determinada a saber da verdade, é quando fatos esclarecedores e inexplicáveis começam a tomar forma. 
    É, definitivamente, um dos melhores suspenses que já li. O Mistério da Casa na Praia é envolvente, instigante e uma leitura um tanto rápida. Tive dificuldades com o começo da leitura, porém, depois da página 40, não consegui desgrudar do livro até terminá-lo. 
     Nádia possui uma narrativa ótima, que envolve o leitor e explica o que está acontecendo sem postergar, apesar de ter mantido as causas da morte ocultas até as últimas páginas. O mistério que envolve o livro foi algo que me surpreendeu também: nunca iria imaginar o que aconteceu de verdade, e, considerando que um livro bom é aquele imprevisível, a autora fez um trabalho ótimo. 
    A capa linda que retrata todo o clima de suspense presente entre as 224 páginas, se encaixou perfeitamente na história. O livro possui um design limpo, páginas amareladas e sem erros de ortografia, e recomendo a todos que apreciam um ótimo mistério. Não há como dizer que autores nacionais não desenvolvem leituras sobrenaturais ou de mistérios depois de ler essa ótima história. 

Selos: 10 Coisas sobre mim.

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Oi pessoal! Recebemos do blog Corações de Neve e do blog Cantina do Livro alguns selos e memes que respondemos no vídeo abaixo. Pedimos desculpas pois um deles acabou não sendo respondido, mas iremos responder no próximo vídeo, ok?



Obrigado aos blogs amigos por nos enviarem os selos, e repassamos a todos que queiram pegá-los!


{RESULTADO} Promoção "O Diário de Litat"

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Oi pessoal! Venho com o resultado de mais uma promoção, e essa foi em parceria com o autor Claudemir Oliveira. 
Foram mais de quatro mil entries, e o nosso muito obrigada a todos que participaram! 

E os vencedores são... 

Parabéns Queilane Amaral, Joyce Gadiolli e Juliana Lima Oliveira. 
 Um e-mail já foi enviado para cada uma e vocês têm três dias para para responder com os dados completos, ou o sorteio será refeito.  Vocês podem conferir o sorteio nessa imagem. 

E para quem não ganhou dessa vez, não deixem de participar das promoções que já estão rolando aqui no blog: "A Escolha", "Eu Sou o Galo", "Tentação" e "Ano Novo, Livros Novos".

Ao Redor Do Globo: Capas #10 – Dezesseis Luas

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Oi gente! O Ao Redor do Globo: Capas hoje traz o primeiro volume de uma série que ainda não li, chamada aqui no Brasil de "Dezesseis Luas: Beautiful Creatures", das autoras Kami Garcia e Margaret Stohl. Vamos conferir as capas? 

Capa brasileira. 


     
Capas americanas: versão normal e edição especial. 

Coréia do Sul.

     
Taiwan e Romênia. 

Indonésia.

     
Portugal e Tailândia. 

Sérvia.

     
Itália e Espanha.

Bulgária. 

     
Alemanha e França.



Adorei a da Tailândia, Sérvia e a do Brasil. Na brasileira, fizeram uma mistura da original com um pouco mais de cor, e ficou menos tenebrosa. Achei a da Bulgária linda também, mas aquele selo que foi colocado estragou um pouco. 
As outras são bem parecidas, e não gostei da espanhola nem um pouco. A Alemã também não ficou bonita na minha opinião. 

O que vocês acharam? Tem alguma série que vocês gostariam de ver por aqui na próxima edição?

PS: Já estão participando do Top Comentarista desse mês? O prêmio é "A Escolha", de Nicholas Sparks. Vale muuito a pena, gente. 

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