Obrigada a
autora, Ju Costa, por ceder o exemplar para a resenha.
“Agnus Dei
– A idade do sangue” é uma trama que retrata, brilhantemente, o sobrenatural mundo
das criaturas místicas. Diferentemente dos livros que estão se tornando um
entediante clichê, essa obra mostra vampiros como são originalmente: sedutores,
perigosos e sedentos por sangue. Mas não é apenas de vampiros que o livro se
trata.
No mundo
inteiro, existem cinco organizações responsáveis por proteger os humanos dos
perigos sobrenaturais, e uma delas é A Ordem de Aset. A líder dessa ordem se vê cada vez mais
perdida, desrespeitada pelos seus inferiores e vista como desmerecedora do
trabalho, pois está sucedendo seu pai, que lhe deixou a cadeira de Aset. Quando
a suposta reencarnação de um dos fundadores originais da Aset é localizada, Theresa Monte se vê sem
saída; acontece que, só existem duas formas de escolher o próximo líder da
organização: quando é passada pelo líder atual à outra pessoa e quando uma
reencarnação de um fundador é encontrada. Tudo dá errado quando Theresa manda
Maasi – um vampiro ligado a ela por um pacto de sangue, e que supostamente a
odeia – seguir a garota, que, após quase ser morta, é salva e transformada em
vampira por Maasi.
Julie agora
precisa se adaptar a nova vida, conhecer seus supostos amigos e inimigos, e
lidar com a recusa inconsciente de levar uma vida vampiresca. Tudo isso em meio
a uma batalha travada entre Aset e a Agnus Dei – organização do Vaticano que
parece ter interesse em Julie – e a sensação de que, mesmo um tanto contra sua
vontade, é à Aset que ela pertence.
Agnus Dei é
um livro difícil de resumir ou resenhar. Garanto que, entre tudo que já disse,
muito ficou de fora. A autora conseguiu construir de maneira muito realista um
mundo novo, aonde vampiros e humanos convivem entre intrigas e desconfiança.
Esse é um ponto a ressaltar em Agnus Dei: o livro consegue englobar várias
tramas em apenas uma, e quando você se da conta, há vários acontecimentos
ocorrendo simultaneamente, e o leitor os acompanha facilmente, sem ficar
confuso.
Preciso ressaltar também, a maneira que os
personagens foram construídos. Até mesmo os que não têm um papel de destaque ou
participam ativamente da trama, são bem arquitetados e tem seu papel chave na
história em si. Julie, a protagonista, é decidida e aventureira, do tipo que
não hesita em fazer algo para ajudar quem precisa. Maasi é, de longe, meu
personagem preferido. Impulsivo, debochado e sarcástico, mas demonstra um
enorme carinho por Julie e certo interesse em Theresa. Apesar de ser
vilão/mocinho, me vi torcendo para que ele e Monte se acertarem.
O livro
pecou em algumas vezes na revisão, apesar de não atrapalhar em nada na leitura,
e conta com um design diferente: As páginas são acinzentadas, o que proporciona
um clima sombrio a leitura. A capa é bem desenhada e retrata o ambiente em que
o livro é situado, apesar de eu estar em dúvida do significado da ampulheta na
mão de Maasi.
Agnus Dei,
A Idade do Sangue, tem tudo para ser um dos melhores contos sobrenaturais
nacionais: uma história estruturada, personagens fortes e uma narrativa ótima.
Mal posso esperar pela continuação, e recomendo aos apaixonados por vampiros –
aos que querem se apaixonar também. Vocês, com certeza, não irão se
decepcionar.
Melhor quote:
– Eu acho – começou ele – e sou muito velho, então minha opinião deve ser levada em consideração, que na vida você deve escolher uma pessoa em quem confiar. Uma única pessoa. E deve confiar nela cegamente. E pronto.
– E o que acontece se ela te trair?
– Você a mata e arranja outra pessoa para confiar.
Não gostei da capa, mas sua resenha fez a história do livro parecer bem interessante!
ResponderExcluirparece ser legal, pelo jeito q tu falou.. gostei da historia, mas vampiros é meio complicado né
ResponderExcluirbeijos gabi.. parabens pela resnha
Resenha muito boa, destacando os pontos importantes do livro despertando a curiosidade dos leitores para um tema tão cativante.
ResponderExcluirA resenha está ótima e eu gostei muito. A capa é diferente mas é legal.
ResponderExcluirConfesso que lendo a sinopse não me interessei pela história
ResponderExcluirmas lendo sua resenha mudei de ideia.
beijos, Yasmin
Gosto muito deste livro, sua capa é muito lindinha e sem contar nas folhas pretas *0*!! Também curti muito a forma que são descritos os vampiros... ultimamente as adaptações que fazem aos ''morceguinhos'' deixam a desejar.
ResponderExcluirÓtima resenha. beijos