Livro: Para Educar Crianças Feministas
Título Original: Dear Ijeawele or a Feminist Manifesto
Autor(a): Chimamanda Ngozi Adichie
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 96
ISBN: 9788535928518
Sinopse: Após o enorme sucesso de Sejamos todos feministas, Chimamanda Ngozi Adichie retoma o tema da igualdade de gêneros neste manifesto com quinze sugestões de como criar filhos dentro de uma perspectiva feminista. Escrito no formato de uma carta da autora a uma amiga que acaba de se tornar mãe de uma menina, Para educar crianças feministas traz conselhos simples e precisos de como oferecer uma formação igualitária a todas as crianças, o que se inicia pela justa distribuição de tarefas entre pais e mães. E é por isso que este breve manifesto pode ser lido igualmente por homens e mulheres, pais de meninas e meninos. Partindo de sua experiência pessoal para mostrar o longo caminho que ainda temos a percorrer, Adichie oferece uma leitura essencial para quem deseja preparar seus filhos para o mundo contemporâneo e contribuir para uma sociedade mais justa.

Chimamanda Ngozi Adichie nasceu em Enugu, na Nigéria, em 1977. Sua obra foi traduzida para mais de trinta línguas e apareceu em inúmeras publicações, entre elas a New Yorker e a Granta. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Orange Prize e o National Book Critics Circle Award. Vive entre a Nigéria e os Estados Unidos. Veja o trailer de Meio Sol Amarelo, romance que concedeu à autora o Orange Prize: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-215958/trailer-19535051/  
Assista ao TEDx da autora, com mais de 1 milhão de visualizações:
 http://tedxtalks.ted.com/video/We-should-all-be-feminists-Chim 
Site: http://chimamanda.com/

   Quando uma amiga de Chimamanda resolve questioná-la sobre como criar sua filha como feminista, a autora do best-seller Sejamos Todas Feministas decide responder na forma de um manifesto, um texto de natureza dissertativa e persuasiva, com declaração pública de seus princípios e intenções que objetiva alertar um problema e fazer a denúncia com classe de um problema que vem ocorrendo há muitos e muitos anos: a igualdade de classes e os direitos das mulheres.
   O manifesto é dividido em 15 (quinze) sugestões:

1. Primeira Sugestão: Seja uma pessoa completa.
2. Segunda Sugestão: Façam juntos.
3. Terceira Sugestão: Ensine a ela que "papéis de gênero" são totalmente absurdos.
4. Quarta Sugestão: Cuidado com o perigo daquilo que chamo de Feminismo Leve.
5. Quinta Sugestão: Ensine a Chizalum a ler.
6. Sexta Sugestão: Ensine a Chizalum a questionar a linguagem.
7. Sétima Sugestão: Nunca fale do casamento como uma realização.
8. Oitava Sugestão: Ensine Chizalum a não se preocupar em agradar.
9. Nona Sugestão: Dê a Chizalum um senso de identidade.
10. Décima Sugestão: Esteja atenta às atividades e à aparência dela.
11. Décima Primeira Sugestão: Ensine-a a questionar o uso seletivo da biologia como "razão" para normas sociais em nossa cultura.
12. Décima Segunda Sugestão: Converse com ela sobre sexo, e desde cedo.
13. Décima Terceira Sugestão: Romances irão acontecer, então dê apoio.
14. Décima Quarta Sugestão: Ao lhe ensinar sobre opressão, tenha o cuidado de não converter os oprimidos em santos.
15. Décima Quinta Sugestão: Ensine-lhe sobre a diferença.
   
   Para Educar Crianças Feministas não foi apenas uma resposta prática e sincera da autora ao pedido de uma amiga, mas — como a mesma ressaltou na INTRODUÇÃO — uma espécie de mapa de suas próprias reflexões enquanto feminista. Chimamanda hoje é mãe de uma menininha encantadora e percebe como é fácil dar conselhos para os outros criarem seus filhos, sem enfrentar na pele essa realidade tremendamente complexa. E é com essa experiência que ela constrói esse livro que não contempla simplesmente alguns conselhos sobre como educar crianças feministas, mas traz em suas entrelinhas sugestões de como se tornar uma pessoa melhor.
   Citando a Gabi em sua resenha de Mulheres, cabe ressaltar que apesar do livro de Chimamanda Ngozi tratar sobre mulheres, não é um livro exclusivamente voltado a elas. Na realidade, suas obras têm como alvo todo o ser humano, incentivando uma desconstrução do modelo predominante na sociedade atual e buscando abrir a mente de todas as diversidades existentes. Não cabe aqui pensamentos como "ah, não sou feminista, não preciso ler", "sou homem, e este é um livro para mulheres". Não, não e não! Para compreender essa obra é imprescindível que pré-conceitos, julgamentos e ideias provenientes do senso comum sejam deixadas de lado, assim como é necessária uma reflexão acerca desses julgamentos que, por estarem tão inseridos em nossa sociedade, acabamos reproduzindo sem maiores análises.

"Os estereótipos de gênero são tão profundamente incutidos em nós que é comum os seguirmos mesmo quando vão contra nossos verdadeiros desejos, nossas necessidades, nossa felicidade. É muito difícil desaprendê-los, por isso é importante cuidar para que Chizalum rejeite esses estereótipos desde o começo. Em vez de deixá-la internalizar essas ideias, ensine-lhe autonomia. Diga-lhe que é importante fazer por si mesma e se virar sozinha. Ensine-a a consertar as coisas quando quebram. A gente supõe rápido demais que as meninas não conseguem fazer várias coisas. Deixe-a tentar. Ela pode não conseguir, mas deixe-a tentar."



Livro: O Ceifador
Título Original: Scythe
Autor(a): Neal Shusterman
Editora: Seguinte
Páginas: 448
ISBN: 9788555340352
Sinopse: A humanidade venceu todas as barreiras: fome, doenças, guerras, miséria… Até mesmo a morte. Agora os ceifadores são os únicos que podem pôr fim a uma vida, impedindo que o crescimento populacional vá além do limite e a Terra deixe de comportar a população por toda a eternidade. Citra e Rowan são adolescentes escolhidos como aprendizes de ceifador - um papel que nenhum dos dois quer desempenhar. Para receberem o anel e o manto da Ceifa, os adolescentes precisam dominar a "arte" da coleta, ou seja, precisam aprender a matar. Porém, se falharem em sua missão - ou se a cumplicidade no treinamento se tornar algo mais -, podem colocar a própria vida em risco.

SÉRIE "SCYTHE"
    1.  O Ceifador
    2.  Thunderhead (A Nimbo-Cúmulo)

Neal Shusterman é autor de vários romances premiados, roteiros para filmes e para animações de TV. Nascido e criado no Brooklyn, em Nova York, atualmente mora no sul da Califórnia. Em 2017, O Ceifador foi escolhido livro de honra do Michael L. Printz Award, o principal prêmio de literatura jovem adulta dos Estados Unidos.

   Em um futuro perfeito, a humanidade evoluiu a tal ponto que ninguém mais adoece — portanto, ninguém morre. Aqueles que sofrem um acidente ou se jogam de um prédio têm o corpo levado para um centro de revivificação, de onde voltam intactos, como se nada tivesse acontecido. O envelhecimento também não faz mais parte da ordem natural, já que existem centros capazes de rejuvenescer a aparência das pessoas. Também não existe mais desigualdade. Todos têm uma boa qualidade de vida, e o meio ambiente está longe de correr riscos.
   Por trás de tantas conquistas, e garantindo que tudo seja perfeitamente organizado e funcional, está a Nimbo-Cúmulo, a inteligencia artificial que evoluiu da nuvem de dados, se transformando na grande autoridade do planeta. Mas, apesar de todo esse planejamento, a Terra não comporta uma população que só cresce. Algumas pessoas precisam morrer. Por isso, logo que a fórmula para vencer a morte foi descoberta, formou-se um grupo que teria a missão de coletar algumas vidas e manter o equilíbrio da sociedade. Esse grupo é a Ceifa, e a Nimbo-Cúmulo não pode intervir em suas ações: quem morre pelas mãos de um ceifador não poder ser revivificado. 
   E é com esse grupo que Citra e Rowan se envolvem. A garota tem dezesseis anos e mora com os pais e o irmão mais novo, sem planos grandiosos para o futuro. Assim como Rowan, cuja família não para de crescer graças à possibilidade de rejuvenescimento. Ao cruzarem o caminho do ceifador Faraday, ambos são convocados para se tornarem aprendizes da Ceifa. Enquanto isso, alguns integrantes da Ceifa sentem cada vez mais prazer ao cumprir seu objetivo de matar, e resolvem mudar algumas regras da organização. Ao final do treinamento, Citra e Rowan serão obrigados a enfrentar um desafio: apenas um deles será nomeado ceifador e, quem não for escolhido, será a primeira coleta do concorrente. Entre disputas internas da Ceifa e grandes — grandes mesmo, hein!? —, Citra e Rowan deverão aprender tudo sobre a arte de matar — mesmo que isso signifique matar um ao outro. 
    
"Quaisquer que fossem suas intenções, ele as guardou para si, e a família teve de dar o que ele queira. Citra se perguntou se, caso a comida estivesse do seu gosto, ele pouparia uma vida naquela casa. Não era de admirar que as pessoas fizessem de tudo para agradar os ceifadores. A esperança diante do medo é a motivação mais forte do mundo".

   Conheci O Ceifador em seu lançamento, e por ser um romance que mistura incomumente distopia/sci-fi e literatura jovem-adulto, tive bastante curiosidade em lê-lo. Quando, então, surgiu a oportunidade de ler, foi uma grata emoção e vocês vão entender bem o porquê. Era o tipo de livro que eu realmente não sabia o que esperar, já que além de não conhecer nada do autor, o gênero costuma surpreender e trazer tramas bastante inesperadas  — muito embora alguns leitores digam sempre se tratar de "o mesmo do mesmo".
  Se você, como eu, sente falta de boas histórias distópicas, daquelas que, como Divergente, Jogos Vorazes ou até mesmo Maze Runner, nos fazem vibrar, gritar "viva a revolução" e querer pegar uma pistola e embarcar com os protagonistas, O Ceifador está aí para isso: para ser uma grande aposta para os fãs do gênero. Sobretudo, para trazer uma visão clara do preço a ser pago pela eternidade e para provar que toda utopia, por mais perfeita que seja, sempre terá um lado ruim. 
   Narrado em terceira pessoa, o livro intercala o foco narrativo entre Citra e Rowan. O fato de ter sido escrito de tal forma acrescentou muito ao livro, pois trouxe um dinamismo incrível, aliado a uma boa construção dos fatos e um excelente desenvolvimento das ideias propostas pelo autor, que em momento algum deixaram de soar críveis e intrigantes. Apesar da essência cinematográfica e televisiva, Neal não nos entregou um roteiro ou algo parecido, mas um romance desenvolvido com maestria, sem pressa e com uma pegada totalmente diferente da já saturada no mercado literário  — deixando claro que o que não foi trabalhado, certamente, será fomentado nos demais livros.


"— Saiba que você não receberá nenhum agradecimento de ninguém, além de mim, pelo que fez aqui hoje — ele disse. — Mas lembre-se de que as boas intenções pavimentam muitas estradas. E nem todas levam ao inferno".


Olá, leitores! Bem-vindos a mais um post da coluna Quotes de Quarta, onde compartilhamos com vocês os melhores trechos dos livros que lemos. Espero que curtam os quotes de hoje:



"Mal consigo ficar quieta no banco, de tão ansiosa e nervosa. Quando fui levada, Shade tinha acabado de morrer... por minha causa. Eu não culparia ninguém, muito menos Farley, se me odiassem por isso. O tempo nem sempre cura as feridas. De vez em quando, faz com que fiquem piores".

— A Prisão do Rei (Victoria Aveyard)


"Jack tinha razão: ela sentia medo havia tanto tempo que se esquecera de como era não sentir — medo de que a mãe um dia sumisse de novo, de que o pai desabasse, de que a família inteira entrasse em crise mais uma vez. Desde aquele verão sem a mãe, a família havia parecido instável, como se cambaleasse à beira de um penhasco. Antes disso, ela não tinha se dado conta de como a felicidade era frágil, como a qualquer momento, se não fosse cuidadosa, ela poderia cair e quebrar".
— Tudo O Que Nunca Contei (Celeste NG)



"— Criei minha raposa desde que ela era filhote. Minha raposa confiava em mim. Ela não sabe sobreviver lá fora. Não importa se é “só uma raposa”... É assim que meu pai diz, “só uma raposa”, como se não fosse um animal tão bom quanto um cachorro, por exemplo".
— Pax (Sara Pennypacker)



Deuses, crianças e adultos buscando se entender. Para isso vão ao inferno, visitam mundos paralelos, atravessam portas misteriosas. Em cada história de Gaiman, acompanhamos personagens cativantes que partem em jornadas mágicas, muitas vezes para, no fim, descobrir que a resposta estava o tempo todo dentro de si. Como se fossem artefatos mágicos, os livros do simpático inglês descabelado desapareceram durante anos das livrarias e das mãos dos leitores brasileiros. Um dos maiores autores do mundo acabou se tornando, em nossas terras, conhecido apenas por um nicho, e não pelo grande público. Isso começou a mudar nos últimos anos. Agora, com grande parte de sua obra de volta às prateleiras e uma série de TV estreando, vivemos em 2017 o ano de Neil Gaiman. Com dezenas de livros e opções, alguém que ainda não se aventurou nesse universo pode se perguntar qual o melhor caminho a trilhar. Estamos aqui para tentar ajudar nessa encruzilhada. Mas antes, uma questão: por que deveríamos ler Neil Gaiman? (Fonte: Intrínseca).

1. A PERSONIFICAÇÃO DA CRIATIVIDADE.
Quanto a escrita de Gaiman, o que se pode notar, mesmo antes de ter contato com qualquer uma de suas obras, é que ele é — quase que literalmente — a personificação da criatividade. Ele compõe com uma maestria incrível, se apegando a um tipo de formalidade sem floreios, profunda, mas sem excessos, e que contribui muito para a boa relação autor-leitor. Um ponto extremamente forte nas obras do autor, sem dúvidas, é sua escrita e toda a sua criatividade. Como eu sempre digo, uma coisa é você ter uma ideia para um livro, outra extremamente diferente é você saber desenvolver e dar assas a isso, e Gaiman escreve e cria com a mesma facilidade que tem para respirar. Suas obras são de uma beleza quase tangível — basta observar as críticas feitas —, elevando o ordinário ao extraordinário. (Fragmento da resenha de Mitologia Nórdica).

2. UM AUTOR PREMIADO.
Neil Gaiman é considerado um dos dez maiores escritores pós-modernos vivos. Tem mais de vinte livros publicados e já foi agraciado com inúmeros prêmios, incluindo o Hugo, o Bram Stoker e a Newbery Medal. Iniciou a carreira literária com a aclamada série em quadrinhos Sandman e, depois, seguiu para a ficção, publicando obras memoráveis como Deuses Americanos. Nasceu em Hamsphire, Inglaterra, e hoje mora nos Estados Unidos. Pela Intrínseca publicou também O Oceano no Fim do Caminho, Faça Boa Arte, A verdade é uma caverna nas Montanhas Negras, João e Maria, Os filhos de Anansi e Lugar Nenhum. Pode ser encontrado no site www.neilgaiman.com.

3. AGRADA A TODOS, INCLUSIVE OS QUE PREFEREM HISTÓRIAS CURTAS.
Contos são mais que pequenas histórias acerca de um relato dos fatos (fictícios ou não). Já se foi o tempo em que o conto era apenas uma forma de expressão banalizada aos recantos menos interessantes dos jornais e revistas. Hoje eles estão presentes em livros como os de Gaiman. Em sua terceira coletânea (Alerta de Risco) de contos, o escritor mostra que essas curtas histórias têm um âmago muito mais profundo do que aparenta. São 24 contos reunidos de forma aleatória, contendo diversas temáticas e com variados formatos.O conto não é mais aquela historinha curta que tem uma moral rasa em seu desfecho. Gaiman conseguiu moldá-lo e transformá-lo em algo espetacular. E, claro, que apesar de seu aviso de que há um risco em lê-los — o risco de ver dentro de si mesmo e se deparar com algo assustador — não há porque evitar a leitura, mesmo que ela seja adiada para um momento em que, como leitor, você esteja preparado. (Fragmento da resenha de Alerta de Risco).



4. O MITO VIRÁ REALIDADE NA LISTA DE MAIS VENDIDOS.
Seu último livro, a coletânea Mitologia Nórdica figurou por semanas na lista de mais vendidos aqui no Brasil e, claro, em outros países onde foi lançado. Não que isso seja novidade quando se trata de Gaiman (todos os seus livros já figuraram em listas de mais vendidos, certo?). Mitologia Nórdica, por exemplo, é um poderoso convite para embarcar numa jornada que parte da origem do universo e vai até o crepúsculo dos deuses, onde mitos como Antes do Principio, e o Que Veio Depois, Os Últimos Dias de Loki e O Hidromel da Poesia trazem uma nova perspectiva acerca da criação do mundo, da origem dos terremotos e da arte da escrita. Só nega o convite aquele que realmente não compreende o fato de que Mitologia Nórdica foi feito para agradar até o mais exigente dos leitores.


5. MÁGICO OU ESCRITOR?
Vejo duas palavras entrelaçadas como resposta: mágico e humano. É a relação de ambas que traz, em diversas camadas, a beleza de Gaiman. O resultado é que, ao terminar qualquer obra do autor, vejo a nossa realidade, as pessoas e suas atitudes, com mais magia. E isso acontece não como um escapismo; o fantástico ajuda a enxergar melhor o real. Gaiman tem essa habilidade rara de se encontrar em outros escritores. Seja o leitor que enveredou pelos lindos caminhos dos clássicos da fantasia, o leitor de quadrinhos, ou o que se emocionou com romances, até o leitor que prefere não ficção ou títulos premiados, todos encontram em Gaiman um ponto de equilíbrio. Talvez isso seja explicado em parte por suas inspirações, que passam pelos fantasiosos Tolkien, Pratchett, Douglas Adams, Lovecraft, Alan Moore, mas também por Jorge Luis Borges, G. K. Chesterton e Bulgákov. (Daniel Lameira, Intrínseca).

E foi isso, pessoal! Vocês já leram algo do Neil Gaiman? Digam-nos o que acharam nos comentários!



E as novidades não param! A Editora Arqueiro confirmou o lançamento de Origem, novo romance de Dan Brownautor de suspense mais popular da atualidade, com mais de 150 milhões de livros vendidos. Seu mega-seller O Código Da Vinci já vendeu mais de 80 milhões de exemplares em todo o mundo. Ele também escreveu Anjos e Demônios, O Símbolo Perdido, Inferno, Fortaleza Digital e Ponto de Impacto. Dan é casado com a pintora e historiadora da arte Blythe, que colabora nas pesquisas de seus livros. Ele mora na Nova Inglaterra, nos Estados Unidos.

Sinopse: Robert Langdon, o famoso professor de Simbologia de Harvard, chega ao ultramoderno Museu Guggenheim de Bilbao para assistir a uma apresentação sobre uma grande descoberta que promete “mudar para sempre o papel da ciência”. O anfitrião da noite é o futurólogo bilionário Edmond Kirsch, de 40 anos, que se tornou conhecido mundialmente por suas previsões audaciosas e invenções de alta tecnologia. Um dos primeiros alunos de Langdon em Harvard, há 20 anos, agora ele está prestes a revelar uma incrível revolução no conhecimento… algo que vai responder a duas perguntas fundamentais da existência humana. Os convidados ficam hipnotizados pela apresentação, mas Langdon logo percebe que ela será muito mais controversa do que poderia imaginar. De repente, a noite meticulosamente orquestrada se transforma em um caos, e a preciosa descoberta de Kirsch corre o risco de ser perdida para sempre. Diante de uma ameaça iminente, Langdon tenta uma fuga desesperada de Bilbao ao lado de Ambra Vidal, a elegante diretora do museu que trabalhou na montagem do evento. Juntos seguem para Barcelona à procura de uma senha que ajudará a desvendar o segredo de Edmond Kirsch. Em meio a fatos históricos ocultos e extremismo religioso, Robert e Ambra precisam escapar de um inimigo atormentado cujo poder de saber tudo parece emanar do Palácio Real da Espanha. Alguém que não hesitará diante de nada para silenciar o futurólogo. Numa jornada marcada por obras de arte moderna e símbolos enigmáticos, os dois encontram pistas que vão deixá-los cara a cara com a chocante revelação de Kirsch… e com a verdade espantosa que ignoramos durante tanto tempo.

O lançamento está previsto para o dia 03 de Outubro.  


E pra continuar com um 2017 cheio de novidades, apresentamos nossa mais nova coluna: Li Até a Página 100 e..., uma espécie de Primeiras Impressões que antecederá as resenhas de vários livros lidos por nós. O escolhido de hoje é Piano Vermelho, novo livro de Josh Malerman.


PRIMEIRA FRASE DA PÁGINA 100: "O cheiro do assentamento lhe provocou mais vômitos".

DO QUE SE TRATA O LIVRO: 
Um thriller psicológico de horror (bem doido, viu?), onde o autor ao narrar a história de um pelotão composto por músicos que investigam a origem de um misterioso e fatal som em um deserto na África, combina o comum e o inusitado numa escalada de acontecimentos que se desdobra nas mais improváveis direções sem jamais deixar de proporcionar aquilo pelo qual o leitor mais espera: o medo.

O QUE ESTÁ ACHANDO ATÉ AGORA?
É meu segundo livro do autor e eu estou gostando bastante. Minha dica é: não espere um Caixa de Pássaros, porque apesar de toda a atmosfera muito próxima do romance de estreia do autor, Piano Vermelho é diferente (em muitos sentidos). 

O QUE ESTÁ ACHANDO DO PERSONAGEM PRINCIPAL?
O personagem chave é o Philip Tonka, músico e pianista na banda Os Danes. No entanto, seguindo um estilo já tendencioso, Malerman apresenta pouco acerca do protagonista, por isso eu diria que o personagem principal da história acaba sendo o próprio som e os mistérios que o cercam.

MELHOR QUOTE ATÉ AGORA:

"Talvez as pessoas só concordem em começar porque não sabem onde vão terminar".

VAI CONTINUAR LENDO?
Com certeza!

ÚLTIMA FRASE DA PÁGINA 100: "Gravamos, reproduzimos, mas não ouvimos nada".


Olá, leitores! Bem-vindos a mais um post da coluna Quotes de Quarta, onde compartilhamos com vocês os melhores trechos dos livros que lemos. Espero que curtam os quotes de hoje:

"Sei que não posso sentir seu toque, mas sinto seu amor, Nora. Lá no fundo. Isso significa tudo para mim. Eu queria poder sentir você da mesma forma que você me sente, mas tenho seu amor. Nada nunca será mais forte que isso. Algumas pessoas passam a vida inteira sem experimentar os sentimentos que você despertou em mim. Não posso reclamar".
— Finale (Becca Fitzpatrick)


"Ela nunca parecia totalmente feliz; parecia apenas estar deixando o tempo passar enquanto esperava por outra coisa. Estava cansada de apenas existir, queria viver. Mas para quê viver se não existia vida na existência?".
— P.S. Eu te amo (Cecelia Ahern)


"Você é mais forte do que pensa, mas só se quiser. Você ainda vai chorar, você ainda vai ter momentos que vai achar que não consegue continuar. Mas você tem que agir como se fosse conseguir".
— Noites de tormenta (Nicholas Sparks)


"Há pessoas que dizem que o tempo cura tudo. Que dizem também que o amor não sobrevive a distância. Que isso é uma coisa que precisa estar perto para sentir. Mas eu digo que se o amor for realmente verdadeiro, ele sobrevive a qualquer distância. Mesmo que milhares de quilômetros separem as pessoas que se amam, se for verdadeiro, esse amor nunca morre".
— Uma mancha em meu diário (Carol Dias Moreira)


E pra continuar com um 2017 cheio de novidades, apresentamos nossa mais nova coluna: Li Até a Página 100 e..., uma espécie de Primeiras Impressões que antecederá as resenhas de vários livros lidos por nós. O escolhido de hoje é Os Deuses da Culpa, novo livro de Michael Connely.


PRIMEIRA FRASE DA PÁGINA 100: "—  É uma intimação. Você foi notificado".

DO QUE SE TRATA O LIVRO: 
Um thriller jurídico que eu recomendo especialmente para os fãs de Direito Criminal, de uma boa reviravolta e e uma trama toda voltada para um crime, com enfoque muito grande na parte do julgamento, com advogados, promotores, juízes e detetives como peças-chaves do tabuleiro.

O QUE ESTÁ ACHANDO ATÉ AGORA?
É meu segundo livro do autor e eu estou achando incrível! O legal das séries de Connely é que os livros não precisam ser lidos na ordem. Cada história é única e todo o suspense e as questões jurídicas são muito bem construídas em cada um dos livros da série Michael Haller, onde o autor dá espaço para o caso do réu e dosa na medida certa a vida pessoal dos principais protagonistas.

O QUE ESTÁ ACHANDO DO PERSONAGEM PRINCIPAL?
O personagem principal é o advogado Michael Haller, mas, a bem da verdade, o autor dá um foco maior é para o caso que o advogado defende e só é possível conhecer mais do personagem quando lemos mais livros da série. É uma situação onde as partes vão formando o todo. No entanto, após ter lido dois livros do advogado de defesa criminal, posso afirmar que Haller é tão sagaz quanto Annalise Keating e Harvey Specter, deuses do mundo criminal ficcional.

MELHOR QUOTE ATÉ AGORA:

"Já tem muita gente por aí julgando cada movimento que a gente faz todo santo dia. Existem deuses da culpa demais. Você não precisa ser mais um".
VAI CONTINUAR LENDO?
Com certeza!

ÚLTIMA FRASE DA PÁGINA 100: "— Sylvester Fulgoni".


   Se liguem na novidade: Caixa de Pássaros, thriller de Josh Malerman, vai sair do papel! A Netflix adquiriu os direitos cinematográficos do livro. Com Sandra Bullock confirmada no elenco, o filme terá roteiro adaptado por Eric Heisserer, de A Chegada, e direção da cineasta dinamarquesa Susanne Bier.
   Envolvente e desesperador, Caixa de Pássaros conta a história de um surto inexplicável que deixou poucos sobreviventes, entre eles Malorie e os dois filhos pequenos. Ninguém sabe o que exatamente é a causa, mas basta uma olhadinha para fora para desencadear um impulso violento e incontrolável, que acabará em suicídio. Para sobreviver, Malorie sonha em fugir para um local onde a família possa ficar em segurança, mas para isso terá que enfrentar o medo de encarar o mundo fora da casa em que está trancada.



As gravações estão previstas para começar em setembro, em Los Angeles, e para abalar ainda mais esta novidade, a Intrínseca lançou recentemente o novo livro do autor, Piano Vermelho, que ganhará uma resenha em breve aqui no Palácio de Livros. Fiquem ligados!

Fonte: Intrínseca


Olá, leitores! Bem-vindos a mais um post da coluna Quotes de Quarta, onde compartilhamos com vocês os melhores trechos dos livros que lemos. Espero que curtam os quotes de hoje:


"A verdade é assustadora, mas a ignorância é paralisante".
— Silêncio (Becca Fitzpatrick)


"Acho que isso acontece com todo mundo quando cresce. Você descobre quem você é e o que você quer, e então percebe que as pessoas que conheceu a vida inteira não veem as coisas da mesma maneira. E aí você preserva as lembranças maravilhosas, mas se dá conta de que precisa seguir em frente. É perfeitamente normal".
— O Milagre (Nicholas Sparks)


"Quando estou com ele, há alguém comigo em minha casa de tristeza, alguém que conhece sua arquitetura como eu, que pode caminhar comigo, pesaroso, de cômodo em cômodo, fazendo com que toda a estrutura sinuosa de vento e de vazio não seja tão assustadora, tão solitária como antes".
— O Céu Está em Todo Lugar (Jandy Nelson)


"Os deuses nos moldaram para o amor. Esta é a nossa grande glória e a nossa grande tragédia".
A Guerra dos Tronos (George R.R. Martin)


Uma novidade mais do que especial para os fãs de Simon vs. a agenda Homo Sapiens, de Becky Albertalli: a Editora Intrínseca vai lançar o novo livro da norte-americana. Confiram abaixo a capa e a sinopse de Os 26 Crushes de Molly.


Sinopse: Molly já viveu muitas paixões, mas só dentro de sua cabeça. E foi assim que, aos dezessete anos, a menina acumulou vinte e seis crushes. Embora sua irmã gêmea, Cassie, viva dizendo que ela precisa ser mais corajosa, Molly não consegue suportar a possibilidade de levar um fora. Então age com muito cuidado. Como ela diz, garotas gordas sempre têm que ser cautelosas. Tudo muda quando Cassie começa a namorar Mina, e Molly pela primeira vez tem que lidar com uma solidão implacável e sentimentos muito conflitantes. Por sorte, um dos melhores amigos de Mina é um garoto hipster, fofo e lindo, o vigésimo sétimo crush perfeito e talvez até um futuro namorado. Se Molly finalmente se arriscar e se envolver com ele, pode dar seu primeiro beijo e ainda se reaproximar da irmã. Só tem um problema, que atende pelo nome de Reid Wertheim, o garoto com quem Molly trabalha. Ele é meio esquisito. Ele gosta de Tolkien. Ele vai a feiras medievais. Ele usa tênis brancos ridículos. Molly jamais, em hipótese alguma, se apaixonaria por ele. Certo? Em Os 27 crushes de Molly, a perspicácia, a delicadeza e o senso de humor de Becky Albertalli nos conquistam mais uma vez, em uma história sobre amizade, amadurecimento e, claro, aquele friozinho na barriga que só um crush pode provocar.

O lançamento do livro está previsto para o dia 14 de Agosto, mas vocês já podem garantir seus exemplares através da pré-venda em um dos links abaixo:


Olá, leitores! Na coluna Ao Redor do Globo de hoje trarei as diversas capas que foram publicadas em vários lugares do mundo da obra A Poção Secreta (confiram a resenha aqui!), da escritora Amy Alward.

"Não posso continuar reprimindo esses sonhos, sem, pelo menos, tentar torná-los realidade".

Estas são as capas publicadas no Reino Unido pela editora WH Smith. A da esquerda foi o mesmo estilo que o Brasil manteve quando o livro foi publicado pela Editora Jangada. O da direita foi a versão com a poção rosa disponibilizada para o Kindle. É uma capa muito fofa em comparação com as demais. A melhor versão, em minha opinião – e como a versão brasileira é no mesmo estilo, é uma das capas mais bonitas que tenho em minha estante hoje.

Esta foi a capa publicada nos Estados Unidos e no Canadá. O legal dela é que remete à tecnologia e a modernização que é tão presente no livro, além de ter uma estética atrativa e jovial.

Já esta é a versão alemã, publicada pela editora Cbj Verlag. Apesar de bonita, acredito que tem uma aparência antiquada demais para a história, principalmente porque é voltado para um público mais jovem.

Esta é a capa publicada na Espanha pela editora Nocturna. Ela tem um aspecto mais sombrio, o que não combina totalmente com o clima mais aventureiro e jovial que a história carrega. Mas ainda assim tem um senso estético simples e sofisticado.

Por fim, esta é capa tcheca, publicada pela editora Talpress. Ela tem ilustrações muito mais detalhadas e com elementos que condizem com a história (a sereia, a pérola, a flor, os instrumentos de trabalho dos alquimistas, etc.), mas assim como a espanhola, tem um ar sombrio e formal por conta das cores frias e escuras. De toda forma, a capa ficou muito bonita e bem trabalhada.


A Poção Secreta é um ótimo Young-Adult. Ele proporcionou uma leitura prazerosa e leve. Através de uma história cheia de magia, um cenário rústico e com pitadas de modernidade aqui e ali, A poção secreta consegue prender o leitor e fazer com que ele queira devorar o livro em poucas horas — e não é difícil! Além do mais, como podemos ver, as capas são incríveis, e apesar de ter minha preferência, gostei muito de todas!

E você, já leu o livro A Poção secreta? Já conferiu a resenha dele aqui no blog? O que achou das capas? Deixe sua opinião!


Olá, leitores! Bem-vindos a mais um post da coluna Quotes de Quarta, onde compartilhamos com vocês os melhores trechos dos livros que lemos. Espero que curtam os quotes de hoje:


"Não quero mais um amor, quero alguém que me entenda até quando eu mesma já não consiga fazer isso. Não quero frases prontas, aliança e rosas vermelhas. Quero um abraço em silêncio com falta de ar. Não quero ter que mostrar o caminho sozinha, quero aprender a não se importar tanto com a direção".
— Depois dos Quinze (Bruna Vieira)


"Não é preciso ter olhos abertos para ver o sol, nem é preciso ter ouvidos afiados para ouvir o trovão. Para ser vitorioso, você precisa ver o que não está visível".
— Procura-se Um Marido (Carina Rissi)


"Queria desesperadamente me aninhar em seus braços, sentir o ar deslocado pelo bater das asas enquanto ele levantava voo, levando-me para além dos portões e para longe daquele lugar".
— Silêncio (Becca Fitzpatrick)


"– Está roubando livros? Por que?
– Às vezes, quando a vida te rouba, você precisa roubar de volta".

— A Menina que Roubava Livros (Markus Zuzak)


Livro: O Fantástico Universo do Ser Humano
Autor: Carlos Holthausen
Editora: Autografia
Páginas: 170
ISBN: 978-85-518-0195-6
Sinopse: Neste livro, Carlos Holthausen analisa a vida de modo geral e especialmente a nossa vida aqui na Terra. Abre um formidável espaço entre a energia do corpo e o pensamento, que afirma ser alienado da realidade. Demonstra claramente que a realidade se representa por uma ficção, dominada pelas emoções, as quais contêm mais ódio do que amor. Mais ainda, o autor diz que o ser humano, por precisar de energia constante para viver, usa e abusa das outras vidas e até da vida de seus semelhantes, sugando-lhes a qualquer custo a energia neles disponível.

Carlos Holthausen é ensaísta e psicanalista, escritor arrojado e criativo. Já falou sobre o meio ambiente e da Agenda 21 com muita empolgação. Outros de seus títulos são Agenda 21 – O Caminho da Dignidade Humana, Desenvolvimento Sustentável, A Casa de Rendes-Vous, Platafgorma, Era uma vez no Brasil e Pare de se culpar! A decisão não foi sua. Publicou seus romances tendo sempre como pano de fundo o tema da liberdade, mas, desta vez, ele aprofunda seus conhecimentos sobre os limites da emoção humana com O Fantástico Universo do Ser Humano.

    O ser humano foi o responsável pelos grandes avanços do planeta, nos diferenciando das demais espécies. Desde a formação da civilização até o uso dado às diversas tecnologias, os humanos são movidos pelos seus próprios impulsos e racionalidades. Alguns dizem que o cérebro humano é mais complexo que o próprio universo. Mas talvez nossa mente seja um universo. É desse universo que se trata o livro de Holthausen. Nele, o autor mostra o quanto nossa mente pode se dividir em diversos setores, tal qual seções de uma loja, e como uma influencia a outra. Ele mostra que desde que encaramos o mundo ao sairmos do ventre de nossas mães, nossa mente já começa a funcionar da forma peculiar e única, própria do homo sapiens. Ele leva esse debate até nossa evolução à vida adulta.
    Quando crescemos e passamos a dar significado a cada coisa à nossa volta, um mundo novo se abre para nós, e nossa mente responde à ele. Holthausen, como psicanalista, antes de analisar a psique humana, considera o ambiente. O ser humano é dotado de capacidade de adaptação, sendo possível se adequar nos mais diversos meios em que seja inserido. O tipo de pessoa que ele se torna é resultado de uma série de fatores socioculturais. Dessa forma, cada ser humano tem suas verdades, seus anseios, seus conhecimentos e as formas com que os interpretam. Tudo isso fazemos baseado no outro, aquele que nos serve como referência, em quem procuramos eco para a manutenção do nosso "eu".
   A partir do momento em que começamos a estudar o Universo e a compreendê-lo em toda sua totalidade (planetas, astros, satélites, galáxias, fenômenos espaciais, etc.), nos sentimos pequenos diante de tanta grandiosidade. Mas Holthausen mostra que não é bem assim. Não somos inferiores a nenhuma dessas coisas – fazemos parte dela e nosso pequeno mundo particular é sempre um ótimo objeto de estudo, sobre o qual o mesmo se debruça com todo o fervor.

   Nunca tive uma relação estreita com a psicanálise nem um interesse muito profundo sobre os assuntos que essa área estuda. Quando escolhi receber o livro, confesso que imaginei algo diferenciado, ligado a compreensão do esotérico nas mentes humanas. Ao iniciar a leitura logo pude perceber que não era nada disso, e sim uma compreensão muito mais científica; dessa forma pude ver que o uso de termos como "energia", "simbolismo", e "pulsão" não são apenas utilizados em livros de esoterismo – se estende para a ciência psicanalítica.
   A escrita de Holthausen é bastante acadêmica. É um livro que pede calma enquanto é lido, pois há termos complicados de se compreender para quem não está acostumado com a área de psicanálise – inclusive, pode exigir pesquisas externas a respeito de alguns assuntos abordados – e não é o tipo de escrita que posso dizer que tem "fôlego". É um termo que gosto de utilizar para descrever uma boa fluidez, um bom encaminhamento do assunto (o que sempre facilita a compreensão de quem lê, principalmente quando se trata de um tema complexo). Infelizmente, senti falta disso no livro, pois poderia tornar a leitura muito mais prazerosa, pois, posto em outros parâmetros – que fuja um pouco desse academicismo – é um tema interessantíssimo.

"Estamos definitivamente constituídos pelo outro, prisioneiros da sua existência, simplesmente por que sem o seu olhar, sem a sua função de espelho, emocionalmente, não existimos" (p. 42).


Olha só a novidade: a editora Intrínseca lança neste mês o mais novo livro de Josh Malerman, o autor de Caixa de Pássaros. Confiram abaixo a capa e a sinopse: 


Sinopse: Ex-ícones da cena musical de Detroit, os Danes estão mergulhados no ostracismo. Sem emplacar nenhum novo hit, eles trabalham trancados em estúdio produzindo outras bandas, enchendo a cara e se dedicando com reverência à criação - ou, no caso, à ausência dela. Uma rotina interrompida pela visita de um funcionário misterioso do governo dos Estados Unidos, com um convite mais misterioso ainda: uma viagem a um deserto na África para investigar a origem de um som desconhecido que carrega em suas ondas um enorme poder de destruição. Liderados pelo pianista Philip Tonka, os Danes se juntam a um pelotão insólito em uma jornada pelas entranhas mortais do deserto. A viagem, assustadora e cheia de enigmas, leva Tonka para o centro de uma intrincada conspiração. Seis meses depois, em um hospital, a enfermeira Ellen cuida de um paciente que se recupera de um acidente quase fatal. Sobreviver depois de tantas lesões parecia impossível, mas o homem resistiu. As circunstâncias do ocorrido ainda não foram esclarecidas e organismo dele está se curando em uma velocidade inexplicável. O paciente é Philip Tonka, e os meses que o separam do deserto e tudo o que lá aconteceu de nada serviram para dissipar seu medo e sua agonia. Onde foram parar seus companheiros? O que é verdade e o que é mentira? Ele precisa escapar para descobrir. Com uma narrativa tensa e surpreendente, Josh Malerman combina em Piano Vermelho o comum e o inusitado numa escalada de acontecimentos que se desdobra nas mais improváveis direções sem jamais deixar de proporcionar aquilo pelo qual o leitor mais espera: o medo.

O lançamento acontece no dia 05 de Julho e o livro já se encontra em pré-venda. Você pode comprar o seu em um dos links abaixo:


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