Páginas:272
ISBN: 9788562969171
Edição: 1ª
Acabamento: Brochura
Vai começar a Flip–Festa Literária Internacional de Palmyra, um dos eventos literários mais charmosos do mundo. Na décima edição da festa e com a cidade cheia, o delegado Joaquim Dornelas está dividido entre a alegria e a preocupação. Para ele, quanto mais gente e mais festa, maior a chance de confusão. E é claro que o inesperado acontece, momentos antes do show de abertura: Dornelas se vê diante de uma cena que põe a si mesmo e a sua equipe, em estado de alerta. Um crime é cometido no início da madrugada. Pressionado pelo chefe e pela imprensa, nesta nova e saborosa aventura, Dornelas se vê envolvido numa complexa rede de fatos e intrigas que procuram desviar o rumo da investigação e confundir a polícia. Embalado por sua amizade colorida com Dulce Neves, por doses de sua cachaça favorita, por seu empenho como pai à distância e por seu mingau de farinha láctea, o delegado Joaquim Dornelas mais uma vez usa de aguçada intuição e incrível faro policial para desvendar mais um complicado crime.
Agradeço a editora Bússula e o autor Paulo Levy por nos disponibilizar o livro, nos dando a oportunidade de resenhá-lo.
Dornelas estava próximo à Flip, um enorme
evento literário que acontecia na cidade de Palmyra, quando presenciou uma cena
suspeita. Tarde da noite, uma embarcação lançou-se mar adentro, com apenas duas
pessoas a bordo. E, no entanto, por mais natural e comum que fosse tal
acontecimento, nosso delegado manteve-se alerta, não deixando de ignorar seu
pressentimento.
Horas depois, Dornelas é informado de um
possível assassinato. Próximo dali, numa praia calma, um corpo com inúmeras
perfurações esperava para ser averiguado. Com traços físicos diferentes dos
brasileiros, provavelmente, a identificada mulher era estrangeira; e pior: era
uma das mais ilustres escritoras convidada para Flip.
Mas as mortes não acabavam por aí. O marinheiro
que trouxera a escritora até a praia, também morrera, ao bater a cabeça quando
a tempestade viera; ou era isso que o assassino misterioso queria insinuar...
Com mentiras, perigos, traições, egoísmo,
sacrifício, e mais mortes; Dornelas tem um grande trabalho a fazer, a final, o assassino
estava muito longe de ser encontrado.
O primeiro ponto que notei nesse livro, foi a
sua evolução. Sem que estivesse preso e limitado pelo volume anterior – Réquiem
para um Assassino – Morte na Flip foi uma obra totalmente inovadora. Os
envolvimentos dos personagens, as mortes, o ritmo dos acontecimentos e a
narração; tudo foi inesperado e diferente, uma experiência totalmente
agradável.
Dornelas se tornou um personagem mais curioso
ainda – assim como seus coadjuvantes, que tiveram uma participação muito
importante nessa trama. Com atitudes reais, manias, virtudes; a personalidade
no geral de Dornelas é extremamente real, da mesma maneira que as cenas
descritas, muito próximas de nosso dia-a-dia.
E o que faz a obra ser envolvente é seu equilíbrio,
que vai desde o suspense ao romance. E é, principalmente, a vida profissional e
pessoal de Dornelas que contribuí para essa dose certa. Mas as críticas que
foram feitas também favoreceram para que o livro tivesse muito conteúdo, sem
deixar de mencionar as frases inspiradoras de grandes pensadores.
Talvez o que mais me incomodou nesse livro foi
suas folhas, que são brancas, mas que acabei me acostumando mais tarde.
Com um suspense de arrepiar, um mistério capaz
de deixá-lo tenso, e uma perfeita construção de acontecimentos – além de uma
capa muito criativa e bonita – Morte na Flip é um livro que indico à todos
tipos de leitores! É difícil não amar essa história tão bem construída.
Primeiro parágrafo do livro:Boletim de ocorrência, inquérito, portaria, ordem de
serviço, requisição de perícia, ofícios, intimação, depoimentos, auto de prisão
em flagrante, despacho, pedido de prisão, requisição para a compra de ar
condicionado. Dornelas parou nessa. Largou a caneta, puxou o telefone do gancho
e discou três teclas.
Melhor quote: Daquele momento em diante, o delegado passou a enxergar a
própria existência sob uma perspectiva mais realista. Sua frágil condição
humana foi abraçada como se abraça um filho querido. Uma lição que ele pensou
que jamais esqueceria. E como um ser humano falível, esqueceu. A vida, por
vezes indulgente, lhe concedeu uma segunda chance. Solano estava ali para
lembrá-lo.
Oi Lê!
ResponderExcluirNossa, pelo nome e capa do livro eu nunca imaginei que seria algo do tipo. A história parece ser muito boa, eu adoro esse tipo de mistério! E fico feliz ao ver que há mais um bom livro nacional! ;)
Beijos,
Marcelle
bestherapy.blogspot.com
Amo livro de suspense, mistério, intrigas, etc... Este livro parece-me ser ótimo e após ler a resenha, desejo muito tê-lo para ler. Também estou feliz por ver mais um livro nacional sendo divulgado.
ResponderExcluirEu li esse livro e adorei, realmente foi um dos melhores livros nacionais que eu já li.
ResponderExcluirBeijos, Yasmin
Eu li esse livro e adorei, realmente foi um dos melhores livros nacionais que eu já li.
ResponderExcluirBeijos, Yasmin
(Ignorem o comentário acima, eu estava no perfil do meu irmão e não notei!)
Que livro bom! Gostei da sinopse, ele conseguiu passar bem o que o livro quer passar além dos mistério criminal!
ResponderExcluirSua resenha está muito linda, parabéns! Só me deixou mais curioso!
Parabéns ao Paulo Levy pela obra e a você pela belíssima resenha!
Adoro livros policiais e esse promete, me interessou muito. A resenha me deixou com muito mais curiosidade para lê-lo.
ResponderExcluirBjs
Joyce
Entrepaginasesonhos.blogspot.com.br
Eu recebi esse livro para resenha, mas ainda não consegui achar um tempo para resenhar, acho que na proxima semana com certeza. Estou criando grandes expectativas em relação a ele, ainda mas depois que eu li a sua resenha.
ResponderExcluirbeijos
Ainda não li o livro, mas pela sua resenha parece ser um bom livro
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